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Política, Cidadania e Dignidade

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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Gauchos podem desmembrar o RS do Brasil a qualquer momento, segundo inteligência da PF

26 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda
O serviço de inteligência da Polícia Federal descobriu que os gaúchos estão arquitetando um plano para tornar o estado independente, ou seja, fazer o Rio Grande do Sul deixar de ser um estado brasileiro e se tornar uma nação. De acordo com informações apuradas pela PF, os gaúchos não querem dividir espaço, no Brasil, com os cariocas.


O governador Tarso não confirma o golpe, mas, as fronteiras do estado já apresentam policiamento reforçado, com exigências para deixar as pessoas entrarem nas terras gaúchas. Há relatos, inclusive, de que alguns cariocas foram barrados e impedidos de entrarem no Rio Grande do Sul.


A Presidente Dilma Rousseff não se pronunciou sobre o caso. O sub-presidente Lula também não quis comentar o assunto.





 
Serviço de inteligência da PF descobre plano dos gaúchos para tornar o RS independente




Mensalão: pressão funciona.

26 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

O ministro Ricardo Lewandowski negou que tenha apressado a devolução do processo do mensalão por conta das pressões internas para que fossem cumpridos os prazos que permitissem o início do julgamento em 1º de agosto. Ele afirmou que seria "legítimo" entregar os autos até sexta-feira, data definida em sessão administrativa do Supremo Tribunal Federal. "Teria em tese essa permissão, pela própria decisão do plenário, mas conheço os prazos processuais como ninguém, e, para viabilizar o cronograma que o plenário definiu achei que hoje seria o dia para liberar o processo para a pauta", disse à Folha.


Ele disse ter "estranhado" a decisão do presidente da corte, Carlos Ayres Britto, de não lançar uma edição extraordinária da versão eletrônica do "Diário da Justiça" - procedimento que chamou de "corriqueiro"- que permitisse que os prazos corressem e o início do julgamento fosse no dia antes estabelecido. De acordo com ele, as edições extras podem circular até as 23h, o que permitiria a publicação. "Pela minha vontade e pelas providências que tomei em tempo hábil, poderia haver a publicação." Segundo ele, tão logo devolveu os autos recebeu ofício de Britto para que fizesse "urgentemente" o andamento "correto" da ação, no sistema informatizado da corte.

Ele disse que teve um problema para lançar o andamento da ação, mas que isso foi concluído no fim da tarde. Lewandowski e Britto travam uma queda de braço nos últimos dias, por meio de ofícios e de entrevistas. O presidente do STF cobrou publicamente do ministro revisor pressa na devolução dos autos para que pudessem ser cumpridos os ritos processuais a tempo de iniciar o julgamento na data fixada. O ministro revisor disse que é um "relógio" em termos de cumprimento de prazos, e que seu gabinete é o mais atento aos ritos processuais. (Folha de São Paulo)




Datafolha: Serra lidera e Haddad perde 1/4 das intenções de voto com apoio de Maluf.

26 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



O apoio do deputado Paulo Maluf (PP-SP) ao petista Fernando Haddad é rejeitado por 62% dos eleitores de São Paulo, mostra pesquisa concluída ontem pelo Datafolha. Entre os que declaram preferência pelo PT, a reprovação da aliança chega a 64%.Este é o primeiro levantamento a medir o impacto da união patrocinada pelo ex-presidente Lula, que abriu crise na campanha petista e levou a ex-vice Luiza Erundina (PSB) a abandonar a chapa.

Os números indicam que a foto com Maluf pode prejudicar Haddad na corrida à prefeitura. A maioria dos entrevistados (59%) disse que não votaria num candidato apoiado pelo ex-prefeito. Outros 12% seguiriam sua indicação, e 26% seriam indiferentes. "A rejeição ao apoio de Maluf é muito alta e pode vir a ser determinante na eleição. Agora temos que ver como isso será explorado na campanha", diz o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino.

A pesquisa mostra que 70% dos eleitores ainda não sabem quem Maluf apoiará na eleição municipal. Só 17% sabem que ele apoia Haddad. A desistência de Erundina, em protesto contra a aliança do PT com o adversário histórico, teve ampla aprovação popular: 67% dos eleitores disseram que ela "agiu bem". Outros 17% reprovaram a atitude, e 16% não opinaram.

Outra má notícia para Haddad é que a influência de Lula segue em queda. Hoje, 36% dos eleitores dizem que o apoio do ex-presidente os faria escolher um candidato. O índice era de 49% em janeiro, e cai a cada pesquisa. Mesmo assim, Lula permanece como o principal cabo eleitoral da disputa. Segundo o levantamento anterior, concluído no último dia 14, o apoio da presidente Dilma Rousseff influía no voto de 28%. O aval do governador Geraldo Alckmin era decisivo para 29%, e o do prefeito Gilberto Kassab, para 12%.

A pesquisa mostra que o cenário geral da eleição permanece estável. Serra oscilou um ponto percentual para cima e lidera a corrida com 31% das intenções de voto. Como a margem de erro da pesquisa é de três pontos para mais ou para menos, ele se mantém no mesmo patamar. Em segundo lugar aparece o ex-deputado Celso Russomanno (PRB), que oscilou três pontos para cima e agora aparece com 24%. Ele tem crescimento constante desde janeiro, quando tinha 17%. Haddad interrompeu a trajetória de alta. Ele oscilou dois pontos negativamente e continua em terceiro lugar, com 6%. O mesmo aconteceu com Soninha Francine (PPS).

Também registraram 6% o deputado Gabriel Chalita (PMDB) e o vereador Netinho de Paula (PC do B), que deixou a disputa anteontem para apoiar Haddad. Quando a pesquisa foi registrada, ele ainda era pré-candidato. Paulinho da Força (PDT) tem 3%, e Carlos Giannazi (PSOL), 1%. Os demais pré-candidatos não pontuaram. Nulos e brancos somam 11%, e 5% não opinaram. O Datafolha ouviu 1.081 eleitores na capital paulista entre os dias 25 e 26. A pesquisa foi registrada no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) sob o número 87/2012. 
(Folha de São Paulo)

(Matemática para petralhas: Haddad tinha 8% e caiu para 6%. Quanto Haddad caiu? 2%, diz o petralha. E quanto 2% é de 8%? Dãã!)




