Profissões em Falta: Diretor de segurança da informação
7 de Fevereiro de 2019, 16:50Com o avanço das soluções digitais e a maior necessidade de proteger dados essenciais às organizações, ganha importância nas corporações a função de diretor de segurança da informação ou CISO (chief information security officer, na sigla em inglês). Esse profissional, que geralmente se reporta ao CEO, é o responsável por toda a política de segurança da companhia. Para especialistas, há escassez de profissionais para atender a demanda do mercado de mais emprego.
“A procura pelos CISOs ganhou evidência a partir de 2009, quando empresas admitiram ciberataques em sistemas baseados na China, e voltou a ter destaque em 2017, ano em que as invasões foram registradas em vários países”, analisa Leandro Bittioli, gerente da divisão de tecnologia da informação (TI) da Talenses, especializada no recrutamento de executivos.
Entre os grupos que mais contratam esses profissionais no Brasil estão as instituições financeiras, de telecom e varejo, além de startups. Em volume, cerca de 10% das posições que a consultoria Robert Half recrutou em 2017, para a área de segurança, foram de CISOs. Dependendo do porte da empresa, a faixa salarial média é de R$ 18 mil a R$ 35 mil, segundo a Talenses.
As contas de quanto tempo falta para se aposentar
5 de Fevereiro de 2019, 15:57Beneficiários devem verificar em qual regra se enquadram e considerar mudanças propostas para reforma
O advogado Rômulo Saraiva aconselha os trabalhadores a fazer as contas. Ele explica que alguns períodos como os trabalhados em atividade insalubre, aprendiz ou servidor, por exemplo, podem ajudar a aumentar o tempo de contribuição e fazer o segurado passar da expectativa de direito ao direito adquirido.
A diferença entre esses dois casos é que, no primeiro, o segurado não atingiu ainda os requisitos de tempo de contribuição e idade mínimos para se aposentar, ou seja, pode entrar nas propostas do governo. Já no segundo, ele já atingiu as exigências e não pode ser prejudicado com as mudanças propostas.
O especialista explica que alguns segurados estão hoje na expectativa de direito, mas, se fossem consideradas a contagem desses tempos extras, chegariam ao direito adquirido. Por isso, a dica é verificar se há algum período que não entrou no cálculo ou se é possível obter alguma contagem especial.
Quem tem direito adquirido e entrou na regra de transição poderá escolher o cálculo que for mais vantajoso: pela nova regra ou pelas antigas. Isso vale para segurados com 50 anos ou mais e seguradas com idade superior a 45 anos. “O ideal é fazer uma simulação entre os dois para saber se aguarda o pedágio ou se já se aposenta.”
Conforme afirma, ainda que os segurados estejam esperando a regra do 85/95, mas não sabem se vão conseguir chegar à pontuação antes de a reforma ser aprovada, eles podem pedir a aposentadoria e não sacar o benefício. Isso garante os valores atrasados desde a data do agendamento, caso ele precise mesmo se aposentar pelo fator.
O cuidado é não retirar também os valores do PIS e do FGTS. Se conseguir chegar ao 85/95 antes da aprovação da reforma no Congresso, o segurado poderá desistir do primeiro pedido, desde que não tenha efetuado o saque, e realizar uma nova solicitação.
A proposta da reforma ainda precisa ser aprovada no Congresso para começar a valer. Enquanto isso, seguem as regras atuais. As propostas devem começar a ser discutidas em fevereiro, quando o Congresso volta do recesso. A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) precisa passar por duas votações nos plenários da Câmara e do Senado. Se houver modificação, volta à outra Casa para análise.
Maia admite que Previdência pode não ser votada semana que vem: 'ainda não há votos'
30 de Novembro de 2017, 15:53alácio do Planalto já reconhece que a reforma da Previdência pode não ser pautada na semana que vem. A previsão inicial era de votação no dia 6 de dezembro, mas governistas trabalham, agora, com o cenário da semana do dia 12 de dezembro.
Auxiliares de Michel Temer afirmaram ao Blog nesta quinta (30) que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), comunicou ao presidente que líderes da base aliada ainda não conseguiram os votos suficientes para que a reforma seja pautada na semana que vem.
Procurado pelo blog, Maia confirmou que recebeu os informes dos líderes do governo no Congresso, André Moura (PSC-SE), e na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), além do líder do PR, José Rocha (BA), de que ainda não há clima para votar na semana que vem e que precisam de mais tempo para articular com as bancadas.
"Não vou colocar a Previdência para perder. Só se tiver votos, e ainda não tem, segundo os líderes. Fizemos uma reunião nesta semana e eles disseram que ainda não tem, precisa conversar mais, negociar com as bancadas", afirmou.
Maia é o principal articulador da reforma da Previdência na Câmara. No domingo (3), Temer vai se reunir com líderes da base aliada na Casa do deputado para negociar votos.
Uma das estratégias de Temer é buscar interlocutores alternativos com partidos como o PSD, que tem ministro no governo mas ainda não prometeu apoio integral à proposta.
Centrais
Além das articulações com as bancadas, Maia discute a votação da Previdência com as centrais sindicais.
Em tom duro, segundo o Blog apurou, o presidente da Câmara afirmou em reunião nesta quarta-feira (29) à noite com representantes das centrais que eles não estavam defendendo os trabalhadores, mas alguma corporação ou outro interesse.
Ao defender a reforma, Maia disse aos presentes que, sem a proposta, aqueles que resistem à votação "jogam fora" o futuro daqueles que não terão acesso à saúde e, principalmente, à educação.
Fonte: https://g1.globo.com/politica/blog/andreia-sadi/post/2017/11/30/maia-admite-que-previdencia-pode-nao-ser-votada-semana-que-vem-ainda-nao-ha-votos.ghtml