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Jornalista da Maré, Gizele Martins quer que nova agenda urbana da ONU garanta direito à vida de populações faveladas

19 de Outubro de 2016, 16:07 , por NPC - Núcleo Piratininga de ComunicaçãoBoletim NPC – NPC – Núcleo Piratininga de Comunicação - | No one following this article yet.
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Favelas já existem há mais de cem anos no Rio de Janeiro, mas seus habitantes ainda não têm direito pleno à moradia e a maioria não tem registro de suas residências. Nas comunidades, estão vulneráveis à violência do Estado e às consequências de iniciativas de desenvolvimento que não incluem os moradores nos processos de decisão. O alerta é da jornalista carioca e moradora do Morro do Timbau, no Complexo da Maré, Gizele Martins, que representou a sociedade civil brasileira na Terceira Conferência da ONU sobre Moradia e Desenvolvimento Urbano Sustentável, a Habitat III.

O evento foi realizado de domingo (16) a quinta-feira (20). Ao final, os países-membros da ONU adotam um compromisso por políticas urbanas mais inclusivas e sustentáveis. Uma das pautas discutidas por Gizele em painel sobre projetos de urbanização em megacidades são as remoções de populações faveladas na capital fluminense e a militarização da vida em comunidade em anos recentes. Ela ressaltou que, de 2009 a junho de 2106, 77 mil pessoas foram removidas de comunidades da cidade, conforme os dados da campanha “Rio 2016, os Jogos da Exclusão”. “Favelas foram retiradas de espaços mais ricos como a Barra da Tijuca para dar lugar a vias expressas e instalações esportivas”, denuncia Gizele, que trabalha com comunicação comunitária e capacitação de jovens sobre cultura e história das comunidades.

Voa, Gizele!


Fonte: http://nucleopiratininga.org.br/jornalista-da-mare-gizele-martins-quer-que-nova-agenda-urbana-da-onu-garanta-direito-a-vida-de-populacoes-faveladas/