Jovem Pan: o Brasil não pode tolerar o golpismo na mídia
14 de Março de 2024, 16:00[Por Helena Martins - Diracom] Nesta semana, idas e vindas da Advocacia-Geral da União (AGU) em relação a uma ação do Ministério Público Federal (MPF) contra o grupo Jovem Pan acendem o sinal de alerta sobre o que pode ser a perpetuação de uma postura conivente com violações de direitos no âmbito da radiodifusão. O MPF aponta que o grupo pratica veiculação sistemática de conteúdos contra o regime democrático e abusos da liberdade de radiodifusão. No dia 4, a AGU informou que não havia interesse da União em migrar para o polo ativo da demanda. No mesmo dia, o advogado-geral da União, Jorge Messias, disse que a União passaria a ser também autora da ação, o que foi confirmado já no dia 6. No entanto, a AGU divergiu do entendimento do MPF, segundo o qual as concessões do grupo deveriam ser canceladas. Limitou-se a defender que a Jovem Pan seja condenada a pagar indenização por dano moral coletivo no valor de R$13,4 milhões. O MPF cobra a União que reveja sua posição. | Continue lendo.
Justiça para Johnatha
14 de Março de 2024, 15:58Foto: Adriana Medeiros. Rio de Janeiro, 7/3/2024. Ato em repúdio à decisão do tribunal do júri de condenar por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) o policial militar que assassinou Johnatha Lima na favela de Manguinhos, zona norte da cidade do Rio de Janeiro, em 2014. Ele tinha 19 anos e havia saído de casa com a namorada para levar um pavê na casa da avó. Na volta, passou por uma manifestação de moradores que estava sendo reprimida pela polícia. Nesse momento, Johnatha foi baleado nas costas e morreu. Sua mãe, Ana Paula Oliveira, luta, desde então, para que seja feita justiça e fundou, em conjunto com outras mães de vítimas da violência estatal, o movimento Mães de Manguinhos. A decisão do júri, que contraria a sentença de homicídio doloso pedida pela acusação, causou revolta em Ana Paula e todos e todas que com ela lutaram ao longo desses dez anos de espera.
Teatro do Oprimido é celebrado no Rio
14 de Março de 2024, 15:54No próximo dia 16 de março, Dia Mundial do Teatro do Oprimido e aniversário de Augusto Boal, o Centro do Teatro do Oprimido (CTO) abrirá suas portas para um aulão aberto gratuito, das 10h às 14h, na sua sede (Av. Mem de Sá, 31, Lapa). A iniciativa tem como objetivo permitir a mais pessoas conhecer o grupo e sua metodologia teatral. Já nos dias 22 e 23 de março, acontecerá o 2º Festival Augusto Boal, organizado pela Escola de Teatro Popular. A programação inclui oficinas, mesas de debates, lançamentos de livros, apresentações teatrais e musicais. Também no dia 22, às 18 horas, acontece, no Armazém do Campo, na Lapa, o lançamento do livro “Augusto Boal e a formação do Teatro do Oprimido”, de Geo Britto. Na obra, Brito fala, entre outras coisas, de onde vieram as técnicas e métodos sistematizadas por Augusto Boal na poética do Teatro do Oprimido e qual a relação entre o período de Boal como diretor e um dos dramaturgos do famoso grupo Teatro de Arena com a fase posterior do elaborador do Teatro do Oprimido. Programações imperdíveis!
Domingo é dia de cinema exibe “Levante”
14 de Março de 2024, 15:52No próximo domingo, dia 17/3, o projeto Domingo é Dia de Cinema promove a exibição do filme “Levante”, da cineasta Lillah Hallaque, que conta a história de uma jovem atleta que engravida no auge da carreira. Decidida a interromper a gravidez e manter o foco no esporte, ela viaja para o Uruguai, onde o procedimento é legalizado desde 2012. A trama destaca os debates e embates que o tema do aborto ainda provoca no Brasil, como a pressão para que não seja realizado, o aborto clandestino e a busca por esse procedimento em outros países. Após o filme, haverá debate. O “Domingo é dia de cinema” é um projeto voltado para alunos de prés-vestibulares comunitários e amigos.
ADUNIRIO e MPA promovem curso “Feminismo e revolução” no Rio de Janeiro
14 de Março de 2024, 15:38A Associação de Docentes da Unirio (ADUNIRIO) e o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) promovem, no próximo domingo, dia 17/03, das 9h às 19h, o curso “Feminismo e Revolução”, no Raízes do Brasil, em Santa Teresa. A programação está dividida em quatro módulos e abordará os temas “Alexandra Kollontai e a revolução russa”, “Lise Vogel e a luta marxista contra a opressão das mulheres”, “Heleieth Saffioti, gênero e patriarcado” e “Ana Montenegro, feminismo e comunismo”. O Raízes do Brasil fica na Áurea, 80. Mais informações e inscrições pelo email adunirio@adunirio.org.br.
