Edital público para sede do SOLISC 2014!
October 1, 2013 9:20 - no comments yetO SOLISC (Congresso Catarinense de Software Livre) é o maior evento de divulgação, promoção do Software Livre em Santa Catarina. Ele acontece desde 2003, em diversas cidades e seu principal objetivo é promover o uso de software livre, apresentando sua filosofia, seu alcance, avanços e desenvolvimento ao público em geral.
Com o intuito de atingir mais pessoas em Santa Catarina, resolvermos fazer uma chamada pública do evento Para realizar o evento, é necessário a escolha de um local que sediará as atividades próprias do evento, como: oficinas, palestras e instalações de software livre. No sentido de tornar a participação aberta e objetiva, o processo de escolha será realizado por meio de chamada pública para candidatos, que apresentarão propostas baseadas em critérios que serão apresentados por um representante por meio de formulário próprio, conforme é apresentado no final deste documento.
O formulário, mesmo que parcialmente preenchido, deverá ser enviado eletronicamente (assinado, com carimbo da IES e digitalizado) para o e-mail contato@solisc.org.br com cópia para klaibson@solisc.org.br , com o assunto “Candidatura à Sede do IX Solisc″, até o dia 16 de Outubro de 2013, para que a coordenação do SOLISC possa apreciar as propostas.
A escolha do local será realizada em reunião da coordenação do SOLISC, no dia 19 de Outubro, em local a ser definido posteriormnete, por votação, pelos membros da coordenação conforme o site oficial www.solisc.org.br O resultado (lista em ordem de prioridade) será publicada no site do evento.
No entanto, para efetivar a sua proposta, após a eleição, o formulário completo deverá ser apresentado impresso e devidamente autorizado pelo responsável competente do local escolhido (IES), em reunião de coordenação do dia 01 de Novembro de 2013, com local e horário a confirmar.
A não confirmação da Instituição escolhida, permitirá que a organização convoque automaticamente a segunda IES escolhida e assim sucessivamente.
Faça download dos documentos:
Edital de candidatura para sede
Com informações de Solisc.
Em tempos de espionagem, guru do software livre reitera filosofia em nome da liberdade
September 30, 2013 10:10 - no comments yetJornal GGN – Considerado um dos “gurus” do software livre, o desenvolvedor e ativista Richard Stallman publicou artigo na revista Wired no qual reitera o uso de plataformas livres como forma de escapar das violações cometidas contra as liberdades individuais por meio das práticas de espionagens recentemente tornadas públicas. Para Stallman, que também é presidente da Free Software Foundation, o uso de software livre não apenas estimula a cooperação entre pessoas, mas garante liberdade, democracia e soberania. “Se os usuários não controlam o programa, o programa controla os usuários.”
Em seu artigo, Stallman lembra dos primeiros passos dados para o desenvolvimento do sistema operacional de software livre GNU, em 1984, que atualmente é usado por dezenas de milhões de computadores por meio do sistema operacional Linux - a distribuição Ubuntu é uma das que tiveram maior sucesso de público. No artigo, Stallman comenta as diferenças básicas entre “software livre” e “programas proprietários”. Explica, por exemplo, que o “livre” da plataforma que defende está relacionado à liberdade, e não à gratuidade, como muitos pensam.
Enquanto o software livre tem seu código-fonte aberto, de modo que os próprios usuários podem fazer ajustes e melhorias – que posteriormente podem ser compartilhadas na rede para outros usuários –, os programas proprietários não podem ser alterados. Isso faz com que os usuários precisem se adaptar às rotinas dos programas, e não o oposto. O ativista lembra, ainda, que quando um software é aberto, ele é controlado conjuntamente pelos usuários livres da rede, e não por uma empresa ou organização.
'Programas proprietários são um jugo'
“Com o software proprietário, há sempre alguma entidade, o 'dono' do programa, que o controla e, por meio dele, exerce poder sobre seus usuários. Um programa proprietário é um jugo, um instrumento de poder injusto. Em casos extremos (embora esse extremo tornou-se generalizado) ,programas proprietários são projetados para espionar os usuários, restringi-los, censurá-los e abusar deles”, afirma Stallman, que cita exemplos entre as grandes organizações com forte presença de mercado, como a Apple e seu sistema operacional iOS, entre outros. “Por exemplo, o sistema operacional da Apple iThings faz tudo isso. Janelas, firmware do telefone móvel, e Google Chrome para Windows incluem um backdoor (porta de entrada pelos fundos) universal que permite a companhia alterar o programa remotamente, sem pedir permissão. O Amazon Kindle tem uma porta traseira que pode apagar livros”, diz.
Stallman, que com seu ativismo já enfrentou as tentativas de monopólio de grandes organizações, reafirma algumas das denúncias levadas a público após os vazamentos do ex-agente da NSA, Edward Snowden. Ele diz que o uso de plataformas “proprietárias” é um dos meios de um país perder soberania, e do próprio usuário. “De acordo com a Bloomberg, a Microsoft mostra os bugs (erros) do Windows para a NSA antes de corrigi-los. Não sabemos se a Apple faz o mesmo, mas está sob a mesma pressão do governo dos EUA como a Microsoft. Para um governo, o uso desse software coloca em risco a segurança nacional”.
