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Revista Espírito Livre

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EspíritoLivre

April 3, 2011 21:00 , par Inconnu - | 1 person following this article.
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Governo alemão dá aviso para que usuários NÃO UTILIZEM o Windows 8

August 26, 2013 14:58, par Bertoni - 0Pas de commentaire

Tradução do artigo original em inglês disponível em:
http://www.disclose.tv/news/German_Government_Warns_Not_To_Use_Windows_8/92647

De acordo com documentos internos vazados do Escritório Federal Alemão para Segurança de Informação (BSI) que o Die Zeit obteve, especialistas em TI descobriram que o Windows 8, o sistema pronto para telas sensíveis ao toque, super-enganador, mas o sistema operacional que se transformou no desafio de vendas da Microsoft, é perigosíssimo para a segurança de dados. Ele permite que a Microsoft controle o computador remotamente através de uma “porta dos fundos” incluída no sistema. As chaves dessa porta dos fundos muito provavelmente são acessíveis à NSA – e uma ironia involuntária, talves até mesmo para os chineses.

A porta dos fundos é chamada de “Trusted Computing” (Computação Confiável), desenvolvida e promovida pelo Trusted Computing Group, fundado há uma década atrás por empresas de tecnologia totalmente americanas como AMD, Cisco, Hewlett-Packard, IBM, Intel, Microsoft e Wave Systems. O seu núcleo é um chip, o Trusted Platform Module (TPM), e um sistema operacional desenhado para ele, tal como o Windows 8. O Trusted Computing Group desenvolveu especificações de como o chip e o sistema operacional trabalham em conjunto.

O seu proósito é a Gestão de Direitos Digitais (Digital Rights Management – DRM) e segurança computacional. O sistema decide qual software foi obtido legalmente e que teria sua instalação permitida no computador, e qual software, tais como cópias ilegais, vírus ou cavalos de tróia, deveriam ser desabilitados. O processo todo seria comandado pelo Windows, através do acesso remoto pela Microsoft.

Agora existem um novo conjunto de especificações, criativamente chamado de TPM 2.0. Enquanto o TPM permitia aos usuários optarem por sua intervenção, ou não, o TPM 2.0 é ativado por padrão quando o computador é ligado. O usuário não pode desligá-lo. A Microsoft decide qual software pode rodar no computador, e o usuário não pode influenciar as decisões de nenhuma maneira. O Windows comanda o TPM 2.0. E o que a Microsoft faz remotamente não é vicível ao usuário. Resumindo, usuários do Windows 8 com o TPM 2.0 entregam o controle de suas máquinas no momento em que as ligam pela primeira vez.

Seria fácil para a Microsoft ou para os fabricantes do chip repassarem as chaves de acesso da porta dos fundos para a NSA e permitir que eles controlassem esses computadores. NÃO, a Microsoft nunca faria isso, nós protestamos. Aliás, a Microsoft, com sabemos pelo constante fluxo de revelações, informa ao governo dos EUA, sobre as falhas de segurança em seus produtos muito antes de consertá-los para que as agências do governo dos EUA possam tirar vantagem delas e conseguir o que precisam.

Especialistas do BSI, o Ministrério de Assuntos Econômicos, e a Administração Federal sem dúvida deram o aviso contra o uso de computadores com Windows 8 e TPM 2.0. Um dos documentos do início de 2012 lamentava, “Devido à perda da soberania sobre a tecnologia de informação, os objetivos de segurança de ‘confidencialidade’ e ‘integridade’ não podem mais serem garantidos.”

Em outras passagens o documento alerta, “Isso pode ter consequências significativas para a segurança de TI da Administração Federal.” E conclui, “O uso da tecnologia da ‘Computação Confiável’ dessa forma… é inaceitável para a Administração Federal e para os operadores de infraestrutura crítica.”

Outro documento alega que o Windows 8 com TPM 2.0 “já” não é utilizável. mas o Windows 7 poderia “be operado com segurança até 2020.” Após isso, outras soluções teriam de ser encontradas para os sistemas de TI da Administração Federal.

Os documentos também mostram que o governo alemão tentou influenciar na criação das especificações da TPM 2.0 – uma prática comum nos processos que levam anos e possuem muitos interessados – mas foi recusado. Outros conseguiram o que queriam, escreveu o Die Zeit. A NSA por exemplo. Em um dos últimos encontros entre o the TCG e vários interessados, alguém escreveu uma linha, “A NSA concorda.”

