Aplicativo Educacional para Mídias Moveis integrando aprendizagem móvel e tecnologias
May 31, 2015 19:13Objetivo: Reunir cursos e centros relacionados a cultura francesa em Porto Alegre, assim como restaurantes
Objetivos específicos:
- Proporcionar um maior e mais fácil acesso aos centros de línguas que ensinam francês de Porto Alegre, assim como professores particulares e cursos à distância;
- Propor atividades relacionadas a cultura francesa, como um guia de restaurantes franceses;
- Compartilhar conhecimentos relacionados a cultura francesa;
- Facilitar o acesso e promover a cultura francesa em Porto Alegre.
Roteiro:
1- Pesquisar pela internet e telefone de cursos de francês em Porto Alegre, fazendo uma estimativa de preços, e informaçõe ssobre os cursos, assim como logos das instituições;
2- Pesquisar sobre restaurantes franceses que existem em Porto Alegre pela internet, procurar um resumo descritivo e imagens dos restaurantes;
3- Buscar imagens que mostrem as saudações francesas mais utilizadas atualmente;
4- Editar texto que incentive o aprendizado de francês, criando uma nova aba, buscando teztos e imagens.
Em sala de aula:
1- Pesquisa nos restaurantes a fim de verificar quais são os pratos típicos franceses, se são servidos, trabalhar com vocabulário da alimentação.
2- Verificar as saudações, trabalhando a cultura francesa, vocabulário e gramática; compreensão oral.
3- Incentivar os alunos a construírem eles mesmos aplicativos relacionados a língua francesa e cultura francófona no mundo , como grupos musicais e livros famosos ou, até mesmo, um guia de vocabulário por área.
Narrativas Digitais:
Visto o interesse dos alunos pelo aprendizado através de aplicativos, a inserção dos mesmos durante as aulas ajuda durante a criação das atividades e instiga a curiosidade, como o meu aplicativo é mais voltado ao público que não tem contato ainda com a língua francesa, ele funciona mais como um projeto de divulgação, sabendo que , atualmente, o foco do aprendizado de língua estrangeiras é em cima do inglês. Quando trabalhava no PIBID Francês, eu usava PREZIS para tornar a aula mais dinâmica e divertida, mas aos poucos fui notando um interesse dos alunos na utilização da ferramenta. O que caberia no aprendizado de língua estrangeira aqui seria fazer com que os alunos produzíssem eles mesmo os aplicativos sobre vocabulários e etc, partindo de uma pesquisa na internet, utilização de editor de imagem e criação de um planejamento anterior. Em língua estrangeira, o grande problema na comunicação é o conhecimento de vocabulário, poderiam , dessa maneira, os alunos criarem app baseados em vocabulários globais de algumas situações básicas da comunicação e trocarem entre si para a utilização em sala de aula.
Como avaliar?
Como trabalho na maioria dos cursinhos, vou notar uma diferença quando mais alunos vierem procurar os cursos e aumentar o fluxo nas turmas e em aula particulares. Sobre o segunda aplicativo, a medida que os alunos utilizarem o aplicativo dos jornais, eles ficarão mais proeficientes em cultura e atualidades da língua francesa.
NOVO LINK DO APP:
http://app.vc/frances_em_poa
http://app.vc/noticias_frances
Teorias pedagógicas e ensino
May 3, 2015 16:54A construção do conhecimentos pelo aluno , o processo de aprendizagem, dependem não só do esforço do aluno e do professor, mas de que maneira ocorre o processo de ensino. No texto de GUEDES, MEHLECKE e COSTA, são três as perspectivas abordadas: associacionista, cognitivista e situada; as três podem vir a contribuir para o ensino, o professor não precisa, nem deve, se limitar a apenas uma, mas se utilizar de elementos que acredita ser necessário de cada uma.
A perspectiva associacionista acredita que , a fim de melhorar as habilidades dos alunos através do desenvolvimento individual de cada um, as mudanças comportamentais são respostas a estímulos externos. Autores como Skinner, Watson e Gagné fundamenta essa perspectiva, acreditando na necessidade de métodos avaliativos para mensurar os resultados.
Já o paradigma cognitivista, que tem Piaget como grande teórico, crê que através da interação do sujeito com novas informações do mundo externo, ocorre um desequilíbrio nas estruturas mentais já existentes e um surgimento de novas estruturas mentais resultantes desse processo de aprendizagem. Além de Piaget, existem outro teóricos que seguem dentro desse mesmo paradigma, como Dewey que acredita que é necessária uma reflexão sobre a experiência de vida do aluno para que se dê o processo de aprendizagem e Bruner que avalia a construção de conhecimento como resultante das experiências dos alunos que vão além da informação com que entram em contato durante o processo de aprendizagem. Outro grande teórico é o sociointeracionista, Vygotsky, que defende que a aprendizagem é resultado da interação entre sujeito e situações de cooperação entre os mesmos.
Temos também a perspectiva situada que acredita que a construção do conhecimento se dá quanto mais se aproxima da realidade e contexto social do aluno, o mesmo é visto como um agente da sua comunidade, assumindo assim uma identidade na aprendizagem.
Os três paradigmas possuem pontos de associação: a perspectiva associacionista acredita que o aprendizado se dá em resposta aos estímulos externos, podemos entender esses estímulos como a interação entre sujeitos defendida pela perspectiva situada e o contato com informações do mundo externo como afirma a perspectiva cognitivista; o desenvolvimento de habilidades (associacionista) se relaciona com a substituição de estruturas mentais existentes por novas (cognitivista). O fato é que as teorias de aprendizagem, os modelos pedagógicos, contribuem para a construção de um modelo pessoal do professor, que pode ou não ter influência das mesmas.
