O País discute o que vai pela cabeça daqueles rapazes de bombeta e bermudas, que se endividam para comprar um tênis Mizuno, a congestionar os corredores dos shopping centers - estes também chamados aqui e ali de "templos do consumo", "espaço privado aberto ao público" ou "única opção de lazer na quebrada", de acordo com o gosto do freguês. Os rolezinhos entraram com tudo no vocabulário político nacional. Para o sociólogo Jessé Souza, estamos diante de "um reflexo do apartheid brasileiro que separa, como se fossem dois planetas distintos, os brasileiros ‘europeizados’, da classe média verdadeira, e os percebidos como ‘bárbaros’, das classes populares". Para ele, o que confere caráter político a essas aparentes brincadeiras de jovens da periferia é o fato de ameaçarem a fronteira de classes, vivida por todos nós de modo implícito.
Núcleo Piratininga de Comunicação
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