[Por Antonio Martins - Outras Palavras] Ao dissolver a Assembleia Nacional e convocar eleições antecipadas no domingo (9/6), logo depois de sofrer derrota política avassaladora, o presidente da França, Emmanuel Macron, deu o tom das manchetes e análises sobre o resultado da disputa pelo Parlamento Europeu. A extrema direita teria obtido, em todo o velho continente, uma grande vitória. O resultado estaria fazendo tremer as instituições. Somado à alta probabilidade de triunfo de Donald Trump nos EUA, em novembro, ele pressagiaria o pior. Esta análise oculta mais do que revela. O avanço da ultradireita é real. Mas sua causa maior não é uma onda súbita e incompreensível de conservadorismo do eleitorado. Como nos anos 1920 e 30, o avanço do “neo”fascismo deve-se ao fiasco desastroso dos governos que adotaram, nos últimos anos, políticas ultraliberais. Destacam-se os da França e Alemanha, eixo permanente da União Europeia. Ao embarcarem de armas e bagagens na guerra dos EUA contra a Rússia, eles debilitaram suas economias, agravaram a crise social e ampliaram o descrédito na democracia. O retrocesso, portanto, não é um destino, mas o resultado de políticas reversíveis. | Leia o artigo completo.
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