Lançado Perl 5.18
20 de Maio de 2013, 21:00 - sem comentários aindaA última versão do Perl, o Perl 5.18, está agora disponível como uma versão estável. Entre as muitas mudanças que tiveram lugar ao longo dos doze meses de desenvolvimento e 400.000 linhas de código que foram alteradas, está uma grande revisão de como o hashing é implementado.
A nova implementação de hash utiliza um kernel aleatório que irá variar os valores de retorno de keys(), values() e each() cada vez que um programa for executado. Esta mudança faz com que hashes de Perl tornem-se mais robustos e e expõe os erros de dependência relacionados ao hash.
Além disso, a melhoria na segurança é acompanhada por uma correção para a injeção de código através de traduções (CVE-2012-6329) e Perl – calling – memset, com um valor negativo (CVE-2012-5195), um problema que poderia tornar-se um heap overrun. Os recursos experimentais incluem “subroutines lexicals” (rotinas lexicais), que dão o controle do escopo para o codificador, e definem operações em expressões regulares.
Detalhes sobre essas e outras mudanças em Perl 5.18, estão disponíveis no arquivo Perldelta para a versão 5.18. O código fonte da versão 5.18 também está disponível e orientações para instalar ou baixar Perl estão em perl.org. Também foi lançado o StrawberryPerl 5.18.01, uma versão do Perl com ferramentas que suportam trabalhar no Windows. Perl está licenciado sob a GPL ou a Artistic Licence.
Com informações de The H Online.
European Privacy Association ganha apoio do Google, Microsoft e Yahoo
20 de Maio de 2013, 21:00 - sem comentários aindaDepois de ser acusada de falta de transparência por uma entidade independente, a European Privacy Association (EPA) confirmou que Google, Microsoft e Yahoo estão entre seus apoiadores.
O Corporate Europe Observatory (CEO), que trabalha para expor o acesso privilegiado na União Europeia à elaboração de políticas, denunciou na última quinta-feira, 16/5, que a EPA representa os interesses da indústria no debate sobre a proteção de dados na Europa, mesmo que não tenha registrado abertamente nenhum apoio corporativo no “Registro de Transparência” da UE.
O registro, que é gerido pelo Parlamento Europeu e pela Comissão Europeia, exige que todos os signatários divulguem os seus interesses, objetivos ou metas e, quando aplicável, os clientes que representam.
A EPA está listada na categoria de “think tanks”, instituições acadêmicas e de pesquisa e alega ter apenas 10 membros privados (não-corporativos). No entanto, o diretor da EPA, Pietro Paganini, confirmou ao IDG News Service que Google, Yahoo e Microsoft são membros.
O coordenador da CEO, Olivier Hoedeman, não se surpreendeu. “Um olhar sobre as atividades da EPA com relação ao debate em curso sobre a reforma das regras europeias de proteção de dados mostra que a entidade defende uma regulamentação branda. Até recentemente, a EPA anunciava a adesão de negócios a um custo de 10 mil euros por ano no seu site”, disse Hoedeman.
Na opinião dele, o nome da organização, com as suas conotações pró privacidade, entram em conflito com a sua própria postura pró indústria, criando “uma confusão, um desencontro”. O CEO descreve a EPA como uma organização “astroturf”, ou grupo testa de ferro, defendendo os interesses de grandes empresas das TI.
Paganini refutou estas acusações, dizendo que, embora a EPA ouça as ideias e preocupações dos seus membros, os relatórios que produz são independentes. Ele alegou que a não inclusão das empresas no Registro de Transparência foi um descuido. Disse ainda que a EPA não sabia que devia listar todos os membros corporativos no registro, por não estar familiarizada com o processo, em Bruxelas.
No entanto, a presidente da EPA, Karin Riis Jorgensen, é um ex-membro eleito do Parlamento Europeu. E Joe McNamee, da EDRi (organização europeia de direitos digitais), disse ter levado o assunto à EPA, há quatro meses, mas que nada foi feito para corrigir o que Paganini chamou de “descuido”.
O CEO diz ainda que há evidências de que a EPA mantém relações estreitas com duas empresas de consultoria e lobby, a Competere Geopolitical Management e o DCI Group, e está trabalhando para promover uma legislação mais amiga da indústria no novo regulamento relativo à proteção de dados que as organizações de direitos digitais dizem que vão minar as liberdades civis fundamentais online.
O CEO apresentou suas alegações através de uma reclamação formal endereçada ao secretariado que supervisiona o registo de transparência. O secretariado diz que vai examinar as provas apresentadas pelo CEO e, até 7 de Junho, vai anunciar a sua decisão de impor sanções ou exigir que a EPA atualize o seu registro.
Com informações de IDGNow.
Índia põe em marcha um sistema para rastrear Internet
20 de Maio de 2013, 21:00 - sem comentários aindaO projeto que o governo da Índia tem posto em marcha para monitorar as telecomunicações dentro do país se despregou sem fazer ruído. O Central Monitoring System impulsionou-se modificando a lei sobre tecnologia da informação, em ausência de diálogo parlamentar, segundo denunciam associações que defendem os direitos dos usuários.
Através de Central Monitoring System podem-se rastrear telefonemas, mensagens de texto e toda a atividade on-line dos usuários a partir de uma única interface. Instituições como a Agência de Investigação Nacional e autoridades relacionadas com a fazenda pública utilizarão esta ferramenta. No entanto, o governo não tem dado muita informação sobre que quer monitorar com este projeto, segundo explica Pavan Duggal, advogado no Tribunal Supremo especializado no âmbito on-line.