Blogs expõe a verdade que políticos e a grande imprensa tentam ocultar

25 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Os blogs são ferramentas dinâmicas no mundo da imprensa. Aqueles que são independentes, estes sim, fazem a diferença.

A investigação do assassinato do jornalista Décio Sá é um caso que vai marcar no estado do Maranhão o trabalho da imprensa.

O primeiro a informar do ocorrido foi o jornalista Luis Cardoso em seu blog. Eis uma vantagem, os blogs não precisam de tempo maior para editar, submeter à aprovação de superiores a publicação de uma notícia.

A investigação em si, mesmo sob a chancela de ‘sigilosa’, foi divulgada aos poucos pelos blogs. O blog do Luis Pablo divulgou o relatório em que os delegados fundamentavam o pedido de prisão dos acusados. O blog do Itevaldo divulgou o depoimento do homem acusado de matar Décio Sá. o Blog do Louremar e outros, tiveram acessos a todos tipo de informação que, depois de checadas, vão sendo divulgadas a conta-gotas.

É um serviço prestado à sociedade. Pelos blogs livres. Se estes não existissem, a sociedade estaria à mercê das emissoras de rádio e TV, todas propriedades de políticos. E eles tem interesse em por tudo às claras? Não sei.


A julgar pela crise que se instalou hoje entre Legislativo e Executivo, não teriam interesse na transparência das informações.

O deputado Raimudno Cutrim está uma fera. Esbravejou e disparou impropérios contra o secretário de Segurançaque confirmou ter sido o nome do deputado citado no depoimento do pistoleiro que teria confessado a morte de Décio Sá.

Disse Cutrim, da tribuna da Assembléia, sobre Aluizio Mendes: “Isto não é um secretário. É um moleque que não serve para jardineiro”

O blog do Luis Cardoso informa que o deputado Arnaldo Melo, presidente da Assembléia, afirmou que os deputados vão sair em defesa de Cutrim.

São poderes medindo força. A sociedade lucrará se restar a verdade desse confronto. Já pensou se tudo tivesse sido mantido no sigilo absoluto?


Fonte: Blog do Lauremar




Governador de São Paulo segue tendência de governos tucanos, a de esconder a verdade do cidadão

25 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda
Em 2012, já foram registradas 40 mortes de policiais em São Paulo
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta segunda-feira que os recentes atentados contra policiais militares em todo o Estado serão resolvidos "em questão de horas ou de dias", e descartou a possibilidade de que os crimes pudessem ter alguma ligação com facções criminosas. Nos últimos cinco dias, houve ataques a viaturas e bases da PM em todo o Estado, e seis PMs foram mortos.
"O que se percebe é que é mais uma vingança, uma reação à ação policial, ações mais localizadas", afirmou, negando relação com os ataques de maio de 2006, em grande parte promovidos pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Os atentados na época teriam sido causados após a decisão do governo paulista de isolar líderes de facções em presídios de segurança máxima - ligação que Alckmin hesitou em fazer. "Talvez não haja uma ligação direta com o sistema penitenciário, mas vamos deixar que a polícia avance nessas investigações, e ela possa prestar aí as informações."
O governador garantiu que a polícia está empregando todo o esforço possível para a solução dos crimes, e acrescentou que "em questão de horas, ou de dias, teremos todos eles presos". "O governo não retroage um milímetro. A polícia está 24 horas trabalhando e identificando quem são esses criminosos. Só ontem nós tivemos cinco presos."
Na sexta-feira, o comando da Polícia Militar divulgou uma orientação aos oficiais de folga. Segundo nota divulgada pela assessoria da corporação, o número de ocorrências envolvendo militares fora do horário de expediente sugere um cuidado redobrado.
Além disso, todas as patrulhas estão com orientação de conduta de segurança especial, com atendimento de ocorrência em pares de viaturas e cautelas redobradas no atendimento de ocorrências e na aproximação de veículos, motos e pessoas suspeitas.
Na madrugada desta segunda-feira, um policial militar à paisana foi morto a tiros ao tentar impedir um assalto dentro de uma pizzaria no bairro da Vila Caiçara, na cidade de Praia Grande, no litoral sul de São Paulo. Com este caso, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o número de PMs mortos neste ano em todo o Estado sobe para 40. Em 2011, foram 47.
Fonte: Terra




Coronel da PM critica Direitos Humanos e Defensoria Pública

25 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


O comandante-geral da PM (Polícia Militar) no Estado de São Paulo, o coronel Roberval Ferreira França, criticou entidades públicas e privadas que ignoraram, até o momento, o assassinato de 39 policiais militares neste ano. O ex-responsável pelo policiamento no Grande ABC foi curto e direto ontem, durante pronunciamento à imprensa, em São Paulo: "Lamento a falta de apoio dos Direitos Humanos e da Defensoria Pública".
Antes, porém, agradeceu a menção de solidariedade recebida do Instituto Sou da Paz, organização da sociedade civil para prevenção da violência.
Na prática, representantes da Defensoria quanto dos Direitos Humanos costumam criticar as ações da polícia que culminam com mortes de suspeitos ou criminosos. O Diário não localizou as instituições.
Roberval defendeu a necessidade de revisão do limite da maioridade penal (16 anos), além dos critérios de saída temporária de presos e da progressão de apenamento.
Dos 39 casos, a Polícia Civil prendeu seis suspeitos. "Apuramos a autoria. A motivação vem depois", disse o diretor do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), ao responder se os casos podem ser vinculados ao crime organizado.
Fonte: DGABC




Não retardo nem precipito julgamentos, diz Ministro Lewandowski

25 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda
JULGAMENTO DO MENSALÃO

