Que porra é essa?
27 de Março de 2014, 15:52 - sem comentários ainda
Foi hoje
Voltando do centro da cidade
Que fiz
A mim mesmo
A pergunta
Mais desesperadora
Que se possa imaginar
Ali sentado
No ônibus
Ouvindo musica no fone
Separado do mundo
Vendo como deus
A cidade movimentada
Porém sem som
Como cinema mudo
Pessoas sorrindo
Um policial fazendo uma ocorrência
Um avião no céu
Carros passando
Freneticamente
Um posto de gasolina
Carros abastecendo
Uma lagoa com pessoas pescando
Uma mulher fazendo cooper na orla
Um cachorro, marrom, correndo de cabeça erguida
Na companhia do seu dono
Toda aquela movimentação intensa
Tudo aquilo
Sem som
Finalmente
Bateu em minha cabeça
E eu perguntei a mim mesmo:
‘’que porra é essa?’’
Lembrem-se de referenciar a fonte caso utilizem algo deste blog. Dúvidas, comentários, complementações? Deixe nos comentários.
Escrito por: Matheus Marra
Observação: No servidor anterior foi postado no dia 16/09/2013 as 10:13. Nesse servidor houveram as seguintes alterações:
1. Retirada do trecho “Observação: Procurando variar um pouco os temas da postagem nessa semana foi postada uma poesia, feita por uma pessoa diferente dos outros textos, mas ainda assim interessante.”
O show das viagens de Truman
27 de Março de 2014, 8:36 - sem comentários ainda
Introdução
“O show de Truman” é um filme fantástico, porque trás a luz várias perguntas existenciais e análise de nossas vidas, sendo aconselhável ter visto o filme antes de ler este texto (caso queira assistir entre nesse link: http://www.filmesonlinegratis.net/assistir-o-show-de-truman-dublado-online.html). Truman nasceu com um contrato de vigília, isto é, todos em sua vida eram atores, desde os pais aos primeiros amigos, namoradas e esposa. Para todos eles era uma grande pressão se manter naquele posto, principalmente para a mulher que interpretava sua esposa. Uma rotina se criava para todos eles; é literalmente viver um trabalho, atuar uma vida. A própria esposa relata no filme “Olha pra min, não existe diferença entre vida privada e vida pública, minha vida é a minha vida, o show de Truman é show de Truman. É um estilo de vida, é uma vida nobre, uma vida verdadeiramente abençoada.” Ou seja, o show acabou se tornando seu mundo. Já Marlon, o suposto melhor amigo relata “É tudo verdade, é tudo real, nada do que vivemos no filme é falso. É apenas controlado.” Ou seja, Truman vive uma falsa liberdade. Muitos deles cresceram junto com ele, como Marlon e sua esposa que o conheciam desde jovens. O diretor também esteve muito envolvido, porque do início ao fim controlar a vida de Truman parece ter sido uma obsessão, quase como se fosse um filho.
A vida de Truman
O local onde morava era uma cidade chamada Seaheaven. O clima, dia e noite, nível de claridade, nível do mar eram controlados pelos produtores na cúpula. Era possível criar situações para presenciar emoções reais em Truman Burbank. Em boa parte dos objetos e locais havia câmeras para vigiá-lo, inclusive no momento em que nasceu. Cada objeto desde roupas, casas e produtos alimentícios eram objetos para serem vendidos e estavam disponíveis no catalogo Truman. No fim das contas, sua vida era um filme 24 horas a disposição de todos, por isso o nome “O show de Truman”. Truman acabou vivendo dessa forma por 30 anos.
A infância
Os fatos marcantes de sua vida eram a infância onde todos seus desejos de sair dali foram retirados de alguma forma, através de educação formal e informal, incluindo programas de televisão, notícias e rádio mostrando os perigos de viajar e as vantagens de continuar em casa.
A adolescência
A paixão adolescente por Sylvia que, apesar de ser figurante, se apaixonou por ele e tentou avisá-lo de que sua vida era uma mentira, mais foi expulsa antes disso. Não teve efeito imediato, mas deixou marcas futuras e foi um dos motivos dele conseguir se libertar.
A fase adulta
Truman alcançou o status de adulto no modelo perfeito e ideal de cidadão, isto é, homem responsável, trabalhador, obediente, casado, respeitoso com os vizinhos e conhecidos, e assim como nós criou uma rotina.
