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Notas rápidas internacionais 17/05/18

Maggio 17, 2018 8:54 , by Ana Prestes - 0no comments yet | No one following this article yet.
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por Ana Prestes

por Ana Prestes    
 
- Começou ontem (16) a funcionar a mesa de diálogo entre governo e sociedade civil na Nicarágua. A mediação é feita pela igreja católica, muito forte no país. A crise tem todas as características das tentativas recentes, algumas exitosas e outras não, de desestabilização de governos na América Latina. Os estímulos externos e da imprensa são muito fortes. Como exemplo, a circulação massiva de uma pesquisa do instituto norte-americano Gallup que mostra 63% da população querendo a saída de Ortega e 67% da vice-presidente Rosario Murillo (também esposa de Ortega).
 
El cineasta guatemalteco Eduardo Spiegler murió la noche del miércoles aplastado por un 'árbol de la vida' que fue derribado por los manifestantes durante una protesta en Nicaragua, según confirmó el diario local La Prensa. (fonte: univisionnoticias)
 
- Uma das práticas de desestabilização dos manifestantes nicaraguenses tem sido derrubar símbolos do governo de Ortega, especialmente em Manágua. A cidade possui grandes estruturas de metal em formato de árvores que pesam 9 toneladas cada. Ontem um homem morreu durante a derrubada de uma delas. Seu nome é Eduardo Spiegler e era um cineasta da Guatemala. Já foram derrubadas e queimadas 16.
 
- A Argentina sobreviveu à “superterça”, considerada uma prova de fogo para medir os danos da crise cambial às contas do país. Os investidores externos renovaram 100% dos títulos mensais emitidos em pesos pelo banco central do país e que venceram terça (15). As conversações com o FMI começam sexta-feira.
 
- China considerou, nesta quarta (16), a importância do engajamento da Coreia do Norte nas conversações com os EUA. O tema teria sido abordado em encontro do presidente chinês Xi Jinping em reunião com uma delegação do Partido dos Trabalhadores da RPDC (Coreia do Norte).
 
- Comissão de Inteligência do Senado dos EUA divulgou comunicado nesta quarta-feira (16) dizendo que a Rússia interferiu nas eleições que elegeram Donald Trump. Palavras do senador democrata Mark Warner, vice-presidente da comissão: “Foi um esforço extensivo, sofisticado e ordenado pelo próprio presidente Putin com o propósito de ajudar Trump e prejudicar Hillary Clinton”. O comunicado é assinado pelo presidente da comissão, o senador republicano Richard Burr.
 
- Comitê de Inteligência do Senado dos EUA também aprovou nesta quarta-feira (16) a indicação de Gina Haspel para o cargo de diretora da CIA. Seu nome agora vai para o plenário do Senado para confirmação. Gina Haspel enfrenta duras críticas por ter dirigido uma prisão secreta da CIA na Tailândia  (2002) onde os presos eram submetidos à praticas de torturas.
 
- A China lançou seu Livro Branco explicitando sua política oficial de segurança para a Ásia e o Oceano Pacífico. No livro há tópicos específicos sobre a relação chinesa com os EUA, com a Rússia, com a Índia e com o Japão. Também há tópicos sobre a ASEAN (associação das nações do sudeste asiático), a OCX (organização para a cooperação de Xangai), a Belt and Road Initiative (nova rota da seda).
 
- Ministros árabes de Relações Exteriores realizam nesta quinta (17), no Cairo, reunião da Liga Árabe para tratar da agressão israelense contra palestinos do último dia 14, data que marcou os 70 anos da criação de Israel e da Nakba (expulsão de árabes da região da Palestina).
 
- Papa Francisco declarou nesta quarta (16) estar “muito preocupado” com a “espiral de violência” na Faixa de Gaza.
 
- Autoridade Palestina convocou seus embaixadores da Áustria, Hungria, República Tcheca e Romênia para consultas. Representantes destes quatro países estiveram na inauguração da Embaixada dos EUA em Jerusalém na última segunda-feira (14).
 
- Procuradora-chefe da Corte Penal Internacional desde junho de 2012, Fatou Bensouda, informou nesta quarta (16) que as ações de Israel, que deixaram 62 mortes e 2700 feridos na Faixa de Gaza no início desta semana, estão sujeitas ao escrutínio legal da corte e podem ser levadas ao Tribunal Penal Internacional para serem julgadas como crimes de guerra.
 
- Ontem (16) Israel voltou a fazer ataques aéreos à Faixa de Gaza contra infra-estruturas, sem mortos. Foi revelado que através do Egito chegaram intimidações ao Hamas na segunda 14 de que se não parassem os protestos, líderes do Hamas continuariam sendo mortos. Hamas fez comunicado de que a maioria dos mortos de segunda-feira são do Hamas, sem especificar o nível de liderança de cada um dos assassinados.
 
- Japão, 3ª maior economia do mundo, sofre primeira queda do PIB após várias altas consecutivas.
 
- Estudantes chilenas, grande maioria de mulheres, marcharam nesta quarta (16) em Santiago contra a educação sexista, o abuso sexual, a violência machista e a lentidão na reforma educacional. As primeiras mobilizações começaram há um mês na Universidade Austral com uma denúncia de assédio sexual contra um dos professores. Desde então cerca de 20 universidades, faculdades e escolas se integraram aos protestos.
 
- Um protesto de opositores a Maduro, organizados pela MUD, foi realizado ontem em Caracas, na Venezuela. Marcharam até a OEA e pregam o voto nulo nas eleições do dia 20.
 
- Também na Venezuela ontem houve um motim na prisão que leva o nome de El Helicoide e logo a imprensa internacional começou a cobrir (CNN, Telemundo) dizendo que a situação era “gravíssima”. Segundo autoridades venezuelanas foi uma tentativa de criar uma crise para justificar intervenção internacional. Há norte-americanos entre os presos. Embaixada dos EUA se pronunciou via twitter dizendo o governo da Venezuela era diretamente responsável se algo acontecesse aos cidadãos norte-americanos detidos.
 
- Um dos candidatos à presidência da Venezuela, o empresário e candidato independente Luis Alejandro Ratti, renunciou à candidatura e declarou apoio a Henri Falcón, candidato da aliança entre Avanzada Progressista, Movimiento Al Socialismo e Copei.
 
- Governo Colombiano informou ontem (16) sobre a morte de 8 dissidentes das FARC e prisão de outros 3, na região de Putumayo, fronteira com o Equador.
 
- Reunida com seu homólogo, ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, durante visita a Moscou, a Ministra de Relações Exteriores do Equador, Maria Fernanda Espinosa, anunciou que o Equador defende a “não ingerência” em assuntos de outros Estados, se referindo aos seus colegas latino americanos (grupo de Lima) que querem anular as eleições venezuelanas.

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