“Sempre tive como princípio fundamental, em meus 22 anos de magistratura, não retardar nem precipitar o julgamento de nenhum processo, sob pena de instaurar odioso procedimento de exceção”. Essa é parte da resposta do ministro Ricardo Lewandowski, revisor da Ação Penal 470, que trata da existência do mensalão, ao presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Carlos Ayres Britto.
Lewandowski respondeu ao ofício enviado na manhã de sexta-feira (22/6) a seu gabinete pelo presidente do Supremo. Britto tentou falar com o ministro, mas como não conseguiu avisou a assessoria do revisor e enviou o ofício. Não fez referência direta ao processo do mensalão. Mas os termos da mensagem foram claros: se o revisor não liberasse seu voto até esta segunda, o julgamento não poderia começar em 1º de agosto, conforme o cronograma aprovado.
No ofício, Lewandowski respondeu que o cronograma foi aprovado “sob a condição de o revisor liberar o processo até o final de junho de 2012”, de acordo com a ata da sessão. O ministro disse que mantém o cronograma. A expectativa é de que ele libere o voto até quarta-feira (27/6).
De acordo com o regimento interno do Supremo, a pauta de julgamentos tem de ser publicada, pelo menos, 48 horas antes da sessão. Para constar da pauta, o processo tem de ser publicado no Diário da Justiça Eletrônico 24 horas antes. Assim, o voto teria de ser liberado nesta terça (26/6) para que o cronograma fosse cumprido.
Na correspondência enviada a Britto, o ministro Lewandowski deixa claro seu descontentamento com a pressão que vem sentindo dos próprios colegas para liberar seu voto. O ministro faz referência indireta à reportagem publicada no domingo pelo jornal Folha de S.Paulo: “Divulgada a correspondência para a mídia, antes mesmo de chegar ela ao meu conhecimento, jornal de grande circulação nacional destacou, em subtítulo de notícia sobre o tema, o seguinte: ‘Presidente do STF advertiu por escrito Lewandowski...’.”
O ministro Ricardo Lewandowski não esconde sua insatisfação com a cobrança interna feita sobre ele. A sessão administrativa em que o cronograma de julgamento foi aprovado se deu sem a sua presença. Ele concordou com os termos, mas não sabia de seu conteúdo antes da sessão.
Todos os ministros foram formalmente notificados da sessão administrativa, mas Lewandowski já tinha compromisso marcado e não compareceu. De qualquer forma, o cronograma não havia sido conversado antes com o revisor. O que o chateou. Advogados comentam que nunca houve um caso de a sessão de julgamento de um processo ser marcado sem que o revisor houvesse liberado o voto.
Clique aqui para ler o ofício.
Rodrigo Haidar é editor da revista Consultor Jurídico em Brasília.
Revista Consultor Jurídico




Reunião define diretrizes do fórum de segurança pública

25 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Na reunião de trabalho que precedeu o Fórum Legislativo de Segurança Pública, deputados de nove Legislativos Estaduais aprovaram, na manhã desta segunda-feira (25/6/12), o Estatuto do Fórum, o termo de cooperação e o manifesto intitulado "Carta de Belo Horizonte". A reunião, conduzida pelo presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado João Leite (PSDB), aconteceu no Salão Nobre da Assembleia e contou com a participação de presidentes das comissões assemelhadas nas Assembleias do Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Sergipe, Tocantins, Santa Catarina e Ceará, além do presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, deputado federal Efraim Filho.
O Fórum Legislativo tem o objetivo de promover o intercâmbio, entre as Assembleias, de experiências ligadas à questão da defesa social, além de buscar melhorias das políticas de segurança pública nos Estados e acompanhar, junto ao Congresso Nacional e ao Poder Executivo da União, as propostas de revisão da legislação referente à segurança pública.
No período da tarde, os parlamentares vão eleger o presidente do Fórum e formalizar os acordos previstos pelos documentos analisados na reunião de trabalho, na parte da manhã. O Fórum deverá se reunir, no mínimo, a cada dois meses para promover o intercâmbio de ideias e experiências, buscando assim viabilizar as melhorias propostas.




