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Política, Cidadania e Dignidade

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Aprile 3, 2011 21:00 , by Unknown - | No one following this article yet.

Agora, quem dá a pauta é o público. (O povo não é bobo, Rede Globo!)

Ottobre 8, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet


O que o caso Marcos Valério conta sobre a mídia brasileira




Marcos Valério

Na condição de jornalista independente e apartidário, pronto a reconhecer méritos e defeitos de FHC ou de Lula ou de quem mais for, não posso deixar de comentar o episódio Marcos Valério e Lula. Minha experiência em redação pode eventualmente ajudar o leitor a entender melhor o que vê publicado.

Na essência, este caso ajuda a entender uma coisa: por que o poder de influência da grande imprensa se esvaiu tanto nos últimos anos. Note: não faz tanto tempo assim, Roberto Marinho era tido como a pessoa mais poderosa do país, capaz de eleger ou não quem quisesse. Sucessivos presidentes machucavam as costas para se curvar a Roberto Marinho e obter seu apoio, tido como fundamental.

Pela terceira vez seguida, a Globo não foi capaz de eleger seu preferido para a eleição presidencial. Todo o empenho de jornalistas em postos importantes da casa – de Kamel a Merval, de Noblat a Míriam Leitão, de Bonner a Waack, isso para não falar de colunistas como Jabor e entrevistados frequentes como Demétrio Magnoli – foi insuficiente para convencer os eleitores a votarem como a Globo desejava que votassem.

Isso é um dado importante e objetivo: esforço não faltou. Faltou foi poder de persuasão. Faltou foi influência. Faltou foi um conjunto de argumentos que fizessem sentido. Não apenas para a Globo, evidentemente, mas para a grande imprensa como um todo.

Donos e editores já deveriam há muito tempo ter parado para tentar entender por que sua voz não está sendo ouvida. Você pode fingir que o problema está neles, nos eleitores. Ou pode enfrentar os fatos corajosamente e ver que correções pode fazer em sua trajetória. Alguém já disse e repito aqui: mais editores fazem mais estragos para a imprensa estabelecida do que a internet.


O casal Pedro Collor: onde as provas?

E então chegamos a Marcos Valério. A notícia que parece incendiar os comentaristas políticos é a seguinte: Marcos Valério afirma que Lula era o chefe do mensalão. Mais precisamente: Marcos Valério teria afirmado.

Foi capa da Veja. Segundo Noblat, a Veja gravou uma fita com a acusação de Marcos Valério.

Vamos considerar o cenário mais favorável a quem é contra Lula: Marcos Valério de fato falou, e a fita existe.

Ainda assim: uma acusação de Marcos Valério tem valor de prova para que se publique e se repercuta com tanto calor? É legítimo publicar o que quer que Marcos Valério diga – sem evidências que as sustentem? Se as há, se existe algo além da palavra duvidosa ainda que gravada de Marcos Valério, retiro tudo o que disse acima sobre o episódio. (Leio agora que a revista decidiu não publicar a suposta fita.)

Em países em que a sociedade é mais avançada, você precisa muito mais do que as palavras de alguém para publicar acusações graves – ou terá que enfrentar a Justiça. Foi o caso célebre de Paulo Francis. Francis teve o azar de chamar diretores da Petrobras de corruptos em solo americano. Os acusados puderam processá-lo na Justiça americana. Onde as provas? Os amigos dizem que Francis morreu por conta do desgaste emocional deste caso, e acredito. Se o processo corresse na Justiça brasileira, não daria em nada, evidentemente.

Um dia o jornalismo brasileiro terá também que fazer uma autocrítica em relação ao caso Collor. Não que se tratasse de um caçador de marajás. Mas o que mais pesou em sua queda foram palavras – a famosa entrevista de Pedro Collor. Estava certo publicar o que Pedro Collor afirmara como se fosse verdade indiscutível?

Na época, quando conversava com outros jornalistas sobre a capa de Pedro Collor, a pergunta que eu fazia era a seguinte: imagine que o irmão do presidente americano bate na redação do New York Times e conta histórias horríveis. O Times publicaria?

O público não deve entender como alguém que segundo Pedro Collor cometeu tantos crimes acabou sendo absolvido pelo Supremo Tribunal Federal e está aí, militando na política. Não havia provas, segundo o STF. Mas então qual a sustentação da entrevista de Pedro Collor? Palavras? É pouco.

No presente caso, pelo pouco que li, vi a velha cena tão comum nos últimos dez anos. Uma acusação – ainda que partida de Marcos Valério, ainda que sem provas — vai tomando ares de extrema gravidade na grande imprensa. Alguém dá, e depois vem a repercussão previsível. Leio que Merval chegou a falar em cadeia.

O público não me parece tão convencido assim da importância do assunto. Observei que no site da Folha e do Estado o tema não é sequer o mais lido do dia. Ocupava, quando verifiquei, uma modesta quinta posição. Russomano – já nem lembro por que – despertava muito mais interesse no leitor.

O leitor não é bobo. Mas a mídia estabelecida o trata como se fosse, e sua perda de influência deriva, em grande parte, desse erro de avaliação. Nos dezesseis anos que compreendem as gestões de FHC e Lula, o Brasil avançou consideravelmente. A grande imprensa, infelizmente, não conseguiu acompanhar este avanço.

Sobre o autor: Paulo Nogueira posts de Paulo Nogueira

Paulo Nogueira é jornalista e está vivendo em Londres. Foi editor assistente da Veja, editor da Veja São Paulo, diretor de redação da Exame, diretor superintendente de uma unidade de negócios da Editora Abril e diretor editorial da Editora Globo.




Oficiais avançam em seu projeto político de representação parlamentar

Ottobre 8, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet
Nestas eleições é visível que os oficiais estão conquistando mais espaço político e ampliando o seu poder na estrutura do estado que herdaram da ditadura, que os cidadãos desconhecem e ignoram, mas que é quase sem controle dentro das organizações militares.

Mas são os praças os maiores culpados por este avanço, resultado de sua covardia, medo, e ignorância política, que é a causa de todos os male
s dos quais são vítimas. 

E o que conquistaram com a onda de movimentos que surgiram a partir de Minas Gerais em 1997, que culminou com a eleição das lideranças que emergiram, está em processo irreverssível de corrupção institucional e ética, traindo os princípios e ideais do movimento dos praças, pela picada da mosca azul do poder que inoculou nas veias dos que deveriam defender e formar novas e comprometidas lideranças com a valorização e defesa da cidadania e dignidade dos praças, o veneno do facinio pela alienação e dominação de seus representados.

