Cabo Júlio e a assunção ao cargo de Deputado estadual
October 15, 2012 21:00 - no comments yetAs vezes a justiça é feita....
October 15, 2012 21:00 - no comments yet“Lucro social” faz a diferença no Facebook, diz especialista em marketing de guerrilha
October 15, 2012 21:00 - no comments yet
Justiça concede HC e tranca ação penal de delegado
October 15, 2012 21:00 - no comments yetDeclaração pessoal sobre cor será único critério para cotas
October 15, 2012 21:00 - no comments yetAlckmin pede estudo para pagar seguro a PM de folga
October 15, 2012 21:00 - no comments yet1º soldado a fazer doutorado em Mato Grosso lança livro
October 15, 2012 21:00 - no comments yetNOTA OFICAL: Anderson Leandro da Silva
October 14, 2012 21:00 - no comments yetO Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná – Sindijor-PR, na condição de entidade de defesa dos valores materiais e morais da categoria, vem por meio desse documento solicitar atenção dos órgão responsáveis para um tema de grande relevância: o desaparecimento do jornalista Anderson Leandro da Silva, 38 anos, que trabalha na empresa Quem TV.
Anderson está desaparecido desde a última quarta-feira (10 de outubro de 2012), quando saiu da empresa de comunicação, por volta das 12h30, dirigindo o carro Kangoo (Renault), de cor branca, placa: AON 8615. Sua família registrou Boletim de Ocorrência (B.O: 2012/919767) na quinta-feira (11 de outubro) e ainda aguarda informações.
O Sindijor-PR entra em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Paraná com o objetivo de intensificar a busca pelo profissional. Jornalistas de todo Paraná estão mobilizados e exigem providências.
Não é de hoje que jornalistas vêm tendo problemas relativos à segurança no trabalho. Em recente publicação, jornal Extra Pauta Digital (edição de outubro de 2012, leia aqui, página 07), mostramos ameaças que profissionais vêm sofrendo na fronteira. Outro fato, também relatado na edição acima citada, foi o cerceamento de um profissional na cidade de Paranaguá, por parte de membros de órgãos públicos.
Chamamos atenção também para o recente pronunciamento do deputado estadual Ademar Traiano (leia o caso aqui), que desferiu ofensas pessoais, no intuito de intimidar o jornalista Celso Nascimento da Gazeta do Povo. Na mesma linha de ameaças e cerceamentos, o jornalista Mauri Konig, também da Gazeta do Povo, após matéria investigativa em que pautava policiais, foi considerado inimigo público (por parte dos investigados) por estar cumprindo seu dever de jornalista.
Diante deste contexto, o caso Anderson Leandro da Silva, não pode ser esquecido. Em recente carta, a família do jornalista pede maior ação por parte do poder público, pois há suspeita de perseguição política. Também o professor de comunicação social, Valdir José Cruz, foi ameaçado por exigir informações sobre o caso, o que aponta contornos maiores ao caso do que um simples sumiço. Achamos pertinente reproduzir a carta em que a família mostra o histórico da situação até o momento:
Informações enviadas pela família (15/09/2012):
Depois de quatro dias de buscas intensas, amigos e familiares do jornalista Anderson Leandro enviaram correspondências por meio de seus advogados e de entidades dos movimentos populares de Curitiba ao governador do Estado, Beto Richa, e ao Procurador-Geral do Ministério Público do Paraná, Doutor Gilberto Gyacoia, pedindo que o caso seja considerado pelas autoridades policiais como sequestro por motivação política. Também solicitaram que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – Gaeco – e a unidade especial Tigre, grupo de elite da Polícia Civil, assumam as investigações e confiram o caráter político ao sumiço dele. Anderson Leandro atua há aproximadamente 20 anos no movimento popular e, por isso mesmo, é detentor do maior acervo de imagens políticas e de cenas de conflitos relacionados às pressões dos movimentos sociais do Paraná.
