- Venezuela foi às urnas neste domingo, 21, sob ataque dos EUA e da imprensa internacional. Segundo colocado no pleito, com pouco mais de 20% dos votos, o opositor Henri Falcón, fez denúncia de fraudes no processo. Comparecimento às urnas foi de cerca de 48%, segundo a presidente do CNE (Conselho Eleitoral Nacional), Tibisay Lucena. Maduro foi reeleito com mais de 65% dos votos. Com 92,6% dos votos apurados, ele contava com 67,7% (quase 6 milhões de votos).
- Argentina, Chile e União Europeia já declararam que não reconhecem a eleição de Maduro.
- Enquanto os venezuelanos votavam no domingo (20), ocorria em Buenos Aires, uma reunião do G20 que continua hoje, 21. Durante a reunião, o subsecretario de Estado dos EUA, John Sullivan, insinuou que a administração Trump prepara “sanções petroleiras” contra a Venezuela. Uma declaração anti-venezuela do G20 não será tão simples dada a participação da Rússia, da China e da Turquia, que apoiam Maduro. Há poucas semanas o Secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, se reuniu com ministros da fazenda de 15 dos 20 países do G20 para discutir um plano de asfixia econômica e financeira contra a Venezuela. Fruto desse encontro, por exemplo, o governo colombiano impediu a entrada na Venezuela de 400 mil quilos de comida nas conhecidas caixas CLAP, que são cestas básicas encaixotadas e distribuídas pelos Comitês Locais de Administração e Produção.
- Um acidente aéreo matou 110 pessoas em Havana, na últimas sexta (18). No avião, além dos passageiros cubanos, havia dois argentinos, uma mexicana e dois saarauís. Estavam também 6 mexicanos membros da tripulação. Quatro pessoas sobreviveram. O avião, um Boeing 737, pertence à companhia mexicana Damojh SA e estava a serviço da Cubana de Aviação.
- Milhares de argentinos se reuniram na noite de sábado (18) na Praça de Maio, em Buenos Aires, para protestar contra a prisão do ex-pesidente Lula. O nome do encontro foi Lula Festiva: América Latina em emergência e também pediu justiça no caso do assassinato de Marielle e Anderson.
- Angela Merkel e Vladimir Putin se encontraram na sexta-feira, 18, na residência presidencial russa em Sochi. Entre os temas principais estiveram a continuidade do acordo nuclear com o Irã, rompido unilateralmente pelos EUA, a passagem do gás russo por dutos que passam pela Ucrânia e uma revisão do acordo de Minsk (que pôs fim à guerra da Ucrânia em 2014) e o desenlace da guerra da Síria, sendo que Merkel não esconde sua crítica ao apoio russo ao governo sírio.
- Foi inaugurada hoje, 21, a Embaixada do Paraguai em Jerusalém. Presidente paraguaio, Horacio Cartes, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu realizaram o evento de inauguração.
- EUA e China anunciaram neste sábado, 19, que teriam chegado a um acordo sobre como reduzir o déficit comercial entre os dois países. A China se comprometeu a aumentar sua compra de bens e serviços dos EUA. Por sua vez, o governo americano suspendeu temporariamente a imposição de tarifas à China, o equivalente a 150 bilhões de dólares em tarifas a produtos chineses.
- Donald Trump exigiu neste domingo (20) que o Departamento de Justiça investigue um suposta infiltração de agentes do FBI em sua campanha presidencial de 2016. Segundo Trump, ele quer saber se essa infiltração foi feita por pedido ou solicitação de seu antecessor Barack Obama.
- Na Itália, o acordo entre o M5E, de Luigi Di Maio, e a Liga, de Matteo Salvini, parece ter chegado a algum termo. Os dois partidos elaboraram um “contrato de Governo para mudanças”, um documento de 58 páginas. Os militantes das duas agremiações poderão votar pela aprovação ou não do programa em uma votação online. Depois o programa será apresentado ao Presidente do país, Sergio Mattarella, e um candidato a primeiro-ministro da coalizão vai a voto no parlamento. O programa não apresenta a saída da Itália do Euro.
- Oito estudantes e dois professores morreram, na sexta (18), em um ataque com armas em uma escolar americana no Texas.
- Próximo país a ir às urnas na América Latina é a Colômbia que tem eleição marcada para o próximo domingo (27). Os consulados americanos no exterior já abrem suas urnas a partir desta segunda (21).
- Aconteceu em Tijuana, na fronteira do México com os EUA, neste fim de semana, o segundo debate presidencial mexicano. Eleições serão no dia 1º. de julho. Participaram os candidatos Jaime Rodriguez Calderon (sem partido), Ricardo Anaya (PAN), José Antonio Meade (PRI) e o favorito Andres Manuel Lopez Obrador (MORENA). Tema central foi a relação com os EUA. Anaya e Lobrador polarizaram o debate.
- Edward Snowden (ex-Agência Nacional de Segurança dos EUA) denunciou nos últimos dias mais torturas autorizadas pela nova diretora da CIA, Gina Haspel.
- Na Nicarágua, situação continua tensa. Membros da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) se encontram no país recolhendo depoimentos de manifestantes e familiares de falecidos nos protestos que ocorrem desde 18 de abril.
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