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Núcleo Piratininga de Comunicação

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Boletim NPC

March 5, 2014 12:47 , by Eric de Almeida Fenelon Delphim Tavares - | No one following this article yet.

Pesquisa mapeia comunidades virtuais brasileiras que clamam por violência

July 11, 2014 16:07, by NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação » Boletim NPC

[Por PATRÍCIA CORNILS | OUTRAS PALAVRAS - 10/04/2014] No dia 5 de março o Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura (Labic), da Universidade Federal do Espírito Santo, publicou um mapa de redes de admiradores das Polícias Militares no Facebook. São páginas dedicadas a defender o uso de violência contra o que chamam de “bandidos”, “vagabundos”, “assaltantes”, fazer apologia a linchamentos e ao assassinato, defender policiais, publicar fotos de pessoas “justiçadas” ou mortas violentamente, vender equipamentos bélicos e combater os direitos humanos.

Para centenas de milhares de seguidores dessas páginas, a violência é a única mediadora das relações sociais, a paz só existe se a sociedade se armar e fizer justiça com as próprias mãos, a obediência seria o valor supremo da democracia. Abaixo o professor e coordenador do Labic ,Fábio Malini, explica como fez a pesquisa e analisa o discurso compartilhado por esses internautas.

Leia aqui.



Rádio da favela Jorge Turco já está no ar!

July 11, 2014 16:02, by NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação » Boletim NPC

A RÁDIO JORGE TURCO, recém-inaugurada, é uma rádio web com notícias sobre a favela Jorge Turco, localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro. Também traz informações sobre outras favelas, Brasil e América Latica, além de muita música brasileira e do continente.

A rádio foi criada pelo Bonde da Cultura e pela equipe Girasol Comunicações. As transmissões começaram no dia 1º de julho e podem ser ouvidas aqui.



Novela ensina a atirar e acertar o alvo

July 11, 2014 15:58, by NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação » Boletim NPC

Qual o sentido da novela das 21 horas da Rede Globo de Televisão ensinar com muito didatismo como uma atiradora deve fazer para acertar o alvo. A cena da personagem Alice (Erika Januza) aprendendo a atirar foi um tremendo incentivo ao uso de armas de fogo. E consequentemente, uma aula de como matar uma pessoa. Um jovem que tenha assistido ao capítulo, com interesse no assunto, foi incentivado no horário nobre da TV brasileira a comprar uma arma. Sem comentar a cena, a delegada Monique Vidal disse ao jornal O Globo, de 30/6, que a solução encontrada pelo autor de Em Família para o drama de Alice é perigoso. “Botar a filha de vítima de um estrupo como isca é perigosíssimo. Quem tem que fazer o trabalho da polícia são os profissionais de segurança pública e não uma leiga.



Mais uma sobre a novela da Rede Globo, Em Família

July 11, 2014 15:55, by NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação » Boletim NPC

Em diálogo entre a emprega doméstica Guiomar e a dona de casa Juliana, no capítulo do dia 7 de julho, a lição do autor Manoel Carlos reflete o pensamento da elite financeira brasileira. Guiomar estava em dúvida se dividiria ou não com a patroa o segredo a ela confiado pela amiga Gorete. Juliana não titubeia: “Eu sou a sua patroa e é a mim que você deve lealdade. Eu pago seu salário e trato você com uma pessoa da minha família”. Que isso, gente?



Criminalização da favela e glamourização da polícia

July 11, 2014 15:53, by NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação » Boletim NPC

Nenhum capítulo supera o de sábado, dia 5 de julho em termos do que a elite econômica pensa e quer para a sociedade. A favela, que eles chamam de comunidade, é apresentada duas vezes como um lugar de gente violenta, que não cuida dos filhos e resolve suas questões na base da porrada e até do assassinato. Na primeira cena, trata-se do jovem Jairo que que deixou para trás a vida mansa de esposo de dondoca para ser entregador de botijão de gás. Contrariado, Jairo ameaça a ex-mulher e sua empregada Gorete com uma faca e arrasta as duas pelo cabelo. Na segunda cena, em uma favela, é claro, um marido violento é assassinado pela mulher. Para enfrentar tudo isso, o personagem Vitor, um policial banaca e bonito, filho de um homem também policial que explica à jovem Alice o ofício penoso daqueles que querem o bem, no caso, os policiais. Em tempos de assassinato de Amarildos e Claudia, dois favelados do Rio de Janeiro, nada como um hino em defesa da ação policial.