José Luiz Barbosa

Presidente da Associação Mineira de Defesa e Promoção da Cidadania e Dignidade.




Eleições na Ratolândia e por aqui também!!!

Ottobre 4, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Copiado do Blog do Tibiriça



Requião defende Lula e põe o dedo na ferida do PiG!!!

Settembre 25, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Por Roberto Requião

Não costumo assinar manifestos, abaixo-assinados ou participar de correntes. Mas quero registrar aqui minha solidariedade a Luís Inácio Lula da Silva, por duas vezes presidente do Brasil.

Diante de tanto oportunismo, irresponsabilidade, ciumeira e ressentimento não é possível que se cale, que se furte a um gesto de companheirismo em direção ao presidente Lula. Sim, de companheirismo, que pouco e me dá o deboche do sociólogo.

A oposição não perdoa, e jamais desculpará a ascensão do retirante nordestino à Presidência da República. A ascensão do metalúrgico talvez ela aceitasse, mas não a do pau-de-arara. Este, não!

Uma ressalva. Quando digo oposição, o que menos conta são os partidos da minoria. O que mais conta, o que pesa mesmo, o que é significante, é a mídia, aquele seleto grupo de dez jornais, televisões, revistas e rádios que consome mais de 80 por cento das verbas estatais de propaganda.

Aquele finíssimo, distintíssimo grupo de meios de comunicação “que está fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada”, como resumiu com a sinceridade e a desenvoltura de quem sabe e manda, a senhora Maria Judith Brito, presidente da Associação Nacional dos Jornais.

Este conjunto de articulistas e blogueiros desfrutáveis que faz a “posição oposicionista” nos meios de comunicação usa uma entrevista que não houve para, mais uma vez, tentar indigitar o ex-presidente.

Primeiro, tivemos o famosíssimo grampo sem áudio. Mais hilário ainda: a transcrição do áudio inexistente mostrava-se extremamente favorável aos grampeados. Um grampo a favor. E sem áudio. Lembram? Houve até quem quisesse o impeachment de Lula pelo grampo sem áudio e a favor dos grampeados, houve até quem ameaçasse bater no presidente.

Agora, este mesmo conjunto de jornais, rádios, televisões e revistas, esses mesmos patéticos articulistas e blogueiros querem que se processe o ex-presidente. Não me expresso bem: não querem processá-lo. Querem condená-lo, pois como a Rainha de Copas, de Lewis Carol, primeiro a forca, depois o julgamento.

Recomendaria a vossas excelências que tapassem o nariz, não fizessem conta dos solecismos, da pobreza vocabular, das ofensas à regência verbal e lessem o que escreve esse exclusivíssimo clube de eternos vigilantes.

Os mais velhos de nós, os que acompanharam o dia-a-dia do país antes do golpe de 64, vão encontrar assustadores pontos de contato entre o jornalismo e o colunismo político daquela época com o jornalismo e o colunismo político dos dias de hoje.

Embora, diga-se, os corvos de outrora crocitassem com mais elegância que os grasnadores de agora.

Fui governador do Paraná nos oito anos em que Lula presidiu o Brasil. Por diversas vezes, inúmeras vezes, manifestei discordância com a forma de sua excelência governar, com suas decisões ou indecisões. Especialmente em relação à política econômica, à submissão do país ao capitalismo financeiro, aos rentistas. Mas havia um Meireles no meio do caminho. No meio do caminho, para gáudio da oposição e para a desgraça do país, havia um Meireles.

É verdade que Lula acendeu uma vela também para os pobres. E não foi pouco o que ele fez.

É preciso ter entranhados na alma o preconceito, a insensibilidade e a impiedade de nossas elites para não se louvar o que ele fez pela nossa gente humilde.

Na verdade, no fundo da alma escravocrata de nossas elites mora o despeito com a atenção dada aos mais pobres por Lula. Apenas corações empedrados por privilégios de classe, apenas almas endurecidas pelos séculos e séculos de mandonismo, de autoritarismo, de prepotência e de desprezo pelos trabalhadores podem explicar esse combate contínuo aos programas de inclusão das camadas mais pobres dos brasileiros ao maravilhoso mundo do consumo de três refeições por dia.

A oposição –somem-se sempre a mídia com a minoria, mas o comando é da mídia- também não perdoa Lula porque ele sempre a surpreendeu, frustrou suas apostas, fez com que ela quebrasse a cara seguidamente.

Foi assim em 2002, quando ele se elegeu; foi assim em 2006, quando se reelegeu; foi assim na crise de 2008, quando ele não seguiu as receitas daqueles gênios que quebraram o Brasil três vezes, entre 1995 e 2002, e impediu que a crise financeira mundial levasse também o nosso país de roldão.

E, finalmente, foi assim em 2010, quando elegeu Dilma como sucessora.

O desempenho da oposição –isto é, mídia e minoria, sob o comando da mídia- na crise de 2008 foi impagável.

Caso alguém queira se divertir é só acessar um vídeo que corre aí pela internet com uma seleção de opiniões dos economistas preferidos dos telejornais, todos recomendando a Lula rigor fiscal extremo, austeridade e ascetismo dos padres do deserto; corte nos gastos sociais, cortes nos investimentos, elevação dos juros, elevação do depósito compulsório, congelamento do salário mínimo, contenção dos reajustes salarial, flexibilização dos leis trabalhistas, diminuindo direitos dos assalariados.

Enfim, recomendavam, como sempre aconselham, atar os trabalhadores ao pelourinho, tirar-lhes o couro, para que os bancos, os rentistas, o capital vadio restassem incólumes e seus privilégios protegidos. Receitavam para o Brasil o que a troika da União Européia enfia goela abaixo da Grécia, da Espanha, da Itália, de Portugal.

Lula não fez nada do que aqueles doutores prescreviam.

Em um dos vídeos, um desses sapientíssimos senhores ridicularizava os conhecimentos macroeconômicos do presidente, prevendo que o “populismo” e o “espontaneísmo” de Lula levariam o Brasil ao desastre.

