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Núcleo Piratininga de Comunicação

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Boletim NPC

March 5, 2014 12:47 , by Eric de Almeida Fenelon Delphim Tavares - | No one following this article yet.

David Harvey: “Cidades são para pessoas, não para o capital”

December 9, 2013 16:19, by NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação » Boletim NPC

Com a usual camisa vermelha, o sorriso miúdo e uma calma que contrasta com sua densa teoria crítica, o geógrafo britânico marxista David Harvey se preparava para uma palestra que lotaria no sábado (23/11) o Teatro Rival, no Centro do Rio de Janeiro. Considerado um dos maiores pensadores da atualidade, ele recebeu o Canal Ibase uma hora antes do início de sua fala e não deixou pergunta alguma sem resposta. Harvey, que está no Brasil para o lançamento do livro “Os limites do capital” em português, pela Boitempo, desafia o coro dos contentes sem qualquer bravata. Age assim porque vê um mundo com cada vez menos gente satisfeita com os rumos do capitalismo. Sem palavras de ordem e dispensando clichês, o geógrafo diz que há uma atmosfera para se criar um grande movimento anticapitalista. Ele vislumbra uma convergência entre os protestos no Brasil, a revolta da Praça Tahrir (no Egito) e outras manifestações internacionais : “Atualmente, quando um presidente diz ‘o país está indo muito bem’, ele quer dizer que o capital está indo bem, mas as pessoas estão indo mal.” Nesta entrevista, Harvey explica o porquê de tanta insatisfação. / Por Camila Nobrega e Rogério Daflon/ Leia o texto completo.



Por Eleanor, filha de Karl Marx, sobre “felicidade e revolução”

December 9, 2013 16:16, by NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação » Boletim NPC

“É curioso mas acredito que muita gente não compreende o quanto a noção de felicidade é importante para os socialistas, como ela está no coração mesmo do pensamento de Marx. É ela, afinal, o grande objetivo final de nossa luta, a felicidade – não como simples busca do prazer individual – mas como auto-realização do ser humano. O direito que cada indivíduo tem de poder expressar e realizar suas capacidades, realizar-se, colocando sua humanidade no que faz, seja o que for: um objetivo, uma lavoura, uma obra de arte. Que todos possam ser felizes, efetivando suas capacidades e fazendo parte de uma coletividade, um grupo que os reconhece como seus. Muitas pessoas nem sempre associam o “livre desenvolvimento de cada um como condição para o livre desenvolvimento de todos” à noção de felicidade do indivíduo. Não entendem que esse “livre desenvolvimento” de cada um é, justamente, a condição para que se possa ser feliz. Ou pensam que isso é coisa do futuro e deve ser deixada para o futuro. Não se dão conta de que ser feliz é algo para ser buscado no presente; que não deve ser uma utopia, mas algo necessário, agora, algo para ser tentado desde já, algo que nos faz melhores como pessoas e, portanto, mais capazes de enfrentar a longa luta. Não creio que seja um exagero quando penso que a beleza da vida, a alegria de viver é o que deve nos guiar e é o que nos pode dar alguma força. Que a revolução significa não apenas a busca da vida e da liberdade, mas a busca da felicidade.” (Eleanor Marx, Carta à Olive Schreiner, 1897. Do livro )



Por Julia O’Donnel, antropóloga paulistana

December 9, 2013 16:15, by NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação » Boletim NPC

“A presença da polícia nas praias também é uma questão interessante. É uma longa relação da praia carioca com a polícia. A notícia de que vão revistar ônibus vindos da Zona Norte, por exemplo, caberia perfeitamente nos jornais que pesquisei em 1922. É a “taioba”. Os suburbanos podem ir à praia? Podem, mas são malvistos, maltratados”

Trecho da entrevista concedida ao jornal O Globo, na qual afirma que “praia democrática é mito”.



Dom Waldyr Calheiros: UM BISPO DO POVO TRABALHADO, PRESENTE!

December 9, 2013 16:14, by NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação » Boletim NPC

No dia 30 de novembro fomos surpreendidos pela notícia da morte de Dom Waldyr Calheiros, símbolo de resistência e dedicação às causas sociais no Brasil. Era grande defensor dos princípios da Teologia da Libertação e incentivador das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), de movimentos populares e das pastorais sociais. Ex-bispo católico brasileiro e bispo emérito da Diocese de Barra do Piraí-Volta Redonda, ficou conhecido por seu engajamento no período da ditadura civil-militar brasileira, quando deu abrigo e auxiliou perseguidos políticos. Também apoiou lutas sociais e movimentos de trabalhadores. Em 1988, quando houve a greve na Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), adotou posição favorável aos operários e abrigou líderes do movimento. Também celebrou uma missa de velório de Walmir, Barroso e William, os três trabalhadores mortos pela repressão. / Continue lendo.



Julinho de Grammont: um marxista grande jornalista sindical dos anos 70 e 80

December 9, 2013 16:08, by NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação » Boletim NPC

Julio de Grammont não foi só jornalista sindical. Ele é o típico representante de uma leva de jornalistas que durante a Ditadura fizeram um jornalismo militante clandestino de esquerda e com o avanço das lutas populares/sindicais passaram a ser jornalistas sindicais. Na PUC/ SP foi homenageado no dia 9 de dezembro em um evento da CUT por sua condição de editor do ABCD Jornal, da Ala Vermelha. Durante a greve dos metalúrgicos de São Bernardo, em 79/80, o jornal passou a ser o canal de informação diária da categoria em greve. Nos anos 80 será um baluarte da imprensa sindical, que foi a grande ferramenta de mobilização de milhares de greves na década recorde de greves na história do Brasil.