Se o Estado age como o PCC, como espera julgá-lo?
января 10, 2017 12:28[Por Vladimir Safatle, para a Folha de S. Paulo] "Ali não tinha nenhum santo." Foi com tal sentença que o governador do Amazonas veio a público comentar o massacre que ocorreu em prisão de Manaus. De fato, santo lá não havia, como, ao que tudo indica, não há em nenhum outro lugar do mundo sublunar. Os presidiários não são santos, você também não é, nem eu e muito menos o senhor governador. | Continue lendo.
TVs públicas e comunitárias para acabar com a manipulação da televisão comercial, entrevista com Lalo Leal
января 10, 2017 12:14[Por Rosângela Ribeiro Gil - NPC/SP] Com uma vasta ação em defesa da democratização dos meios de comunicação no País, o sociólogo, jornalista e professor de jornalismo Laurindo Leal Filho, o Lalo Leal, foi um dos debatedores que agraciaram o 22º Curso Anual do NPC, realizado em novembro de 2016, no Rio de Janeiro, na mesa “A televisão no Brasil”, junto com a filósofa Márcia Tiburi (ver matéria aqui). Nessa entrevista ao Boletim NPC, ele mostra o quanto o Brasil perde em comunicação de qualidade, verdadeira e plural com o monopólio da chamada “mídia hegemônica”, estruturada a partir de grandes grupos econômicos e partidarizada.
Lalo, até recentemente, antes do impeachment da presidente Dilma Rousseff, no primeiro semestre de 2016, apresentava o programa “Ver TV” na TV Brasil, da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), um programa semanal que tinha o compromisso de apresentar múltiplos olhares sobre conteúdos apresentados na televisão e também em outras mídias. Convidados debatiam a programação da TV de modo multidisciplinar, analisando seus aspectos jornalístico, econômico, social, psicológico, de entretenimento, entre outros.
O jornalista e professor também construiu sua carreira profissional atuando em emissoras como a Rede Globo, onde foi repórter, redator, locutor e comentarista; foi editor-chefe do jornalismo da TV Cultura durante a década de 1970. Nesse mesmo período foi professor livre-docente, de Jornalismo, na Escola de Comunicações e Artes e nas Faculdades Integradas Alcântara Machado. Entre 1982 e 1983 foi editor da central de jornalismo da TV Bandeirantes. | Confira a entrevista completa.
‘Para ganhar a maioria é preciso partilhar experiências, linguagens, emoções’, entrevista com Francisco Louçã
января 10, 2017 12:12[Por Najla Passos - NPC/MG] O economista português Francisco Louçã é um os principais nomes da esquerda europeia hoje: foi um dos fundadores, em 1999, do partido socialista Bloco de Esquerda, que coordenou de 2005 a 2012. No 22º Curso Anual do NPC, que ocorreu no Rio de Janeiro, de 16 a 20/11, ele explicou porque o 1% mais rico da população consegue dominar os outros 99%: “a burguesia domina os meios de produção e reprodução de bens materiais, mas também tem os meios de legitimação”.
Dentre esses meios de legitimação, ele destacou o controle do sistema educacional, o judiciário e - é claro – a imprensa. A partir daí, mostrou como a burguesia constrói o que chamou de “banalidades” ou “sensos comuns” – aquelas ideias pré-concebidas pela classe dominante que os trabalhadores acabam convencidos de que são genuinamente deles.
Depois da palestra, Louçã conversou com o NPC e outros jornalistas sobre este tema e vários outros assuntos: a crise da globalização, o avanço do conservadorismo, a eleição do Trump, o impeachment da Dilma, os efeitos da política de austeridade sobre os trabalhadores, os desafios da comunicação sindical e o papel das esquerdas nesta conjuntura tão adversa. “Para ganhar a maioria é preciso partilhar a experiência, partilhar a linguagem, partilhar os sentimentos e as emoções”, afirmou. | Confira a entrevista completa.
The Intercept Brasil apresenta escritora Ana Maria Gonçalves como nova colunista
января 10, 2017 12:03A escritora Ana Maria Gonçalves ficou bastante conhecida em 2006 com o lançamento de seu denso e cativante romance Um defeito de cor. Desde então, ela tem se destacado nas observações acerca das questões políticas, sociais e raciais brasileiras. Por isso, e como forma de fazer um jornalismo diferente e plural, a equipe do “The Intercept Brasil” a convidou, no final de 2016, para ser colunista e divulgar, pelo portal, observações sobre essas questões tão importantes para a sociedade brasileira. “Tem mais ou menos um ano ou dois que eu fiz um levantamento nos oito principais portais de notícia brasileiros. Dos 555 colunistas, só seis eram negros, e quatro trabalhavam no caderno de esportes ou automóveis ou cobriam o carnaval. Ou seja, não eram jornalistas de opinião que poderiam pautar o tema racial”, disse a escritora em vídeo do canal de divulgação dessa novidade. Para assistir ao vídeo completo, basta acessar e acompanhar as novidades do portal, basta acessar aqui.