19º Curso Anual tem início no Dia da Consciência Negra e debate resistência das classes populares
2 de Dezembro de 2013, 10:41[Por Sheila Jacob] 20 de novembro de 2013, Dia da Consciência Negra. Foi nesta data
que teve início o 19º Curso Anual do NPC. Marina Iris, Lucio Sanfilipo e Maurício Massunaga
fizeram um belo show de abertura, embalando os presentes com músicas como “Sorriso
Negro”. Depois, o ator Carlos Maia declamou o poema Monangambé, do escritor angolano
António Jacinto, sobre a exploração dos negros contratados no período colonial. “Naquela
roça grande/ não tem chuva/ é o suor do meu rosto/ que rega as plantações;/ Naquela roça
grande/ tem café maduro/ e aquele vermelho-cereja/ são gotas do meu sangue/feitas seiva”,
dizem os versos iniciais.
Logo após, teve início a primeira mesa do curso, com o tema “A comunicação e a resistência
das classes populares no século XXI”. Dela participaram o jornalista Beto Almeida e o
historiador e ativista negro Joel Rufino dos Santos. Ambos destacaram como exemplo a
experiência recente do Equador e de outros países da América Latina, que têm mostrado a
resistência popular em diversos setores, principalmente no campo da comunicação. Leia mais.
Comunicação, educação, cultura e ideologia são tema do debate do segundo dia do 19º curso anual do NPC
2 de Dezembro de 2013, 10:40[Por Gabriela Gomes e Keila Machado] A primeira mesa de quinta-feira contou com os seguintes participantes: o professor de geografia, Andrelino Campos; o filósofo e educador Gaudêncio Frigotto; e o escritor e coordenador do NPC, Vito Giannotti. Frigotto abordou todos os conceitos propostos pela mesa, destacando o papel da ideologia na defesa do agronegócio hoje e mostrou como a educação está atrelada ao pensamento dominante. Andrelino Campos,autor do livro Do quilombo à favela, abordou a produção dos espaços criminalizados que
vem desde o tempo colonial; e, por fim, Vito Giannotti destacou o papel fundamental da
comunicação dos trabalhadores para disputar ideias e construir outra sociedade.
Jornalistas resgatam experiência da Cadernos do Terceiro Mundo e apontam necessidade de democratizar a comunicação
2 de Dezembro de 2013, 10:40[Por Marina Schneider] A lembrança do papel informativo e de formação política da
revista Cadernos do Terceiro Mundo emocionou muitos participantes do 19o
Comunicação do NPC na noite do dia 20. A jornalista Beatriz Bissio, uma das fundadoras,
diretoras e editoras da revista, fez uma apresentação com base na experiência da publicação.
Bissio participou da mesa “A mídia da burguesia, a nossa e a formação das ideias” ao lado do
também jornalista Gilberto Maringoni. Em sua exposição, ele fez uma análise sobre a mídia
da burguesia e discutiu o atual estágio da luta pela democratização da comunicação. Ele
apontou que a mídia burguesa tem grande capacidade de produzir sua comunicação, tanto
porque tem recursos financeiros para isso, como também por ser detentora da imensa maioria
dos veículos. Leia mais.
Brasil precisa regular setor de comunicações para garantir avanços na democracia
2 de Dezembro de 2013, 10:39[Por Marina Schneider] Uma legislação que promova diversidade de vozes e a existência
de um órgão regulador são fundamentais para garantir liberdade de expressão, direito à
comunicação e avanços na democracia. Estes foram alguns dos caminhos apontados pelos
palestrantes no debate sobre regulamentação das comunicações que aconteceu no dia 21
de novembro, durante o 19o
Curso Anual do Núcleo Piratininga de Comunicação, no Rio de
Janeiro. A participação da sociedade civil na defesa da democratização da comunicação
também foi assinalada como determinante para que haja pluralidade no setor no Brasil.
Participaram da mesa o professor da USP, Laurindo Leal Filho, a jornalista do Intervozes, Bia
Barbosa, a jornalista Claudia de Abreu, diretora do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro
e membro da Frente Ampla pela Liberdade de Expressão do Rio (Fale-Rio) e o jornalista e
presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Altamiro Borges. Leia mais.
19º Curso do NPC debate discurso do medo como controle social
2 de Dezembro de 2013, 10:37[Por Sheila Jacob] A música “Alvará”, de MC Bobô, traz a voz de um preso que em um mês estará em liberdade e pergunta como está a “vida lá fora”. A letra fica ainda mais emocionante na voz fina e firme de Paulo Israel, o MC Papá do Bonde da Cultura. Foi com essa bela apresentação que teve início a última mesa do segundo dia do Curso Anual do NPC, sobre o “discurso do medo na mídia como controle social”. O delegado Orlando Zaccone, a professora Daniele Brasiliense (UFF) e a psicóloga Cecília Coimbra, vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais, abordaram como os meios de comunicação determinam quem são os criminosos e como é perigosa a naturalização do medo e das classes perigosas. Leia mais.