Que experiências já tivestes com EAD? Resuma-as para nós.
São poucas as minhas experiências de disciplina EAD, a oferta ainda é muito pouca e, as poucas que existem, a divulgação não é expressiva. Como ex-aluna da UFRGS no curso de Letras, tive acesso a uma disciplina a distância somente no último semestre do curso, da qual não pude cursar, pois era restrita à uma certa modalidade do curso de Letras. Sendo assim, eu entrei em contato com a professora que conseguiu me incluir no moodle, depois de muita dificuldade e sem ser como aluna. A oferta parece maior na Faculdade de Educação, mas só vim a conhecer depois de graduada, no caso, com esta disciplina.
O que, ao meu ver, dificulta a educação a distância no Brasil é a exigência de alguns momentos presenciais, mesmo o curso sendo “EAD”, como salienta o decreto nº5626 de 19 de dezembro de 2005 ; se eu quiser, por exemplo, fazer uma graduação à distância de alguma outra universidade brasileira, em algum momento, terei que viajar para conseguir concluir o curso. A apresentação do TCC não poderia ser feita online? Alguns estágios não poderiam ser feitos a distância (no caso das licenciaturas, desenvolver cursos e aulas EAD)?
Obviamente, para dúvidas sobre utilização, as aulas presenciais auxiliam muito, mas não poderiam existir polos tecnológicos educativos com a presença de monitores especializados? Acredito que muitos alunos não possuem o acesso a um computador com os recursos necessários para a aprendizagem e realização de alguns cursos EAD. Como aluna da UFRGS, durante a minha graduação, eu lembro que, algumas vezes, eu estava com um período de tempo longo vago entre as disciplinas e gostaria de usar um computador para adiantar trabalhos e pesquisas e era praticamente impossível achar um computador com internet disponível para alunos usarem dentro da universidade, sendo que era ALUNA e estava no CAMPUS UNIVERSITÁRIO. Tem-se muito a avançar na popularização tecnológica, mesmo dentro da universidade.
Yádini Winter