Em março deste ano, o Conselho Universitário da Unirio aprovou a criação de uma Comissão da Verdade da instituição. A proposta foi apresentada pelo DCE após um ato em memória dos três estudantes da Escola de Medicina e Cirurgia que foram assassinados nos anos 70 no Araguaia pela ditadura. No mesmo dia, também foi aprovada a diplomação póstuma para Elmo Corrêa, Lucia Maria de Sousa e Luiz Renê Silveira e Silva. A cerimônia de colação de grau aconteceu no dia 12 de abril, quando a comunidade acadêmica realizou um ato em “descomemoração” aos 60 anos do golpe militar no Brasil e em memória dos estudantes espancados pela ditadura no episódio conhecido como “Massacre da Praia Vermelha”. Na ocasião, os presentes reivindicaram a troca do nome da praça localizada na entrada da universidade, que atualmente homenageia Guilherme Figueiredo, primeiro reitor da Unirio e irmão do último ditador do país, general João Baptista Figueiredo, para “Praça Autonomia Universitária”. Isso porque em setembro de 1966, a praça ladeava o antigo prédio da Faculdade de Medicina da UFRJ, que foi invadido pelas forças de repressão da ditadura após uma manifestação com centenas de estudantes. Naquele mesmo ano, um mês depois, os estudantes da universidade homenagearam as vítimas do episódio e nomearam o local como “Praça Autonomia Universitária”. | Acesse e saiba mais.
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