Pois é. A acusação mais frequente que se fazia, e se faz, a Lula é a de ser “populista”. A mesmíssima acusação feita a Getúlio quando criou a CLT, o salário mínimo, as férias e descanso remunerados, a previdência social; a mesmíssima acusação feita a João Goulart quando deu aumento de cem por cento ao salário mínimo ou quando sancionou a lei instituindo o 13° salário ou quando criou a Sunab; ou quando desencadeou a campanha das reformas; a mesmíssima acusação feita a Juscelino quando ele decidiu enfrentar o FMI e suas infamantes condições para liberação de financiamento.

Qualquer coisa que beneficie os trabalhadores, que dê um sopro de vida e de esperança aos mais pobres, que compense minimamente os deserdados e humilhados, qualquer coisa, por modesta que seja que cutuque os privilégios da casa grande, qualquer coisa, é imediatamente classificada como “populismo”.

Outra coisa que a oposição não perdoa em Lula é sua projeção internacional.

Quanto ciúme, meu Deus!

Quanto despeito!

Quanta dor de cotovelo!

A nossa bem postada, e sempre constispadinha elite, jamais aceitou ver o país representado por um pau-de-arara. Ainda mais que não fala inglês. Oh, horror!

Divergi de Lula inúmeras vezes. Quase sempre em relação à econômica.

Com a popularidade que tinha, com o respeito que conquistara, com a força de seu carisma poderia ter feito movimentos consistentes que nos levassem a romper com os fundamentos liberais que orientavam -e orientam- a política econômica brasileira. E que mantinham – e mantém- o país dependente, atrasado, em processo veloz de desindustrialização. Pior, as circunstâncias favoráveis do comércio mundial valorizaram ainda mais o nosso papel de produtores e exportadores de commodities, criando uma “zona de conforto” que desarmou os ânimos e enfraqueceu os discursos de quem lutava por mudanças.

Outra divergência que me agastou com Lula foi em relação à mídia. Era mais do que claro que a lua-de-mel inicial com a chamada “grande imprensa” seria sucedida pela mais impiedosa e, em se tratando de um pau-de-arara, pela mais desrespeitosa oposição.

Em breve tempo, as sete irmãs que dominam a opinião pública nacional cobrariam caro, caríssimo o período em que fora obrigada a engolir o sapo barbudo.

O troco viria na primeira crise.

Conversei sobre isso com o presidente, que procurou me aquietar e recomendou-me que falasse com um de seus ministros que, segundo ele, cuidava desse assunto. E o ministro me disse: “Por que criar um sistema público de comunicação, por que apoiar as rádios e a imprensa regional se temos a nossa televisão? A Globo é a nossa televisão”, disse-me o então poderoso e esfuziante ministro. Pois é.

Quando busco paralelo entre esta campanha de tentativa de destruição de Lula e as campanhas de destruição de Getúlio e Jango, não posso deixar de notar que eles, pelo menos, tinham um jornal de circulação nacional e uma rádio pública também de alcance nacional para defendê-los.

Hoje, que temos?

E o que entristece é que essa campanha atinge Lula quando ele se encontra duplamente fragilizado. Fragilizado pela doença, que lhe rouba um de seus dons mais notáveis: a sua voz, a sua palavra, seu poder de comunicação. Fragilizado pelo espetáculo mediático em que se transformou o julgamento do tal mensalão.

Se algum respeito, se alguma condescendência ainda havia para com esse pau-de-arara, foi tudo pelo ralo, pelo esgoto em que costumam chafurdar historicamente os nossos meios de comunicação.

Não sejamos ingênuos de pedir ou exigir compostura da mídia. Não faz parte de seus usos e costumes. Sua impiedade, sua crueldade programada pelos interesses de classe não estabelece limites.

Não é apenas o ex-presidente que é desrespeitado de forma baixa, grosseira. A presidente Dilma também. Por vários dias, a nossa gloriosa grande mídia deu enorme destaque às peripécias de uma pobre mulher, certamente drogada, certamente alcoolizada, certamente deficiente mental que teria tentado invadir o Palácio do Planalto, dizendo-se “marido” da presidente.

Sem qualquer pudor, sem o menor traço de respeito humano, a Folha de São Paulo, especialmente, transformou a infeliz em personagem, em celebridade. Chegou até mesmo a destacar um repórter para “entrevistar” a mãe da tal mulher. Meu Deus!

Às vésperas do golpe de 1964, o desrespeito da grande mídia para com o presidente João Goulart e sua mulher Maria Teresa chegou ao ponto de o mais famoso colunista social do país à época publicar uma nota dizendo que na Granja do Torto florescia uma trepadeira. Torto, como referência ao defeito físico do presidente; trepadeira, como referência caluniosa à primeira-dama do país.

Alguma diferença entre um desrespeito e outro?

Esse tipo de baixeza não se vê quando os presidentes são do agrado da grande mídia, quando os presidentes frequentam os mesmos clubes que os nossos guardiões dos bons costumes. Nem que tenham, supostamente, filhos fora do casamento, que disso a mídia acha uma baixeza tratar. Pois é.



Nota Oficial do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região

Settembre 20, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Nota Oficial do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região

O Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região informa por meio de nota oficial que não é verdadeira a nota divulgada nesta quinta-feira, dia 20, por um email falso supostamente relacionado a entidade sindical.

No email divulgado, o presidente licenciado do Sindicato, Isaac do Carmo, candidato a prefeito de Taubaté pela coligação Taubaté Crescendo com o Brasil, anunciaria membros de seu secretariado para sua eventual administração municipal.

Trata-se de uma informação falsa, de um ataque a candidatura de Isaac do Carmo.

O Sindicato repudia de forma veemente tal atitude de baixo nível, que não condiz com a grandeza da cidade de Taubaté e o respeito que seu povo merece.

Para o Sindicato, preocupa o que pessoas dispostas a uma atitude como esta seriam capazes de fazer se chegassem ao governo da cidade.

Cabe destacar ainda que se trata de uma ação criminosa, de crime digital que pode ser punido até com detenção.

O Sindicato cumpre sua parte desmentindo essa informação e mostrando a realidade dos fatos nesse momento.

Claudemir Monteiro
Presidente em exercício do Sindicato



A tentativa de sufocar a Blogosfera

Settembre 11, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Reproduzimos a nota do Centro de Estudos Barão de Itararé, que denuncia: querem calar a blogosfera!

