Em suas edições na semana em que se completaram 50 anos do golpe civil-militar, as revistas semanais brasileiras tiveram comportamento diversos. Carta Capital produziu uma importante recuperação histórica. Época e Isto É fizeram críticas ao golpe com capas leves, daquelas que dizem sem muita certeza. Época optou pelo enigmático título “1964: o ano que não terminou” e Isto É apelou para a destruição da família do presidente João Goulart. O que significa a destruição de uma família perto das milhões de vidas que a ditadura direta ou indiretamente dizimou? Mas Veja foi fiel ao Consenso de Washington. Destoando com sua capa em cores fortes e alegres, enquanto as outras vieram em preto e branco, Veja, a revista que joga contra os interesses não do povo, já que outras fazem, mas da nação, estampa: “Por que quando Dima cai a bolsa sobe?” Para entender a relação da revista Veja com a ditadura militar leia o livro “O castelo de ambar”, de Mino Carta.
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