Rüdiger Weis, um professor da Universidade de Tecnologia de Beuth em Berlin, e um especialista em criptografia que acompanhou a Computação Confiável por anos, disse ao Die Zeit, em uma entrevista, que a Microsoft queria mudar totalmente a computação através da integração de “um chip especial dedicado à vigilância” em cada dispositivo eletrônico do mundo. Através desse chip e dos processos do Windows 8, particularmente o Secure Boot, “os usuários perderiam muito do controle de suas máquinas, tanto do hardware, como do software.”

Mas isso contribuiria para aumentar os níveis de segurança? Certos aspectos na verdade aumentam os riscos, disse ele. Por exemplo, durante a produção, a chave secreta de acesso à porta dos fundos é gerada fora do chip e depois transferida para ele. Durante esse processo, cópias de todas as chaves podem ser feitas. “É possível que haja até mesmo requisitos legais para isso que não possam ser relatados.” Por isso o TPM é “o chip dos sonhos da NSA.”

Talvez muito a coisa seja muito mais sinistra, disse ele: “Outro cenário realista é que a fabricação do chip TPM não esteja ao alcance da NSA, mas sim da China…”

A Apple retirou os chips de vigilância em 2009. O Linux não atende aos requisitos, e máquinas Linux não podem utilizar essa tecnologia. A Microsoft defendeu-se como pôde. O TPM é ativado por padrão porque a maioria dos usuários aceitam o padrão, disse. Se os usuários tivessem de ativar as funções por si mesmos, muitos deles acabariam com um sistema operacional menos seguro. E obviamente, as regulamentações do governo que exigem que os usuários tenham a opção de desativar a tecnologia não seria sábia.

Por outro lado, os fabricantes de hardware poderiam fabricar máquinas com o chip desativado, disse a Microsoft. Se você quiser ter controle sobre sua máquina, seria essas que você teria de comprar. Outra opção seria mudar para o Linux, coisa que a prefeitura de Munique começou há 10 anos atrás; a finalização dessa mudança estará completa antes do final desse ano. Este aspecto do fracasso da NSA não pode ser transformado em notícias otimistas para a Microsoft.

A China é a terra prometida dos heróis tecnológicos com desafios de receita: mais de um bilhão de consumidores, crescimento econômico várias vezes superior ao dos EUA, e empresas que esbanjam dinheiro em TI. Se a “nuvem” está no topo do gráfico, a China é o Nirvana das grandes empresas: um setor em grande expansão em um país em grande crescimento. Ou era o nirvana, agora que a hiperatividade da espionagem da NSA transbordou.

Fonte: O Futuro é a Liberdade



Eduardo Sena Lucas confirma presença no V Fórum Espírito Livre

August 26, 2013 12:21, par Inconnu - 0Pas de commentaire

Palestrante_EduardoSenaLucas

O objetivo da palestra “Sustentabilidade em População de Baixa Renda utilizando Fedora“  é abordar sobre a  elaboração de um sistema de cursos para introduzir a informática educativa e profissionalizante em um determinado município, distrito ou bairro, que vá permitir aos estudantes a utilizar o computador e o software livre como ferramenta de trabalho cuja a finalidade é a sua inserção no meio social e no mercado de trabalho, melhorando seus conhecimentos e exercendo o sua cidadania enquanto cidadão incluso digitalmente.

Neste programa acima descrito entra um conceito de sustentabilidade utilizando a reciclagem do hardware, Fedora como Software Livre, LibreOffice como ferramenta para criação de planilhas, multimídia, texto e demais recursos, e outros programas Open Source e suas aplicações.

Eduardo Lucas Sena é técnico em Processamento de Dados pelo Instituto Educacional Piracicabano, Graduado em Tecnologia em Processamento de Dados pela Universidade Metodista de Piracicaba, Especialista em Gestão de Petróleo e Gás pela Faculdade Norte Capixaba, Mestre em Ciência da Educação Superior pela Universidade de Matanzas em Cuba e Doutorando em Computação pela Universidade Federal do Espírito Santo. Professor universitário em instituições de pequeno, médio e grande porte no Norte do Espírito Santo e Extremo Sul da Bahia nas disciplinas de introdução a Informática e a Computação, Fundamentos de Sistemas de Informação, Introdução à Tecnologia da Informação, Arquitetura e Organização de Computadores I e II, Rede de Computadores, Banco de Dados, Lógica de Programação, Sistemas Operacionais, Sistemas de Apoio a Decisão, Sistemas de Informação Gerencial e Perfilagem de Poços de Petróleo, Coordenador do Projeto Social de Inclusão Digital, Analista de Sistemas, Professor de Pós-Graduação para a disciplina de Tecnologia na Educação e Professor Pesquisador I CAPES para cursos da Plataforma Freire na área de TI.