Na Índia, a lei de tecnologia da informação, do ano 2000, modificou-se em 2008 e em 2011. E com a última mudança o governo já tinha a capacidade legal de escutar telefonemas telefônicos, controlar mensagens de texto e o tráfego de sites. O projeto tem se materializado com recursos técnicos, o que já permitia a legislação. O advogado Duggal destaca as capacidades abusivas do sistema, aludindo à possibilidade de que este seja utilizar para espionar cidadãos sem um critério claro.
A vigilância das redes
A Índia não é o único país que tem havido manobras para poder monitorar as telecomunicações. Os Estados Unidos também tem dado alguns passos na mesma direção com a tramitação da legislação CISPA, que permitirá a provedores de acesso a Internet e de serviços on-line intervir nas comunicações entre usuários sem autorização judicial.
Em todos os casos, a justificativa é a mesma: a segurança. Em todo o mundo estão surgindo casos nos que o estado tenta controlar o tráfego de sites, iniciando com o baixo amparo legal e depois armando com os recursos técnicos necessários. Igualmente ocorre no Irã, que está desenvolvendo uma tecnologia para controlar as redes sociais, já que foi dado luz verde a um projeto para criar sua próprio Internet, à margem da rede global. Tudo isso enquanto se aproxima as eleições presidenciais de junho de 2013, um possível momento de conflito. Deve-se levar em conta os protestos que seguiram ao resultado das anteriores em 2009, que se unem à provada capacidade de convocação das redes sociais, ocorrida durante a Primavera Árabe.
Irã utiliza ferramentas DPI (deep packet inspection), que permite intervir nas comunicações entre dois pontos antes de que cheguem a seu destino. Esta tecnologia também já é utilizada em outros países, como Bahréin, que analisa o tráfego de Internet com o fim de bloquear o acesso a determinados conteúdos. China é outro dos estados que se serve deste tipo de recursos técnicos. Se for o caso usa-o para detectar termos concretos de uma lista negra e impedir que os usuários entrem em sites relacionados com estas palavras-chave.
Imagem: Mike Licht, NotionsCapital.com
Com informações de El Diario.
Em favor da inovação no mundo da tecnologia, governo da Nova Zelândia eliminou as patentes de software
19 de Maio de 2013, 21:00 - sem comentários aindaO governo da Nova Zelândia anunciou que já não se poderão solicitar mais patentes de software no país para eliminar uma das barreiras que estão detendo a inovação no mundo da tecnologia.
Ainda que tecnicamente nunca fossem explicitamente permitidas as patentes de software, a emenda introduzida na lei de patentes vigente vai ainda mais além, ao definir-se basicamente em três princípios – novidade, inventividade e aplicação industrial – que “um programa de computador não é uma invenção e nem tampouco uma forma de fabricação para os propósitos desta ata”.
Com esta decisão, o governo neo-zelandês considera legalmente que as leis atuais de patentes já outorgam proteção suficiente ao software, pois é cada vez mais comum um estancamento da inovação causado pelo patenteamento massivo de supostas inovações que na verdade não são.
A empresa Orion Health, a maior exportadora de software da Nova Zelândia, considerou acertada a decisão do governo, pois sob o regime anterior até as coisas mais óbvias estavam sendo patenteadas.
“Se identificas uma melhora lógica em teu software, não podes implementa-la porque alguém mais tem a patente. Em geral, as patentes de software são contraprodutivas e freqüentemente utilizadas para obstruir a inovação”, afirmou o CEO da Orion Health.
A decisão poderia ser o argumento, contrariamente ao que os EEUU consideram, para excluir totalmente o software das leis de patentes de qualquer país.
“Se identificas uma melhora lógica em teu software, não podes implementa-la porque alguém mais tem a patente. Em geral, as patentes de software são contraprodutivas e freqüentemente utilizadas para obstruir a inovação”, afirmou o CEO da Orion Health.
A decisão poderia ser o argumento, contrariamente ao que os EEUU consideram, para excluir totalmente o software das leis de patentes de qualquer país.
Com informações de Observatorio Sudamericano de Patentes
Vem aí o V Fórum de Software Livre de Duque de Caxias
18 de Maio de 2013, 21:00 - sem comentários aindaNo dia 20 de julho de 2013, será realizado o V FSLDC – Fórum de Software Livre de Duque de Caxias, no hotel Mont Blanc, na cidade de Duque de Caxias, Rio de Janeiro. O evento apresentará a temática Tecnologia e Cultura Livre e contará com a presença de diversos palestrantes importantes no cenário nacional, considerados especialistas em suas áreas de atuação. Entre os assuntos em destaque no V FSLDC, estarão desenvolvimento de software, administração de sistemas, cloud computing, computação gráfica livre, negócios e cases de sucesso, mobile, educação, software livre no desktop, entre outros. Em cinco edições, mais de duas mil pessoas já participaram, entre participantes, palestrantes e voluntários. Anualmente, Duque de Caxias, que está entre as cidades mais ricas do país, abre as portas para o Software Livre e torna-se ponto de encontro das comunidades para troca de ideias, discussão de projetos e debates em torno desse tema. Venha você também participar desse espetáculo do desenvolvimento colaborativo, seja como participante, palestrante ou voluntário.
Interessados em submeter propostas, acessem o site http://2013.fsldc.org
Ficha técnica
IV Fórum de Software Livre de Duque de Caxias
Data: 20 de Julho de 2013
Horário: 9h às 18h
Local: Hotel Mont Blanc – Duque de Caxias – Rio de Janeiro
Site: http://2013.fsldc.org