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Roda de Capoeira Marcando o Territorio...

7 de Fevereiro de 2014, 1:55 , por Urucungos Puitas e Quijengues - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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Licenciado sob CC (by-nc-sa)

No dia 31 de Janeiro, sexta feira começamos com as atividades culturais da ocupação da Casa de Força da Vila Teixeira.

Nessa primeira atividade, abrindo os caminhos para o ocupação cultural que se seguira no espaço publico até então amontoado de lixo e resíduos sólidos, o Grupo de Capoeira Ibeca, chegou chegando com uma roda que além do asé que trouxe para o espaço, marca a nossa ocupação com aquilo que temos de maior pra somar e movimentar o espaço Cultura Popular Brasileira!!!

Não poderíamos ter começado de outra forma! a capoeira é cultura, é poesia, é dança, é luta, é ginga, é resistência, é existência e é quilombo. É esse o espirito que nos movimenta e com esse espirito que estamos tomando, revitalizando, ocupando, dando sentido e função social para um espaço que até então se encontrava vazio de sentido e cheio de lixo.

Que venham e viram, varias outras manifestações culturais, outras danças, outras gingas, outras lutas, outras formas de existir/resistir e principalmente movimentar.

Todas as quartas feiras teremos roda de capoeira a partir das 19e30 na ocupação, começamos na sexta dia 31 abrindo os caminhos, seguimos na quarta feira dia 05 batendo o pé no chão e na ginga levantando poeira e pedras.

Foi lindo!! Jovens da comunidade chegando, participando da roda, pessoas passando na rua e vendo a movimentação, a animação e a disposição. Lembrei daquele poema do solano;

Lá vem o navio negreiro

Lá vem ele sobre o mar

Lá vem o navio negreiro

Vamos minha gente olhar…

Lá vem o navio negreiro

Por água brasiliana

Lá vem o navio negreiro

Trazendo carga humana…

Lá vem o navio negreiro

Cheio de melancolia

Lá vem o navio negreiro

Cheinho de poesia…

Lá vem o navio negreiro

Com carga de resistência

Lá vem o navio negreiro

Cheinho de inteligência…

E parafraseando José Carlos Limeira; Por menos que conte a história. Não te esqueço meu povo. Se Palmares não vive mais. Faremos Palmares de novo…


Tags deste artigo: capoeira ibeca ibeca capoeira ginga poesia resistência existência luta quilombo palmares

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