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Há um genocídio em Gaza e sou arrastado para ele, diz jornalista e quadrinista Joe Sacco

26 de Junho de 2024, 14:28 , por Boletim NPC | NPC - | No one following this article yet.
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[Por Fernanda Canofre | Agência Pública] Joe Sacco passou os últimos oito meses dividido entre terminar um livro sobre um conflito violento que aconteceu na Índia em 2013, acompanhar as notícias sobre a guerra na Palestina e desenhar comentários a respeito dela em uma coluna intitulada “A guerra em Gaza”, para o The Comics Journal, publicada desde o fim de janeiro. No início de junho, ele concluiu os dois trabalhos – o livro que faz há dez anos e a coluna – e decidiu se afastar por um tempo do jornalismo e de desenhar. Nascido em Malta e vivendo nos Estados Unidos, Sacco publicou Palestina (1993), um livro que se tornou referência no jornalismo em quadrinhos, por volta do fim da Primeira Intifada (1987-1993) e da sua primeira visita à região. Alguns anos depois, ele voltou para contar a história de massacres ocorridos nas cidades de Rafah e Khan Younis, em 1956, tentando lançar luz aos eventos do presente através do passado em Notas sobre Gaza (2009). Quando começou a seguir os eventos que escalaram na guerra mais recente no território, após os ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023, Sacco sentia algum envolvimento pessoal nos fatos. Com amigos na Palestina e provocado por um e-mail do editor do livro homônimo, Gary Groth, ele decidiu voltar a escrever e começou a coluna “A Guerra em Gaza”. Sacco conversou com a Agência Pública por cerca de uma hora sobre os desenhos da guerra atual, perspectivas políticas nos Estados Unidos e seu último trabalho, Pagar a terra (2020) – um livro sobre décadas de violações contra o povo indígena Dene, no norte do Canadá. A história, recém-traduzida e publicada no Brasil pela Companhia das Letras, cobre desde a exploração de recursos minerais naturais em suas terras até o sistema de educação imposto às comunidades indígenas pelo governo canadense. | Leia a entrevista completa.


Fonte: https://nucleopiratininga.org.br/ha-um-genocidio-em-gaza-e-sou-arrastado-para-ele-diz-jornalista-e-quadrinista-joe-sacco/