Ir al contenido

Núcleo Piratininga de Comunicação

Full screen Sugerir un artículo

Boletim NPC

marzo 5, 2014 12:47 , por Eric de Almeida Fenelon Delphim Tavares - | No one following this article yet.

Entrevista com Thaís Cavalcante, coordenadora do Jornal comunitário O CIDADÃO

julio 11, 2014 16:10, por NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação » Boletim NPC

[Por Camila Araújo] Os grandes veículos de comunicação, em sua maioria, não dão vez para a favela – seja omitindo fatos, distorcendo informações, relatando-as da maneira que lhes interessa. O discurso mais recorrente relacionado à favela é o da violência e do tráfico, além da supervalorização do crime. O morador de favela é visto como criminoso e ilegal. Há ainda as abordagens românticas da favela como um bom lugar de se viver, com o discurso fácil de que para ter ascensão social, é só querer, ignorando a complexidade do processo.

Por outro lado, a imprensa alternativa existe como opção de leitura, pelo conteúdo que oferece e pelo tipo de abordagem, não alinhados à grande mídia. Apesar disso, nem sempre atende às demandas dos grupos populares de uma comunidade, cada qual com suas especificidades e limitações.

Segundo estudos realizados sobre conceitos de comunicação popular, alternativa e comunitária, de Cicilia M. Krohling Peruzzo doutora em comunicação da Universidade de São Paulo (USP), o canal de expressão de uma comunidade é a comunicação comunitária. É por meio dela que os próprios indivíduos podem manifestar seus interesses comuns e suas necessidades mais urgentes. É um instrumento de prestação de serviços e formação do cidadão, sempre com a preocupação de estar em sintonia com os temas da realidade local.

Pensando nisso, Olhar Diferente buscou a experiência de um jornal comunitário em uma das maiores comunidades do Rio de Janeiro, o conjunto de favelas da Maré. O Cidadão é um projeto desenvolvido pela organização não governamental CEASM (Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré). O jornal foi fundado em 1999 e é feito por moradores com o fim de ampliar e consolidar o direito básico à comunicação. Segundo a ONG, o projeto tem como o objetivo principal a democratização do acesso a veículos de comunicação, possibilitando que moradores da Maré sejam atores no processo de produção de novos discursos sobre seu espaço de vida.

Thaís Cavalcante foi reconhecida pelo STJ como jornalista, a partir de suas experiências no jornal comunitário.

Uma das repórteres, Thaís Cavalcante foi reconhecida pelo STJ como jornalista, a partir de suas experiências no jornal comunitário. Vamos conhecer essa história.



Pesquisa mapeia comunidades virtuais brasileiras que clamam por violência

julio 11, 2014 16:07, por NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação » Boletim NPC

[Por PATRÍCIA CORNILS | OUTRAS PALAVRAS - 10/04/2014] No dia 5 de março o Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura (Labic), da Universidade Federal do Espírito Santo, publicou um mapa de redes de admiradores das Polícias Militares no Facebook. São páginas dedicadas a defender o uso de violência contra o que chamam de “bandidos”, “vagabundos”, “assaltantes”, fazer apologia a linchamentos e ao assassinato, defender policiais, publicar fotos de pessoas “justiçadas” ou mortas violentamente, vender equipamentos bélicos e combater os direitos humanos.

Para centenas de milhares de seguidores dessas páginas, a violência é a única mediadora das relações sociais, a paz só existe se a sociedade se armar e fizer justiça com as próprias mãos, a obediência seria o valor supremo da democracia. Abaixo o professor e coordenador do Labic ,Fábio Malini, explica como fez a pesquisa e analisa o discurso compartilhado por esses internautas.

Leia aqui.



Rádio da favela Jorge Turco já está no ar!

julio 11, 2014 16:02, por NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação » Boletim NPC

A RÁDIO JORGE TURCO, recém-inaugurada, é uma rádio web com notícias sobre a favela Jorge Turco, localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro. Também traz informações sobre outras favelas, Brasil e América Latica, além de muita música brasileira e do continente.

A rádio foi criada pelo Bonde da Cultura e pela equipe Girasol Comunicações. As transmissões começaram no dia 1º de julho e podem ser ouvidas aqui.



Novela ensina a atirar e acertar o alvo

julio 11, 2014 15:58, por NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação » Boletim NPC

Qual o sentido da novela das 21 horas da Rede Globo de Televisão ensinar com muito didatismo como uma atiradora deve fazer para acertar o alvo. A cena da personagem Alice (Erika Januza) aprendendo a atirar foi um tremendo incentivo ao uso de armas de fogo. E consequentemente, uma aula de como matar uma pessoa. Um jovem que tenha assistido ao capítulo, com interesse no assunto, foi incentivado no horário nobre da TV brasileira a comprar uma arma. Sem comentar a cena, a delegada Monique Vidal disse ao jornal O Globo, de 30/6, que a solução encontrada pelo autor de Em Família para o drama de Alice é perigoso. “Botar a filha de vítima de um estrupo como isca é perigosíssimo. Quem tem que fazer o trabalho da polícia são os profissionais de segurança pública e não uma leiga.



Mais uma sobre a novela da Rede Globo, Em Família

julio 11, 2014 15:55, por NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação » Boletim NPC

Em diálogo entre a emprega doméstica Guiomar e a dona de casa Juliana, no capítulo do dia 7 de julho, a lição do autor Manoel Carlos reflete o pensamento da elite financeira brasileira. Guiomar estava em dúvida se dividiria ou não com a patroa o segredo a ela confiado pela amiga Gorete. Juliana não titubeia: “Eu sou a sua patroa e é a mim que você deve lealdade. Eu pago seu salário e trato você com uma pessoa da minha família”. Que isso, gente?