Somos todos cúmplices: a tragédia do presídio Pedrinhas mostra o respaldo popular às políticas penitenciárias mais ineficientes do mundo
10 de Janeiro de 2014, 18:47A tragédia no presídio de Pedrinhas, no Maranhão, onde, desde 2013, 62 pessoas foram mortas de maneira brutal, é o resultado de uma operação friamente calculada e respaldada por uma opinião pública que, de maneira perversa, aposta num sistema prisional inaceitável, ilegal e ineficiente. [...] um País em que a maioria dos 548 mil presos são negros ou pardos, pobres e moradores da periferia, a classe média e a elite não se importam de ter seus semelhantes enjaulados, literalmente defecando uns sobre os outros. Muitos dos que dão de ombros para estas violações têm a ideia mágica de que pessoas presas passam sem volta para um universo distante. Deveriam saber que as prisões no Brasil são absolutamente ineficientes. Funcionam como uma porta giratória, com índice de reincidência superior a 60%. |Por Lucía Nader e Marcos Fuchs | Continue lendo
João Pedro Stédile: “Avanço do capital no campo impede a reforma agrária”
10 de Janeiro de 2014, 18:45Em entrevista exclusiva concedida ao site e jornal da ABI, o coordenador geral do MST, João Pedro Stédile, revela como as multinacionais Monsanto, Cargill, Bungue, Adm e Dreyfuss agem sobre a agricultura brasileira, hoje sob o predomínio do agronegócio. Além de fazer uma análise crítica sobre o andamento da reforma agrária no governo de Dilma Rousseff, Stédile afirma que a expectativa dos movimentos sociais é de que em 2014 continuem as mobilizações de massa no Brasil, para que a verdadeira política seja debatida nas ruas. O coordenador anunciou também a realização em Brasília, de 10 a 14 de fevereiro, do congresso nacional do MST, um evento que culminará um longo processo de debates realizado nos últimos dois anos com as bases nacionais do movimento e que se espera a participação de 15 mil militantes. |Por Mario Augusto Jakobskind | Continue lendo.
Jornal “A Nova Democracia” está em campanha para obter recursos
10 de Janeiro de 2014, 18:40Desde sua criação, em 2002, o jornal “A Nova democracia” divulga as lutas populares e debate a conjuntura política no Brasil e no mundo com um olhar de classe. O impresso é quinzenal, está na 123ª edição e custa apenas R$ 2. Além do jornal em papel, o veículo possui um site onde os assinantes podem acessar uma versão em espanhol do jornal, matérias das últimas edições e o “blog da redação”. Neste são divulgadas outras matérias, datas de reuniões de movimentos sociais e lembranças de datas importantes. No canal da Nova Democracia no Youtube estão as coberturas em vídeo realizadas pela equipe que é incansável no acompanhamento de protestos e de remoções de comunidades pobres. O jornal se sustenta com as assinaturas, apoio financeiro de simpatizantes do projeto e também por meio dos Comitês de Apoio em cerca de 40 cidades compostos por estudantes e trabalhadores que divulgam o jornal voluntariamente por todo o país. No entanto, como a imensa maioria dos meios de comunicação contra-hegemônicos, o jornal enfrenta dificuldades para se manter. “Estamos pedindo apoio, pois estamos com computadores, carro, câmeras e outros equipamentos de trabalho danificados e, além disso, estamos sendo alvo de processos movidos contra o jornal por declarados inimigos do povo”, explica o jornalista Patrick Granja. Conheça o jornal e saiba como ajudar!
Portal de Memórias registra história do Senge-MG
10 de Janeiro de 2014, 18:37Em 2012 o Sindicato dos Engenheiros de Minas Gerais deu início ao Senge Memória, um projeto que resgata, organiza e disponibiliza para o público a história do sindicato, fundado em 1947. Fotos antigas digitalizadas, atas de assembleias e reuniões, listas com os nomes dos diretores e muitas publicações já estão disponíveis na internet no Portal Senge Memória. Entre outros documentos, é possível encontrar todos os jornais produzidos pelo sindicato a partir do ano de 1981 e acompanhar as discussões que a categoria fazia há mais de trinta anos. Há também uma linha do tempo com as principais campanhas e reivindicações feitas pelo sindicato. O portal ainda não está com todas as informações que o Senge-MG deseja disponibilizar, mas já é um exemplo muito interessante de registro da história da organização da categoria. “Vamos disponibilizar o material e abrir espaço para comentários e participação dos interessados, com o objetivo de que as pessoas que fizeram parte da história do Senge possam nos ajudar a identificar as fotos e a preencher as lacunas da história”, explica. Além de preservar a memória da instituição, o Senge Memória é uma iniciativa que permite que pesquisadores e interessados no tema possam conhecer parte da história das lutas dos trabalhadores do Brasil. Conheça o portal!