A libertação
Aos poucos foi percebendo pequenos sinais da falsidade de seu mundo, algo ao qual um observador desatento e totalmente acomodado não teria capacidade. O mais incrível foi notar os efeitos que seu comportamento tinha nos indivíduos ao seu redor. Foi passando a ter consciência da manipulação de seu mundo, decidindo viajar e refletindo sobre ter sido criação de Deus. Antes de ir para o mar, o único elo social que tinha era com Marlon e o pai, que tentavam tirá-lo do surto. Enquanto tenta fugir, ocorrem apostas se Truman é capaz ou não de sair daquele mundo, sendo Sylvia a única a torcer para que fosse. Ao fim descobre a ultima barreira entre os dois mundos: a porta de saída; sua escolha final. Todos assistem aflitos até que sai.
Conclusão
Somos educados formal e informalmente para acreditar e agir de certa forma em um mundo específico. Na adolescência temos nossos amores, conhecemos modelos de ser[1] para enfim, criarmos nossa identidade. Em algum momento nos tornamos adultos, criamos uma rotina e fortalecemos crenças e amizades, enfim, “Nós aceitamos a realidade do mundo com o qual nos defrontamos”[2]. Se trocarmos de lugar com Truman talvez começaríamos a nos perguntar:
Quem somos nós? Perdemos nossa identidade. Quem são as pessoas ao nosso redor? Perdemos nossos referenciais, temos de criar algo do zero. Como saber quem é a pessoa para confiar? Não é tão fácil saber quem é a Sylvia de nossas vidas. Todos ao nosso redor podem ser atores, ou até sermos atores, mesmo sem saber. O pior é saber e não reagir. Deus existe? O Deus de Truman, não importa sua crença, era o diretor do programa. No momento em que os dois conversam e Truman olha para o céu, é quase o sonho cristão de falar com Deus. O diretor podia inclusive brincar de Deus com isso. Onde nós vivemos? Talvez nossas cidades, países ou continentes sejam cúpulas projetadas para nos prender. Até onde nos limitamos? A maior barreira de Truman não era a cúpula em si, mas suas crenças. Como ultima e mais importante pergunta: estamos prontos para nos libertar totalmente de nossa vida e adentrar em um novo mundo desconhecido? Disse o diretor na entrevista para a televisão: “Nós aceitamos a realidade do mundo com o qual nos defrontamos”. Também afirma com as seguintes palavras aquele ser um mundo perfeito enquanto conversa com Sylvia no telefone: “Eu dei ao Truman a oportunidade de levar uma vida normal. O mundo, o lugar em que você mora é um lugar doentio. Seaheaven é como o mundo deveria ser” e define os critérios para Truman conseguir sair dali na conversa com Sylvia: “Ele pode largar a qualquer hora. Se isso não fosse apenas uma vaga ambição. Se ele estivesse absolutamente determinado a descobrir a verdade não poderíamos evitar. Eu acho que, o que incomoda você, de verdade, é que no final das contas Truman prefere a cela dele.” Apesar de sair, ele entrou em uma nova grande prisão, mesmo tendo como única diferença ser o “mundo real”.
Na verdade os dois mundos são reais, mas o de Truman é real só para ele. Como diria o diretor do Show na fala inicial do filme “Nós estamos cansados de ver atores nos darem falsas emoções. Estamos cansados das pirotecnias e dos efeitos especiais. Embora o mundo em que ele habita em certos aspectos seja falso, não há nada de falso no próprio Truman. Sem roteiros, sem deixas, nem sempre é Shakespeare mais é genuíno, é a vida dele.” De alguma forma, a vida de Truman e sua cidade reflete o ideal capitalista onde o comércio gira sem problemas e todos são felizes, é o “American way of life” e por essa questão Truman estava em um mundo totalmente seguro. O diretor mesmo afirma com as seguintes palavras sobre esse ponto: “Eu sou o criador do programa de televisão que deu esperança, alegria, inspiração a milhões.” e “Não existem mais verdades lá fora do que no mundo que eu criei pra você. Você já viu mentiras, já viu trapaças, mas no meu mundo, você não tem nada a temer.” O diretor diz o seguinte em uma entrevista na qual é perguntada a razão da qual Truman não saiu de seu mundo “Nós aceitamos a realidade do mundo com o qual nos defrontamos.”
Enfrentamos a mesma dificuldade para se livrar de outra prisão, a do “mundo real” onde fabricamos nossa própria prisão. Talvez seja essa a coragem necessária para nos livrar do capitalismo e que não exista ninguém que realmente faça uma experiência dessa na “vida real”.
É frustrante quando essas perguntas afetam profundamente a pessoa e não se tem a resposta. Seríamos capazes de nos libertar como o personagem principal? Por fim, como dizia Truman ao sair pela porta da libertação “Ah, e se não nos virmos mais, bom dia, boa tarde e boa noite.”
Lembrem-se de referenciar a fonte caso utilizem algo deste blog. Dúvidas, comentários, complementações? Deixe nos comentários.