A Delegacia de Vigilância e Capturas (DVC) da Polícia Civil adota a linha de investigação pautada em crime passional e a família de Anderson Leandro tem receio de que se repita no caso dele a demora e a consequente perda de pistas que aconteceram em outros episódios similares, como o do sumiço do engenheiro Renato Brandão, há mais de um ano. Amigos e familiares de Anderson Leandro pedem urgência nas investigações e uma atenção que propicie a obtenção de vestígios, como pistas advindas das imagens de câmeras de vigilância dos edifícios residenciais e das empresas situados no possível caminho percorrido pelo jornalista desde que saiu de carro da produtora onde trabalhava. Ele vestia camisa azul e calça jeans; calçava sapatênis de couro marrom. O carro que Anderson Leandro dirigia era uma Renault Kangoo, placa AON 8615.
As circunstâncias do desaparecimento
Anderson Leandro da Silva, de 38 anos, saiu da produtora Quem TV, no bairro do Rebouças, por volta das 12h30 (horário retificado por imagens de câmeras de CFTV das imediações) da última quarta-feira, dia 10 de outubro de 2012. Ele avisou ao filho que iria fazer um orçamento de trabalho na cidade de Quatro Barras, região metropolitana de Curitiba, e que voltaria para buscá-lo para levar para casa, como fazia todos os dias. Eram aproximadamente 20h30 quando o filho comunicou a mãe que Anderson Leandro não havia retornado. As buscas iniciais começaram por volta das 2h madrugada do dia (11/10/2012) por meio do fone 190, sendo que, na manhã deste mesmo dia formalizou-se o desaparecimento com o registro da ocorrência na Delegacia da Vigilância e Capturas de Curitiba. Após isso, na madrugada de quinta para sexta-feira (12), a família entrou com pedido de liminar junto ao Plantão Judiciário do Tribunal de Justiça, para que fosse quebrado o sigilo telefônico do celular e dos telefones fixos (residencial e comercial) do jornalista.
A Justiça acolheu o pedido de quebra do sigilo telefônico ao meio-dia de sexta-feira, em pleno feriado. A DVC recebeu o relatório com o número das chamadas registradas no aparelho, mas a família não tem acesso ao conteúdo desse documento. Os investigadores informaram apenas que foi detectado sinal do aparelho às 12h55 do dia do desaparecimento na região de Campina Grande do Sul. Também foram identificados sinais do celular de Anderson Leandro nas regiões do Parolin e nas imediações do Detran. Depois dessa quebra de sigilo, a família não obteve mais nenhuma informação a respeito das buscas da polícia e mobilizou amigos e lideranças em esforços próprios.
O Sindijor-PR entende que o poder público deve intensificar as investigações com extrema urgência, já que se trata de um tema que atinge toda a sociedade.
Como entidade que defende os jornalistas no estado, o Sindijor-PR exige que o caso seja esclarecido e que todas as providências possíveis sejam tomadas pelos órgãos competentes do estado.
Guilherme Carvalho
Presidente
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná
“Polícia militar brasileira é instrumento das elites”, diz José Afonso da Silva
October 14, 2012 21:00 - no comments yet“Não é função da policia combater inimigos, fazendo ela própria o julgamento. Mesmo que seja um delinquente, nunca a reação deve ser agressiva demais ou para matar”
“Existem os exploradores da insegurança. O sentimento de insegurança muitas vezes é criado por interessados em explorar isso de forma política”
“Sempre que há greve, a tendência da polícia é combater a greve e os grevistas. Toda vez que há envolvimento de elites, sempre a policia age na proteção do empregador”
Para entender o julgamento do "mensalão"
October 14, 2012 21:00 - no comments yet
O julgamento de casos com importante componente político ou religioso não se faz por meio do puro silogismo jurídico tradicional: a interpretação das normas jurídicas pertinentes ao caso, como premissa maior; o exame dos fatos, como premissa menor, seguindo logicamente a conclusão. O procedimento costuma ser bem outro. Em casos que tais, salvo raras e honrosas exceções, os juízes fazem interiormente um pré-julgamento, em função de sua visão de mundo. O artigo é de Fábio Konder Comparato.