Prevenção é apontada como solução para problema do crak

25 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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População denuncia cracolândia em Montes Claros
Na avaliação do presidente do Conselho Maçônico de Segurança Pública de Montes Claros, Antônio Augusto Coelho Tavares, a prevenção é o carro chefe para a solução do problema do uso do crack e outras drogas no Estado. Ele foi um dos convidados da audiência pública realizada nesta segunda-feira (25/6/12), em Montes Claros, pela Comissão Especial para o Enfrentamento do Crack da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Tavares lamentou o fato de, muitas vezes, a prevenção ser colocada em segundo plano, uma vez que é sempre vista, segundo ele, pela lógica do custo. "Quando se fala em prevenção, temos que estar preparados para gastar", defendeu.
A coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial para Usuários de Álcool e outras Drogas de Montes Claros (CapsAd), Eliane Silva Gonçalves, apontou a relação existente entre o uso de drogas e o alcoolismo. Segundo a coordenadora, o centro de atenção que representa trabalha com 40 pacientes permanentes, além de 20 novos acolhimentos por dia, dos quais 12 são relacionados ao cracke o restante ao alcoolismo. Ela ainda relatou durante entrevista à imprensa que uma das carências enfrentadas pela instituição é a pequena quantidade de funcionários, frente ao crescente número de usuários que procuram o centro de atenção. Além disso, ela defendeu a necessidade de mais um CapsAd em Montes Claros. Eliane destacou a importância da família no auxílio, recuperação e apoio ao dependente químico e lembrou que o uso do crack e outras drogas é um problema que vem alcançando não apenas as camadas mais pobres da sociedade, como também as classes mais altas.
Assim como Eliane, o presidente da Associação Cristã Banco da Solidariedade de Montes Claros, Frei Valdomiro Soares Machado, também apontou o consumo excessivo do álcool como uma porta de entrada ao consumo de outras drogas e defendeu que os dois problemas sejam combatidos de forma conjunta. Já a líder do grupo Dose mais Forte, de enfrentamento ao crack, Ana Paula Souza, defendeu a necessidade de promover a interação e a ressocialização do jovem.
Programa educacional – O trabalho que tem sido feito pela Polícia Militar em Montes Claros no combate e prevenção às drogas foi destacado pelo tenente coronel do 10° Batalhão da Polícia Militar, Geraldo Brasileiro de Sales Filho. Ele citou o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência, de prevenção e redução do uso de drogas entre estudantes, que é aplicado nas escolas da rede pública e particular de Montes Claros. De acordo com o 1° tenente da PM Ovídio Fernandes, através desse programa cerca de 10 mil crianças e adolescentes são ajudados anualmente e, de 2003 até o primeiro semestre de 2012, 70 mil jovens já receberam o apoio do programa.
Para deputado, entrada de drogas por rodovias agrava problema
Autor do requerimento para realização da reunião, o deputado Tadeu Martins Leite (PMDB) citou como um dos problemas para o aumento do consumo e do tráfico de drogas na região o fato de Montes Claros ter um importante entroncamento rodoviário, o que facilita a entrada das drogas no município. O parlamentar disse ainda que, embora existam associações em Montes Claros que façam um belo trabalho na recuperação de usuários de crack e de outras drogas, esse número ainda é pequeno perto do problema existente. Tadeu Martins Leite também defendeu que essa situação só será amenizada quando os Governos Estadual e Federal se conscientizarem da necessidade de investimento no tratamento e prevenção ao uso das drogas.
Investimento – O deputado Carlos Pimenta (PDT) destacou que o combate às drogas é nacional, mas o acolhimento ao usuário é uma questão de governo. Ele citou o programa “Crack, é possível vencer”, do Governo Federal, que está sendo implementado no Estado do Rio de Janeiro, por meio de um convênio assinado em abril deste ano. Segundo ele, por meio do programa serão aplicados no Estado R$ 240 milhões na prevenção, tratamento e criação de seis novos centros de atenção psicossocial e 57 unidades de acolhimento de adultos usuários do crack, entre outras realizações. “Por que Minas não tem acesso a um programa como esse?”, questionou o parlamentar.Ele também citou o programa “Aliança pela Vida”, lançado pelo Governo Estadual em 2011. Segundo Carlos Pimenta, o programa investiu R$ 70 milhões no enfrentamento às drogas no Estado.
O deputado Paulo Lamac (PT) ressaltou o trabalho que tem sido feito pela comissão especial da Assembleia, da qual ele é presidente, e que, segundo ele, tem como foco cinco eixos temáticos para a elaboração de estudos e sugestões de enfrentamento ao crack: a prevenção, o tratamento, a reinserção social e atenção à família, a repressão qualificada e o financiamento. No que se refere à repressão qualificada, o parlamentar apontou como um problema o fato de o sistema penitenciário estar lotado de microtraficantes, enquanto os grandes traficantes, responsáveis pelo crescimento da rede de drogas no Estado, continuarem soltos. “O crack cria uma rede de microtraficantes, torna as pessoas instáveis e cria um processo de desequilíbrio na segurança pública”, comentou.
A reunião faz parte de uma série de encontros que a Assembleia tem promovido na Capital e no interior do Estado com o intuito de discutir formas de enfrentamento ao crack. As reuniões pretendem discutir os desafios e o avanço do consumo da droga em Minas Gerais, bem como subsidiar a elaboração de um documento com sugestões de ações e políticas públicas.
Dados – Estima-se que o número de usuários de crack no Brasil, segundo o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esteja em torno de 1,2 milhão e que a idade média para início do uso da droga seja de 13 anos. Em 2011, segundo dados do Ministério da Saúde, a rede pública prestou 2,5 milhões de atendimentos a dependentes de drogas e álcool, dez vezes mais do que há oito anos.




Assembléia de Minas discute modelos de outros países para combate ao crak

25 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Quais estratégias são usadas por outros países para combater o uso do crack? A pergunta norteia a audiência que a Comissão Especial para o Enfrentamento do Crack, da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, realiza nesta terça-feira (26/6/12). A reunião será às 15h30, no Plenarinho III, e foi solicitada pelo presidente da comissão, deputado Paulo Lamac (PT).
Os convidados são a coordenadora de Programas do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), Nara Santos, e o subsecretário de Estado de Políticas sobre Drogas, Cloves Benevides.
A audiência faz parte de uma série de reuniões que a comissão tem realizado em Belo Horizonte e no interior do Estado, a fim de analisar as formas de enfrentamento ao crack, um dos principais desafios da sociedade atual. Será elaborado um documento com sugestões de políticas públicas, baseado em cinco eixos: prevenção, tratamento, reinserção social, repressão qualificada, e garantia de financiamento para que todas as ações sejam realizadas.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estima-se que o número de usuários decrack no Brasil esteja em torno de 1,2 milhão e que a idade média para início do uso da droga seja de 13 anos. Em 2011, segundo dados do Ministério da Saúde, a rede pública prestou 2,5 milhões de atendimentos a dependentes de drogas e álcool, dez vezes mais do que há oito anos.




Homicídios praticados por adolescentes crescem 13%

25 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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Por Luciene Câmara
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Atrair a vítima para uma emboscada, surpreendê-la com uma facada no pescoço e só terminar a agressão após ter o coração do inimigo nas mãos. A crueldade foi praticada há quase um mês por duas adolescentes de 13 anos, assassinas confessas da amiga Fabíola Santos Correa, 12, no bairro Primavera, em São Joaquim de Bicas, na região metropolitana de Belo Horizonte. Elas se tornaram o exemplo mais evidente de uma geração cada vez mais marcada pela prática de crimes violentos.
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Só em 2011, 36 homicídios foram praticados por menores de 18 anos na capital e na região metropolitana, o que representa um aumento de 13% em comparação com 2010, quando foram registradas 32 ocorrências. A maioria dos infratores (75,9%) tem entre 15 e 17 anos. As tentativas de homicídio também tiveram um salto de 25% no período, passando de 24 em 2010 para 30 no ano passado, de acordo com dados do Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional de Belo Horizonte (CIA-BH). O que também chama a atenção é a premeditação e os requintes de crueldade. Em dezembro passado, Carolina (nome fictício), 14, foi encontrada em um terreno baldio de Betim, na região metropolitana, com metade do corpo queimado e 44 perfurações de faca. O atentado foi praticado por quatro vizinhas da vítima, sendo três adolescentes e uma jovem de 20 anos. Carolina sobreviveu, mas até hoje tenta apagar as marcas da violência.
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Causas. A juíza da Vara Infracional da Infância e Juventude de Belo Horizonte, Valéria da Silva Rodrigues, acredita que os valores e as normas morais e sociais não estão sendo repassados aos jovens como deveria ser, o que resulta em violência. "Há uma total ausência desses ensinamentos". Para a magistrada, que lida diariamente com os infratores, a causa maior da criminalidade entre adolescentes é a desestruturação familiar, associada ao próprio caráter do indivíduo. "Tudo depende da família, da formação que a pessoa recebe desde pequena e da própria índole dela", argumenta.
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Outro fator é a associação de jovens com o tráfico de drogas, campeão no ranking de crimes mais praticados por adolescentes. Só em 2011, foram 1.978 ocorrências, um aumento de 5,9% em relação a 2009, quando ocorreram 1.868 casos. O uso de drogas também é frequente, com 1.300 registros no ano passado. "Quase todos os atos infracionais praticados por adolescentes têm as drogas como fator desencadeador", completa.
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É o caso do crime praticado em São Joaquim de Bicas. As meninas confessaram para a polícia terem matado a amiga para evitar que ela delatasse seus namorados, que são traficantes na região, para facções inimigas. As três estavam sendo ameaçadas de morte por líderes do tráfico. A psicóloga e professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Andréa Guerra, acredita que os adolescentes, por estarem em uma fase de novidades e conflitos internos, correm mais riscos e resolvem, muitas vezes com atos violentos, o que poderia ser resolvido apenas com palavras. "Nada é mais humano do que o crime, e o adolescente está mais vulnerável", explica a especialista.
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Carolina - Fuga. Carolina nunca mais voltou para casa, em Betim, depois de ser violentamente espancada por amigas. A família dela se mudou para outra cidade mineira e mantém o destino em sigilo por medo.
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Doença ou distúrbio? - "Crueldade está inserida no cotidiano dos jovens"
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Não é doença nem distúrbio. Para especialistas, a violência com requintes de crueldade empregada por adolescentes não é exclusiva dos crimes praticados por eles. "Trata-se de um sintoma social, que está presente na família, na escola, no trabalho", explica Pedro Castilho, psicólogo e psicanalista da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).
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O agravante, segundo ele, é que a proximidade da criança e do adolescente com esse fenômeno pode ter efeitos drásticos. "Esse público está passando por um momento de construção de personalidade e de caráter, e ele pode se identificar com a violência". Castilho acredita ainda que há um certo glamour nas ligações que envolvem o adolescente. "As relações na família, na escola, na igreja e no Estado estão cada vez mais frouxas. O que importa é o direito à transgressão", completou.
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A psicóloga da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Andréa Guerra também defende que a violência não é motivada por uma tendência inata ou genética. "O que interfere são as marcas da história de cada um". Ela explica que é na juventude que a pessoa decide quem será na vida. "É comum os jovens aderirem a grupos e fortalecerem os comportamentos um do outro". (LC)
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Jovens demonstram frieza após cometerem crimes.
Antes do crime, adolescentes aparentemente normais, alegres e habituados a ficar horas na rua, entre amigos. Depois do fato consumado, tranquilidade e nenhum arrependimento. É assim que se revela o comportamento de jovens que cometem crimes violentos. De acordo com a juíza da Vara Infracional da Infância e da Juventude de Belo Horizonte Valéria da Silva Rodrigues, os infratores, de um modo geral, não demonstram sentimento de tristeza. "Eles não têm noção da gravidade e das consequências do ato, eles têm outra percepção da realidade", afirma.
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Foi o que aparentou a dupla de São Joaquim de Bicas. "As duas contaram detalhes do crime sem nenhum pudor e ainda brincavam entre si", disse o delegado Enrique Solla. (LC)
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FOTO: João Miranda

Capital. Fachada do centro de reeducação no bairro Horto, na região Leste; ele só recebe meninas
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Deficiências - Unidades têm déficit de vagas
Número de jovens internados é 6,3% superior ao de vagas existentes

