Ainda sobre Fake News e as gigantes da tecnologia
May 9, 2023 14:39[Por Mariana Sanches - BBC Brasil] Quando o governo de Justin Trudeau, o primeiro-ministro progressista do Canadá, criou o chamado “Ato de Notícias Online”, em junho de 2022, a divulgada intenção do projeto de lei era dar aos veículos de imprensa do país uma remuneração toda vez que alguém clicasse em algum link jornalístico indicado em um buscador, como o Google, ou em redes sociais.
Mas, após a aprovação pela Câmara dos Deputados do país, em dezembro de 2022, o que aconteceu na internet canadense foi exatamente o oposto do que legisladores e o governo Trudeau esperavam.
Embora o texto legislativo ainda dependa de chancela do Senado para entrar em vigor, em fevereiro deste ano, o Google se antecipou e implementou por cinco semanas um teste que limitou o acesso a notícias online de 3,3% dos usuários do buscador da big tech no Canadá. Na prática, o conteúdo jornalístico desapareceu dos resultados de busca de mais de um milhão de pessoas no país ao longo desse período. | Leia o texto completo.
A automação substitui o trabalhador com plenos direitos pelo precariado
May 9, 2023 14:34[Via Pílulas Diárias] Especialista em comunicação, o neozelandês Luke Munn acaba de lançar o livro “Automation is a Myth” (ainda sem tradução) em que ele explica que os sistemas “automatizados” não substituem qualquer trabalho humano, mas, sim, o trabalho trabalhado pleno, com pagamento integral, com plenos direitos, como férias, hora-extra, seguros, benefícios e outros. Falando ao portal DigiLabour, Munn afirma que os processos de automação são sustentados por imensas quantidades de trabalho humano e que os sistemas automatizados atuam menos sobre o trabalho em si e mais sobre a forma do trabalho, que é fatiado e transferido para “para o elo mais baixo”, ou seja, para o trabalhador precarizado, com o qual a empresa não tem qualquer responsabilidade. É o que vemos ocorrer em plataformas como Uber, Ifood, Rappi, cujo objetivo, diz o entrevistado, “não é usar mão de obra, mas extraí-la de forma parasita”, ou seja, ficam com o trabalho sem o trabalhador, desumanizando-o ainda mais. | Leia texto completo.
Por que o MST assusta tanto?
May 9, 2023 14:22Neste texto, Frei Betto faz um balanço do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) que, nascido em 1984, está próximo de completar 40 anos de existência. Obedecendo rigorosamente os princípios da Constituição Cidadã de 1988, o MST defende o uso social da terra, que deve ser produtiva, e o respeito ao meio ambiente. Lutando por um direito elementar, a reforma agrária, o movimento reúne 500 mil famílias assentadas e 100 mil acampadas. Betto explica que ocupação não é invasão: “Jamais o MST ocupa terras produtivas”, esclarece, acrescentando que o movimento é o maior produtor de arroz orgânico na América Latina. O MST defende uma Reforma Agrária Agroecológica, fazendo do acesso à terra um meio de produzir alimento saudável e sustentável para toda a sociedade brasileira. | Leia o artigo na íntegra.
Feira Nacional do MST visa mostrar função social da reforma agrária
May 9, 2023 13:59[Por Gabriela Moncau - Brasil de Fato | São Paulo (SP)] Depois de cinco anos sem acontecer, a Feira Nacional da Reforma Agrária, o maior evento de interlocução entre o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e a população das cidades começa nesta quinta-feira (11) e vai até domingo (14), no Parque da Água Branca, em São Paulo. De acordo com os organizadores, a Feira é uma forma de apresentar à sociedade não só o modelo de reforma agrária que o movimento defende, mas também aquele que ele produz, na prática. A vinda dos cerca de 1,2 mil feirantes para a capital paulista marca o início da comemoração de 40 anos do MST, cuja fundação foi em janeiro de 1984. | Continue lendo.
O ponto fraco da ultradireita latinoamericana
May 9, 2023 13:50Assim como na Europa, ela cultua violência e anticomunismo. Mas sua referência é Trump. Por isso, seu nacionalismo é oco: ela não quer nem Estado forte, nem críticas ao neoliberalismo e aos EUA. Aí pode estar seu calcanhar-de-aquiles. | Leia o texto de Claudio Katz publicado na Jacobin Latinoamericana.