O ensino à distância no Brasil e no Mundo
March 29, 2015 13:36A EAD no Brasil começou há tempos, mas faz muito pouco que ela começou a ser vista com “bons olhos” por estudantes e professores, pois a maioria ainda não acredita na eficácia deste tipo de ensino. No Brasil, os primeiros registros do ensino à distância datam do início do século XX, em que o ensino era feito por meio de cartas e apostilas, das quais o aluno estudava sozinho e enviava as atividades pelo correio.
Mais tarde começaram as transmissões por rádio e televisão, modernizando a EAD, mas não permitindo ainda a interação entre professores e alunos. Então, chegaram os computadores e, logo depois, o acesso a internet, revolucionando o EAD, pois, através da web 2.0, alunos e professores poderiam interagir como dentro de uma sala de aula, as trocas poderiam ser feitas, mas , mais que isso, o conhecimento poderia ser compartilhado com o mundo inteiro.Atualmente, o computador e a internet são ferramentas básicas para a maioria dos cursos a distância no Brasil.
Com o aumento deste tipo de educação, o Brasil lhe deu o devido reconhecimento através da criação de leis, decretos e portarias, porém, se por um lado isso tudo legitimava o EAD, por outro, impunha uma séria de regras e normas que estes cursos EAD deveriam seguir, separando da educação “normal”, presencial, colocando o curso em outro patamar. Assim, dificultou-se, no Brasil, a criação de cursos EAD, visto essas exigências, uma situação completamente diferente do que vinha e vem acontecendo na Europa em que não há essa separação. Mesmo as formas mais "arcaicas" como as rádio-transmissões continuam a pleno vapor, um exemplo são as aulas à distância oferecidas pelo governo britânico para as crianças africanas que enfrentam dificuldades para ir a escola depois da epidemia da Ebola no continente: https://queminova.catracalivre.com.br/educacao/instituicao-inglesa-oferece-aulas-por-radio-para-criancas-na-africa/ .
O ensino à distância nesses outros países está no mesmo patamar da educação presencial, nem menos nem mais importante, lá, pelo visto, têm-se mais liberdade na criação de cursos e plataformas de EAD e um incentivo para que isso ocorra. As universidades disponibilizam cursos através de uma plataforma comum online, uma verdadeira democratização do ensino, das universidades para a população. Já no início do século XX a União Soviética realizava cursos por meio de cartas, o Japão complementava os estudos presenciais e a França transmitia aulas universitárias através do rádio.Mais para o fim do século, a Grã-Bretanha, a Espanha, a Venezuela, a Costa Rica, a Holanada e muitas outras já possuiam cursos universitários essencialmente a distância, enquanto, no Brasil, isso se tornou possível somente em 1992 com a Universidade Aberta de Brasília.
No Brasil, o EAD tem que possuir de 50% à 20% do curso presencial, dificultando , por exemplo, que alunos de outros países ou mesmo de outros estados brasileiros participem e consigam realizar o curso. Fora que são exigidos processos seletivos para o ingresso de alunos, o EAD é muito mais voltado à um público universitário e especializado, não permitindo a democratização como ocorre na Europa. Eu tenho amigos que realizam mestrados à distâncias por universidades britânicas aqui do Brasil, mas o contrário parece ser muito mais difícil, senão impossível. O Brasil tem de flexibilizar as normas da EAD e popularizar este método de ensino para todos os níveis, sociais, econômicos e educacionais.
Yádini Winter
Minhas experiências e opiniões à respeito da EAD
March 29, 2015 9:06Que experiências já tivestes com EAD? Resuma-as para nós.
São poucas as minhas experiências de disciplina EAD, a oferta ainda é muito pouca e, as poucas que existem, a divulgação não é expressiva. Como ex-aluna da UFRGS no curso de Letras, tive acesso a uma disciplina a distância somente no último semestre do curso, da qual não pude cursar, pois era restrita à uma certa modalidade do curso de Letras. Sendo assim, eu entrei em contato com a professora que conseguiu me incluir no moodle, depois de muita dificuldade e sem ser como aluna. A oferta parece maior na Faculdade de Educação, mas só vim a conhecer depois de graduada, no caso, com esta disciplina.
O que, ao meu ver, dificulta a educação a distância no Brasil é a exigência de alguns momentos presenciais, mesmo o curso sendo “EAD”, como salienta o decreto nº5626 de 19 de dezembro de 2005 ; se eu quiser, por exemplo, fazer uma graduação à distância de alguma outra universidade brasileira, em algum momento, terei que viajar para conseguir concluir o curso. A apresentação do TCC não poderia ser feita online? Alguns estágios não poderiam ser feitos a distância (no caso das licenciaturas, desenvolver cursos e aulas EAD)?
Obviamente, para dúvidas sobre utilização, as aulas presenciais auxiliam muito, mas não poderiam existir polos tecnológicos educativos com a presença de monitores especializados? Acredito que muitos alunos não possuem o acesso a um computador com os recursos necessários para a aprendizagem e realização de alguns cursos EAD. Como aluna da UFRGS, durante a minha graduação, eu lembro que, algumas vezes, eu estava com um período de tempo longo vago entre as disciplinas e gostaria de usar um computador para adiantar trabalhos e pesquisas e era praticamente impossível achar um computador com internet disponível para alunos usarem dentro da universidade, sendo que era ALUNA e estava no CAMPUS UNIVERSITÁRIO. Tem-se muito a avançar na popularização tecnológica, mesmo dentro da universidade.
Yádini Winter