A divulgação científica em pro da inclusão social
6 de Maio de 2014, 14:29 - sem comentários aindaPor Carina Garroti
O painel "Atividades de Comunicação da ciência para a inclusão social na América Latina" tratou das dificuldades e iniciativas da divulgação científica para a inclusão social. Um dos principais objetivos do painel foi a troca de experiências entre palestrantes e público, analisando dificuldades, sucessos e fracassos.
Primeiramente, Noboru Takeuchi, do Centro de Nanociências e Nanotecnologia da Universidade Nacional Autônoma do México, descreveu seu trabalho como autor de livros infantis e relatou a experiência de publicar obras que divulgassem a nanotecnologia para comunidades indígenas no México. Já Maria Helena Steffani, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, relatou as atividades de divulgação científica que o Planetário da universidade, em Porto Alegre, realiza para dar acesso às informações científicas para moradores de rua. Por último, Douglas Falcão Silva, atual coordenador da Semana Nacional de C&T brasileira comentou a experiência que possuiu no Museu de Astronomia e Ciências Afins no Rio de Janeiro, RJ e a diferença entre divulgar ciência para classe média e para pessoas que são marginalizadas pela sociedade. O pesquisador Germano Bruno Afonso do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia não pode comparecer. A mesa foi mediada pelo professor e físico Ildeu de Castro Moreira, que possui vasta experiência na área.
Pesquisadores (da esquerda para direira, Maria Helena, Ildeu, Noboru e Douglas) respondem perguntas do público quanto às iniciativas de divulgação científica
Os pesquisadores concordam que a falta de uma boa educação científica nas escolas primárias e secundárias e a fraqueza geral das atividades de comunicação na ciência estão dentre as principais razões para os altos índices de incompreensão da ciência pelo público leigo. Acreditam que as políticas públicas na área "têm levado a uma redução das desigualdades sociais e econômicas, ainda que em uma escala reduzida, e isso permitiu a ascensão social das partes significativas de suas populações."
A divulgação científica em prol da inclusão social
6 de Maio de 2014, 14:29 - sem comentários aindaPor Carina Garroti
O painel "Atividades de Comunicação da ciência para a inclusão social na América Latina" tratou das dificuldades e iniciativas da divulgação científica para a inclusão social. Um dos principais objetivos do painel foi a troca de experiências entre palestrantes e público, analisando dificuldades, sucessos e fracassos.
Primeiramente, Noboru Takeuchi, do Centro de Nanociências e Nanotecnologia da Universidade Nacional Autônoma do México, descreveu seu trabalho como autor de livros infantis e relatou a experiência de publicar obras que divulgassem a nanotecnologia para comunidades indígenas no México. Já Maria Helena Steffani, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, relatou as atividades de divulgação científica que o Planetário da universidade, em Porto Alegre, realiza para dar acesso às informações científicas para moradores de rua. Por último, Douglas Falcão Silva, atual coordenador da Semana Nacional de C&T brasileira comentou a experiência que possuiu no Museu de Astronomia e Ciências Afins no Rio de Janeiro, RJ e a diferença entre divulgar ciência para classe média e para pessoas que são marginalizadas pela sociedade. O pesquisador Germano Bruno Afonso do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia não pode comparecer. A mesa foi mediada pelo professor e físico Ildeu de Castro Moreira, que possui vasta experiência na área.
Pesquisadores (da esquerda para direira, Maria Helena, Ildeu, Noboru e Douglas) respondem perguntas do público quanto às iniciativas de divulgação científica
Os pesquisadores concordam que a falta de uma boa educação científica nas escolas primárias e secundárias e a fraqueza geral das atividades de comunicação na ciência estão dentre as principais razões para os altos índices de incompreensão da ciência pelo público leigo. Acreditam que as políticas públicas na área "têm levado a uma redução das desigualdades sociais e econômicas, ainda que em uma escala reduzida, e isso permitiu a ascensão social das partes significativas de suas populações."
Scientific uncertainties do not harm trust on Science, study points
6 de Maio de 2014, 13:54 - sem comentários aindaCommunicating scientific uncertainties does not harm Science trustworthiness. This is what was observed in a research developed by Michaela Maier, from the Institute for Communication Psychology at the University of Koblens-Landau, Germany. The study was presented on the first day of the 13th edition the PCST.
Maier developed a longitudinal online field experiment, using news on nanotechnology from German media. “New technology scientific evidence is often sparse or contradictory”, pointed the author, justifying the topic choice. The researcher divided the news in two groups: on the first one, there were only news that made uncertainties clear, whereas on the second group, half of the texts had a positive perspective on the subject and the other half, presented a negative view regarding the findings, creating an uncertain balance.
From questioning how lay people react when they are confronted with scientific uncertainty, Maier has found that, contrary to what would be natural do infer, the people who had presented conflicting information became more interested on science. “We have found that trust on science didn’t vary”, comments. Moreover, it was found that the contradictory media reports fostered scientific interest on the public. But the researcher highlights that these are initial results that still need to be replicated.
The researcher, however, indicated that a broader investigation would intensify this trend. By understanding that there are grey areas in several scientific findings, the lay public would have a clearer understanding on how science really works, increasing trustworthiness on Science. “Scientists and journalists must communicat uncertainties. Scientific uncertainty should be included in media coverage as it doesn’t have any harmful effect on science trust”, concludes Maier.
Imaginário de crianças brasileiras e italianas sobre o fazer científico é debatido durante PCST
6 de Maio de 2014, 13:17 - sem comentários aindaCom o tema “Crenças, valores e cidadania científica”, a segunda sessão de comunicações orais da 13a Conferência Internacional de Comunicação Pública da Ciência, mediada por Toss Gascoigne, contou com a participação de pesquisadores do Brasil, Holanda, Inglaterra, Canadá e Uruguai.
O artigo “Ciência e cientistas em histórias narradas por crianças: um experimento de ilustrações e narrativas de grupos focais”, de pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foi o primeiro. Yurij Castelfranchi, co-autor do trabalho, falou sobre o método utilizado para elaboração do trabalho, que mesclou aspectos do “Draw a Scientist Test”, proposto por William Chambers na década de 1980, a narrativas elaboradas pelas crianças e supervisionadas por um moderador.
Castelfranchi explicou que a mídia, principalmente a televisão, exerce forte influência na formação do imaginário de crianças sobre cientistas. Segundo ele, crianças de áreas rurais e periféricas demonstraram maior dificuldade ao descrever as figuras de cientistas, enquanto na Itália a associação entre o fazer científico e o cotidiano era percebida mais facilmente.
O estudo concluiu que, tanto na Itália como no Brasil a figura descrita por crianças sobre a atividades relacionadas à ciência e a cientistas é vista de maneira predominantemente positiva.
Camille Bretton compartilha sua experiência na Associação Paris-Montagne
6 de Maio de 2014, 12:49 - sem comentários aindaCamille Breton da Associação Paris-Montagne [http://www.paris-montagne.org] fala da importância de mobilizar a comunidade científica para desenvolver novos modos de mediação, envolvendo a sensibilização e a interdisciplinaridade na mesa sobre capacitação de crianças mediada por Matteo Merzagora.
A Associação Paris-Montagne direciona suas ações para os jovens por meio de diferentes atividades buscando envolve-los no mundo da pesquisa, promovendo um espaço onde jovens e investigadores podem interagir diretamente. Dessa forma, a associação pretende contribuir para uma melhor compreensão da ciência pelo público em geral e preencher uma lacuna ainda muito grande entre a curiosidade e a educação escolar.