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Núcleo Piratininga de Comunicação

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Boletim NPC

5 de Março de 2014, 12:47 , por Eric de Almeida Fenelon Delphim Tavares - | No one following this article yet.

22/10/1964: Filósofo Jean-Paul Sartre ganha Nobel de Literatura

24 de Outubro de 2013, 14:49, por NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação » Boletim NPC

Em 22 de outubro de 1964, o filósofo Jean-Paul Sartre (foto) é galardoado com o Prêmio Nobel de Literatura, porém manifesta sua recusa em recebê-lo. “Se eu tivesse aceitado o Nobel – e ainda que tivesse feito um discurso insolente em Estocolmo, o que teria sido absurdo – eu seria recuperado (para o sistema)”, explicou ele em entrevista ao semanário Le Nouvel Observateur no dia 19 de novembro de 1964. “Se tivesse sido membro de um partido, do partido comunista, por exemplo, a situação teria sido diferente. Indiretamente teria sido ao meu partido que o prêmio tinha sido outorgado. É a ele, em todo caso, que poderia servir. Porém, quando se trata de um homem isoladamente, ainda que tenha opiniões ‘extremistas’ se o recupera necessariamente, de certo modo, coroando-o. É uma maneira de dizer: ‘Finalmente, é um dos nossos’. Eu não podia aceitar isso”, acrescentou ele. | Por Max Altman, no Opera Mundi | Leia o texto completo.



FILME – “O Capital” reforça tese de Brecht: “O que é roubar um banco comparado a fundar um?”

24 de Outubro de 2013, 14:45, por NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação » Boletim NPC

Se você está pensando em ir ao cinema assistir ao filme “O Capital”, do cineasta grego Costa-Gavras, prepare-se. Você pode sair de lá correndo atrás da primeira manifestação que passar, vestir-se de vermelho ou preto, empunhar sua bandeira e gritar: fim do capitalismo ou morte. É que depois de ver desfilar na tela o poder do capital, das instituições financeiras, a subalternidade do Estado e o massacre de 10 mil demissões, ainda tem-se que encarar o personagem principal, presidente de um banco de investimento, com profundo cinismo disparar: “Somos o Hobin Wood às avessas, continuaremos roubando dos pobres para dar aos ricos". Os acionistas aplaudem. Ao expectador restam poucas opções: tornar-se também cínico diante da humanidade, ir para as ruas com a juventude, ou assistir o filme “O corte” do mesmo diretor (2005) e quem sabe, talvez, cortar os pulsos. Não, não perca as esperanças. Duas mulheres no filme salvam a nossa alma. Elas dizem Não ao capital. Deviam concordar com Bertolt Brecht que questionava: "O que é roubar um banco comparado a fundar um?" Não perca. | Por Claudia Santiago, do NPC.



LIVRO – Cid Benjamin lança “Gracias a la vida – Memórias de um militante”

24 de Outubro de 2013, 14:43, por NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação » Boletim NPC

O jornalista Cid Benjamin acaba de lançar o livro “Gracias a la vida – Memórias de um militante”. Dirigente do segundo Movimento Revolucionário 8 de outubro (MR-8), Cid recorda histórias vividas durante a resistência à ditadura civil-militar. A luta armada, da qual participou ativamente, a prisão e a clandestinidade dividem espaço com uma reflexão crítica sobre a política e sobre a esquerda. No prefácio, o jornalista Milton Temer aponta que a obra é mais do que autobiográfica: é “fundamental para o conhecimento do que se passou em nosso país e do que foi a vida no exílio de uma geração de brasileiros que não se dobrou ao assalto às instituições republicanas no golpe de 1964”. Mais de 500 pessoas passaram pela Livraria da Travessa, no Leblon, onde a obra foi lançada no último dia 22. Em breve o livro estará à venda na Livraria Antonio Gramsci, a livraria do NPC. Em julho, Cid participou da série de entrevistas Quintas Resistentes, na Livraria Antonio Gramsci para registrar a memória do período da ditadura-civil militar sob a ótica de quem viveu a resistência. Assista à entrevista!



Por Paulo Ghiraldelli

24 de Outubro de 2013, 14:41, por NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação » Boletim NPC

Tudo que os governantes sabem fazer é fornecer doses homeopáticas de AI-5 associadas às mentiras cabeludas de sempre. É falta total de criatividade, bom senso e honestidade. Um Estado violento não gera paz, gera violência. Quanto mais ele revela a sua face “pega Amarildo”, mais os “black blocs” ganham legitimidade.

– Folha de S.Paulo – 11/10/2013



SOBRE AS RAÍZES DA TORTURA no Brasil

24 de Outubro de 2013, 14:40, por NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação » Boletim NPC

No momento em que o primeiro português aportou em praias brasileiras, ele torturou o índio. De 1500 pra cá, tudo é feito na base da tortura. Na escravidão, os negros eram torturados até a morte. Nos anos 1960, a ditadura civil-militar fez a mesma coisa. Enquanto não desmilitarizar a polícia, vamos continuar vendo essas barbáries: PMs jogando bombas em professores, os heróis que se predispõem a educar. -

Margarida Pressburguer, integrante do Comitê de Combate à Tortura da Organização das Nações Unidas - Brasil de Fato – 14/10/2013