A TENTATIVA DE SUFOCAR A BLOGOSFERA

No mais recente atentado contra a liberdade de expressão no Brasil, o prefeito de Curitiba (PR) e candidato à reeleição Luciano Ducci processou o blogueiro Tarso Cabral Violin, apenas porque discordou de duas enquetes publicadas na página mantida pelo blogueiro. A Justiça Eleitoral, num gesto inexplicável, deu ganho de causa ao prefeito-censor e estipulou uma multa de R$ 106 mil, o que inviabiliza a continuidade do blog. No mesmo Paraná, o governador Beto Richa também persegue de forma implacável o blogueiro Esmael Morais, que já foi processado várias vezes e coleciona multas impagáveis.

Em outros cantos do país, a mesma tática, a da judicialização da censura, tem sido aplicada visando intimidar e inviabilizar financeiramente vários blogs. Alguns processos já são mais conhecidos, como os inúmeros que tentam calar os blogueiros Paulo Henrique Amorim e Luis Nassif. No fim de 2010 e início de 2011, o diretor de jornalismo da poderosa TV Globo, Ali Kamel, também ingressou na Justiça contra seis blogueiros – o que prova a falsidade dos discursos dos grupos de mídia que se dizem defensores da liberdade expressão. Criticado pelos blogueiros, pelo seu papel manipulador nas eleições de 2006 e 2010, Kamel parece ter escolhido a via judicial para se vingar dos críticos.

Se os juízes de primeira instância parecem pressionados diante de autoridades e empresas de Comunicação tão poderosas, é preciso garantir que os tribunais superiores mantenham-se atentos para garantir que a liberdade de expressão não se transforme num direito disponível apenas para meia dúzia de famílias que controlam jornais, TVs e rádios brasileiras.

Além da judicialização da censura, também está em curso no país uma ação ainda mais violenta contra os blogueiros – com ameaças de morte e até atentados. Em 2011, o blogueiro Ednaldo Filgueira, do município de Serra do Mel, no Rio Grande do Norte, foi barbaramente assassinado após questionar a prestação de contas da prefeitura. Outro blogueiro também foi morto no Maranhão. Há várias denúncias de tentativas de intimidação com o uso da violência, principalmente em cidades do interior onde a blogosfera é o único contraponto aos poderosos de plantão.

Como se não bastassem os processos e as ameaças físicas, alguns setores retrógrados da sociedade também tentam impedir a viabilização financeira da blogosfera através de anúncios publicitários. Recentemente, o PSDB ingressou com ação na Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) questionando os poucos anúncios do governo federal em blogs e sítios de reconhecida visibilidade. A ação foi rejeitada, o que não significa que não cumpriu seu objetivo político de intimidar os anunciantes. Até o ministro Gilmar Mendes, do STF, tem atacado a publicidade nos blogs.

Diante desses atentados à liberdade de expressão, o Centro de Estudos Barão de Itararé manifesta a sua total solidariedade aos blogueiros perseguidos e censurados. É preciso denunciar amplamente os que tentam silenciar esta nova forma de comunicação.

É urgente acionar os poderes públicos – governo federal, Congresso Nacional e o próprio Supremo Tribunal Federal – em defesa da blogosfera. É o que faremos, em parceria com as demais entidades da sociedade civil, em especial com o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), requisitando audiências junto ao STF, STJ, TSE, Congresso Nacional e Ministério da Justiça.

Pedimos, ainda, a atenção da Secretaria Especial dos Direitos Humanos para o tema. Liberdade de expressão não é monopólio de meia dúzia de empresários. É um patrimônio do povo brasileiro, garantido na Constituição. A comunicação é um direito básico do ser humano, que precisa ser respeitado.

(a) Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.

Nota de ParanáBlogs: Em Curitiba o ainda pré-candidato Ratinho Jr. conseguiu multar o blogueiro Luiz Skora por este tê-lo comparado ao Tiririca pela quantidade de votos recebidos para deputado federal. Mais recentemente a coligação de Gustavo Fruet conseguiu na justiça eleitoral proibir a divulgação de pesquisas de opinião pública, assim como Beto Richa o fez em 2010.



Vidas sem lar: um documentário que mostra o drama da falta de moradia no Brasil

Settembre 10, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet



Brasília (DF) sediará VIII Conferência Brasileira de Mídia Cidadã

Settembre 4, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Por Karol Assunção, Jornalista da Adital

 

Mídia, Cidadania e Políticas Públicas. Esse é o tema da VIII Conferência Brasileira de Mídia Cidadã. A atividade, promovida pela Rede Brasileira de Mídia Cidadã e pela Cátedra Unesco/Umesp de Comunicação para o Desenvolvimento Regional, ocorrerá nos próximos dias 24 e 25 de setembro, na Universidade de Brasília (UnB), no Distrito Federal.

Ariane Pereira, diretora da Rede Brasileira de Mídia Cidadã, afirma que as Conferências surgiram em 2005 com o objetivo de "discutir de que maneira a grande mídia retratava o cidadão, além de buscar fomentar iniciativas que fossem voltadas para o cidadão”. Ela explica que Mídia Cidadã é aquela que "efetivamente coloca o cidadão em primeiro lugar”, ou seja, aquela em que a/o cidadã/o tanto recebe como também produz a informação, participando do processo de comunicação.

A ideia é reunir pesquisadores/as, professores/as, estudantes/as e profissionais da comunicação, além de movimentos e organizações sociais ligadas à temática, para discutir sobre questões referentes à mídia cidadã e ao direito à comunicação. Neste ano, as discussões da Conferência terão como foco a questão da mídia, cidadania e políticas públicas. "Nós vamos discutir de que forma as políticas [de comunicação] pensam o cidadão ou se estão voltadas para as empresas”, comenta Ariane.

A Conferência ocorrerá nos dias 24 e 25 de setembro, na Faculdade de Comunicação e no Memorial Darcy Ribeiro, na UnB. A programação contempla debates, mesas redondas, oficinas e grupos de trabalho. Destaque para os debates: "Mídia, Cidadania e Políticas Públicas”, mediado por Cicilia Peruzzo, da Universidade Metodista de São Paulo (Umesp), e "Comunicação e Cidadania na América Latina”, que contará com a participação de Gabriel Kaplún, da Universidade da República (Uruguai).

