Lançado o KDE Plasma 5.6.4 com mais correções e melhorias
3 de Junho de 2016, 17:42Foi lançado recentemente, o KDE Plasma 5.6.4 que, segundo as notas de lançamento, esta nova versão do ambiente gráfico trata-se apenas de mais uma pequena atualização que veio para corrigir vários bugs relatados pelos usuários. Desde o lançamento anterior, já foram corrigidos diversos problemas envolvendo os componentes Plasma Workspace, Plasma SDK, Plasma Networkmanager, Plasma Desktop, KWin, KScreen, Plasma Addons e muito mais.
“Hoje KDE lança uma atualização de correções para o KDE Plasma 5, com versão 5.6.4. Plasma 5.6 foi lançado em março com muitos recursos refinados e novos módulos para completar a experiência desktop. Esta versão adiciona algumas novas traduções e correções [acumuladas] de um mês de contribuidores do KDE. As correções de bugs são tipicamente pequenas, mas importantes”, diz o anúncio oficial.
KDE Plasma 5.7 pode chegar em 5 de julho
Agora que a quarta atualização de manutenção da série 5.6 do KDE Plasma está disponível, os desenvolvedores do KDE terão que corrigir bugs para mais um lançamento, o KDE Plasma 5.6.5, que deve chegar no próximo mês, em 14 de junho, juntamente com a suíte de softwares KDE Applications 16.04.2.
Enquanto isso, o ciclo de desenvolvimento da próxima versão principal, o KDE Plasma 5.7, vai começar e seremos capazes de testar o beta em 16 de junho, apenas dois dias após o ultimo lançamento da ultima atualização de manutenção do KDE Plasma 5.6. Então, o KDE Plasma 5.7 será oficialmente lançado em 05 de julho de 2016.
Para mais detalhes sobre todas as novidades implementadas no KDE Plasma 5.6.4, confira as notas de lançamento oficiais, clicando aqui.
Com informações de Softpedia, KDE e LinuxBuzz.
Lançado o Fedora 24 Beta com o GNOME 3.20 e Linux Kernel 4.5
3 de Junho de 2016, 17:42Depois de ter sido adiada três vezes, foi finalmente lançada recentemente, a build beta do próximo Fedora 24 para download e teste. Entre as novidades, o sistema operacional traz por padrão em sua edição Workstation o ambiente gráfico GNOME 3.20 e, sob o capô, conta com as biblioteca glibc 2.23 e GCC 6, como também o Linux Kernel 4.5.2 e Mesa 11.2.0.
“O Fedora 24 Workstation não terá como padrão o Wayland, [como também] a pilha de gráficos de próxima geração, mas isso está planejado para as futuras versões. O Wayland está disponível como uma opção e a equipe [da edição] Workstation gostaria muito de receber sua ajuda em testá-lo. Nosso objetivo é ter uma versão completa, onde o Wayland funcione quase que perfeitamente como um bom substituto para o X11. Nesse momento, nós estamos planejando defini-lo como o servidor de exibição padrão no Fedora”, diz Paul W. Frields, ex-líder do projeto Fedora.
Fedora 24 pode chegar em 14 de junho
O ciclo de desenvolvimento do sistema operacional Fedora 24 não terminou, embora não haverá mais builds para testes, e a fase “Final Freeze” terá início no dia 31 de maio. Com isso, caso tudo dê certo, a versão final do Fedora 24 deve chegar em 14 de junho.
Mas, até lá, você pode baixar a imagem ISO do Fedora 24 Beta para realizar seus testes clicando aqui. No entanto, por favor, tente manter em mente que esta é uma versão ainda em desenvolvimento, ou seja, não está pronta para uso em produção.
Com informações de Softpedia, Phoronix, Fedora Magazine e LinuxBuzz.
Linux Mint 18.1 contará com o MATE 1.16 e com o novo tema Mint-Y
3 de Junho de 2016, 17:42Clement Lefebvre, líder do projeto Linux Mint, revelou mais alguns detalhes sobre as novidades que estarão presentes no próximo Linux Mint 18 “Sarah”. E uma delas, é o novo tema GTK Mint-Y, baseado no muito popular Arc e faz uso do conjunto de ícones Moka e Paper nas aplicações e diretórios, respectivamente.
O novo Mint-Y oferece aos usuários um design bastante moderno e elegante, mas parece que ele não será o padrão no sistema operacional Linux Mint 18, que pode usar a mesma aparência do Linux Mint 17.3 “Rosa”, baseado no tema Mint-X. No entanto, o Mint-Y vai estar como uma opção.
