Ontem, dia 15/03/2014, o Grupo Urucungos iniciou o 3º Mulheres em Cena e Ação, que foi marcado por uma agradável oficina de construção de Xequerê (Agbê), ministrada por Renata Dhamas, integrante do grupo, que depois de algum tempo afastada voltou para trazer toda sua energia e experiência em cultura popular para o cotidiano do Uruca!
Como disse Maria Lúcia, integrante do Grupo Urucungos : “Gente, eu preciso dizer que compartilhar essa tarde com vocês está sendo muito especial!” Afinal, depois de um lindo cortejo de maracatu no carnaval, tivemos a oportunidade de construir nosso próprio agbê. Dia 29/03, ocorrerá a oficina de percussão com as meninas do Baque Mulher e Maracatucá, e teremos nossos agbês para continuarmos o aprendizado!
Após, a oficina tivemos o desafio de iniciar o projeto de samba de roda feito por mulheres e da roda de conversa inicial surgiu o nome “Filhas de Edith”, uma referência a Dona Edith do Prato, uma das principais referências do samba de roda do Recôncavo. A escolha e inspiração no trabalho de Dona Edith veio quando conversávamos sobre o papel da mulher e sobre machismo/sexismo no samba.
Nesse momento, Dona Edith do Prato foi lembrada como uma referência ao protagonismo feminino nessa manifestação. Dona Edith usava um prato como instrumento percussivo e fez desse sua identidade no samba de roda do recôncavo.
Quando Marilla sugeriu “Filhas de Edith” para esse projeto, primeiro na nova sede, o nome foi imediatamente acolhido. E com a devida ressalva…“filhas não são como as mães, elas constroem sua identidade, mas sempre levando consigo sua raiz”.
As Filhas de Edith receberão para seu 1º Samba de Roda, Déh Martins, no dia 29/03, a partir das 19h00, na Casa de Força – nova sede do Urucungos. Esperamos por você!!
E você mulher, que quer ser uma filha de Edith venha para o nosso ensaio, quarta-feira, a partir das 19h00. E você, homem, que pode contribuir com a formação desse projeto, faça como Alexandre Tarlei e André, venham compartilhar seu conhecimento!
Afinal, a igualdade de gênero e o fim da educação sexista/machista, também, depende do empenho e é responsabilidade do homem!
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