Escrito por: Rafael Pisani
Editado por: Matheus Marra
Observações: No servidor anterior foi postado no dia 09/09/2013 as 10:35.
Referencias bibliográficas:
Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/desenvolvimento-e-aprendizagem/busca-identidade-adolescencia-jovem-puberdade-538868.shtml?page=1 . Ana Rita Martins / http://revistaescola.abril.com.br . Data de acesso: 08 de setembro de 2013
Disponível em: http://www.filmesonlinegratis.net/assistir-o-show-de-truman-dublado-online.html . www.filmesonlinegratis.net . Data de acesso: 07 de setembro de 2013
O show das viagens de Truman
27 de Março de 2014, 8:36 - sem comentários ainda
Introdução
“O show de Truman” é um filme fantástico, porque trás a luz várias perguntas existenciais e análise de nossas vidas, sendo aconselhável ter visto o filme antes de ler este texto (caso queira assistir entre nesse link: http://www.filmesonlinegratis.net/assistir-o-show-de-truman-dublado-online.html). Truman nasceu com um contrato de vigília, isto é, todos em sua vida eram atores, desde os pais aos primeiros amigos, namoradas e esposa. Para todos eles era uma grande pressão se manter naquele posto, principalmente para a mulher que interpretava sua esposa. Uma rotina se criava para todos eles; é literalmente viver um trabalho, atuar uma vida. A própria esposa relata no filme “Olha pra min, não existe diferença entre vida privada e vida pública, minha vida é a minha vida, o show de Truman é show de Truman. É um estilo de vida, é uma vida nobre, uma vida verdadeiramente abençoada.” Ou seja, o show acabou se tornando seu mundo. Já Marlon, o suposto melhor amigo relata “É tudo verdade, é tudo real, nada do que vivemos no filme é falso. É apenas controlado.” Ou seja, Truman vive uma falsa liberdade. Muitos deles cresceram junto com ele, como Marlon e sua esposa que o conheciam desde jovens. O diretor também esteve muito envolvido, porque do início ao fim controlar a vida de Truman parece ter sido uma obsessão, quase como se fosse um filho.
A vida de Truman
O local onde morava era uma cidade chamada Seaheaven. O clima, dia e noite, nível de claridade, nível do mar eram controlados pelos produtores na cúpula. Era possível criar situações para presenciar emoções reais em Truman Burbank. Em boa parte dos objetos e locais havia câmeras para vigiá-lo, inclusive no momento em que nasceu. Cada objeto desde roupas, casas e produtos alimentícios eram objetos para serem vendidos e estavam disponíveis no catalogo Truman. No fim das contas, sua vida era um filme 24 horas a disposição de todos, por isso o nome “O show de Truman”. Truman acabou vivendo dessa forma por 30 anos.
A infância
Os fatos marcantes de sua vida eram a infância onde todos seus desejos de sair dali foram retirados de alguma forma, através de educação formal e informal, incluindo programas de televisão, notícias e rádio mostrando os perigos de viajar e as vantagens de continuar em casa.
A adolescência
A paixão adolescente por Sylvia que, apesar de ser figurante, se apaixonou por ele e tentou avisá-lo de que sua vida era uma mentira, mais foi expulsa antes disso. Não teve efeito imediato, mas deixou marcas futuras e foi um dos motivos dele conseguir se libertar.
A fase adulta
Truman alcançou o status de adulto no modelo perfeito e ideal de cidadão, isto é, homem responsável, trabalhador, obediente, casado, respeitoso com os vizinhos e conhecidos, e assim como nós criou uma rotina.
A libertação
Aos poucos foi percebendo pequenos sinais da falsidade de seu mundo, algo ao qual um observador desatento e totalmente acomodado não teria capacidade. O mais incrível foi notar os efeitos que seu comportamento tinha nos indivíduos ao seu redor. Foi passando a ter consciência da manipulação de seu mundo, decidindo viajar e refletindo sobre ter sido criação de Deus. Antes de ir para o mar, o único elo social que tinha era com Marlon e o pai, que tentavam tirá-lo do surto. Enquanto tenta fugir, ocorrem apostas se Truman é capaz ou não de sair daquele mundo, sendo Sylvia a única a torcer para que fosse. Ao fim descobre a ultima barreira entre os dois mundos: a porta de saída; sua escolha final. Todos assistem aflitos até que sai.
Conclusão
Somos educados formal e informalmente para acreditar e agir de certa forma em um mundo específico. Na adolescência temos nossos amores, conhecemos modelos de ser[1] para enfim, criarmos nossa identidade. Em algum momento nos tornamos adultos, criamos uma rotina e fortalecemos crenças e amizades, enfim, “Nós aceitamos a realidade do mundo com o qual nos defrontamos”[2]. