Livro: as empreiteiras brasileiras e a ditadura civil-militar, 1964-1988
April 9, 2015 13:17A análise crítica feita por Pedro Campos em “Estranhas catedrais”, identifica na Ditadura civil-militar brasileira do período 1964-1988 a origem da inserção, contaminação e subordinação do tecido orgânico de Estado aos interesses do segmento empresarial, principalmente dos empreiteiros. O foco é o crescimento e consolidação das principais empresas do setor de construção pesada no Brasil, numa articulação que, segundo o autor, propiciou o desenvolvimento expressivo, a modernização capitalista e a internacionalização das “gigantes do setor”. Ao demonstrar as estratégias e práticas que permeiam as relações da iniciativa privada e poder público e sua legitimação por “intelectuais orgânicos”, a publicação constata e fornece elementos para estudos sobre o empresariado no Brasil.
“Um sonho intenso”, de José Mariani, entra em cartaz no Rio, São Paulo e Brasília Mais do que atual, o filme discute os rumos possíveis para a economia do país. Depois de bem recebido pelo publico e pela imprensa no Festival É Tudo Verdade de 2014, o documentário Um sonho intenso, do cineasta José Mariani chega agora a salas de cinemas de algumas capitais brasileiras. Começando por São Paulo e Rio de Janeiro onde estreia no dia 23 de abril e em Brasília, no dia 24. Todas as exibições serão no Espaço Itaú de Cinema.
Um sonho intensotrata da história social e econômica do Brasil dos anos 30 aos dias de hoje. A narrativa alterna análises, depoimentos e trechos de filmes e reportagens históricas. Entre os pensadores que se revezam na tela estão os economistas Maria da Conceição Tavares, Carlos Lessa, João Manuel Cardoso de Melo, Luiz Gonzaga Belluzzo, Ricardo Bielschowsky, Lena Lavinas, os sociólogos Francisco de Oliveira e Adalberto Cardoso e o historiador José Murilo de Carvalho.
O documentário “Um sonho intenso” termina com um alerta do economista da Unicamp, João Manuel Cardoso de Melo:
“Queremos virar uma caricatura dos Estados Unidos? Um individualismo de massas? Ou queremos construir uma sociedade fundada em valores humanistas?".
Vito Giannotti defende que imprensa dos trabalhadores, suas lutas, conquistas e medos
April 6, 2015 15:07Por Rosângela Ribeiro Gil \ Sindicato dos Engenheiros n […]
Noite de debate na Livraria Antonio Gramsci, na quinta, dia 19
March 18, 2015 20:57Nesta quinta-feira, 19 de março, a partir das 18h, a Livraria Antonio Gramsci realiza o lançamento do livro “Marx Selvagem”, do professor de Política Externa Brasileira Jean Tible. Na ocasião, faremos mais um bate-papo entre os presentes. O autor também convidou, os professores e pesquisadores Tatiana Roque (UFRJ), Rodrigo Nunes (PUC-Rio), Alana Moraes (Museu Nacional) e Josué Medeiros (IESP/UERJ) para essa conversa.
“Marx Selvagem” pode ser considerada uma obra inovadora e provocadora. Propõe um encontro entre Karl Marx e a América Indígena. No livro, o autor critica o paradigma eurocêntrico marxiano do processo do superação do capitalismo, tradicionalmente defendido pela esquerda “ortodoxa”. Como destaca Michael Löwy, no prefácio do livro, Jean e aposta no debate sobre o “comunismo primitivo” ou “romântico” “para criticar a desumanidade do capitalismo e para pensar um futuro comunista.”
Livro Trabalhadores e Ditaduras é lançado no Rio de Janeiro
March 18, 2015 20:52[Por Manuella Soares] O livro Trabalhadores e Ditaduras. Brasil, Espanha e Portugal, lançado na última quinta-feira (12), na Livraria Antonio Gramsci, resgata historicamente o protagonismo dos trabalhadores no enfrentamento ao golpe. Resultado do colóquio internacional Trabalhadores, golpes e ditaduras, realizado no ano passado na Universidade Federal Fluminense (UFF), o livro apresenta uma série de artigos que falam do regime no Brasil, mas também da resistência dos trabalhadores às ditaduras franquista, na Espanha, e salazarista, em Portugal.
Liberdade de expressão em pauta no STF: o caso Cristian Góes
March 18, 2015 20:49[Por Paulo Victor Melo*] Um dos exemplos mais emblemáticos de cerceamento à liberdade de expressão e manifestação do pensamento no Brasil está prestes a entrar na pauta de discussões do Supremo Tribunal Federal (STF). É o caso que envolve o jornalista Cristian Góes, condenado a sete meses e 16 dias de prisão (revertida em prestação de serviços à comunidade) e ao pagamento de R$ 30 mil de indenização ao desembargador do Tribunal de Justiça de Sergipe, Edson Ulisses. O motivo da condenação? Cristian Góes, em maio de 2012, escreveu em seu blog na internet um texto ficcional sobre o coronelismo, em que não são citadas pessoas, locais e épocas. Em síntese, um texto em que não há personagens nem ambientes reais. Leia o artigo completo.