Por fim, o ativista defende o uso exclusivo de software livre em escolas, principalmente nas públicas. Para ele, como elemento importante para a sociedade, a escola deveria repassar aos estudantes o espírito de cooperação e “valores democráticos e o hábito de ajudar as pessoas”, sob risco de contradizer sua “missão social”. “Escolas – e todas as atividades educacionais – influenciam o futuro da sociedade por meio do que ensinam. Assim, as escolas devem ensinar exclusivamente software livre, para transmitir os valores democráticos e o hábito de ajudar outras pessoas - sem falar que ajuda a formar uma futura geração de programadores profissionais. Ensinar o uso de um programa não proprietário é implantar a dependência de seu dono, o que contradiz a missão social da escola”, afirma.
Leia o artigo completo de Richard Stallman, na revista Wired (em inglês).
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América Latina já tem alternativa LIVRE às redes digitais privadas e proprietárias
Você sabe quem invade seu computador???
Lançado Porteus 2.1
September 29, 2013 13:17 - no comments yetA edição de desktop padrão do Porteus 2.1, uma mini-distribuição baseada no Slackware com a escolha de várias áreas de trabalho foi lançada juntamente com a edição de “Kiosk”, que é o codinome da nova versão da distribuição. As principais adições desde a versão 2.0 incluem reestruturação do layout para ter ISOs autônomos para cinco ambientes desktop (KDE 4, Razor-qt, MATE, Xfce e LXDE), e adiciona módulos pré-embalados opcionais para o Google Chrome, Opera, LibreOffice, AbiWord, o suporte de impressão / digitalização e desenvolvimento de software, tudo disponível através de uma nova interface.
Porteus é um sistema que opera em modo Live CD / USB, caracterizado por ser rápido, portátil e modular, além de ser baseado no Slackware Linux. A distribuição começou como um remix do Slax, outro Live CD baseado no Slackware, com o KDE 3 como o desktop padrão para a edição de i486 e um KDE 4 como ambiente desktop para o sabor x86_64.
Com informações de Porteus e Under-Linux.
Lançado Opsview Community 3.9.0
September 29, 2013 13:17 - no comments yetOpsera, renomada fabricante de software de código aberto, anunciou no dia 28 de setembro, o lançamento do seu Opsview Community 3.9.0 que inclui uma série de novas funcionalidades, muitas melhorias e cerca de 40 correções de falhas. Opsview é uma potente ferramanta open source responsável para o gerenciamento de falhas e desempenho, que serve para facilitar bastante a vida dos administradores de rede. Ela é responsável pelo monitoramento de produtos sendo relativamente fácil de implementar, com um único console de gerenciamento de sistemas distribuídos.
A Opsera recentemente vendeu a sua divisão Enterprise Services para Ixxus, a fim de concentrar os seus recursos exclusivamente em Opsview. Opsview está disponível tanto como Communuity Edition ou a versão Enterprise, com vários níveis de apoio. Novos recursos na versão 3.9.0 incluem uma nova API de configuração que fornece uma interface REST, um novo viewport com gráficos sparkline, as atualizações dinâmicas para o estilo do visor, uma opção de exportação para gráficos CSV e Amazon Elastic Cloud e monitoramento Server Slicehost.
Os mais de trinta aprimoramentos incluem um arquivo de tradução atualizado em italiano, atualizações para o plug-in do Nagios, atualizações para a ferramenta import_excel, adição de uma opção de configuração da porta UDP para plug-ins SNMP entre outras funcionalidades extras. Binários do Opsview Community 3.9.0 e instruções de instalação para RHEL5 e CentOS5 (AMD64 e i386), Debian e Ubuntu (AMD64 e i386) e Solaris 10 (AMD64, i386 e Sparc 64) estão disponíveis para download a partir de vários repositórios do Opsera. Opsview Community 3.9.0 é liberado sob os termos da GPLv2.
O anúncio oficial pode ser lido aqui. O download pode ser feito aqui.
Com informações de Opsera e Under-Linux.
WikiLeaks vaza roteiro de “O Quinto Poder”
September 28, 2013 17:16 - no comments yetO polêmico site do Wikileaks publicou recentemente o roteiro do filme “O Quinto Poder”, que trata-se justamente de uma tentativa hollywoodiana de contar a história por trás de Julian Assange e do Wikileaks. A publicação se deu por vários motivos, entre eles pelo fato de como a história é contada. Deste modo, o site, especializado em vazamento de informações confidenciais vazou… o roteiro do filme.
Pelo Twitter, o perfil do Wikileaks publicou: “Como o WikiLeaks nunca foi consultado sobre o filme de Hollywood sobre nós, nós damos nosso conselho de graça: é ruim”. No post do tweet, um link direciona os leitores para um documento que enumera os diversos motivos que tornam o O Quinto Poder um filme ruim. Logo de cara eles já dão o link para o roteiro do longa, em uma ação do tipo “veja você mesmo”.
O principal motivo pelo qual a organização discorda do filme é porque a obra foi feita baseada em dois livros de pessoas que têm disputas com o site, de modo que o resultado final teria ficado tendencioso.
Uma citação interessante, o WikiLeaks adverte: Julian Assange não pinta seu cabelo de branco, como o filme diz. Tá?
O documento sobre o vazamento do script poder ser lido aqui.
Com informações de Wikileaks.