As atividades seguirão com "Oficina Rádio Dissonante: Faça você mesmo sua rádio na internet” e com "Oficina Rádio Web Saúde”, além das mesas redondas: "Mídia, Cidadania e Saúde”, "Mídia, Cidadania e Educação: a contribuição de Darcy Ribeiro”, e "Mídia e Direitos Humanos”. Na ocasião ainda haverá uma "Feira de Experiências Inovadoras em Mídia Cidadã”, com produtos apresentados pelos/as participantes da Conferência; "Mostra de Vídeo Cidadão”, com produções sobre iniciativas de Mídia Cidadã; e "Mostra de Arte Cidadã”, com apresentações artísticas e culturais de participantes da Rede de Mídia Cidadã.

A Conferência

A primeira Conferência de Mídia Cidadã ocorreu em novembro de 2005, na Universidade Metodista de São Paulo, em São Bernardo do Campo (SP). Na ocasião, os/as participantes apresentaram a Carta de São Bernardo, com a intenção de contribuir para a ampliação e discussão da mídia cidadã brasileira.

De lá para cá, de acordo com Ariane Pereira, diretora da Rede Brasileira de Mídia Cidadã, a "conferência só cresceu”. "As pessoas que participam [das Conferências] sempre desejam voltar e levam a discussão para a vida, para ecoar dentro da gente. [Os debates] pretendem promover a mudança para uma comunicação cidadã”, acredita.

A Conferência é destinada a profissionais da comunicação, estudantes, professores/as, pesquisadores/as, integrantes de organizações da sociedade civil, movimentos sociais e demais interessados/as em discutir o assunto. Para participar, é necessário realizar cadastro no sítio eletrônico: http://midiacidada2012.unb.br/. Os valores das taxas de inscrição dependem da data de efetivação e da categoria do/a participante.



VOTO DE CABRESTO

Settembre 3, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet


voto de cabresto é um sistema tradicional de controle de poder político através do abuso de autoridade, compra de votos ou utilização da máquina pública. Era um mecanismo muito recorrente nos rincões mais pobres do Brasil, como característica do coronelismo. Por várias décadas, as eleições brasileiras estiveram sujeitas a todo tipo de fraude. Para votar, o eleitor só precisava levar um pedaço de papel com o nome do seu candidato e depositar na urna. Era um papel qualquer, que ele levava de casa mesmo. Para os coronéis, bastava entregar a cada um de seus empregados um papel já preenchido. A maioria deles era analfabeta, só sabiam assinar seus nomes, e analfabetos não podiam votar. Mas isso não era problema para os coronéis, já que eles mesmos escreviam nos papéis. Como os criados não sabiam ler, muitas vezes eles votavam sem saber o que estava escrito no papel que depositavam na urna.

A figura do coronel era muito comum durante os anos iniciais da República, principalmente nas regiões do interior do Brasil. O coronel era um grande fazendeiro que utilizava seu poder econômico para garantir a eleição dos candidatos que apoiava. Era usado o voto de cabresto, onde o coronel (fazendeiro) obrigava e usava até mesmo de violência para que os eleitores de seu "curral eleitoral" votassem nos candidatos apoiados por ele. Como o voto era aberto, capangas do coronel pressionavam e fiscalizavam os eleitores para que eles votassem nos candidatos por ele indicados. O coronel também utilizava outros recursos para conseguir seus objetivos políticos, tais como compra de votos, votos fantasmas, troca de favores, fraudes eleitorais e violência.

A denominação coronel referia-se aos coronéis da antiga Guarda Nacional, que em sua maioria eram proprietários rurais com grande base local de poder. Na época, a economia do país era fundamentalmente agrícola e quase 70% da população vivia no campo. Nesse tipo de sociedade, os coronéis - latifundiários com prestígio político local - exerciam notável poder.

Em 1932, o presidente Getúlio Vargas finalmente adotou uma série de medidas que reduziram o poder dos coronéis nas eleições, como o voto secreto. Ele também permitiu que as mulheres votassem pela primeira vez, mas só as funcionárias públicas, o que aumentava o número de eleitores urbanos, que não tinham relação alguma com os coronéis. Como Vargas exonerou todos os governadores (com exceção do de Minas Gerais, Olegário Maciel), substituindo-os por interventores de sua confiança, os coronéis ficaram ainda mais isolados.

Na política adotada pela República Velha (conhecida por café-com-leite) só dois Estados da Federação tinham vez na Presidência da República: São Paulo e Minas Gerais. O revezamento das oligarquias agrárias paulistas e mineiras no Poder Central, elegendo quase todos os presidentes da República até 1930, era assegurada pela prática do coronelismo (voto de cabresto) e pela Política dos Governadores (aliança entre os poderosos políticos estaduais e o Governo Federal). E para completar oesquema, no Congresso Nacional funcionava a Comissão Verificadora com o objetivo de convalidar ou não o resultado das eleições nacionais. Assim, fechava-se o cerco da política da República Velha: numa ponta, os coronéis fazendeiros; na outra, osmembros da comissão.

O carcomido sistema eleitoral do Império pouco mudou na República Velha: apenas o voto censitário (baseado na renda) foi substituído pelo voto masculino, deixando de fora as mulheres, os menores de 21 anos, os analfabetos, os mendigos, os religiosos (das ordens monásticas) e os militares (com patentes inferiores a oficiais). Em conseqüência, calcula-se que somente 6% da população brasileira votava. Além disso, o voto continuava sendo aberto (não secreto) possibilitando a identificação e o controle de cada votante. Dessa forma, o eleitor que não votasse no coronel (no candidato por ele indicado) poderia sofrer todo tipo de perseguição. Em compensação, um imenso eleitorado fantasma, constituído por nomes inventados e mortos ressuscitados, garantia o sufrágio segundo a vontade da reduzida elite que governava o país.

Conforme o Brasil avançava em seu processo de industrialização, as populações rurais foram migrando para as grandes cidades, que cresciam sem parar, tornando o número de eleitores urbanos mais expressivo que o do interior. Com isso, o coronelismo ficou para trás, mas mesmo assim, o sistema eleitoral continuou passando por sucessivas mudanças ao longo do século 20, até chegar à atual urna eletrônica, a fim de reduzir ao máximo a possibilidade de fraude.

No sistema político e eleitoral brasileiro, nos dias atuais, é muito difícil controlar o voto das pessoas. Mas há novos mecanismos de pressão que são usados. Por exemplo, anotar as secções em que os eleitores de uma determinada família ou localidade votam, para depois conferir se a votação do candidato correspondeu ao que se esperava dos eleitores. Embora, por este método, não seja possível determinar quem votou em quem, ele é eficaz entre a população mais pobre como instrumento de pressão psicológica.