Os tucanos, do começo ao fim
October 14, 2012 21:00 - no comments yet
Estamos com medo; e não porque somos culpados
October 14, 2012 21:00 - no comments yet
É assustador que, numa suposta democracia, tremamos aos olhares furibundos e aos sorrisos sardônicos de certos brasileiros, que ocupam as cadeiras de ministros no Supremo Tribunal Federal. Eles são senhores absolutos do Brasil: há que temê-los, naturalmente.
Presidente do STF condena modelo de “governo de coalizão”
October 14, 2012 21:00 - no comments yet

Ayres Britto seguiu o relator e condenou oito réus do “mensalão” por corrupção ativa. No seu voto, condenou também o modelo de “governo de coalizão”, adotado no país desde o fim da ditadura. Para o presidente da mais alta corte brasileira, a hegemonia política de um partido não pode ser construída a partir de alianças perenes com os demais. “O sentido das alianças é o da sua transitoriedade”, filosofou. O presidente do STF subiu o tom para criticar o que chamou de "esse estilo de fazer política excomungado pela ordem jurídica brasileira".
Violência contra crianças aumenta 84% em um ano
October 13, 2012 21:00 - no comments yet.
Segundo a promotora da Infância e Juventude de Belo Horizonte Andrea Carelli, cerca de 70% dos casos envolvendo crianças e adolescentes registrados no Ministério Público têm parentes como os responsáveis. "Já vi vários casos aqui na promotoria, inclusive um de uma mãe que bateu em uma criança até quebrar o braço dela só porque ela havia derrubado leite no chão".
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Esse foi o caso de uma dona de casa da capital, de 47 anos, mãe de uma menina de 7, que preferiu não ter o nome revelado. Para trabalhar, ela deixava a filha com a avó e um tio paternos. Quando chegava em casa, muitas vezes, a criança estava machucada e contava que o tio era o responsável. "Os motivos para ele bater nela eram sempre banais. Eu não o denunciava porque tinha medo de ele me agredir também", disse. As agressões só pararam depois que ela o denunciou.
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Válvula de escape. A diretora da Associação Chekinah, que cuida de crianças e adolescentes em situação de risco no Alto Vera Cruz, na região Leste de Belo Horizonte, Rosana Silva, afirma que, muitas vezes, as agressões são uma maneira de aliviar as frustrações dos adultos. "A raiva e a impaciência por causa do desemprego e da falta de dinheiro são os principais fatores que levam os pais a baterem ou xingarem", declarou a diretora.
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O conselheiro tutelar Lucas Oliveira, que trabalha na capital, afirma ainda que a maior parte dos casos de agressão contra menores acontece em famílias de baixa renda. "Quase sempre, é alguém bem próximo da criança que pratica a agressão. Essas vítimas vivem em situação de risco, e, por isso, nosso trabalho tem que ser muito intenso. Além de sofrerem essa violência, muitas vezes, elas não estão na escola e chegam a passar até fome. O pior é a consequência: eles se tornam extremamente revoltados".
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De acordo com o psicólogo e professor da Universidade de São Paulo (USP) Roberto Carvalho, os pais passam a acreditar que agredir a criança é a melhor forma de corrigi-las. "Como eles cresceram apanhando, os pais tomam aquilo como algo normal e até necessário" explicou. A pedagoga e professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Sandra Libertas explica que a criança agredida cresce sem entender que o comportamento agressivo é errado. "Por mais que elas fiquem machucadas, aquilo se torna comum para a criança. Quando ela cresce, faz a mesma coisa com o filho. Quando adulto, o agredido não percebe a gravidade do ato de espancar uma criança", afirmou a pedagoga.
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Reincidência. A promotora de Justiça da Infância e Juventude de Minas Gerais Andrea Carelli reclama da falta de tratamento, tanto para vítimas quanto para agressores. Segundo ela, em 80% das agressões, os pais beberam ou usaram drogas. Para ela, eles precisam, além de punição, de ajuda. "Os pais ficam embriagados ou drogados e se esquecem de cuidar dos filhos ou se tornam agressivos. Há casos em que os pais dormem em cima dos filhos e chegam até a matá-los", disse a promotora. (NO). (Fonte: O Tempo (MG)