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O violinista

enero 20, 2015 8:56 , por Mais Poemas e Outras Artes dos Sentimentos - | No one following this article yet.
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O violinista interrompeu o derramamento de notas apontando os dedos sangrando para o céu. As nuvens de algodão pintaram de vermelho. Noites e dias seguidos sem água e sal arrancando tristeza e alegria das cordas do violino de nada valeram. Só dedos feridos e algodão doce rubro. Por mais que dedos em lascas e sangue e músculos extasiados e corpo exaurido, o violinista interrompeu a sonata ao som de duas pesadas e grossas e estúpidas lágrimas ao ver Janaína rebolar solteira no Enterro da Tristeza pela Hercílio Luz.
Origen: http://poemaseoutrasartes.blogspot.com/2015/01/o-violinista.html