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Antonio Arles

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Arlesophia

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Licenciado sob Copyleft

A lógica por trás da retirada de conteúdos da Rede

14 de Outubro de 2013, 10:53, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Os acordos privados citados no vídeo podem ser a explicação para a retirada de conteúdos que estamos presenciando na Rede? A desculpa, inclusive, seriam os direitos autorais, mas as motivações são outras. Por isso é importante bloquearmos qualquer tentativa de retirada de conteúdos por parte da agentes privados na Rede. Alem da ilegitimidade que pode haver na retirada de conteúdos protegidos por direitos autorais dada a lógica implantada pela Internet, a retirada de conteúdos de qualquer tipo, sem ordem judicial, se converte em uma porta de entrada para tentativas de censura privada por outros motivos, inclusive políticos.



Imagem linda compartilhada por @Eduardo GNU Lucas no Diaspora

13 de Outubro de 2013, 7:39, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Imagem linda compartilhada por @Eduardo GNU Lucas no Diaspora

(soccer in haiti…/ atom jack)



Tática dos tucanos agora é a retirada de conteúdos críticos ao seu possível candidato na Internet.

7 de Outubro de 2013, 15:06, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Parece que os tucanos mudaram de tática para tentar esconder vídeos críticos a seu possível candidato a presidência da República. O que antes era feito usando massificação dos vídeos favoráveis ao candidato através do uso de ferramentas que podem ser consideradas reprováveis, agora a tática parece ser a do pedido de retirada de conteúdos do site de vídeo.

Como denunciado por Daniel Florêncio, famoso pelo seu documentário Gagget in Brazil, onde denuncia a censura a imprensa em Minas Gerais, a tática dos tucanos para esconder os vídeos no YouTube passava pelo uso de spam, inflando vídeos de defesa artificialmente usando contas fake para comentários e acessos oriundos de várias partes do mundo.

Para saber mais veja este vídeo aqui: http://www.youtube.com/watch?v=R4oKrj1R91g

Agora, com a proximidade do ano eleitoral, parece que essa tática mudou, passando para a retirada de conteúdos. É o que mostra a imagem do canal Minas Sem Censura que demonstra que foi retirado um conteúdo produzido por eles que teria sido retirado por pedido do Diretório Nacional do PSDB.

O YouTube mostra quem fez o pedido de retirada dos conteúdos, diferentemente do Facebook onde este tipo de tática também pode estar sendo usada. Isso mostra de maneira muito clara que a tentativa é a de retirada de toda crítica postada na Internet contra o Senador.



Novo texto para o Marco Civil!?

7 de Outubro de 2013, 5:32, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Dilma falou no Twitter que mandou um novo texto do Marco Civil para o Legislativo.

Segue a íntegra dos tweets onde ela revela isto:

Realmente é para ficar preocupado. O texto original do Marco Civil, aquele que foi apresentado depois das intervenções dos cidadãos conectados num processo de democracia direta, continha as características necessárias para assegurar uma Rede livre, com neutralidade e liberdade de expressão assegurada.

Agora esse novo texto é uma incógnita. Será que serão preservados esses pontos? Será que o lobby forte das teles fez efeito no Governo?

É bom lembrar que temos no Governo um aliado das teles, que acha que o importante é compor com elas esquecendo de que essas empresas são verdadeiras predadoras de consumidores, sendo as mais reclamadas no país pelos péssimos serviços prestados na sua ganância por lucros cada vez maiores. O aliado das teles no governo tem nome: Paulo Bernardo.

Será também que não foram inseridos no texto medidas pouco eficazes e que irão modificar a estrutura da Rede como as ideias de isolar a no Brasil do restante da Internet? Será, por outro lado, que se fará a exigência de que as empresas tenham dados de cadastro dos brasileiros obrigatoriamente em território nacional, fazendo com que serviços criados em outras partes do mundo não sejam acessíveis no Brasil?

Um exemplo prático de como isso prejudicaria o acesso livre de brasileiros a serviços é o acesso a uma nova ferramenta que exija o armazenamento de dados como, por exemplo, um serviço de e-mail, para ficar em algo bem básico. Vamos imaginar que exista um novo serviço revolucionário, que permita o envio de e-mail sem passar por grandes servidores, aumentando a segurança. A exigência faria com que, para disponibilizar a ferramenta para brasileiros, os administradores desse sistema tenham que obrigatoriamente guardar os dados de usuários no Brasil. Isso faria com que os administradores, sem capital ou interesse em manter um servidor exclusivo no Brasil, não disponibilizem o serviço a brasileiros.