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Luciene Câmara
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Assim como o sistema prisional mineiro, que vivencia o caos da falta de estrutura e de segurança para abrigar os presos maiores de 18 anos, os centros de reabilitação social para adolescentes infratores do Estado também convivem com a precariedade. O número de jovens que precisam cumprir medidas socioeducativas de internação e semiliberdade é 6,3% superior à capacidade – há 1.334 internos para 1.255 vagas, um excedente de 79 pessoas. A carência pode fazer com que o atendimento de reeducação social dos adolescentes fique comprometido.
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Filósofo e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Robson Sávio acredita que, com a lotação, os centros de reabilitação não conseguem oferecer atendimento individualizado aos infratores. "Há poucos funcionários para muitos internos e eles acabam apenas monitorando os adolescentes, pois não conseguem desenvolver ações educativas", explica Sávio. Este cenário, para Sávio, é reflexo do modelo de punição que ainda prevalece no sistema de reabilitação. "A mentalidade é prender o jovem e não recuperá-lo. Sem o atendimento adequado, os internos voltam para a rua piores do que antes e caem no sistema prisional quando adultos", alerta.
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A juíza da Vara Infracional da Infância e da Juventude de Belo Horizonte, Valéria da Silva Rodrigues, explica que, embora as medidas socioeducativas de internação e semiliberdade acabem por representar uma punição para os jovens, que ficam privados de sua total liberdade, a execução dessas práticas só é permitida se houver o caráter educativo, conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). "Todas as medidas têm como princípio básico a educação para possibilitar a reintegração do jovem infrator na família e na sociedade", declara a magistrada.
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O outro lado. A subsecretária de Atendimento às Medidas Socioeducativas do Estado, Camila Nicácio, foi procurada diversas vezes pela reportagem para comentar o assunto, mas não deu retorno. A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informou, por meio da assessoria de imprensa, que a meta do governo é criar 260 novas vagas para adolescentes infratores no sistema de reabilitação social até 2014. Para isso, serão construídos três centros de internação, em Unaí, na região Noroeste, em Santana do Paraíso, no Vale do Aço, e em Lavras, no Sul de Minas. O primeiro a ficar pronto será o de Unaí, que deve ser entregue até junho de 2013. A unidade será também a primeira da região Noroeste, até então desassistida de centros. O investimento do governo nas obras é de R$ 11 milhões.
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A Seds informou ainda que os centros de internação contam com ensino regular, cursos profissionalizantes, oficinas de arte e de cultura, além de práticas esportivas. Anualmente, são realizadas olimpíadas esportivas com os adolescentes. Há também, segundo o órgão, atendimentos com terapeutas ocupacionais, pedagogos, psicólogos, advogados, assistentes sociais, médicos e dentistas.
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Promessa
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Futuro. A Subsecretaria de Atendimento às Medidas Socioeducativas (Suase) informou que
está avaliando prédios já existentes na região metropolitana, Campo das Vertentes e Sul do Estado para propor a criação de novas unidades socioeducativas.
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Brasil e mundo
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Lei. A maioridade penal, fixada em 18 anos, é definida pelo artigo 228 da Constituição. Em países como EUA e Inglaterra não existe idade mínima para a aplicação de penas. Em Portugal e na Argentina, a maioridade penal ocorre aos 16 anos.
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Congresso - Redução da idade penal está na pauta
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Sempre que um crime violento envolvendo adolescentes vem a público, a discussão sobre a redução da maioridade penal volta a causar polêmica no Brasil. Hoje, tramitam no Congresso Nacional dois projetos que foram unificados propondo um plebiscito nas eleições deste ano. A ideia é que a população decida se o país deve ou não criminalizar jovens a partir dos 16 anos – e não aos 18, como funciona atualmente. Um dos projetos é de 2003, do então deputado Robson Tuma. O outro foi protocolado, em outubro, por André Moura (PSC-SE). Ambos aguardam votação da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), que já teve parecer favorável do relator do projeto, o deputado Efraim Filho (DEM-PB). "A maioridade penal pode sim ser passível de redução, se essa for a vontade expressa na consulta popular", avaliou Filho. O projeto também será apreciado pelo plenário, mas ainda não há data definida. (LC)
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Sem saída - Reincidência é de 31% entre os adolescentes
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A reincidência de adolescentes no crime mostra que a violência na vida deles não é apenas ocasional, mas, sim, algo que permanece inserido em seu meio de convivência. Só em 2011, dos 8.842 infratores menores de 18 anos que sofreram medidas socioeducativas, 2.803 foram parar mais de uma vez na Justiça por prática de crimes ainda na adolescência. O número exclui os 267 jovens que tiveram o processo arquivado, o que soma um total de 9.109 entradas de adolescentes do Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional de Belo Horizonte (CIA-BH).
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O resultado é uma reincidência de 31,7% em 2011, segundo dados do CIA-BH. Entre os reincidentes, 55,58% deles deram entrada duas vezes na polícia por conta de infrações, um total de 1.558 jovens. Outros 698 foram parar três vezes no CIA-BH só em 2011 e 300 repetiram atos infracionais pelo menos quatro vezes. Houve até um adolescente que reincidiu 13 vezes no ano, o recorde registrado no período, de acordo com os dados do centro de atendimento. Para a juíza da Vara Infracional da Infância e da Juventude, Valéria da Silva Rodrigues, a repetição do infrator no crime não pode ser atribuída à ineficácia da medida aplicada e, sim, a outros problemas que envolvem a realidade do adolescente e ainda o que o poder público não consegue resolver. "A saída para a diminuição do envolvimento dos jovens na criminalidade é o investimento do Estado na prevenção da violência", finaliza a juíza. (LC)
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Fonte: O Tempo (MG)




A eleição e o dever de prestar contas e apresentar propostas de trabalho e ações dos candidatos

25 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda
* José Luiz Barbosa

Provérbio popular:

"Angu de um dia só, não engorda cachorro magro". 

Com a realização de novas eleições, os ocupantes de cargos no poder legislativo - vereadores, e no executivo - prefeitos - devem apresentar os resultados de seu trabalho, pois é sua obrigação como representantes do povo, e para concorrer a reeleição, não basta apresentar um cronograma de obras que a muito tempo deveriam estar prontas e inauguradas, eis que quatro anos é um período de tempo mais do que razoável para cumprir os compromissos assumidos com os cidadãos eleitores, mas é exigência da cidadania que se apresente novas e inovadoras propostas e compromissos em respeito a vontade, anseios, demandas e necessidades da cidade e do município, bem como a melhoria, aprimoramento, e aperfeiçoamento de programas e projetos que estão dando certo e atendendo aos cidadãos.
Não basta tão somente querer dar ares de que se não houver a reeleição, que mais aparenta intimidação dissimulada, de que as obras vão parar e que somente os aliados e eleitores do candidato serão recompensados com sua suposta generosidade, atualmente chamada de continuidade, em contraposição ao continuísmo que tornou-se blasfêmia no vocabulário e discurso político, sendo uma heresia e mal presságio para os pretendentes a permanecer no poder

O cidadão não é cachorro, e não aguenta esperar por quase quatro anos, para ver concretizado sonhos de anos e anos de sofrimento e espera, e qualquer desculpa ou justificativa, pode ser até defendida e transformada em discurso para se engabelar o cidadão, mas sabemos que será somente para convencer possíveis opositores e cidadãos conscientes de seus direitos, bem como dos deveres da administração pública municipal.

Há ao longo da história da administração pública, e nas cidades do interior é mais comum, que administradores usem e abusem da estratégia de se dar início, bem como de inaugurar obras durante à véspera das eleições, tudo para iludir e querer convencer o cidadão, de que está se cumprindo compromissos assumidos, ledo engano, pois tal ação do poder público municipal somente tem como objetivo querer enganar e arrebanhar votos de possíveis eleitores insatisfeitos e indignados com sua gestão e com os poucos ou quase nenhum trabalho desenvolvido durante os últimos quase quatro anos.