O V Fórum Espírito Livre será realizado de 03 a 05 de setembro de 2013, durante a 1ª Semana de Ciência, Tecnologia e Inovação de São Mateus e Região Norte do Espírito Santo, na Praça Amélia Boroto – Bairro Carapina, em São Mateus/ES. O evento será gratuito, porém com inscrições antecipadas no site do evento e no credenciamento, no dia do evento.



Caixa Econômica Federal informa que open source não foi satisfatório

August 26, 2013 12:21, par Inconnu - 0Pas de commentaire

caixa_logo

A Caixa Econômica Federal divulgou nesta segunda-feira, 26, uma nota sobre a compra de R$ 112,09 milhões em produtos Microsoft na semana passada que pode ser vista como um balde de água fria para a comunidade do software livre.

Em nota enviada ao site Baguete Diário, o banco afirma que “apesar dos esforços da Caixa e dos fornecedores para suporte e consultoria, não foram alcançados resultados satisfatórios em inúmeros projetos estruturantes da plataforma baseada em soluções de software livre”.

Por isso, o banco optou por atualizar os produtos da plataforma Microsoft adotados nos anos 90 e que não eram atualizados desde 2000, afirma a nota.

“Há produtos de elevado nível crítico que estão fora de suporte do fabricante, e outros estão na iminência dessa condição, impondo um risco de segurança e continuidade de serviços”, justifica a Caixa.

O edital do do pregão 116/7066-2012 ganho pela carioca Allen envolvia a compra de milhares de licenças da suíte de escritório Office, do serviço de e-mail Exchange, sistemas operacionais para servidores, soluções de comunicação Lync, Sharepoint, bancos de dados SQL e um longo etc.

A compra despertou indignação na comunidade do software livre, que tem no banco estatal um dos seus grandes cases no país.

“Estamos assistindo estarrecidos a um caso em que o software livre gerou grande economia, que depois é gasta com aquisição de software proprietário”, afirma Ricardo Fritsch, coordenador geral da Associação Softwarelivre.org em um comunicado divulgado no site da entidade.

Rodolfo Gobbi, diretor-geral da 4Linux, empresa que presta serviços associados a softwares open source na Caixa, fez um post no blog da empresa comentando assunto no qual revela que a Caixa travou as iniciativas relacionadas ao tema.

De acordo com Gobbi, a 4Linux customizou uma distribuição Linux Debian e o correio eletrônico Expresso Livre para instalação no banco. Apesar de homologadas e premiadas internamente, ambas não foram implementadas em massa, afirma o empresário.

A Caixa frisa que a aquisição das licenças Microsoft não significa um abandono das iniciativas open source, que de acordo com a instituição já evitaram a aquisição de 62 mil licenças de sistema operacional proprietário.

Mas o banco também joga um balde de água fria nos que esperavam uma migração completa para código aberto: “Assim, a Caixa reafirma que acredita na convivência entre as soluções e plataformas, utilizando o software livre onde for possível, e o software proprietário onde for necessário”.

Confira a íntegra da nota da Caixa:

Prezado Maurício,

A Caixa Econômica Federal, alinhada à diretriz do Governo Federal de utilizar soluções com padrões abertos e sob licença pública, acredita no uso do software livre para prover serviços de TI nos níveis de qualidade, segurança e desempenho exigidos pelos negócios da empresa.

Estão em curso vários projetos baseados em software livre. Todos os projetos já implementados obtiveram sucesso e permanecem ativos, respondendo às necessidades corporativas. Com a utilização de soluções em software livre, a CAIXA evitou a aquisição de 62.000 licenças de sistema operacional proprietário. A CAIXA esclarece que não há orientação para a descontinuidade de qualquer projeto de substituição de sistema proprietário por sistema livre.

A CAIXA ressalta ainda que seu ambiente computacional foi estruturado na década de 90 sobre a plataforma de soluções Microsoft. A última atualização tecnológica dessa plataforma foi no ano 2000. Portanto, há produtos de elevado nível crítico que estão fora de suporte do fabricante, e outros estão na iminência dessa condição, impondo um risco de segurança e continuidade de serviços.