Bem, vamos esperar. Espero que o Governo Brasileiro tenha sido bem orientado para a criação do novo texto. Tomara ainda que o CGI.br tenha sido a principal base para este texto. É bom lembrar que o apoio internacional dado ao Marco Civil passa por este ter como bases de sua criação o diálogo com o CGI.

Acredito que a Presidenta Dilma, pessoalmente, está realmente empenhada em assegurar liberdade e privacidade na Internet. Qualquer outro governo que estivesse aí seria muito mais complicado para os militantes pela liberdade na Internet serem ouvidos nesta discussão.

Mas, mesmo que o texto tenha avanços em termos de liberdade e privacidade, fica uma pontinha de desapontamento, desde já, por terem passado por cima da discussão coletiva que foi feita para a construção do texto original do Marco Civil da Internet.



Censura à crítica no Facebook. Atitudes para minimizar a prática.

5 de Outubro de 2013, 4:36, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Que aumentaram as remoções de conteúdos de páginas militantes no Facebook é fato. Não precisa fazer pesquisa para verificar que muitas páginas, principalmente as críticas ao possível candidato tucano nas próximas eleições, estão tendo seus conteúdos removidos pela Rede social. Existem denúncias também de suspensão e até de exclusão de páginas.

É claro que o Facebook não estaria promovendo esta verdadeira caçada à crítica sozinho. Para que seu sistema de remoção de conteúdos funcione ele tem que ser provocado, até para que a Rede tenha como se justificar e falar que não comete censura pura e simples, removendo conteúdos por conta própria. Se este for o caso, acredito que o Facebook perderia muito em sua imagem, muito mais do já está perdendo junto aos militantes de uma parte da esquerda com as remoções de agora.

Mas, dentro de condições normais, o Facebook não age sozinho, mesmo que este possa estar sendo conivente com esse tipo de situação, o que eu não sei se é o caso. Motivos poderiam haver, desde acordos comerciais, passando por alinhamento ideológico ou simples medo de ser processado por dar suporte a tais conteúdos. Mas, precisam haver denúncias sobre o material publicado. O que intriga ainda mais neste caso e faz com que possamos levantar hipóteses é o fato desses materiais censurados estarem quase sempre relacionados à críticas ao potencial candidato de uma parte da direita em 2014.

Uma das hipóteses seria que estaria havendo uma “força tarefa” para denunciar esse tipo de material, eliminando assim muito do que circula na Rede que possa ser inconveniente para a imagem do candidato. Com a eliminação de páginas o objetivo seria também o de limpar terreno, desmobilizando os usuários que encontravam nessas páginas opinião e informação, uma vez que essas páginas têm, de modo geral, milhares de opções curtir. Outro objetivo seria o de intimidar os militantes, fazendo com que estes parem de publicar sobre os temas que provocam esse tipo de censura.

Esse temor entre os militantes aumentaria na medida que a “força tarefa” saia do campo da denúncia à Rede social e passe para a denuncia à Justiça, hipótese reforçada pelos passos dados pelo candidato no sentido de criminalizar a crítica, principalmente através da emenda proposta por ele à minerreforma eleitoral.

Algumas atitudes podem ser tomadas para tentar minimizar esse tipo de ocorrência ou, pelo menos, para não se perder os materiais publicados e toda a mobilização gerada por estes.

A primeira delas é descentralizar as publicações do Facebook, usando outras redes e ferramentas para fazer as postagens e só encaminhando o link para estes materiais para o Facebook. Com isso não se pretende evitar a retirada de posts do ar. As denúncias e a retirada de posts continuam sendo possíveis. Só que estes materiais estariam preservados em outras ferramentas menos suscetíveis aos apelos cerceadores. A ideia aqui é também gerar tráfego para outras ferramentas, fazendo com que estas se tornem também pontos privilegiados de agregação da militância. É inevitável que, diante de mais esta realidade, o Facebook deixe cada vez mais de ser o ponto central da divulgação e agregação da militância, mas este processo se dará aos poucos e de forma lenta, uma vez que não faz sentido tentar se comunicar com o povo onde este não está e, infelizmente, o Facebook é a rede onde está concentrada a maioria dos cidadãos conectados brasileiros.

A outra atitude a ser tomada é sempre denunciar a retirada de materiais e a suspensão e exclusão de páginas. As denúncias de censura servem, por si, como materiais esclarecedores e reveladores do caráter dos que a promovem, sendo assim um material de propaganda precioso contra os censores. Quem sabe se com esse tipo de atitude e diante da mídia negativa causada o Facebook não revê suas práticas ou mesmo os provocadores de tais práticas de censura não recuam em sua estratégia.



Tags deste artigo: internet mídia política redes sociais liberdade esquerda