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Igor Platta

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Blog do Platta

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Globo com Marina

25 de Setembro de 2014, 9:13, por Igor Platta - 0sem comentários ainda

Enquanto Dilma Rousseff (PT) foi interrompida diversas vezes e Aécio Neves (PSDB) foi duramente criticado, Marina Silva (PSB) encontrou mais tranquilidade no Bom Dia Brasil, programa matutino da TV Globo. Nesta quinta-feira 25, em entrevista de 30 minutos, a ex-senadora teve facilidade para expor os conceitos que embasam sua candidatura sem, no entanto, apresentar propostas detalhadas a respeito de como pretende colocar em prática as mudanças que promete.

Marina no Bom Dia Brasil - GloboDurante a entrevista, ficou claro que os entrevistadores queriam informações concretas de Marina. A apresentadora Ana Paula Araújo pediu “uma definição melhor” de sua proposta tributária, enquanto seu colega Chico Pinheiro afirmou que era "mais fácil falar do que fazer" sobre as medidas econômicas. Ainda assim, Marina encontrou bastante espaço para expor conceitos sem entrar no mérito de como eles serão adotados por seu governo.

Marina afirmou que não vai mexer na CLT, a Consolidação das Leis do Trabalho, mas prometeu trabalhar para aumentar a formalização e os direitos dos trabalhadores terceirizados, sem explicitar de que forma isso se dará. Questionada sobre possíveis disputas políticas entre ambientalistas e ruralistas, Marina disse que o "conflito deve ser manejado" e que economia e ecologia precisam ser conciliadas. Sobre a retomada do chamado "tripé econômico" – meta de inflação, superávit fiscal e câmbio flutuante – Marina disse que cabia à sociedade escolher um governante que dê credibilidade ao País e criticou a presidenta Dilma Rousseff por "se aventurar". Segundo ela, a forma de conciliar as contradições intrínsecas ao tripé seria cortar gastos ineficientes, como os extras e aditamentos em obras como a transposição do rio São Francisco e da usina de Belo Monte.

Marina voltou a falar na criação de um Conselho de Responsabilidade Fiscal, mas não conseguiu explicar de que forma este órgão seria diferente do já existente Tribunal de Contas da União. A candidata do PSB também não disse de que forma vai diminuir o papel dos bancos públicos, como o Banco do Brasil e a Caixa, na economia. Segundo ela, o tamanho dessa diminuição está "em discussão". Marina disse que as duas instituições vão continuar a financiar o Minha Casa Minha Vida, a agricultura e outros "bons investimentos", mas que os partidos não teriam mais seus quinhões nesses bancos, como ocorre hoje por meio de indicações políticas para diretorias. Marina também criticou a política de "campeãs nacionais" do BNDES sob o governo Dilma, que selecionou determinadas empresas para receber empréstimos de baixo custo. "No BNDES se tirou dinheiro do contribuinte para dar a meia dúzia de empresas", afirmou Marina.

Marina foi mais específica ao tratar sobre questões tributárias. A candidata do PSB disse que não vai tirar incentivos dados a determinadas indústrias, como a automobilística, mas prometeu "qualificá-los". No caso das fabricantes de veículos, Marina sugeriu que essas empresas serão obrigadas a cumprir novas metas ambientais e de qualidade de produtos em contrapartida aos incentivos estatais. Marina também prometeu enviar ao Congresso, no primeiro mês de seu governo, uma reforma tributária baseada nos princípios de "justiça tributária", "transparência" e "simplificação".

A candidata do PSB rejeitou a pecha de "fragilidade" atribuída a ela por alguns críticos. Questionada sobre ter chorado em entrevista recente, quando confrontada com críticas feitas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marina disse ter se lembrado do orgulho que ela e as filhas tinham de usar as cores do partido, sentimento que se esvaiu desde sua saída da sigla, em 2009. "Eu sou uma pessoa sensível, mas não se pode confundir sensibilidade com fraqueza", afirmou.

(Por José Antonio Lima, CartaCapital)



Não compre, Plante!

14 de Janeiro de 2014, 21:38, por Igor Platta - 0sem comentários ainda

Uso canábis, a popular maconha, de muitas formas desde os anos 80, mas muito timidamente. Nunca confiei em comprar na esquina e nos grandes centros brasileiros isso sempre significava dar dinheiro ao mesmo cara que vendia drogas realmente nocivas à crianças e dominava as periferias com balas atiradas a esmo.

De alguns anos para cá, principalmente com a internet, começaram a divulgar os benefícios medicinais da canábis, mas já tínhamos ideia disso a muito mais tempo.

Desde o fim da ditadura esperamos pelo crescimento das liberdades civis, mas o que realmente cresce são as liberdades econômicas. As vezes em favor do cidadão, quase sempre em favor das pessoas jurídicas com fins de lucro.

Uma das liberdades que se insinua, mas nunca se apresenta é a liberdade de fazer o que bem entendemos da nossa vida ou do nosso corpo, quando isso não gera lucro a terceiros. Explico: por mais que excesso de sal, açúcar, gordura e nicotina façam mal, você pode usar o quanto quiser e ainda é estimulado a usar mais -- com um pequeno porém na última -- pois existem empresas lucrando com isso e fazendo lobby para manter as coisas como estão. Se você for um paciente terminal, sofrendo na UTI, não terá o direito de morrer até que seu corpo se torne inviável, independente da dor que sintas. Se quiseres usar LSD ou maconha, apesar de menos nocivas que cigarro e álcool, não podes.

Bem, eu quero usar maconha. Porque me agrada mais do que o álcool e porque alivia dores da minha história. Não quero nem posso ficar esperando por viagens para fora do país. Mas não darei dinheiro a traficantes. Não quero esperar pelo bom-senso dos legisladores. Quero que essa atitude ganhe peso e que isso faça pressão pelo desenvolvimento da consciência da nossa sociedade. Por isso fundei a comunidade "Não compre, Plante!", onde tem um fórum para trocarmos ideias, um blog, galeria de fotos, e meu amigo "anônimo" disse que pode ter muito mais de acordo com o interesse dos participantes.

Teria muito mais a falar, mas fui orientado a não ser prolixo, então complementos, críticas e dúvidas, coloca no comentário aí.

Então, vamos nessa galera?


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15 de Junho de 2013, 21:00, por Igor Platta - 0sem comentários ainda

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