Apesar dos esforços da CAIXA e dos fornecedores para suporte e consultoria em software livre, não foram alcançados resultados satisfatórios em inúmeros projetos estruturantes da plataforma baseada em soluções de software livre. Isso implica na manutenção da infraestrutura de TI sobre a plataforma proprietária instalada.

Com informações de Baguete.

Assim, a CAIXA reafirma que acredita na convivência entre as soluções e plataformas, utilizando o software livre onde for possível, e o software proprietário onde for necessário.

Assessoria de Imprensa da CAIXA



Caixa Econômica Federal informa que open source não foi satisfatório

August 26, 2013 12:21, par Inconnu - 0Pas de commentaire

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A Caixa Econômica Federal divulgou nesta segunda-feira, 26, uma nota sobre a compra de R$ 112,09 milhões em produtos Microsoft na semana passada que pode ser vista como um balde de água fria para a comunidade do software livre.

Em nota enviada ao site Baguete Diário, o banco afirma que “apesar dos esforços da Caixa e dos fornecedores para suporte e consultoria, não foram alcançados resultados satisfatórios em inúmeros projetos estruturantes da plataforma baseada em soluções de software livre”.

Por isso, o banco optou por atualizar os produtos da plataforma Microsoft adotados nos anos 90 e que não eram atualizados desde 2000, afirma a nota.

“Há produtos de elevado nível crítico que estão fora de suporte do fabricante, e outros estão na iminência dessa condição, impondo um risco de segurança e continuidade de serviços”, justifica a Caixa.

O edital do do pregão 116/7066-2012 ganho pela carioca Allen envolvia a compra de milhares de licenças da suíte de escritório Office, do serviço de e-mail Exchange, sistemas operacionais para servidores, soluções de comunicação Lync, Sharepoint, bancos de dados SQL e um longo etc.

A compra despertou indignação na comunidade do software livre, que tem no banco estatal um dos seus grandes cases no país.

“Estamos assistindo estarrecidos a um caso em que o software livre gerou grande economia, que depois é gasta com aquisição de software proprietário”, afirma Ricardo Fritsch, coordenador geral da Associação Softwarelivre.org em um comunicado divulgado no site da entidade.

Rodolfo Gobbi, diretor-geral da 4Linux, empresa que presta serviços associados a softwares open source na Caixa, fez um post no blog da empresa comentando assunto no qual revela que a Caixa travou as iniciativas relacionadas ao tema.

De acordo com Gobbi, a 4Linux customizou uma distribuição Linux Debian e o correio eletrônico Expresso Livre para instalação no banco. Apesar de homologadas e premiadas internamente, ambas não foram implementadas em massa, afirma o empresário.

A Caixa frisa que a aquisição das licenças Microsoft não significa um abandono das iniciativas open source, que de acordo com a instituição já evitaram a aquisição de 62 mil licenças de sistema operacional proprietário.

Mas o banco também joga um balde de água fria nos que esperavam uma migração completa para código aberto: “Assim, a Caixa reafirma que acredita na convivência entre as soluções e plataformas, utilizando o software livre onde for possível, e o software proprietário onde for necessário”.

Confira a íntegra da nota da Caixa:

Prezado Maurício,

A Caixa Econômica Federal, alinhada à diretriz do Governo Federal de utilizar soluções com padrões abertos e sob licença pública, acredita no uso do software livre para prover serviços de TI nos níveis de qualidade, segurança e desempenho exigidos pelos negócios da empresa.

Estão em curso vários projetos baseados em software livre. Todos os projetos já implementados obtiveram sucesso e permanecem ativos, respondendo às necessidades corporativas. Com a utilização de soluções em software livre, a CAIXA evitou a aquisição de 62.000 licenças de sistema operacional proprietário. A CAIXA esclarece que não há orientação para a descontinuidade de qualquer projeto de substituição de sistema proprietário por sistema livre.

A CAIXA ressalta ainda que seu ambiente computacional foi estruturado na década de 90 sobre a plataforma de soluções Microsoft. A última atualização tecnológica dessa plataforma foi no ano 2000. Portanto, há produtos de elevado nível crítico que estão fora de suporte do fabricante, e outros estão na iminência dessa condição, impondo um risco de segurança e continuidade de serviços.

Apesar dos esforços da CAIXA e dos fornecedores para suporte e consultoria em software livre, não foram alcançados resultados satisfatórios em inúmeros projetos estruturantes da plataforma baseada em soluções de software livre. Isso implica na manutenção da infraestrutura de TI sobre a plataforma proprietária instalada.

