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Os intelectuais tucanos não querem contagio com neofascismo de Serra

7 de Maio de 2012, 21:00 , por Desconhecido - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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Bresser Pereira e Claudia Costin, dois importantes políticos não petistas, acabam de declarar apoio à candidatura de  Fernando Haddad em São Paulo. Seria um equívoco supor que se trata um episódio circunscrito às eleições paulistanas. O que há na realidade é uma crescente repugnância de intelectuais de um  modo geral  e de alguns antigos ícones  tucanos em relação  ao neofascismo explícito  José Serra.

Na verdade, Serra ainda é o favorito nas eleições para a Prefeitura de São Paulo. E como a candidatura de Haddad ainda não decolou, não é absurdo supor que, num segundo turno, o tucano enfrente  Gabriel Chalita que há três anos (apenas) migrou do PSDB paar o PMDB.

Aliás, foi com esse discurso neofascita que em 2010 Serra  quase chegou à Presidência da República. Houve um momento em que ele teve chances reais de vencer  já no Primeiro Turno. Mas que neofascismo é esse?

Há seguimentos e estamentos socais que, seja no Brasil, seja no Mundo, sempre estiverem muito próximos do fascismo.

No topo da sociedade temos toda uma “elite” urbana ou recém urbanizada que prima pela alienação mais boçal e fútil, pelo egoísmo animalesco e absoluta insensibilidade social.  Para essa gente a pobreza (as pessoas pobres) é um estorvo a ser removido ou isolado.

Ainda no nesse topo, há todo um conjunto de corporações  urbanas e  rurais que se unem contra a eliminação de seus privilégios e contra a divisão (redistribuição) de suas posses e propriedades.

Nesse quesito, há uma ênfase especial  na defesa da  propriedade imobiliária, principalmente a rural que, via de regra e sintomaticamente, tem sua origem na grilagem e no roubo. É essa gente que vota no Serra hoje, como, pelas mesmas razões, votou no Lacerda e apoiou o golpe fascista e apátrida de 64.

Mas há ainda o fascismo dos setores intermediários e da baixa classe média. São os famosos pequeno burgueses. É gente mais tosca, porém igualmente egoísta. Não  tem nenhuma noção sobre a solidariedade coletiva e  defende sua propriedade acima de qualquer outra  coisa. Muitas vezes faz isso a pretexto de proteger a família, mas mata um irmão por causa de um pedaço de terra.

A linguagem dessa raça é universal: Quem viu José  Serra, durante a campanha presidencial de 2010, estigmatizar, da forma mais calhorda, os nossos irmãos paraguaios e bolivianos,  verá que  não há diferença para o discurso  dos partidos europeus de  ultra direita.

Eles também estigmatizam os imigrantes e exacerbam o ódio racial e religioso. E capricham  mais se  esses imigrantes forem não brancos e não ocidentais, embora muitos deles vivam ali há muitas gerações

no blog do Chico Barreira


Fonte: http://www.teialivre.com.br/colaborativo/publish/colaboradores/os-intelectuais-tucanos-nao-querem-contagio-com-neofascismo-de-serra.shtml

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