A prática da invisibilidade social sobre as áreas de concentração de pobreza na imprensa de Blumenau (SC)
1 de Outubro de 2015, 13:50Em um artigo publicado na Revista Brasileira de Estudos Latino-americanos (REBELA), os jornalistas Magali Moser e Jorge Kanehide Ijuim abordam a prática da invisibilidade social sobre as áreas de concentração de pobreza em Blumenau, Santa Catarina. Diante da imagem de cidade rica, polo industrial e detentora de um dos melhores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do País, a cidade de Blumenau esconde que o processo de exclusão associado a práticas de higienização social adotadas em todo o país se repete no município conhecido por ostentar títulos como “Europa brasileira”. Os contrastes observados em Blumenau são chocantes e a mídia pouco se debruça sobre isso. A invisibilidade social das áreas de concentração de pobreza é grande. Como difícilmente vem à tona, é como se a questão da pobreza não existisse. Nesse artigo, os autores debatem a prática desse jornalismo que invisibiliza e problematizam a questão do deslocamento de populações numa clara demonstração de que para o poder público, ao longo do tempo, a prioridade é remover e não resolver a situação. Leia o artigo completo.
Gente boa
1 de Outubro de 2015, 13:41[Por João Paulo Cuenca/ Folha de S.Paulo] Alguns brancos de classe média acordaram para o problema quando foram chamados de vândalos enquanto apanhavam pra valer da polícia em 2013. Mas a forma como os jornais e noticiários de TV brasileiros manipulam a realidade através de seus conhecidos dois pesos e duas medidas tem historicamente consequências bastante mais dolorosas para quem não é branco e tampouco chegou à classe média. Imagine a manchete do jornal "O Globo" caso um PM "se assustasse" com uma criança branca correndo e a matasse com um tiro numa esquina de Ipanema? A diferença da cobertura e do seu tom é do tamanho da responsabilidade que esta mesma imprensa tem sobre o crime acontecido na favela. Ao naturalizá-lo, vira cúmplice. | Leia o artigo completo.
STIU-DF homenageia Vito Giannotti em seu jornal Energia Alerta
1 de Outubro de 2015, 13:39O jornal "Energia Alerta", do Sindicato dos Urbanitários no Distrito Federal (STIU-DF), fez uma linda homenagem ao nosso coordenador, Vito Giannotti. Ele e Claudia Santiago foram os idealizadores do veículo. Diz o texto:
"Oscar Niemeyer dizia “a vida é um sopro”. Mas no caso do escritor, jornalista, professor, militante da comunicação popular e metalúrgico, Vito Giannotti, a vida era como um furacão. Sua força arrasadora contagiava os milhares de alunos que o ouviam em palestras, cursos e seminários que ele deu Brasil afora. E os trabalhadores e trabalhadoras do setor elétrico em Brasília tiveram o privilégio de ouvir e aprender um pouco com os seus ensinamentos".
Para ler o texto completo, basta acessar aqui.
Curso de Comunicação Popular: uma experiência para entrar na agenda de todos os estados
1 de Outubro de 2015, 13:37O Curso de Comunicação Popular chegou à sua terceira edição no Paraná e tornou-se um espaço para a militância, estudantes e um público mais amplo qualificar-se no debate da comunicação. Inspirado na experiência organizada pelo Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), do Rio de Janeiro, o curso cumpre o papel de debater as atuais experiências de comunicação popular que rompem o atual latifúndio da mídia. Os debates do curso refletem a preocupação de que a criação de meios alternativos e populares deve estar combinada com a crítica ao oligopólio da comunicação, concentrado nas mãos de dez famílias no Brasil, que atuam hoje como verdadeiro partido político em defesa da agenda neoliberal. Saiba mais sobre o evento e confira os compromissos definidos na plenária final do curso.
Projeto de Resolução prevê recursos para canais comunitários na Câmara Municipal do Rio
1 de Outubro de 2015, 13:33A Frente Parlamentar pela Democratização da Comunicação e Cultura, presidida pelo vereador Reimont (PT-RJ), se reuniu na quarta-feira (30/9), às 14h, no auditório da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, para debater o projeto que regulamenta a divulgação das atividades legislativas também em canais comunitários, mediante recursos para contratação destes veículos. Essa é uma forma de descentralização do financiamento público, bandeira de luta da democratização da comunicação. Diversas entidades e canais comunitários participaram da reunião. Além do NPC, estiveram presentes a Fale-Rio, o jornal Maré de Notícias, a Rádio Bicuda FM e o jornal Bafafá.
“Quando a Câmara publica o balanço das ações em um jornal hegemônico, não temos como saber se informações importantes chegaram à Vila Aliança, por exemplo. Além disso, o público do jornal não necessariamente é o público que precisa ter conhecimentos das ações e audiências públicas que ocorrem aqui. Ter canais comunitários divulgando essas ações é uma forma de fazer circular a informação”, ponderou Reimont.
Após o debate sobre o projeto de resolução, que, atualmente, encontra-se em análise da mesa diretora da Câmara, foi formado um grupo de trabalho. O objetivo é rever alguns pré-requisitos do perfil dos canais comunitários para contratação prevista no projeto de resolução, a fim de não deixar margem à exclusão de veículos comunitários e populares de favelas. Leia a nota completa.