Acorda cidadão! 

E ainda afirmam, pois o cidadão quase nunca se informa sobre o planejamento e execução do cronograma de suas propostas, o que também é quase sempre exceção, tratar-se de lentidão da burocracia, e que sempre depende da liberação de recursos para a administração.
O raciocínio é simples, deixam para montar o circo quando se avizinha a eleição, com um grandioso espetáculo, induzindo o cidadão a acreditar e agradecer que trata-se de generosidade e uma grande concessão do ocupante do posto de chefe do poder executivo, que assim pode aplicar em seus incautos e desavisados eleitores mais um estelionato eleitoral, garantindo o poder por mais quatro anos para si e para seu grupo de aliados de interesses, que diga-se quase sempre não são do povo que lhe outorgará a delegação para representá-los com respeito, dignidade e transparência administrativa e política, e do mais importante princípio que deveria ser considerado, o da eficiência administrativa, previsto na Constituição Federal e reproduzido na Constituição do Estado de Minas Gerais, e que também deveria estar inserido em todas leis orgânicas dos municípios. 

Presidente da Associação Mineira de Defesa e Promoção da Cidadania e Dignidade.




Ataques a policiais militares trazem medo de terror vivido em 2006

22 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Agentes afirmam que estão de sobreaviso e falam de tentativa de “esconder a realidade”
O medo de viver uma situação semelhante à de 2006, quando o Estado de São Paulo sofreu uma onda de ataques coordenados por uma organização criminosa, tem se disseminado entre os policiais militares que atuam “na linha de frente” da corporação. A percepção é de um soldado da PM que deu depoimento aoR7 depois que um colega de batalhão morreu em um ataque sofrido nesta semana. Ele preferiu não se identificar. 

— Eles estão armando emboscadas, esses rapazes estão montando emboscadas [...] Só a gente que está na linha de frente, que está em risco mesmo, é que sabe da real situação. 
O agente se referiu aos assassinatos de policiais, principalmente em dias de folga, que têm se tornado mais frequentes nas últimas semanas. Desde domingo (17), cinco policiais foram mortos na capital paulista e duas bases comunitárias sofreram ataques. Segundo ele, o problema já vem acontecendo há “algum tempo”, mas a corporação evitou falar sobre o assunto. 

— Essa noite foram mais dois [assassinatos]. A PM está acobertando e daqui a alguns dias vira que nem 2006, quando aconteceu aquele problema todo. 

Para outro policial militar, que também preferiu não se identificar, a corporação está sob ataque, mas com uma característica diferente do que aconteceu em 2006. Segundo este soldado, a facção criminosa preferiu não declarar sua ação para evitar grande repercussão. 

— Da outra vez [2006], eles pegavam todo e qualquer policial. Desta vez, veio uma ligação de dentro do presídio mandando matar só policial de folga, que não estiver fazendo bico. Eles querem intimidar a gente, mas com menos repercussão. 
Os dois agentes disseram estar totalmente insatisfeitos com a forma com que os chefes da segurança pública estão lidando com o problema. Para eles, existe uma tentativa de “maquiar a realidade”, o que os deixa ainda mais vulneráveis. De acordo com este último soldado, a movimentação nos batalhões, nesta sexta-feira (22), contradiz esse clima de “normalidade”. 

— Estamos todos de sobreaviso, ordem dada somente para o Batalhão de Choque em situações extremas. Fora as reuniões que estão acontecendo a portas fechadas. E eles querem dizer que está tudo normal?
O delegado-geral da polícia, Marcos Carneiro, afirmou que não há motivos para a sociedade ficar alarmada e ressaltou que os casos estão sendo investigados. Ele ainda enfatizou ainda que o DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa) vai dar uma resposta para a sociedade “dentro dos limites legais”.