A compra do voto ainda é muito praticada, e é eficaz. As pessoas se sentem obrigadas, compromissadas com um candidato depois de terem recebido algo como um simples favor, ou a inclusão de seu nome em alguns dos programas assistenciais sustentados pelo governo, e que distribuem poucas dezenas de reais a milhares e milhares de pessoas que seriam atendidas com melhor proveito caso dispusessem de maiores oportunidades de emprego, além de adequados serviços de formação profissional, saúde, segurança e principalmente educação, que não deve e nem pode ser avaliada pelo número de vagas disponibilizadas nas escolas iniciais e superiores, mas sim pela qualidade do ensino que por elas é ministrado. O que, infelizmente, não acontece.

Fonte: Wikipédia, Globo.com, Oswaldo Morais




Quem decidimos apoiar nas eleições municipais de 2012

Settembre 3, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet
Leitores, amigos e internautas,

As eleições estão batendo às portas, e mais uma vez teremos a oportunidade de escolher os candidatos que irão nos representar na câmara municipal, poder legislativo, e na prefeitura, poder executivo, e que serão responsáveis pelo futuro da cidade e de seus habitantes.

E neste momento, tão importante, já que os representantes eleitos terão uma responsabilidade adicional e muito importante, que será de cuidar para que os investimentos na capital, Belo Horizonte, para o grandes eventos que se aproximam, copa das confederações e do mundo de 2014, possam ser bem aproveitados e aplicados para a vida de todos os cidadãos.

Assim não podemos fechar os olhos, de que há também por trás das eleições municipais, uma preliminar de etapa preparatória das eleições de 2014 para Presidência da República, o que também acaba por ser palco de grandes discussões, já que o partido dos trabalhadores, o PT, é um dos partidos envolvidos com corrupção no governo, tanto no caso do mensalão, como em outros graves escândalos, já muito conhecidos de todos os cidadãos.

Contra fatos não há argumentos, e sabemos que há uma luta descomunal sendo travada pela disputa das prefeituras das principais capitais, e que se estende para todas as prefeituras dos municípios brasileiros, com o claro objetivo de se constituir bases de apoio e de alianças para a disputa na eleição para presidente da república.

É dever e merece toda atenção dos cidadãos, que cada um em seu município, avalie com muito cuidado, os candidatos para vereador, a prefeito, suas coligações, e grupos de apoio, porque somente assim poderemos identificar quais são os interesses de cada um, e seu projeto de poder, que como afirmarmos nas observações apontadas, pode ser o de tão somente estar preocupado em formar e estruturar bases municipais para garantir os interesses dos partidos e seus mandatários, que estão com o olhar já em 2014.

Todo este cenário nos obriga a uma tomada de posição, para tanto estamos tornando público nossa declaração de apoio e voto ao candidato Márcio Lacerda, da coligação BH seguindo em frente, N° 40, por compreender que com todas as mudanças e projetos em andamento em Belo Horizonte, e mais pela sua incontestável capacidade de gerenciamento, gestão e de promover de modo inteligente e estratégico o desenvolvimento de toda a cidade.

Quanto ao candidato a vereador que escolhemos para apoiar, depois de longa discussão e avaliação, decidimos apoiar um jovem candidato, que se destaca pela sua trajetória política, engajamento com as causas da juventude e pelo aguçado espírito público com que luta e defende suas bandeiras e ideais, se consolidando como uma liderança jovem e compromissada, trata-se do candidato Victor Neves do partido da república, número 22022. 

Esclarecemos ainda, que devido a nossa participação política e na coordenação de campanha que estamos envolvidos, estaremos de recesso até o dia 07 de outubro, retornando nossas atividades a partir do dia 13 de outubro de 2012.







PT “comprou” apoio de Maluf, critica Erundina

Agosto 20, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet


A deputada, que recusou ser vice de Haddad em protesto contra acordo com o deputado do PP, diz que aliança foi negociada em troca de cargo público. Para ela, a política está “rebaixada”
Gustavo Lima/Câmara
Para Erundina, o acordo feito pelo PT para obter o apoio de Paulo Maluf causou "revolta" na sociedade
Dois meses após abrir mão de concorrer como vice na chapa encabeçada pelo petista Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo, a deputada Luiza Erundina (PSB-SP) ainda acusa o golpe. Declarando-se decepcionada com o acordo fechado pelo ex-presidente Lula com o deputado Paulo Maluf (PP-SP) em torno da candidatura de Haddad – motivo de sua desistência -, Erundina critica a inusitada aliança eleitoral que, segundo ela, revela o quanto a política brasileira está “rebaixada”.
Leia a íntegra da entrevista: Erundina: “A sociedade quer mudança”
Erundina é uma das finalistas do Prêmio Congresso em Foco. Clique aqui para votar nos melhores parlamentares de 2012
Apesar de continuar pedindo votos para Haddad, a ex-prefeita da maior cidade do país acusa o comando da campanha petista de ter “comprado” o apoio de Maluf, histórico adversário do partido, para ganhar mais espaço no horário eleitoral do rádio e da TV.
“Houve barganha: o Maluf exigiu a Secretaria de Habitação, que tem obras, no governo do Geraldo Alckmin em troca do apoio à candidatura do José Serra. Como o Alckmin se negou a dar a secretaria, ele veio para o Haddad. A presidenta Dilma deu para o Maluf uma secretaria nacional com mais recursos orçamentários. Foi pago para que o Maluf se coligasse com o PT”, acusa a deputada, em entrevista exclusiva ao Congresso em Foco.
Revolta e simbolismo
Erundina se refere à nomeação do engenheiro Osvaldo Garcia, indicado por Maluf para a Secretaria Nacional de Saneamento, do Ministério das Cidades, comandado por Aguinaldo Ribeiro, também do PP. A nomeação dele foi publicada no Diário Oficial da União em 15 de junho. A deputada renunciou à candidatura quatro dias depois, logo após a divulgação das imagens do aperto de mãos entre Lula e Maluf que selou o apoio do ex-prefeito paulistano a Haddad.
O cumprimento e a troca de sorrisos entre Lula e Maluf, registrados pelos repórteres fotográficos na residência do deputado, causaram “revolta” entre apoiadores do petista, segundo ela, por causa do “grande simbolismo” que os gestos carregam. Na avaliação de Erundina, essa aproximação está atrapalhando o crescimento da candidatura de Haddad. O deputado paulista está na lista de procurados da Interpol, acusado de crimes financeiros.
“A foto só ampliou o gesto, a presença do Lula na casa do Maluf, almoçando com ele, junto com o presidente nacional do partido, o candidato e as pessoas ligadas ao Maluf. Porque não foi a aliança com o PP, mas com o Maluf. Ele exigiu que o Lula fosse lá [na casa dele]. Imagino que o Lula deve ter tido suas razões para ir lá. Mas foi um grande equívoco”, afirma.
Inversão de prioridades
Prefeita de São Paulo entre 1989 e 1992, Erundina diz que há uma supervalorização da importância do horário eleitoral para o sucesso de uma campanha eleitoral em detrimento da maior proximidade do candidato com o eleitor. A busca por mais espaço no rádio e na TV fomenta em época de eleição esse tipo de aliança entre forças antagônicas que, segundo a deputada, a sociedade reprova.
Com o apoio do PP, Haddad ganhou mais 1minuto e 35 segundos no horário eleitoral. “Como entender que essas forças estão apoiando determinado candidato e que, depois da eleição, elas não vão exercer o poder? Como é possível passar confiança? Um governo de coalizão não tem autonomia, tem de ouvir representantes dessas forças. Essas figuras como o Paulo Maluf vão abrir mão do direito de influir nesses governos?”
Na avaliação da deputada, esse tipo de acordo enfraquece o “caráter pedagógico” que os políticos deveriam assumir no exercício de suas funções, e mostra como o quadro partidário brasileiro está exaurido e se reduziu a um grande “negócio”, muitas vezes passado de pai para filho.
Procurado para comentar as declarações da deputada, o comitê da campanha de Haddad não retornou o contato da reportagem.