Com informações de Baguete.

Assim, a CAIXA reafirma que acredita na convivência entre as soluções e plataformas, utilizando o software livre onde for possível, e o software proprietário onde for necessário.

Assessoria de Imprensa da CAIXA



Caixa Econômica Federal informa que open source não foi satisfatório

August 26, 2013 12:21, par Inconnu - 0Pas de commentaire

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A Caixa Econômica Federal divulgou nesta segunda-feira, 26, uma nota sobre a compra de R$ 112,09 milhões em produtos Microsoft na semana passada que pode ser vista como um balde de água fria para a comunidade do software livre.

Em nota enviada ao site Baguete Diário, o banco afirma que “apesar dos esforços da Caixa e dos fornecedores para suporte e consultoria, não foram alcançados resultados satisfatórios em inúmeros projetos estruturantes da plataforma baseada em soluções de software livre”.

Por isso, o banco optou por atualizar os produtos da plataforma Microsoft adotados nos anos 90 e que não eram atualizados desde 2000, afirma a nota.

“Há produtos de elevado nível crítico que estão fora de suporte do fabricante, e outros estão na iminência dessa condição, impondo um risco de segurança e continuidade de serviços”, justifica a Caixa.

O edital do do pregão 116/7066-2012 ganho pela carioca Allen envolvia a compra de milhares de licenças da suíte de escritório Office, do serviço de e-mail Exchange, sistemas operacionais para servidores, soluções de comunicação Lync, Sharepoint, bancos de dados SQL e um longo etc.

A compra despertou indignação na comunidade do software livre, que tem no banco estatal um dos seus grandes cases no país.

“Estamos assistindo estarrecidos a um caso em que o software livre gerou grande economia, que depois é gasta com aquisição de software proprietário”, afirma Ricardo Fritsch, coordenador geral da Associação Softwarelivre.org em um comunicado divulgado no site da entidade.

Rodolfo Gobbi, diretor-geral da 4Linux, empresa que presta serviços associados a softwares open source na Caixa, fez um post no blog da empresa comentando assunto no qual revela que a Caixa travou as iniciativas relacionadas ao tema.

De acordo com Gobbi, a 4Linux customizou uma distribuição Linux Debian e o correio eletrônico Expresso Livre para instalação no banco. Apesar de homologadas e premiadas internamente, ambas não foram implementadas em massa, afirma o empresário.

A Caixa frisa que a aquisição das licenças Microsoft não significa um abandono das iniciativas open source, que de acordo com a instituição já evitaram a aquisição de 62 mil licenças de sistema operacional proprietário.

Mas o banco também joga um balde de água fria nos que esperavam uma migração completa para código aberto: “Assim, a Caixa reafirma que acredita na convivência entre as soluções e plataformas, utilizando o software livre onde for possível, e o software proprietário onde for necessário”.

Confira a íntegra da nota da Caixa:

Prezado Maurício,

A Caixa Econômica Federal, alinhada à diretriz do Governo Federal de utilizar soluções com padrões abertos e sob licença pública, acredita no uso do software livre para prover serviços de TI nos níveis de qualidade, segurança e desempenho exigidos pelos negócios da empresa.

Estão em curso vários projetos baseados em software livre. Todos os projetos já implementados obtiveram sucesso e permanecem ativos, respondendo às necessidades corporativas. Com a utilização de soluções em software livre, a CAIXA evitou a aquisição de 62.000 licenças de sistema operacional proprietário. A CAIXA esclarece que não há orientação para a descontinuidade de qualquer projeto de substituição de sistema proprietário por sistema livre.

A CAIXA ressalta ainda que seu ambiente computacional foi estruturado na década de 90 sobre a plataforma de soluções Microsoft. A última atualização tecnológica dessa plataforma foi no ano 2000. Portanto, há produtos de elevado nível crítico que estão fora de suporte do fabricante, e outros estão na iminência dessa condição, impondo um risco de segurança e continuidade de serviços.

Apesar dos esforços da CAIXA e dos fornecedores para suporte e consultoria em software livre, não foram alcançados resultados satisfatórios em inúmeros projetos estruturantes da plataforma baseada em soluções de software livre. Isso implica na manutenção da infraestrutura de TI sobre a plataforma proprietária instalada.

Com informações de Baguete.

Assim, a CAIXA reafirma que acredita na convivência entre as soluções e plataformas, utilizando o software livre onde for possível, e o software proprietário onde for necessário.

Assessoria de Imprensa da CAIXA