Ofensa deve ser retirada de rede social em até 24 horas, decide STJ

22 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que mensagens ofensivas publicadas em rede sociais, como Orkut e Facebook, devem ser retiradas do ar em até 24 horas após a denúncia por parte de algum internauta.
Segundo o tribunal, a retirada é preventiva e deve ser feita até a análise sobre a veracidade da denúncia. Se não retirar a mensagem, o provedor pode "responder solidariamente com o autor direto do dano, em virtude da omissão praticada". A decisão afirma que o provedor poderá ainda adotar "as providências legais cabíveis contra os que abusarem da prerrogativa de denunciar".
A decisão foi tomada na última terça-feira (19) dentro de recurso em ação movida por internauta do Rio de Janeiro que afirmou que o Orkut, mantido pelo Google Brasil, levou dois meses para retirar do ar um perfil falso "que vinha denegrido" a imagem da internauta.
A Justiça do Rio de Janeiro determinou que oGoogle pagasse uma indenização de R$ 20 mil por danos morais, que foi posteriormente reduzida para R$ 10 mil na segunda instância. O Google recorreu, mas o STJ manteve o valor e estipulou o prazo de 24 horas para retirada de mensagens.
Em nota, a empresa afirmou que falta regramento no país para questões relacionadas à internet. "O Google acredita que ainda há uma a jurisprudência inconsistente no país, mas que o Marco Civil traz uma orientação mais atual para lidar com estas questões. Além disso, é importante ressaltar que não cabe à plataforma tecnológica emitir juízo de valor e praticar a censura na web", afirmou.
Argumentos da relatora
A ministra Nancy Andrighi, relatora do processo, entendeu que, no caso específico, dois meses para retirar do ar o perfil é "período indiscutivelmente longo e que por certo sujeitou a recorrida a abalo psicológico que justifica sua indenização por danos morais".
Nancy Andrighi diz, em seu relatório, que o Google argumentou que "recebe diariamente milhares de ordens judiciais e ordens de autoridades policiais, além de cartas, e-mails, notificações de pessoas físicas e jurídicas de todo o redor do mundo, já que seus serviços são de alcance mundial e irrestrito" e que entende que não agiu com omissão porque "o lapso temporal entre o recebimento da notificação e a remoção do perfil mostra-se razoável".
A ministra entendeu, no entanto, que é preciso atentar para a "crescente utilização [da rede social] como artifício para a consecução de atividades ilegais".
"Não se ignora a ressalva feita pelo Google, quanto ao enorme volume de pedidos e determinações de remoção de páginas que recebe diariamente, mas essa circunstância apenas confirma a situação de absoluto descontrole na utilização abusiva das redes sociais, reforçando a necessidade de uma resposta rápida e eficiente", alegou a magistrada.
Segundo Nancy, "não se está a obrigar o provedor a analisar em tempo real o teor de cada denúncia recebida, mas que, ciente da reclamação, promova em 24 horas a suspensão preventiva das respectivas páginas, até que tenha tempo hábil para apreciar a veracidade das alegações e, confirmando-as, exclua definitivamente o perfil ou, tendo-as por infundadas, restabeleça o seu livre acesso".
Os argumentos da relatora foram aceitos por unanimidade pela turma, formada por outros quatro ministros além de Nancy. Ainda segundo a decisão da Terceira Turma, após retirar o conteúdo do site, o provedor deverá examinar o conteúodo "o mais breve possível", sem estipular o prazo, como forma de "dar uma solução final para o conflito".
Relação de consumo
Em outro recurso também relacionado ao Google, julgado em 8 de maio e publicado no Diário de Justiça na última terça (19), cuja relatoria também foi da ministra Nancy, a Terceira Turma do STj entendeu que a relação entre provedor e internauta deve ser entendida como uma relação de consumo, mesmo que o serviço seja gratuito. E que, portanto, o internauta pode questionar com base no Código de Defesa do Consumidor.
A decisão também aborda a retirada de mensagens ofensivas do ar e afirma que, além de disponibilizar a ferramenta para denúncia, é preciso "efetiva adoção de providências".
"É crucial que haja a efetiva adoção de providências tendentes a apurar e resolver as reclamações formuladas, mantendo o denunciante informado das medidas tomadas, sob pena de se criar apenas uma falsa sensação de segurança e controle."

fonte: G1




Senado do Paraguai aprova impeachment do presidente Fernando Lugo

22 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Processo durou menos de dois dias; placar foi 39 votos a favor e apenas quatro contra
Andrés Cristaldo/Efe

Fernando Lugo já deixou palácio presidencial; chefe de Estado disse vai resistir a partir de "outras instâncias organizacionais"
O Senado do Paraguai aprovou por ampla maioria o impeachment do presidente Fernando Lugo. Foram 39 votos a favor, 4 contra, e 2 ausentes, após um processo relâmpago que durou menos de 48 horas.
A decisão causou revolta do lado de fora do Parlamento, onde simpatizantes do presidente protestaram contra a deposição e entraram em confronto com a polícia, que usou gás lacrimogêneo e tinha franco-atiradores posicionados no telhado do palácio. Porta-vozes de Lugo anunciaram que o presidente não apoiaria nenhuma resistência armada, embora tenha classificado o julgamento político como um golpe parlamentar. Na sequência, o presidente discursou acatando a decisão.
"Estou disposto a responder com meus atos”, disse Lugo, ao fazer o pronunciamento em cadeia nacional, após a decisão dos parlamentares. Para ele, a democracia paraguaia foi desrespeitada. “Que os executores [do impeachment] saibam da gravidade de seus atos”.
Aparentando calma, Lugo criticou seus opositores, que lideraram o processo de impeachment. “Não respondo a classes políticas, ao narcotráfico, ao crime organizado. Esse cidadão [Lugo] responderá e seguirá respondendo aos chamados dos compatriotas, dos excluídos”, disse.
Com a derrubada de Lugo, que ainda não se pronunciou sobre a decisão, assumiu o poder o vice-presidente Federico Franco, membro do PLRA (Partido Liberal Radical Autêntico), que até ontem integrava a base de apoio do governo deposto.
A ruptura da aliança pelo Partido Liberal foi definitiva para a crise política no Paraguai, já que a oposição liderada pelo conservador Partido Colorado não tinha votos suficientes para levar o processo de impeachment adiante.
Lugo foi acusado pelos deputados e senadores de “mau desempenho de suas funções”, especialmente em relação a um confronto entre sem-terras e policiais no nordeste do país que terminou com 17 pessoas mortas, no último dia 15 de junho. O presidente foi acusado pela direita de beneficiar grupos de camponeses em ações de ocupação de terra.
 
Andrés Cristaldo/Efe

Senadores paraguaios condenaram Lugo em "julgamento político" relâmpago
O tema do conflito agrário é um dos mais sensíveis no Paraguai, que tem uma brutal concentração de terras: 80% de terras férteis estão nas mãos de 2% da população, concentrando-se no agronegócio de alta produtividade, que gerou um crescimento econômico de 14,5% em 2010, mas ao custo de uma taxa de 39% da população vivendo abaixo dos níveis de pobreza e 19% em situação de pobreza extrema.
Defesa
Os advogados do presidente do Paraguai, Fernando Lugo, contestaram o processo de impeachment aberto contra ele no Parlamento do país. Na sessão no Senado paraguaio, que foi convertido em tribunal, a defesa de Lugo acusou os parlamentares de terem organizado um processo com uma sentença “pré-escrita”. “O que está acontecendo aqui não é um julgamento, é uma condenação. É a execução de uma sentença”, disse o advogado Emílio Camacho.
Segundo o procurador-geral da República, Enrique García, o presidente paraguaio só recebeu as acusações de “má gestão do governo” às 18h10 locais (19h10 de Brasília) desta quinta-feira, o que em sua opinião "vicia constitucionalmente o julgamento político". 
Em comunicado oficial, a Unasul (União das Nações Sul-americanas), que enviou uma missão de chanceleres ao país, classificaram o impeachment de Fernando Lugo como uma “quebra da ordem democrática” no Paraguai.