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Política, Cidadania e Dignidade

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Aprile 3, 2011 21:00 , by Unknown - | No one following this article yet.

‘Tudo isso que tá aí’

Giugno 24, 2013 6:36, by Unknown - 0no comments yet


O campo ideológico estava polarizado entre a prioridade do social – encarnada pelo governo – e o antiestatismo – protagonizado pela oposição. Que o Brasil havia mudado, e para melhor, era um dado consensual. O governo buscando aprofundar e estender as políticas sociais, a oposição denunciando que o estatismo é o obstáculo para o Brasil avançar.

Valendo-se das mobilizações das últimas semanas, a direita trata de impor outra visão, mais radical ainda: a de que nada de importante passou no Brasil, que só agora a população “desperta” e que é preciso se opor “a tudo o que está aí”. Mais radical porque desconhece todos os avanços no combate à desigualdade, à miséria e à pobreza logrados na última década. Tenta fazer tabula rasa e apagar tudo o que os governos do Lula e da Dilma conseguiram.

Só assim é possível a segunda parte da visão: opor-se “a tudo o que está aí”. Neste caso, esse “tudo” se resume ao governo, somando a ele o Congresso. Se absolvem os bancos, os monopólios midiáticos, as grandes corporações econômicas, entre outros, que seriam os beneficiários de uma derrota de “tudo o que está aí”. 

Se esse consenso chega a se impor – e ele tem uma massa de jovens mobilizados e sensíveis para impô-lo, multiplicado pela ação da mídia –, se apagariam os avanços da última década e se concentraria o fogo no governo como o “velho” que bloqueia o avanço do país.

Nas acusações sobre os gastos da Copa – desde a suspeita de corrupção até o desvio de recursos de setores vitais –, mais além de que o governo tem argumentos contra – como se viu no discurso da Dilma –, o fracasso da política de comunicação fez com que o governo sofresse uma imensa derrota. É como se esses argumentos fossem já um consenso na opinião pública e na juventude em particular.

Essa visão busca invisibilizar o povo – os trabalhadores, os sem terra, todas as camadas populares beneficiadas pelas políticas governamentais –, reivindicando-se para eles a representação do Brasil, com o argumento forte de que eles são os jovens.

Está em disputa assim o consenso geral no país, a partir de uma nova ofensiva ideológica da direita, agora se valendo dos jovens e da sua disposição espontânea de atacar “o poder, a corrupção”, “isso tudo que está aí”.

Se o governo não mudar políticas fundamentais, a começar pela de comunicações – que falhou estrepitosamente – e desenvolver políticas sobre temas tão caros à juventude – como a ecologia, o aborto, a descriminalização das drogas, a internet –, criando canais de contato e discussão permanente com os jovens, vai ter muita dificuldade para recuperar sua imagem, valorizar o que foi feito e executar seus planos de futuro.



O PT e o governo precisam de uma faxina

Giugno 24, 2013 6:34, by Unknown - 0no comments yet




Se a vontade política da presidente Dilma Rousseff e seu partido for realmente enfrentar a onda reacionária que tenta controlar as ruas, há uma lição de casa a ser feita. O PT e o governo precisam se livrar da quinta-coluna, que representa interesses alheios à esquerda e aos setores populares. A maior expressão de quinta-colunismo no primeiro escalão atende pelo nome de Paulo Bernardo e ocupa o cargo estratégico de ministro das Comunicações. Ele não é, porém, o único que flerta com o outro lado da barricada. Por Breno Altman

Breno Altman (*)

Se a vontade política da presidente Dilma Rousseff e seu partido for realmente enfrentar a onda reacionária que tenta controlar as ruas, há uma lição de casa a ser feita. O PT e o governo precisam se livrar da quinta-coluna, que representa interesses alheios à esquerda e aos setores populares.

O termo nasceu na guerra civil espanhola, nos anos trinta do século passado. Quando Francisco Franco, líder do golpe fascista contra a república, preparava-se para marchar sobre Madri com quatro colunas, o general Quepo de Llano lhe assegurou: “A quinta-coluna está esperando para saudar-nos dentro da cidade.” Referia-se às facções que, formalmente vinculadas ao campo legalista, estavam a serviço do golpismo.

A maior expressão de quinta-colunismo no primeiro escalão atende pelo nome de Paulo Bernardo e ocupa o cargo estratégico de ministro das Comunicações. Não bastasse vocalizar o lobby das grandes empresas de telefonia e a pauta dos principais grupos privados de comunicação, resolveu dar entrevista às páginas amarelas da revista “Veja” desta semana e subscrever causas do principal veículo liberal-fascista do país.

Na mesma edição na qual estão publicadas as palavras marotas do ministro, também foi estampado editorial que celebra a ação de grupos paramilitares, na semana passada, contra o PT e outros partidos de esquerda, além de reportagem mentirosa que vocifera contra as instituições democráticas e os governos de Lula e Dilma.

Nesta entrevista, Bernardo referenda que se atribua, à militância petista, um programa que incluiria a defesa da censura à imprensa. Vai ainda mais longe, oferecendo salvo-conduto à ação antidemocrática da mídia impressa e restringindo qualquer plano de regulação a perfumarias que deixariam intactos os monopólios de comunicação, o maior obstáculo no caminho para a ampliação da liberdade de expressão.

De quebra, o ministro chancela o julgamento do chamado “mensalão”, ainda que escolhendo malandramente os termos que utiliza, caracterizando a decisão como um resultado “normal e democrático”. Por atacar seu partido nas páginas do principal arauto do reacionarismo, recebe de “Veja” elogio rasgado, ao ser considerado “um daqueles raros e bons petistas que abandonaram o radicalismo no discurso e na prática.”

Paulo Bernardo não é, porém, o único que flerta com o outro lado da barricada, apenas o que mais saçarica. Está longe de ser pequena a trupe de figuras públicas petistas que dormem com o inimigo, a maioria por pânico em enfrentar os canhões da mídia ou desejosos de receberem afagos por bom-mocismo.

O governador baiano, Jacques Wagner, é outro exemplo de atitude dúbia. Há algumas semanas bateu ponto, na mesma revista, para dar seu aval aos maus-feitos jurídicos de Joaquim Barbosa e seus aliados. Mas não parou por aí. Quando o presidente do PT, Rui Falcão, estava sob cerrados ataques por chamar sua gente à mobilização, Wagner correu aos jornais para prestar solidariedade. Não ao líder máximo de seu partido, mas aos lobos famintos que se atiravam contra o comandante petista.

Nos últimos dias assistimos incontáveis cenas que igualmente merecem uma séria reflexão. Não foi bonita ou honrosa a oferta do ministro da Justiça à repressão da PM paulista contra a mobilização social. Ou o prefeito paulistano fazendo companhia ao governador Alckmin na resposta ao movimento contra o aumento das tarifas de transporte. Nesses casos, contudo, não houve facada nas costas, mas flacidez político-ideológica que não pode ser relevada.

