[Com informações da Carta Capital] Na semana passada, perdemos o arcebispo emérito Dom Paulo Evaristo Arns. De formação e hábitos franciscanos, ele foi um missionário que dedicou sua vida à defesa dos pobres e à justiça social. Foi um dos representantes da Teologia da Libertação no Brasil, tendo denunciado as torturas e a perseguição política durante a ditadura. Ele nunca se omitiu frente às barbaridades que tomou conhecimento. A partir de 1973, o arcebispo passou a celebrar missas com forte conteúdo político, como a do líder estudantil Alexandre Vannucchi Leme, da ALN, e um ato inter-religioso em homenagem ao jornalista Vlamidir Herzog, torturado e assassinado pelos militares.Além da resistência aos militares, Dom Paulo foi fundamental para a consolidação das Comunidades Eclesiais de Base, que buscavam substituir a supremacia das paróquias na organização da vida religiosa pela valorização de comunidades menores, com a presença tanto de integrantes da Igreja quanto de leigos. Sua dedicação na defesa dos direitos dos mais pobres e sua contribuição para a organização dos trabalhadores nos bairros devem servir de exemplo para os desafios que virão.
Núcleo Piratininga de Comunicação
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