Isso acontece porque os desenvolvedores do projeto não querem forçar o novo visual para os usuários. Eles desejam que o novo tema Mint-Y seja uma visão alternativa para o Linux Mint 18 e, caso o feedback se revele positivo, então eles podem considerar implementá-lo por padrão na próxima grande atualização do sistema operacional, o Linux Mint 18.1.
“Queremos saber o quanto você gosta dele. Não só de olhar para as imagens, mas ao usá-lo, por 6 meses, por um ano. Nós não queremos mudar estilos só porque achamos que pode “parecer melhor”, vamos fornecer ambos os estilos para você e, eventualmente, se chegar o dia em que uma enorme maioria preferir o novo tema, então vamos seguir isso e começar a usá-lo como o novo padrão”, diz Clement Lefebvre.
Sim, isso mesmo, eles já estão planejando os novos recursos da próxima versão do sistema operacional aclamado baseada no Ubuntu, o Linux Mint 18.1, que deve ser lançado ainda este ano com o ambiente gráfico MATE 1.16, como também com um novo Cinnamon.
No momento em que escrevo este artigo, infelizmente, ainda não há outros detalhes sobre o Linux Mint 18.1, mas assim que saírem mais novidades, manteremos você informado. Até então, estamos esperando a chegada do Linux Mint 18 Beta, que deve acontecer no início de junho.
Com informações de Softpedia, Linux Mint e LinuxBuzz.
CEO da Oracle declara: o Android é um crime contra o open source
23 de Maio de 2016, 20:32Oracle e Google estão de volta aos tribunais. Ainda em 2010 a Oracle tinha processado o Google pela primeira vez alegando que a empresa teria usado, sem autorização, 37 APIs Java no desenvolvimento do sistema operacional móvel Android. O processo terminou em favor do Google, foi para outra instância e acabou na suprema corte americana, que se recusou a julgar o caso. Agora, o novo processo da Oracle pode render à empresa até US$ 9 bilhões, e está de volta para onde tudo começou: em um Tribunal Distrital Americano.
Dessa vez a discussão entre as empresas trata se os códigos utilizados pelo Google no desenvolvimento do sistema Android se encaixam no “fair use”, ou uso justo. A Oracle baseou o caso em quatro medidas legais contra a empresa de Mountain View, sendo que seus advogados e testemunhas também trabalham para que a companhia saia do caso sendo considerada como defensora do software livre e do código aberto.
Será uma imagem um pouco difícil de sustentar com a reputação já abalada que a companhia conquistou durante o desenvolvimento do caso. Uma longa lista de especialistas já está contra a decisão da Oracle, afirmando que a posição da empresa pode causar mais danos do que benefícios à comunidade open source.
A CEO da Oracle, Safra Catz, testemunhou essa semana no caso, e insistiu que foi o Google e não a Oracle que “trancou seu software dentro de um jardim murado”.
Os advogados do Google declararam que foi justamente a política de código aberto das APIs Java que levaram a equipe desenvolvedora do Android a dar preferência à plataforma. Mesmo assim, Catz insiste que a filosofia da empresa é proteger a linguagem de “intrusos como o Google”, que na visão da Oracle “distorceram as políticas da companhia com versões incompatíveis do Android”.
Catz também declarou em seu testemunho que o uso das APIs no Android foi discutido internamente logo após a aquisição do Java em 2009, até então propriedade da Sun Microsystems. O antigo CEO da Sun, Jonathan Schwartz, já tinha dito à Oracle na ocasião que sua empresa estava negociando com o Google para a compra do licenciamento de uso do Java.
Após finalizar a aquisição da Sun, Catz disse que já era tarde demais para reverter o efeito do Android na política de uso aberto do Java. A CEO da Oracle também declarou que hoje toda a comunidade de programadores Java está dividida, visto que alguns migraram para a plataforma de desenvolvimento Android, o que segundo a executiva “limita a universalidade do Java”. Catz ainda acrescentou: “Eles poderiam programar uma vez para rodar em qualquer lugar. Quando o software é escrito para o Android, você não consegue rodar em nada além do Android.”
As críticas ao sistema móvel do Google soam um pouco estranhas, já que o Android é livre e a plataforma é aberta, não tendo qualquer restrição de desenvolvimento ou aplicação. Os advogados do Google rebateram as críticas da CEO, sugerindo que talvez a Oracle não tenha entendido a natureza aberta do Java. Seus executivos poderiam estar despreparados para gerenciar a plataforma open source ou então tinham outras intenções de restringir o uso do Java em outros projetos.