Apesar dos protestos, prevalece “voto fatiado” no STF

Agosto 20, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet


Em petição, os advogados questionaram o método, reiterando a preocupação de se evitar “um julgamento de exceção”. Os ministros Marco Aurélio de Mello e Ricardo Lewandowski também mantiveram posicionamento contrário ao sistema. Mas o presidente da corte, ministro Ayres Britto, reiterou a decisão colegiada. Para ministro-relator, Joaquim Barbosa, as críticas se deveram à intolerância contra ele que persiste, principalmente, em setores da imprensa.

Brasília - Apesar dos protestos dos advogados e mesmo de alguns ministros, o polêmico voto fatiado prevaleceu como metodologia adotada no julgamento da ação penal 470, o mensalão. Proposto pelo ministro-relator, Joaquim Barbosa, o sistema propõe a divisão do julgamento em oito blocos, conforme consta na denúncia do Ministério Público Federal (MPF), mas em ordem alterada. Após a leitura do voto do relator sobre cada um deles, o revisor e os demais ministros decidem se os réus envolvidos são culpados ou inocentes. A chamada dosimetria da pena só é feita no final de todo o processo. 

“Esta metodologia viola o princípio da reserva legal. Esta maneira que está sendo conduzido o julgamento é realmente prejudicial ao direito de defesa, porque tudo está sendo feito de uma forma tumultuada. Por isso é que nós queríamos que se estabelecesse o princípio normal, que é o relator, o revisor e depois cada ministro dar a sua decisão sobre cada um dos réus”, afirmou o advogado José Carlos Dias, defensor da ex-dirigente do Banco Rural, Kátia Rabello.

“Esta é a desvantagem de um julgamento único. No julgamento normal, se algo ocorre na primeira instância, você tem a possibilidade de recorrer à seguinte. Mas neste caso, não. É por isso que nós, da defesa, estamos trabalhando para que nada possa prejudicar os réus. Mas, infelizmente, esta não parece ser a predisposição do ministro-relator”, acrescentou o advogado Marthius Lobato, que representa o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato.

As respostas às angústias dos advogados, materializadas em uma petição escrita pelo ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, só vieram após o final da sessão. Ayres Britto indeferiu o questionamento do método, alegando que a matéria estava vencida, já que havia sido votada pelo colegiado na última quinta. Rebateu as críticas de inconstitucionalidade e citou precedentes que, segundo ele, justificam a segmentação entre o juízo de condenação e a dosimetria da pena. “Não há incongruência na cisão entre veredito e sentença. O voto do relator não é a decisão do tribunal, mas uma proposta de decisão. A unidade do julgamento se expressa é na publicação do acórdão”, justificou.

O presidente negou que o voto do relator tenha sido antecipado para o Ministério Público Federal (MPF), conforme questionamento apresentado pelos advogados, na mesma petição. E solicitou ao ministro-relator que divulgasse a ordem de apresentação dos próximos blocos de votos, para que os advogados e demais interessados tomassem ciência. 

Atendendo ao pedido, Barbosa, que esgotou nesta segunda (20) a leitura do terceiro bloco, disse que, após os demais ministros votarem, passará a leitura do quinto. Só depois retornará ao quarto. Na sequência, se pronunciará sobre o sexto, o sétimo e o oitavo para, no final, abordar o primeiro e o segundo. “Há uma lógica interna nisso. Como o terceiro trata da origem do dinheiro, passarei agora para o quinto, que enfrenta o mesmo tema”, esclareceu.

O ministro Marco Aurélio de Mello, que já havia manifestado sua discordância do método, reiterou as críticas em plenário e em entrevista à imprensa. “O ministro-relator poderia começar por qualquer bloco, desde que ele esgotasse o voto. Mas a partir do momento em que ele não o esgota, em que ele aborda apenas certas imputações, apenas certos acusados, aí fica no ar qual foi o critério estabelecido. E o prejuízo maior é para a instituição”, disse. 

O revisor da ação, Ricardo Lewandowski, também reiterou o entendimento de que o voto fatiado agride o regimento interno da corte. Corrigindo o presidente da corte, afirmou que a separação entre juízo de culpabilidade e dosimetria da pena é usual na casa, mas reafirmou que o foto fatiado é uma novidade com a qual não concorda. “Ao meu ver, ofende o regimento, mas é matéria vencida. Não vou me opor”, declarou.

Julgamento de exceção
Na petição apresentada, os advogados fizeram severas críticas ao tribunal. “A vingar a metodologia proposta pelo eminente relator, teremos mais um fato excepcional e inaudito em nossa história judiciária, em que juízes votam pela condenação, sem dizer a quê e a quanto”, alegaram. 