A questão crucial é que, para avançar na luta contra o reacionarismo e na reconquista das ruas, o PT e o governo precisam restabelecer uma ética de combate. A defesa dos interesses populares e da democracia não poderá ser feita, às últimas consequências, sem uma faxina de comportamentos e representantes que favorecem os inimigos do povo no interior das fileiras aliadas.

(*) Breno Altman é jornalista e diretor editorial do site Opera Mundi e da revista Samuel.



Em ‘inferno astral’, Dilma testará novo estilo de governo para salvar reeleição.

Giugno 24, 2013 6:29, by Unknown - 0no comments yet

Protestos nas ruas, dólar em alta, popularidade em baixa e aliados em guerra levam presidente, gestora chamuscada, a mudar estratégias.

VERA ROSA / BRASÍLIA – O Estado de S.Paulo
Na pior semana de seu governo, com uma onda de protestos violentos sacudindo o País, inflação em alta e popularidade em queda, a presidente Dilma Rousseff criou uma espécie de gabinete de crise e rompeu o isolamento do Palácio do Planalto. Avessa a negociações e alvo de críticas no Congresso, ela foi obrigada a montar uma agenda de emergência para ouvir as vozes das ruas, conter as insatisfações e abafar o coro do “Volta Lula”, que já começa a ser entoado na seara doméstica para pedir o retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na eleição de 2014. Desde o escândalo do mensalão, em 2005, o PT não enfrenta desgaste tão grande.
Dida Sampaio/Estadão. Hábito de centralizar decisões apresenta desgaste dentro e fora do governo Dilma.
Com muitos nós para desatar, Dilma pretende agora testar um novo estilo de governo para tentar virar o jogo e traçar a rota do projeto de reeleição. Ajustes na política econômica para reagir à esperada redução de dólares no Brasil, com o fim do programa de estímulos nos Estados Unidos, e mudanças no núcleo político do Palácio do Planalto são aguardados para o segundo semestre.
Habituada a centralizar decisões e a formular sozinha as principais diretrizes políticas e econômicas, a presidente encerrou a semana com a imagem de gerente desgastada, em meio a uma sucessão de más notícias que deixaram o Planalto atônito. É nesse tumultuado cenário que a presidente terá que negociar com aliados as composições para 2014.
O PMDB convocou reunião de sua Executiva para terça-feira, a fim de discutir a crise e os obstáculos à formação dos palanques com o PT nos Estados, como no Rio de Janeiro. “A coordenação política do governo está sem força e ninguém mais aceita essa história de dois palanques para Dilma”, resumiu o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE).
‘Bicho esquisito’. “Tem um bicho esquisito aí”, admitiu o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel. “Quem está na chuva é para se queimar e esses protestos também atingiram o PSDB e o governador Geraldo Alckmin”, completou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, fazendo um trocadilho. “Com certeza, alguma lição vamos tirar dessa catarse”, previu o ministro.
Dos problemas com a demarcação de terras indígenas, passando por boatos sobre o fim do programa Bolsa Família, vaias na abertura da Copa das Confederações, escalada da inflação, “Pibinho”, atritos com o PT e o PMDB e, agora, a fúria nas ruas, tudo pareceu conspirar para o inferno astral do governo, nos últimos dias.
Para recuperar o apoio perdido, Dilma acertou com Lula que mudará a estratégia política, chamando, por exemplo, representantes de movimentos sociais para conversas periódicas. Até agora, ela manteve distância regulamentar de todos.
Concertação. A presidente também fez um apelo pela “concertação” com o Legislativo e o Judiciário. Sob intenso fogo cruzado, anunciou que vai se reunir com governadores e prefeitos e propôs um pacto nacional, expressão abominada pela esquerda, em torno da mobilidade urbana.
No Congresso, aliados preparam outra estratégia para aprovar projeto de interesse do Planalto que inibe novos partidos, aproveitando a fragilidade de Dilma para cobrar faturas antigas de cargos e emendas.
No diagnóstico do governo, as manifestações que tiveram como origem o aumento das tarifas de transporte coletivo e desandaram para protestos contra tudo o que está aí assumiram contornos perigosos.
A preocupação é com o clima de instabilidade e confronto, num momento de dificuldades na economia, justamente quando as atenções internacionais estão voltadas para o Brasil, que sedia a Copa das Confederações e está prestes a receber a visita do papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude, marcada para julho, no Rio.
Para Bernardo, as manifestações mostraram que o povo não se sente representado pela forma tradicional de fazer política. Atropelada por jovens sem partidos, a cúpula do PT tentou pegar carona no movimento e convocou seus militantes para uma passeata em São Paulo, na quinta-feira, com o objetivo de defender “o legado de Lula e Dilma”, após o recuo no aumento das passagens. O gesto foi visto pelo Planalto como “um tiro no pé” porque pôs o PT, Dilma e o prefeito Fernando Haddad, já derrotado politicamente, na mira de novos protestos.
“As reivindicações sobre transportes são legítimas, porque o serviço de ônibus nas grandes cidades é muito ruim”, afirmou Paulo Bernardo. “Protestar contra a corrupção também é legítimo, mas, levantar bandeira contra a PEC 37 é conversa fiada. A imensa maioria nem sabe o que é isso”, constatou o ministro, numa alusão à proposta de emenda constitucional (PEC) que limita o poder de investigação criminal do Ministério Público.
Coro do Volta Lula. Embora petistas, aliados e até empresários descontentes com o governo ensaiem novamente o “Volta Lula”, o ex-presidente garante que não será candidato, em 2014. Lula antecipou o lançamento de Dilma, em fevereiro, para segurar especulações sobre o seu retorno, mas, nos bastidores do PT, a estratégia foi considerada desastrosa. (Estadão).



Jornais estrangeiros veem discurso de Dilma ‘rejeitado’ e ‘hora da verdade’.

Giugno 24, 2013 6:28, by Unknown - 0no comments yet


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“É muito difícil entender o que acontece agora no Brasil”. Assim começa artigo do correspondente Francisco Peregil, destacado como uma das principais manchetes da versão online do jornal espanhol El País com o emblemático título: “Brasil, chegou a hora da verdade”.
A cada novo dia de protestos a imprensa estrangeira amplia sua cobertura e o espaço dedicado ao que o The New York Times chama de “varredura no País”.
Nesta sexta, os principais veículos do mundo evitaram comentários sobre o conteúdo do discurso da presidente Dilma Rousseff. Apesar de algumas críticas sobre uma alegada “tardia mostra de humildade após doze dias de protestos”, como escreveu o El País, poucos analistas internacionais arriscaram se posicionar e opinar se o pacto proposto por Rousseff conseguirá ou não acalmar as manifestações.
Um dia depois, porém, após violentos incidentes nos arredores dos estádios de Salvador e Belo Horizonte que receberam jogos da Copa das Confederações, a imprensa mundial cravou: “os manifestantes rejeitaram furiosamente os esforços de Dilma”, publicou o The New York Times.

No português Correio da Manhã, Dilma foi acusada de realizar um discurso “vazio” e “com ideias antigas”: “o Programa de Mobilidade Urbana, principal proposta de Dilma para satisfazer os movimentos estudantis, já foi apresentado em 2007, pelo ministro das Cidades Márcio Fortes e, um ano depois, com as mesmas medidas, pela ministra do Turismo Marta Suplicy. Além disso, o discurso da presidente foi ouvido como ameaçador, por repetir que o governo não ‘transigirá com atos violentos’, e que reprimirá ‘a minoria autoritária’, que tem promovido vandalismos”.
“Por que isso acontece com Dilma e não houve com Lula? Uma resposta fácil seria dizer que Lula é uma figura mais carismática. Isso explica uma parte, mas creio que o Brasil passa por um processo de inclusão de amplos setores. Com Lula isso estava a pleno vapor, e não creio que tenha esgotado. Mas agora há uma inconformidade difusa, não articulada com demanda específica, de pessoas que vivem o paradoxo dessa inclusão. As pessoas compram um smartphone, mas notam que não possuem controle sobre sua vida cotidiana. A questão dos serviços foi central nos protestos”, avaliou o professor da USP Raphael Neves, em entrevista veiculada no argentino Clarín, que explora bastante em suas reportagens questões sobre a personalidade da presidente.
No inglês The Guardian, a ligação entre os protestos e os grandes eventos que o País sediará nos próximos anos é evidenciada. “as favelas estão na frente do protesto e os brasileiros perguntam: a Copa do Mundo é para quem?”

As dúvidas pairam na visão estrangeira sobre os acontecimentos nas grandes cidades porém. De ponto comum, os jornais de diversos países apenas concordam que o momento é histórico.
Protestos contra tarifas mobilizam população e desafiam governos de todo o País.
Mobilizados contra o aumento das tarifas de transporte público nas grandes cidades brasileiras, grupos de ativistas organizaram protestos para pedir a redução dos preços e maior qualidade dos serviços públicos prestados à população. Estes atos ganharam corpo e expressão nacional, dilatando-se gradualmente em uma onda de protestos e levando dezenas de milhares de pessoas às ruas com uma agenda de reivindicações ampla e com um significado ainda não plenamente compreendido.
A mobilização começou em Porto Alegre, quando, entre março e abril, milhares de manifestantes agruparam-se em frente à Prefeitura para protestar contra o recente aumento do preço das passagens de ônibus; a mobilização surtiu efeito, e o aumento foi temporariamente revogado. Poucos meses depois, o mesmo movimento se gestou em São Paulo, onde sucessivas mobilizações atraíram milhares às ruas; o maior episódio ocorreu no dia 13 de junho, quando um imenso ato público acabou em violentos confrontos com a polícia.
A grandeza do protesto e a violência dos confrontos expandiu a pauta para todo o País. Foi assim que, no dia 17 de junho, o Brasil viveu o que foi visto como uma das maiores jornadas populares dos últimos 20 anos. Motivados contra os aumentos do preço dos transportes, mas também já inflamados por diversas outras bandeiras, tais como a realização da Copa do Mundo de 2014, a nação viveu uma noite de mobilização e confrontos em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Brasília.
A onda de protestos mobiliza o debate do País e levanta um amálgama de questionamentos sobre objetivos, rumos, pautas e significados de um movimento popular singular na história brasileira desde a restauração do regime democrático em 1985. A revogação dos aumentos das passagens já é um dos resultados obtidos em São Paulo e outras cidades, mas o movimento não deve parar por aí. “Essas vozes precisam ser ouvidas”, disse a presidente Dilma Rousseff, ela própria e seu governo alvos de críticas. (Terra).



Sociólogo compara manifestações no país com um ‘vulcão em erupção’

Giugno 24, 2013 6:25, by Unknown - 0no comments yet


Em Rio Branco, ‘Dia do Basta’ leva manifestantes às ruas neste sábado.
Durante a semana aconteceram protestos em diversas cidades brasileiras.

Manifestantes vão às ruas no ‘Dia do Basta’ neste sábado (22) (Foto: Eduardo Duarte / G1)
Em várias cidades brasileiras acontecem manifestações simultâneas. No Acre, estudantes realizaram uma manifestação na terça-feira (18) e está marcado para sábado (22) o “Dia do Basta” contra a corrupção e em solidariedade às manifestações que acontecem pelo país.
Manifestantes irão se reunir a partir das 16h em frente ao Palácio Rio Branco no centro da cidade.Os organizadores esperam um público de 5 mil pessoas. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, os movimentos pela diminuição das tarifas de ônibus e pela inserção de passe livre estudantil reúnem milhares de pessoas.
O sociólogo Elder Andrade afirma que é possível comparar as manifestações populares em todo o país com um ‘vulcão em erupção’.
“Mas só vendo a erupção, você não sabe o porquê de estar acontecendo aquilo. Para entender o que está acontecendo no Brasil hoje, é preciso ver aquilo que estava escondido até agora. É tudo isso que essa juventude está se movimentando e se mobilizando, esse vulcão chamado Brasil entra em erupção para reivindicar direitos até então negados”, explica.
Ele lembra que não é possível controlar a força de um vulcão, da mesma forma que é difícil controlar as manifestações.
“Você vai ter vários tipos de manifestações dos diversos grupos que participam dela. Sejam aqueles de forma mais pacífica, ou os que pretendem mostrar com maior indignação a sua insatisfação com a mesma violência com que o estado habitualmente tem usado”, afirma o sociólogo.
Andrade acredita que as manifestações violentas são uma resposta às forças repressivas do estado. “Só para se ter uma ideia, nos últimos 10 anos, mais de 500 lideranças indígenas foram assassinadas nesse país. Sem contar, as populações pobres nas favelas que são permanentemente perseguidas. Então, a violência é do estado brasileiro, é das forças institucionais usadas para agir contra a população. Quando a população manifesta sua indignação, aí aparece esse discurso de estar sendo violento”, argumenta.
O sociólogo afirma ainda que este é um momento significativo na história do país, já que não está se reeditando antigas manifestações e que este é o momento de repensar a democracia.
“Agora é um outro passo, agora é a busca de uma democracia do século 21. Uma democracia que a juventude percebeu que não será conquistada através do parlamento, através dos espaços institucionais existentes. Ela será conquistada com criatividade e com ações nas ruas”, disse. (G1 - Colaborou Débora Ribeiro, da TV Acre.)



Por que há confrontos em manifestações que começam pacíficas?

Giugno 24, 2013 6:22, by Unknown - 0no comments yet


Para cientista política, eventos de massa são oportunidades para ações oportunistas de predação, vandalismo e roubo
Além dos números superlativos de pessoas que atraíram para as ruas, as passeatas e protestos que desde a semana passada tomam cidades de todo o Brasil ficaram marcadas por cenas de violência, seja pela forte repressão policial ou por atos de vandalismo cometidos por grupos isolados entre manifestantes que eram, em sua maioria, pacíficos.
Episódios como o dos feridos deixados pela forte repressão da polícia que marcou a manifestação em São Paulo no dia 13 de junho ou as cenas de guerra registradas nos confrontos em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro na última segunda-feira chocaram parte da população e foram destaque na imprensa brasileira e estrangeira.
Especialistas em psicologia, filosofia e ciência política ouvidos pela BBC Brasil afirmam que episódios de vandalismo em eventos de grandes proporções são previsíveis, mas que, no lugar de tomar medidas para prevenir a violência, polícia e outras autoridades acabaram por adotar condutas que abriram o caminho para a existência de mais confrontos.