Catz também foi questionada sobre os planos da Oracle em desenvolver um smartphone, um projeto que foi considerado logo após a compra da Sun, mas depois foi abandonado. A defesa ainda sugeriu que o processo judicial pode ter sido fruto da falha da Oracle em conseguir desenvolver seu próprio smartphone. Em uma das conferências para desenvolvedores Java, o co-fundador e diretor executivo da Oracle, Larry Ellison, chegou a declarar: “Eu penso que veremos muitos e muitos dispositivos Java, alguns vindo até dos nossos amigos do Google.”
O caso ainda está em andamento e novos depoimentos estão marcados para o decorrer desta semana. As alegações finais são esperadas já para o começo da próxima.
Com informações de Tech Crunch e Canaltech.
Unity 8 e Snappy são o futuro do Ubuntu, mas só após o Ubuntu 16.10
23 de Maio de 2016, 20:32No último dia 5 de maio, na conferência Ubuntu Online Summit 2016, uma sessão em especial teve como seu foco o ambiente gráfico Unity 8, o servidor de exibição Mir, o novo formato de pacote Snappy, criado pela Canonical para facilitar a vida dos usuários e dos desenvolvedores, e como essas tecnologias serão implementadas no Ubuntu para desktop, que é o que todo o usuário do sistema operacional está esperando.
O primeiro desta lista a fazer sua estreia no Ubuntu para desktop já não é nem uma surpresa para ninguém. O suporte ao formato de pacote de instalação Snappy, ou apenas snap, já está disponível no Ubuntu 16.04 LTS, e inclusive você já pode instalar softwares deste tipo com o Ubuntu Software.
Com a chegada do Ubuntu 16.10, será possível comprar aplicativos Snappy através do Ubuntu Software e várias outras aplicações, como LibreOffice e Mozilla Firefox, também estarão disponíveis com o novo formato. Além disso, a Canonical também está trabalhando em uma forma de atualizar alguns dos atuais programas fornecidos em pacotes do tipo .deb para snap.
Por exemplo, se você possui o Ubuntu 16.04 LTS com o LibreOffice no formato .deb, e então você deseja atualizar para o Ubuntu 16.10 ou Ubuntu 17.04, onde o LibreOffice está disponível no formato snap, a transição precisa ser tão suave quanto possível, de modo que você não vai perder nenhuma configuração. Por último, as aplicações populares como Chromium, LibreOffice ou Firefox estarão disponível apenas como snap.
Unity 8, quem sabe no futuro
O gerente do Ubuntu para desktop, Will Cooke, acredita que o Unity 7 está em seus últimos anos de vida, o que significa que o ambiente gráfico receberá menos recursos e o trabalho de desenvolvimento estará sendo reduzido para ocasiões críticas e OEM. Com isso, os holofotes estão sendo todos apontados para o Unity 8, que deve receber toda a atenção, podendo ser o padrão juntamente com o Mir em algum momento no futuro, mas só após o Ubuntu 16.10 (Yakkety Yak).
Atualmente, o Unity 8 está disponível para o Ubuntu 16.04 LTS (Xenial Xerus) apenas em sua versão de demostração, algo bem limitado daquilo que os desenvolvedores da Canonical vem trabalhando. No entanto, com a chegada do Ubuntu 16.10 (Yakkety Yak) é esperado que o ambiente gráfico esteja um pouco mais completo, sem tantas limitações.
Além disso, a promessa é que o Unity 8 e Mir serão instalados por padrão no Ubuntu 16.10 em uma sessão alternativa, tirando a necessidade dos usuários de instalarem pacotes adicionais para experimentar as novidades. Abaixo, você confere um slide onde é exibida a transição do Unity 7 para o Unity 8, segundo os planos dos desenvolvedores. Note que está acontecendo em algum momento entre o Ubuntu 16.10 e Ubuntu 17.04.
Entre outras características interessantes que estão vindo para o Ubuntu ainda este ano, é a possibilidade de instalação de atualizações offline através do Ubuntu Software durante as reinicializações do sistema. A sincronia com GTK e GNOME Stack vai continuar no Ubuntu 16.10 apenas para que sabores como o Ubuntu GNOME possam funcionar bem. Por outro lado, o Qt4 pode ser removido das instalações padrões do Ubuntu para dar espaço para para coisas úteis.
Com informações de Softpedia, Will Cooke/YouTube e LinuxBuzz.