Eles se referiam ao fato de que a metodologia permitirá que o ministro Cezar Peluso, com aposentadoria confirmada para 3 de setembro, vote apenas em parte do julgamento. “Estabelecida essa distinção excepcional, ad hoc, entre veredito e sentença, tudo indica – a prevalecer o “fatiamento” – haverá um juiz apto a proferir o primeiro, mas não a segunda, o que, para nossa cultura jurídica, é verdadeira aberração”, continuaram. 

Os advogados encerram o documento reiterando “preocupação com a realização de um julgamento de exceção”. 

Intolerância da imprensa
Joaquim Barbosa atribuiu às críticas que tem recebido à intolerância racial que persiste no país, especialmente em alguns seguimentos da imprensa. “Há muita intolerância neste Brasil, e para alguns periódicos deste país, incomoda muito a minha presença aqui neste tribunal. Especialmente para um que publicou uma reportagem bastante desairosa a meu respeito”, afirmou, referindo-se ao fato de ser o primeiro negro a fazer parte da maior corte do país.

Segundo ele, sua participação nas discussões da última quinta foi “mínima”, “marginal”. “A discussão se deu muito mais entre o revisor, o presidente e os ministros Gilmar [Mendes] e [Luiz] Fux. Eu estava há três metros de distância. Eu só participei para esclarecer que a divisão por capítulos foi feita em decorrência da minha preocupação com a clareza e com a compreensão de todos. Tem uma lógica, tanto é que o colegiado concordou”.

Para Barbosa, a discussão sobre o fatiamento é “uma grande bobagem”. “Isso é falta de assunto. Criou-se uma falsa polêmica. E eu me permiti dar boas risadas no final de semana”, continuou. 

Sobre a aposentadoria de Peluso, se esquivou. “O problema não é da minha alçada. É problema do presidente. A minha atribuição aqui é proferir o meu voto claro, explícito”. Questionado se há precedentes para o caso, rebateu com outra pergunta. “Precedente? Por acaso já houve uma ação dessa magnitude?”.




Juramento profissional do policial militar de Minas Gerais

Agosto 20, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet




ASCOBOM VAI ENTRAR COM AÇÃO JUDICIAL CRIMINAL E CIVEL CONTRA O MAJOR DA CORREGEDORIA QUE CHAMOU OS MILITARES DE LADRÃO.

Agosto 20, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet


A ASCOBOM - Associação dos Servidores da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais vai ingressar com ação criminal e cível contra o Major da Corregedoria que durante a instrução do Curso Rotam disse que 90% dos militares daquela unidade são LADRÕES.
Os militares que tiverem interesse em entrar com a ação individualmente podem procurar nosso departamento jurídico por meio do telefone 3332-3785 e agendar seu atendimento.




LEI DE PROMOÇÃO DISCRIMINA CABOS E SOLDADOS E PODE GERAR UMA CRISE NA PM. CABOS E SOLDADOS PODEM FAZER GREVE BRANCA.

Agosto 20, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet



A TROPA DIZ NÃO!!!!!!!!!!

LEI DE PROMOÇÃO DEIXOU DE FORA CABOS E SOLDADOS!!!
EM ALGUNS ESTADOS O PERÍODO DE PROMOÇÃO É DE APENAS SEIS ANOS!!

CABOS E SOLDADOS REAGEM CONTRA ESSA PROPOSTA. 

NÃO VAMOS ACEITAR QUE OS CABOS E SOLDADOS SEJAM DISCRIMINADOS.

O BENEFÍCIO QUE DEVERIA SER PARA TODOS, DEIXA DE FORA A BASE DA TROPA. 

É PRECISO OLHAR PARA TODOS.
VAMOS NOS REBELAR CONTRA MAIS ESSA INJUSTIÇA. 

Nota do Cabo Júlio: Ontem a reunião das entidades e dos parlamentares com o Comando foi tensa, eu sai da reunião na metade, por que acho que algumas atitudes do Comando estão exacerbando sua competência. O Comando quer mudar o Código de Ética (que é uma lei, e só uma lei pode modificar outra lei) através de resolução. Querem voltar o cabresto contra nossos direitos duramente conquistados. O Militar é cidadão e querem nos tirar este direito. Agora esta proposta maluca que deixa os cabos e soldados de fora da diminuição do tempo de promoção. Todo mundo terá o tempo de promoção reduzido, porque Cb e SD não? isso não é discriminar a base da PM e BM? E vocês não sabem o que estava sendo programado, aumentar o tempo de interstício de ida a reserva após a promoção de 1 para 2 anos. É sempre assim, aquilo que parece bondade vem com uma maldade escondida. A nossa previdência própria se resolve com o governo cumprindo sua obrigação patronal, que não é cumprida e ninguém fala nada.
Duas coisas me irritam profundamente:
1) Coronel fazer discurso de "impacto na folha", de "aumento de despesa". Isso é problema do governo que a cada dia aumenta sua arrecadação. A Lei orçamentária do Governo de Minas prevê aumento de arrecadação de 11, 5% no orçamento do ano que vem.
2)  São os falsos assessores do Comandante Geral que com a gente falam uma coisa e na frente dele querem puxar-lhe o saco.
Reitero o meu mais profundo respeito pessoal ao Coronel Santana e ao Coronel Brito, mas estão muito mal assessorados.

O que devemos fazer:
1) Demonstrar internamente a insatisfação quanto a proposta discriminatória, por que por enquanto é só uma proposta inicial.
2) Se ainda assim o Comando insistir e enviar o Projeto de Lei a Assembléia Legislativa eu vou ao Governador mostrar que essa proposta pode gerar uma crise na PM e BM.
3) Se ainda assim insistirem vamos lotar a galeria da Assembléia Legislativa e mostrar aos deputados a nossa insatisfação e mostrar a eles que se aprovada assim a crise sera instalada.
4) Temos lá o Deputado Sargento Rodrigues, que é nosso representante para propor emendas para modificar o texto. 

EU NÃO PARTICIPO DE MAIS NENHUMA REUNIÃO COM O COMANDO, NÃO VOU COMPACTUAR COM ESSA DISCRIMINAÇÃO.

SE A DISCRIMINAÇÃO CONTINUAR VAMOS REAGIR. CB E SD PREPAREM-SE! 




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