Oportunismo

“Eventos de massa, seja a entrada e saída de estádios, grandes shows, o Réveillon no Rio, uma grande passeata ou um bloco (de carnaval) são oportunidades para ações oportunistas de predação, vandalismo, de roubo”, afirma a antropóloga e cientista política Jacqueline de Oliveira Muniz, professora do IUPERJ, da Universidade Cândido Mendes.
“Passeatas e manifestações coletivas produzem um alto grau de visibilidade política e social, razão pela qual ações vândalas e predatórias oportunistas podem se dar”, diz
Na avaliação da professora, a previsibilidade de ações desse tipo em eventos que reúnem uma grande quantidade de pessoas deveria ter feito com que não apenas a Polícia Militar, mas outras estruturas de segurança, como policiais civis, bombeiros e ambulâncias, fossem mobilizados para acompanhar as manifestações, assim como acontece no Carnaval e no Réveillon do Rio, por exemplo.
“Essa é a razão pela qual é necessário o aparato de segurança pública, para garantir e preservar o direito de ir e vir e o direito de se manifestar de forma pacífica e, ao mesmo tempo, reduzir a oportunidades de riscos, de acidentes, de incidentes, e mesmo de ações predatórias localizadas”, diz.
A professora ainda critica o modo como parte das autoridades e da mídia trataram as manifestações no início.
“Na verdade quem inaugura a ação violenta são os próprios governos, através das orientações que deram a suas polícias (…) em um primeiro momento (a atitude) foi de criminalização das manifestações populares e espontâneas. As falas eram no sentindo de que se tratava de uma grande baderna, e a sociedade respondeu indo às ruas cada vez mais, repudiando essa leitura”, diz.

Violência

Claudio Oliveira, professor do Departamento de Filosofia da Universidade Federal Fluminense (UFF), cita as ideias do pioneiro da psicanálise, Sigmund Freud, para explicar o comportamento das pessoas durante eventos em que comparecem grandes massas, como as manifestações.
Segundo ele, em situações de massas, os indivíduos acabam por tomar atitudes que não teriam se estivessem sozinhos ou em pequenos grupos.
“Há uma espécie de diminuição da pressão das inibições que constituem a vida social. O indivíduo em uma massa pode assumir um comportamento violento, ele pode assumir um comportamento que ele não teria em condições normais. Esta teoria vale tanto para o comportamento da polícia quanto para o comportamento de alguns grupos que integram a grande massa dos manifestantes”, diz.
O filósofo, no entanto, afirma que questões sociais podem fazer com que determinadas pessoas acabem por encontrar nas atitudes violentas um recurso para expressar sua insatisfação.
“No caso atual, esses fenômenos de violência ocorrem em geral isolados. A maioria dos manifestantes tem uma atitude muito pacífica, inclusive gritam palavras de ordem pacifistas. Apesar disso, parece que há alguns que buscam se manifestar a partir dessa violência. A gente precisa saber o que esses jovens pensam da própria violência que eles assumem nessas manifestações”.
Para Oliveira, no caso das recentes manifestações que tomam as cidades brasileiras, no entanto, estão em jogo também outros aspectos. Em sua avaliação, a violência com que a polícia reprimiu as primeiras manifestações contra o aumento das tarifas de ônibus serviu como uma espécie de catalisador para que outras pessoas se juntassem ao movimento, expressando outras insatisfações.
“As manifestações começaram com um objetivo muito específico, mas se tornaram manifestações onde as pessoas iam para protestar contra uma quantidade enorme de coisas, com as quais a população brasileira não está satisfeita”, diz.

Direitos

Marco Aurélio Máximo Prado, professor do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), avalia que parte dos episódios de violência nas manifestações recentes podem também ter relação com o despreparo de polícia e outras autoridades para lidar com o modo como foram organizadas.
“Obviamente que há um despreparo da polícia para lidar com essa forma de protesto. São protestos que não tem características organizativas clássicas, então não têm liderança específica”, diz Prado, para quem a forma espontânea como foram organizados também faz com que alguns manifestantes isolados acabem por tomar atitudes violentas.
Para ele, a grande adesão e a pluralidade de bandeiras presentes nos protestos refletem uma insatisfação maior da população, com questões que passam, entre outras coisas, pelo modo como os grandes eventos como a Copa do Mundo estão sendo organizados no Brasil.
“As cidades que são sedes da Copa (das Confederações) estão vivendo uma certa suspensão dos direitos, do direito de protesto, que é um direito básico da democracia, e do direito de ir e vir”.
“Há uma certa suspensão de direitos conquistados que está gerando uma faísca importante. Agora eu considero que esses atos políticos não são atos de negociações, são atos de rebeldia civil. São um sintoma de que a constitucionalidade não está funcionando, são um corretivo de um norma que não está funcionando, que está falha”, diz.  (Caio Quero - Da BBC Brasil no Rio de Janeiro).



Infratores da lei, receberão tratamento rigoroso e serão alvo da Polícia Militar nas próximas manifestações

Giugno 24, 2013 6:18, by Unknown - 0no comments yet

PMMG anuncia tolerância zero

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Após vandalismo, PM mineira anuncia “tolerância zero”; PEC 37 é ignorada em BH
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A PM (Polícia Militar) de Minas Gerais anunciou neste sábado (22), logo após os distúrbios ao redor do estádio do Mineirão, quando cerca de 60 mil pessoas tentaram furar a barreira de dois quilômetros (limite imposto pela Fifa) até o local, que não haverá mais tolerância com distúrbios em Belo Horizonte. “Acabou a ação reativa que a PM estava mantendo até agora. Vamos adotar a tolerância zero nos protestos”, afirmou o tenente coronel Luiz Alberto. Pelo menos 22 pessoas foram detidas.
O confronto começou depois que, mais uma vez, parte dos manifestantes tentou furar o bloqueio policial e ainda jogou pedras contra os policiais. Com a agressão, 27 pessoas ficaram feridas (20 manifestantes e sete policiais). Quatro feridos foram encaminhados a hospitais e têm quadro grave. Dois deles caíram do viaduto José Alencar, na confluência das avenidas Antônio Carlos e Antônio Abrahão Caram.
Os protestos contra a PEC 37 que, junto com os gastos com a Copa das Confederações e do Mundo, foram o mote dos atos nas principais capitais, foi ignorada pelos ativistas mineiros.
“Fomos atingidos até por um artefato feito de metal e chumbo. Isso é pior que bala de borracha”, disse o tenente-coronel.
Durante cerca de duas horas, os 2 mil soldados da corporação, além de 150 homens da Força Nacional de Segurança, não revidaram aos ataques dos, que jogavam bombas (garrafão), pedras, pedaços de metal, chumbo, tijolos e latas contra os policiais. Após o término do jogo entre México e Japão, porém, a PM revidou com bombas de gás lacrimogêneo e tiros de balas de borracha.
Com as bombas de gás lacrimogêneo, a multidão se dividiu em diversos grupos e correu para sentidos diferentes. Ao mesmo tempo, os participantes do ato jogaram mais pedras, além de foguetes e objetos diversos contra os policiais.
No meio da confusão, uma parte dos manifestantes seguiu a passeata pela avenida Santa Rosa, que era um trajeto permitido e que também dava acesso ao estádio. O restante continuou tentando subir a avenida Antônio Abrahão Caram, para ter acesso ao estádio, e o confronto continuou. Muitas pessoas passaram mal e precisaram ser amparadas por colegas de movimento.
A partir daí, formaram-se grupos que quebraram o que viam pela frente. Três concessionárias de veículos foram invadas e destruídas parcialmente. Oito automóveis Hyundai, modelos de luxo, com preços médios de R$ 80 mil, foram depredados pelos manifestantes na loja do Grupo Cao.
Os manifestantes seguiram pela avenida Antônio Carlos, destruindo placas de trânsito, provocando incêndios e quebrando vitrines de lojas. Parte da grade de proteção da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais, que fica ao lado do estádio, foi destruída. A multidão seguiu para a praça Sete, no centro da cidade, onde os protestos continuam. (UOL).



