TV Brasil estreia série de Silvio Tendler
4 de Dezembro de 2015, 11:34A TV Brasil estreia, no dia 5 de dezembro, às 23:45h, a série “Há muitas noites na noite”, do cineasta Silvio Tendler. A produção é inspirada no “Poema Sujo”, a mais polêmica obra do escritor Ferreira Gullar. Com sete episódios semanais, a série registra a trajetória pessoal e política do poeta, desde 1964, quando integrou o CPC, passando por seu exílio na Rússia e em alguns países da América Latina e todas as dificuldades e tristezas decorrentes da distância do seu país. Em 1975, em Buenos Aires, longe da mulher e dos filhos que haviam retornado para o Brasil, Gullar resolve escrever “Poema Sujo”, que considera ser sua última obra. A série se encerra no ano de 1978, quando Gullar retorna ao Brasil e é interrogado e torturado pelo DOPS, um dia após o seu desembarque no Rio de Janeiro.
Senge-RJ promove lançamento de “Os sete mandamentos do jornalismo investigativo”
4 de Dezembro de 2015, 11:30O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (SENGE-RJ) convida para o lançamento do livro "Os sete mandamentos do jornalismo investigativo", de José Carlos de Assis. Partindo da sua experiência pessoal, Assis argumenta que o jornalismo investigativo, embora poderoso como arma para deter a corrupção, barrar a impunidade e desbaratar a dilapidação do patrimônio público, pode também ser uma arma perniciosamente manejada para expor pessoas honestas a vexames irreparáveis, convertendo-se ainda em instrumento de calúnia, injúria e difamação, capaz de provocar danos maiores do que os que pretenderia corrigir.
O evento ocorrerá na próxima segunda-feira, 07/12, e contará com uma palestra com o autor sobre a grande mídia por trás da crise e a saída pelo pacto. Começará às 18h, no auditório do Sindicato, na Avenida Rio Branco, 277, 17º andar - Cinelândia.
Vitória do Movimento Ocupe Estelita em Recife aponta desafios para as cidades
4 de Dezembro de 2015, 11:28[Por Raquel Rolnik] No último sábado de novembro, 28, a população do Recife acordou com a notícia da decisão judicial que anulou o leilão da venda da área do Cais José Estelita, realizado em 2008. Foi uma resposta à ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal. Essa área, de cerca de 100 mil metros quadrados, pertencia à Rede Ferroviária Federal. Uma vez extinta, ela teve seu patrimônio transferido para a União, ou seja, o governo federal. Em leilão, a área foi arrematada pelo consórcio Novo Recife. Ali, o grupo pretendia implementar um megaempreendimento imobiliário, com 13 torres de edifícios de luxo de cerca de 40 andares.
Desde 2012, porém, articulou-se um forte movimento de contestação a esse projeto. É o Movimento Ocupe Estelita, que vem promovendo inúmeras ações para abrir canais de diálogo sobre o futuro daquela que é uma área privilegiada da cidade, tanto por sua localização, quanto por sua paisagem e história. Sem dúvida, a forte mobilização do grupo, que ganhou repercussões internacionais, é a grande responsável por levar o debate sobre o futuro do Cais José Estelita aos mais diversos setores da sociedade. Sem isso, muito provavelmente, as torres já estariam de pé. | Continue lendo.
Chacina de Costa Barros: por que são as famílias que têm de dar explicações?
4 de Dezembro de 2015, 11:25[Fernanda da Escóssia - BBC Brasil] Ecoam as vozes de mães, pais, irmãos e amigos de muitas épocas: era inocente; estudava inglês; fez curso técnico; era um bom garoto. Ouvi e ainda ouço justificativas e alegações, em defesa da honra dos filhos mortos. [...] É digna e comovente a atitude das famílias. Porém, mesmo se fossem criminosos, os jovens de Costa Barros não podiam ter sido fuzilados. Estavam desarmados, não ameaçaram os policiais. Tinham de 16 a 25 anos. Mas aceitamos, publicamos, seguimos, acostumados que estamos a uma argumentação torta, segundo a qual famílias devastadas pela tragédia da morte de um jovem é que têm que dar explicações. Leia a matéria completa.
Argentina: neto 119 é recuperado pelas Avós da Praça de Maio
4 de Dezembro de 2015, 11:20O grupo Avós da Praça de Maio anunciou na última segunda, dia 30/11, que foi encontrado mais um neto sequestrado durante a ditadura militar argentina, que durou entre 1976 a 1983. Trata-se do 119º neto e é a primeira vez que a mãe biológica ainda está viva. Mario Bravo, de 38 anos, nasceu em um cativeiro na cidade de Tucumán, em 1977, e hoje vive na Província de Santa Fé. Mãe e filho se encontraram no dia seguinte ao anúncio oficial.