Romário responde Ronaldo, diz fazer seu papel e cobra ingressos à deficientes

Giugno 24, 2013 5:58, by Unknown - 0no comments yet

A polêmica entre os ex-atacantes da Seleção está longe do fim

Rio de Janeiro, 23 jun (EFE).- Um dia depois de ser acusado por Ronaldo de querer se promover com críticas à Copa do Mundo, Romário divulgou carta aberta ao ex-companheiro neste domingo, garantindo que faz seu papel de deputado federal, cobrando ainda ingressos prometidos aos portadores de deficiência para o Mundial.
"Uma coisa que você não deve saber, é que uma das funções de deputado é fiscalizar, além da CBF, entidades como a que você faz parte, o Comitê Organizador Local (COL). E ninguém pode dizer que não tenho feito isso", argumenta o Baixinho.

Veja também:

O campeão mundial em 1994, em seguida, lista ações que já realizou, definidas por Ronaldo ontem, em entrevista, como "apontar o dedo": "São incontáveis os relatórios divulgados por mim sobre o excesso de gastos. Visitei todas as cidades-sedes para fiscalizar obras de mobilidade, aeroportos, estádios e acessibilidade".
Romário ainda lembrou a Ronaldo que como deputado federal pode apenas fiscalizar, mas que a "canetada final", como ele próprio definiu, cabe ao poder Executivo. Entre as ações que ele afirma estar tomando está a proposição para que seja instalada uma Comissão Parlamentar de Inquérito, para investigar as ações da Fifa no país.
"Como você (Ronaldo) também deve saber, estou tentando instalar um CPI da CBF na Câmara, para que possamos por fim aos desmandos daquela instituição e resgatar a verdadeira função do futebol, que é fortalecer este esporte tão amado por mim, por você e por milhões de brasileiros", escreveu o ex-atacante.
"O primeiro impacto negativo que tive foi a Lei Geral da Copa, que dava poderes excessivos à Fifa. Trabalhei junto com outros deputados para tornar aquele texto mais favorável ao Brasil. Sugeri que a Fifa deixasse no Brasil 10% do seu lucro, de R$ 4 bilhões, para investimento no futebol de base e outros esportes praticados por pessoas com deficiência. Entre outros projetos que você, certamente, pode conferir posteriormente" completou Romário.
O deputado federal pelo PSB fluminense aproveitou ainda para cobrar uma antiga concessão que seria feita a seu pedido. "Nós da Frente Parlamentar em Defesa da Pessoa com Deficiência ainda esperamos os 32 mil ingressos para a Copa do Mundo prometidos publicamente por você, em nome do COL, para as pessoas com deficiência de baixa renda".
Ontem, em entrevista coletiva, foi pedido que Ronaldo comentasse a atuação do ex-companheiro de seleção brasileira. O membro do Comitê Organizador Local, apesar de tentar se esquivar, acabou atacando o deputado federal.
"Não tenho absolutamente nada para falar do Romário. Eu vejo, não só o Romário, vejo muita gente se aproveitando para ganhar uma medalhinha. Vivemos um momento de reflexão. Precisamos de soluções para melhorar o Brasil e não só ficar apontando o dedo para fulano e sicrano, sendo que o Brasil precisa de mudanças. Gostaria de mudar, mas não tenho cargo público e político, ele tem", cutucou.
A resposta do ex-atacante de Vasco, Flamengo, Fluminense foi enfática: "Se tem alguém se aproveitando dessa situação de indignação popular, certamente, não sou eu. Desde 2011, quando assumi meu mandato, tenho me informado sobre tudo que acontece no Brasil na área de esporte para contribuir com minha experiência".
"Para finalizar, parceiro, não é só governo que contribui com o bem da população de seu país, empresários e cidadãos bem intencionados também compartilham desta inestimável generosidade", afirmou Romário. EFE



“Polícia não está preparada para conter protestos”, diz Anistia Internacional.

Giugno 23, 2013 9:45, by Unknown - 0no comments yet

Policía brasileña no está preparada para contener protestas.

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La asesora de Derechos Humanos de la organización Amnistía Internacional en Brasil, Renata Neder, dijo que la Policía brasileña “no está preparada” para hacer frente a las protestas que vienen sacudiendo al país.
EFE.- Neder manifestó en una conversación telefónica con Efe “una cierta preocupación” por el aumento de la violencia en las protestas que se desarrollan por estos días en todo Brasil, “especialmente por parte de la Policía” en el control de las marchas.
“Claramente es una falta de preparación, de saber cuál sería el papel que debería adoptar la Policía” a la hora de trabajar en manifestaciones pacíficas, aseguró la asesora, quien recordó que este tipo de protestas no se ven en Brasil desde hace más de 20 años, cuando, en 1992, los brasileños salieron a la calle para pedir la dimisión del entonces presidente Fernando Collor de Mello.
Las protestas en Brasil comenzaron la semana pasada en Sao Paulo, contra la subida de las tarifas de transporte público, pero ganaron otras reivindicaciones, como mayores inversiones en la salud y la educación pública, y críticas a los elevados gastos del Gobierno para eventos como el Mundial de fútbol de 2014.
Las protestas de ayer movilizaron a más de un millón de personas en cerca de 80 ciudades y terminaron en actos violentos en ciudades como Brasilia y Río de Janeiro por enfrentamientos entre policías y manifestantes.
“El papel de la Policía no es reprimir, sino facilitar las manifestaciones pacíficas y no intentar dispersarlas”, dijo Neder, quien también consideró que “las autoridades tienen un papel importante para entrenar y formar”, a la vez que denunció el posible uso de armas de fuego por parte de los policías en las protestas.
La asesora recordó que Amnistía Internacional tradujo esta semana al portugués una “guía de buenas prácticas” para la vigilancia policial en manifestaciones, que la organización había publicado en 2012 a partir de las protestas por la crisis económica en el hemisferio norte.
Entre las recomendaciones destacan las de reducir las tensiones de violencia y la de reducir el uso de armas como gases lacrimógenos o balas de goma. (Paraguay.com)
MATÉRIA VINCULADA NO BRASIL

A assessora de Direitos Humanos da organização Anistia Internacional no Brasil, Renata Neder, disse nesta sexta-feira que a polícia brasileira “não está preparada” para enfrentar a onda de protestos no país desde a semana passada e que é necessário trabalhar para as capacitar.

Em entrevista à Agência Efe, Neder manifestou “uma certa preocupação” pelo aumento da violência nos protestos que estão ocorrendo por todo o Brasil, “especialmente por parte da polícia” no controle das manifestações.
“É claramente uma falta de preparação, de saber qual seria o papel que a polícia deveria adotar” na hora de trabalhar em manifestações pacíficas, disse a assessora, que lembrou que este tipo de protesto não era visto no Brasil desde quando multidões saíram às ruas para pedir a renúncia do então presidente Fernando Collor de Mello.
“O papel da polícia não é reprimir, mas facilitar as manifestações pacíficas e não tentar dispersá-las”, disse Neder, que também considera que “as autoridades têm um papel importante para treinar e formar”.
A assessora também denunciou o possível uso de armas de fogo por parte dos policiais nos protestos. Neder lembrou que a Anistia Internacional traduziu nesta semana para o português um “guia de boas práticas” para a vigilância policial em manifestações, que a organização tinha publicado em 2012 por causa dos protestos pela crise econômica na Europa.
Entre as recomendações, destacam-se as de reduzir a violência e também o uso de gás lacrimogêneo e balas de borracha. (Terra).



MILITARES DO DST DE MIRABELA APREENDE ARMA DE FOGO

Giugno 23, 2013 9:43, by Unknown - 0no comments yet


Por volta das 16:00 hs os militares Sgt Pinheiro e Cb Wanderreceberam uma denúncia anônima de que um morador que teria tido uma discussão com um vizinho possuía uma arma de fogo dentro de sua residência. De posse das informações, os militares deslocaram ao endereço passado e após intensa parlamentação e orientação ao proprietário sobre os perigos de se ter uma arma de fogo sem permissão da autoridade competente, apreenderam uma espingarda polveira em perfeito estado de conservação com o Sr. G. F. S. 

Fonte: Polícia Militar de Mirabela



‘A PEC 37 quer enforcar quem nunca roeu a corda’

Giugno 23, 2013 9:41, by Unknown - 0no comments yet

Ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto afirma que o país não pode entregar o monopólio das investigações criminais a órgãos subordinados ao Poder Executivo: ‘O MP não é subordinado a ninguém.’



ayresNas últimas semanas, para supresa até mesmo de integrantes do Ministério Público, faixas e cartazes contra a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) número 37 passaram a fazer parte do amplo cardápio de reivindicações dos protestos que tomaram as ruas de todo o país. A reação foi imediata: o Congresso recuou e decidiu adiar a votação da proposta – já há quem defenda, inclusive, que ela não saia mais gaveta. Batizada de “PEC da Impunidade” por promotores e procuradores, a proposta proíbe o Ministério de Público de conduzir investigações criminais, prerrogativa que passaria a ser exclusiva das polícias. Ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto avalia que a sociedade está “passando um pito” no poder público. “A PEC 37 quer enforcar quem nunca roeu a corda, o Ministério Público”, disse o ex-ministro ao site de VEJA.
linhasA PEC 37 serve a que interesses? A PEC 37 quer enforcar quem nunca roeu a corda, o Ministério Público. Acho um equívoco de quem propôs e de quem está aderindo. O Ministério Público, pela Constituição, está habilitado, sim, a desencadear investigações no campo mais genérico do direito, já que ele é defensor da ordem jurídica, e no campo específico do direito penal. O Ministério Público tem um papel totalmente independente, e não apenas com atuação subsidiária [à polícia]. O MP é independente até dos três poderes. 
Existe corporativismo exacerbado nessa discussão sobre a PEC 37? Virou um cabo de guerra entre polícia e MP? As associações majoritárias de policiais civis e militares estão contra a PEC 37. Entendem por modo cientificamente correto que o MP dispõe da competência constitucional para a investigação lato sensu, seja no campo penal, seja no campo do combate à improbidade administrativa e em outras áreas, como defesa das populações indígenas, defesa do meio ambiente, defesa dos direitos à saúde e à educação. Não tem que ter nenhum tipo de amarra ao MP.

O que diz a PEC 37

A PEC define como competência “privativa” da polícia as investigações criminais ao acrescentar um parágrafo ao artigo 144 da Constituição. O texto passaria a ter a seguinte redação: “A apuração das infrações penais (…) incumbe privativamente às polícias federal e civis dos estados e do Distrito Federal.”

  1. O que diz a Constituição:A legislação brasileira confere à polícia a tarefa de apurar infrações penais, mas em momento algum afirma que essa atribuição é exclusiva da categoria policial. No caso do Ministério Público, a Constituição não lhe dá explicitamente essa prerrogativa, mas tampouco lhe proíbe. É nesse vácuo da legislação que defensores da PEC 37 tentam agora agir. 
  2. Votação:
    As propostas de emenda à Constituição, como a PEC 37, tem um regime diferenciado de votação e, para serem aprovadas, exigem quórum mínimo de 3/5 de votos favoráveis do total de membros da Casa (308 votos na Câmara e 49 no Senado) e apreciação em dois turnos tanto na Câmara quanto no Senado.
Também há casos de abusos cometidos por promotores e procuradores. O Ministério Público é um defensor da ordem jurídica e é o intérprete isento dos princípios e regras constitutivos dessa ordem jurídica. Há abusos localizadamente, topicamente, pontualmente, mas não como característica central. Claro que a polícia tem evoluído, sobretudo a Polícia Federal, por exemplo, e também as polícias dos estados, civil, militar. É possível trabalhar com essa ideia de evolução no âmbito das estruturas policiais. Mas o fato é que as instituições policiais são hierarquicamente subordinadas a chefias do Poder Executivo. Então não se pode entregar o monopólio do inquérito policial, da investigação criminal a órgãos subordinados ao Poder Executivo. O MP não é subordinado a ninguém.
Parlamentares chegaram a falar abertamente em aprovar a PEC 37 com o argumento de que o MP estaria “incomodando” deputados e senadores. O Ministério Público tem sido a instituição pública que sabe dar conta do recado constitucional. Ele tem sido um ponto fora da curva. Qual curva? Da impunidade quanto àqueles que cometem crimes propriamente ditos ou improbidade administrativa. O MP tem encarnado seu papel, cumprido suas funções e servido aos valores determinantes de sua própria existência.
Julgamentos importantes, como o mensalão e denúncias grandes de improbidade, teriam tido o mesmo resultado se a PEC 37 estivesse em vigor? O MP no mensalão teve o papel de órgão acusador. As alegações finais do processo penal foram feitas pelo Ministério Público, pelo procurador-geral da República. Um procurador foi o Antonio Fernando de Souza, e o outro Roberto Gurgel, ambos grandes agentes públicos, respeitáveis, competentes, desassombrados do ponto de vista da sua independência. O MP fez seu papel no mensalão. A PEC 37 mutila o MP funcionalmente, ela desnatura e aparta o MP de si mesmo. Sobra o quê? O MP, sem esse poder de investigação por conta própria, fica praticamente reduzido a um ornamento gráfico no sítio escriturário da Constituição e das leis.
O ministro José Dias Toffoli, do STF, falou em um prazo de dois anos para o fim do julgamento do mensalão. O senhor acredita em prazo semelhante? Não tenho prognóstico para isso. Mas o processo foi legitimamente conduzido, debatido, votado, dosimetrado, tudo à luz do dia, de forma transparente, com todo respeito às garantias constitucionais do contraditório entre acusação e defesa e do próprio contraditório argumentativo no seio dos ministros, sobretudo do ministro revisor [Ricardo Lewandowski] e do ministro relator [Joaquim Barbosa]. Foi um processo revestido de toda a legitimidade. Temos ministros responsáveis, competentes, devotados. E agora o ministro Joaquim Barbosa, que é o presidente da Casa e o relator do processo, saberá honrar as tradições do STF.
Como o senhor avalia essa onda de manifestações pelo país? Vejo essas manifestações como uma ativação da cidadania no curso de uma democracia que veio para ficar e que é para valer. As pessoas querem se informar para se comunicar, para se conectar com consciência, protagonizando ações com plena consciência e ciência das coisas. Como majoritariamente os movimentos não descambaram para a violência, saúdo esses movimentos, os aplaudo e os vejo como uma advertência às instituições e às autoridades. É como se o povo estivesse a dizer, e de fato está dizendo, ‘olha, nós estamos saindo da virtualidade das redes sociais para a factualidade das praças e das ruas porque não aceitamos mais o não-fazer, o não cumprir o seu papel com rigor das instituições e dos agentes públicos’. O povo está se dotando da legítima autoridade de passar um pito nas autoridades.





Apenas 11% dos inquéritos da polícia viram ações em Minas

Giugno 23, 2013 9:40, by Unknown - 0no comments yet


Índice de aproveitamento alimenta debate sobre relação entre investigadores e o Ministério Público

inqDos 603.241 inquéritos policiais encaminhados ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) em 2012, apenas 11,4% resultaram em denúncias encaminhadas ao Judiciário. O dado foi extraído da publicação “MP, um Retrato” divulgada anteontem pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
O índice contribui para colocar em lados opostos representantes do Ministério Público e da polícia e reforça o debate sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37, que limita o poder de investigação criminal do MP.
O presidente da Associação Mineira do Ministério Público (AMMP), procurador Nedens Ulisses, atribui o número ao que classifica como “falhas” nas investigações encaminhadas ao MP. “São inconclusas ou mal-feitas e, dessa forma, não temos como apresentar denúncias consistentes”, enfatizou. Segundo Ulisses, em alguns casos, os inquéritos chegam até o órgão sem qualquer tipo de prova.
A média mineira é superior à da região Sudeste que registra 9,6% de denúncias encaminhadas a partir de apurações policiais. Porém, está abaixo do índice nacional, que chega a 18% puxada, principalmente, pelo Nordeste, com 42% de ações remetidas à Justiça.
O presidente da Associação dos Delegados da Polícia Civil de Minas Gerais (Adepolc-MG), Ronaldo Cardoso, rebate a análise do procurador. “Esse dado mostra que, mesmo com toda a falta de estrutura da polícia, ela produz muito”, destacou. Cardoso defende uma maior estruturação para a Polícia Civil, principalmente, com o aumento do efetivo da corporação.
De todos os tipos de inquéritos relacionados ao poder público, os que tratam de crimes contra a administração possuem a maior taxa de encaminhamento de denúncias: 12,8%.
Nacional. Somados os números relativos aos Ministérios Públicos dos Estados, o Federal e o do Distrito Federal e Territórios, a quantidade de denúncias, no ano passado, chegou a 601.207. O total de processos criminais recebidos ou movimentados foi 1.494.004. Na área cível, foram recebidos ou movimentados por esses órgãos 6.112.450 processos.





Caro amigo policial militar:

Giugno 23, 2013 0:28, by Unknown - 0no comments yet



Dingo de registro a mensagem que a seguir publicamos, que somente expressa o que em breve resumo passa um policial militar em sua vida profissional, cumpre-nos render justa e merecida homenagem, pelo exemplar trabalho que os policias e bombeiros militares, nestes últimos dias vem fazendo em defesa da liberdade e da cidadania.


José Luiz BARBOSA, Sgt PM - RR
Presidente da Associação Mineira de Defesa e Promoção da Cidadania e Dignidade e ativista de direitos e garantias fundamentais.  



No próximo dia 28 (Sexta Feira) esta comunidade completará 1 ano de atividade no facebook. São doze meses dedicados à esta grandiosa profissão. Durante este período noticiamos momentos felizes e momentos tristes. Grandes apreensões, criminosos perigosos sendo presos... Vibramos com esses momentos.. 
Também retratamos momentos de dor. Policiais morto em confronto, no intuito de defender a comunidade do crime organizado, foram tomados do seio de suas famílias, manchando de sangue as suas fardas. Choramos juntos com estes momentos.

Agora, quando se avizinha o nosso primeiro aniversário, a família policial militar passa por um momento histórico e delicado. Nas ruas o suor da tropa não tem sido poupado. Centenas de militares estão deixando de gozar de suas folgas e de seus horários de repouso para tentar garantir que a população, com sede de mudança, possa exercer a democracia sem ser impedida pela ação de oportunistas violentos e sem caráter. Alem disso, irmão de farda estão sendo feridos por vândalos, criminosos que, ao atirarem bombas, sinalizadores e pedras nos "militares", não consideram que estão cometendo a crueldade de ferir profissionais, pais de família que estão simplesmente trabalhando, cumprindo a missão. 

Alem de toda esta crise, a auto-estima de muitos esta sendo provada. Tenho visto homens e mulheres dignos sendo tratados com lixo nas redes sociais. Isso mesmo. Homens e mulheres que nos últimos dias tem deixados suas famílias mais preocupadas do que nunca, trabalhando sob o risco de sofrerem lesão corporal e até mesmo de serem mortos e ainda assim são tratadas como se não tivessem valor algum, são hostilizados e demonizados. 

Contudo, quero usar este post para agradecer: Agradecer a todos vocês, policiais militares de toda Minas Gerais, que com grande valor, acompanharam as manifestações pacíficas ocorridas até agora. Quero agradecer a todos os vocês que foram feridos por pedras ao tentar manter a ordem. 

Quero agradecer aos militares que para impedir que o patrimônio público e privado da minha cidade fosse minado, foram baleados ontem. Quero não só agradecer pelas olheiras, o cansaço desses últimos seis dias mas por todos os dias que vocês enfrentam a morte para nos guardar da bandidagem, por todos os tiroteios que vocês enfrentam e os riscos que sofrem. Com toda a sinceridade. Eu agradeço. 

MENSAGEM DA PÁGINA DA COMUNIDADE NÃO OFICIAL PARA MEMBROS E ADMIRADORES DA POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS. 

Ass: Roosevelt - Criador da página. 



"O dia em que a Presidenta Dilma em 10 minutos cuspiu no rosto de 370.000 médicos brasileiros."

Giugno 22, 2013 20:03, by Unknown - 0no comments yet




Há alguns meses eu fiz um plantão que chorei. Não contei à ninguém (é nada fácil compartilhar isso numa mídia social). Eu, cirurgiã-geral, "do trauma", médica "chatinha", preceptora "bruxa", que carrego no carro o manual da equipe militar cirúrgica americana que atendia no Afeganistão, chorei. 

Na frente da sala da sutura tinha um paciente idoso internado. Numa cadeira. Com o soro pendurado na parede num prego similiar aos que prendemos plantas (diga-se: samambaias). Ao seu lado, seu filho. Bem vestido. Com fala pausada, calmo e educado. Como eu. Como você. Como nós. Perguntava pela possibilidade de internação do seu pai numa maca, que estava há mais de um dia na cadeira. Ia desmaiar. 

Esperou, esperou, e toda vez que abria a portinha da sutura ele estava lá. Esperando. Como eu. Como você. Como nós. Teve um momento que ele desmoronou. Se ajoelhou no chão, começou a chorar, olhou para mim e disse "não é para mim, é para o meu pai, uma maca". Como eu faria. Como você. Como nós.
 
Pensei "meudeusdocéu, com todos que passam aqui, justo eu... Nãoooo..... Porque se chorar eu choro, se falar do seu pai eu choro, se me der um desafio vou brigar com 5 até tirá-lo daqui".

E saí, chorei, voltei, briguei e o coloquei numa maca retirada da ala feminina.
Já levei meu pai para fazer exame no meu HU. O endoscopista quando soube que era meu pai, disse "por que não me falou, levava no privado, Juliana!" Não precisamos, acredito nas pessoas que trabalham comigo. Que me ensinaram e ainda ensinam. Confio. Meu irmão precisou e o levei lá. Todos os nossos médicos são de hospitais públicos que conhecemos, e, se não os usamos mais, é porque as instituições públicas carecem. Carecem e padecem de leitos, aparelhos, materiais e medicamentos.

Uma vez fiz um risco cirúrgico e colhi sangue no meu hospital universitário. No consultório de um professor ele me pergunta: "e você confia?". 
"Se confio para os meus pacientes tenho que confiar para mim."
Eu pratico a medicina. Ela pisa em mim alguns dias, me machuca, tira o sono, dá rugas, lágrimas, mas eu ainda acredito na medicina. Me faz melhor. Aprendo, cresço, me torna humana. Se tenho dívidas, pago-as assim. Faço porque acredito.

Nesses últimos dias de protestos nas ruas e nas mídias brigamos por um país melhor. Menos corrupto. Transparente. Menos populista. Com mais qualidade. Com mais macas. Com hospitais melhores, mais equipamentos e que não faltem medicamentos. Um SUS melhor.
Briguei pelo filho do paciente ajoelhado. Por todos os meus pacientes. Por mim. Por você. Por nós. O SUS é nosso.

Não tenho palavras para descrever o que penso da "Presidenta" Dilma. (Uma figura que se proclama "a presidenta" já não merece minha atenção).
Mas hoje, por mim, por você, pelo meu paciente na cadeira, eu a ouvi.
A ouvi dizendo que escutou "o povo democrático brasileiro". Que escutou que queremos educação, saúde e segurança de qualidades. "Qualidade"... Ela disse.

E disse que importará médicos para melhorar a saúde do Brasil.... 
Para melhorar a qualidade....?
Sra "presidenta", eu sou uma médica de qualidade. Meus pais são médicos de qualidade. Meus professores são médicos de qualidade. Meus amigos de faculdade. Meus colegas de plantão. O médico brasileiro é de qualidade.
Os seus hospitais é que não são. O seu SUS é que não tem qualidade. O seu governo é que não tem qualidade.
 
O dia em que a Sra "presidenta" abrir uma ficha numa UPA, for internada num Hospital Estadual, pegar um remédio na fila do SUS e falar que isso é de qualidade, aí conversaremos. 
Não cuspa na minha cara, não pise no meu diploma. Não me culpe da sua incompetência.

Somos quase 400mil, não nos ofenda. Estou amanhã de plantão, abra uma ficha, eu te atendo. Não demora, não. Não faltam médicos, mas não garanto que tenha onde sentar. Afinal, a cadeira é prioridade dos internados.
Hoje, eu chorei de novo.



MP pede explicações sobre restrições de acesso ao Mineirão

Giugno 22, 2013 19:46, by Unknown - 0no comments yet


Ana Clara Otoni - Hoje em Dia




Amadeu Barbosa/TV Record
Mineirão_Copa das Confederações_Amadeu Barbosa_TV Record


O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) quer saber se a determinação do perímetro de dois quilômetros, em torno do estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, deveu-se a uma necessidade técnica para garantir segurança ou se foi decorrente apenas de uma decisão da Fifa (Federação Internacional de Futebol), organizadora da Copa das Confederações. 
 
De acordo com a promotora de Justiça Nívia Mônica da Silva, que participou da primeira reunião da Comissão de Prevenção à Violência em Manifestações Populares, não há sinalização alguma do MPMG para solicitar a redução dessa faixa de acesso, mas, sim, uma tentativa de compreender a legalidade dessa terminação.
 
O grande protesto marcado para este sábado (22) promete reunir cerca de 100 mil pessoas e invadir o espaço chamado de "zona amarela", no entorno do estádio. Neste dia será realizada a partida entre Japão e México no Mineirão. A Polícia Militar, garantiu que os bloqueios serão mantidos e que espera que a faixa seja respeitada pelos manifestantes. 
 
Uma das deliberações da Comissão foi a de que as ações para dispersão de multidões, por parte da Polícia Militar, somente ocorram em última instância. Essa atuação mais enfática estaria condicionada à alguma prática que possa colocar em risco a ordem pública e a segurança das pessoas presentes. 
 
Também ficou acertado que o governo estadual e municipal devam garantir serviços públicos essenciais de atendimento médico aos manifestantes durante os atos de protesto.
 
Além disso, caso alguém seja preso durante os protestos a Comissão deve receber a indicação de qual delegacia o detido foi encaminhado. A comissão, todavia, ficará responsável pelo resguardo dessas informações.
 
O Ministério Público informou ainda que plantões destinados à assessoria jurídica de pessoas detidas durante as manifestações funcionarão com a presença de advogados voluntários e integrantes do MP.
 
Foi criada uma página da comissão no Facebook  (www.facebook.com/comissao.de.prevencao.a.violencia) para divulgação das deliberações e informações relevantes para que sejam evitados confrontos entre os manifestantes e a polícia. 
 
A Comissão é  formada por resentantes do Ministério Público, de segmentos da sociedade civil, dos movimentos sociais, da Ouvidoria de Polícia, das Polícias Militar e Civil, da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, da Câmara Municipal de Belo Horizonte, da Defensoria Pública e do Conselho Estadual de Direitos Humanos. 




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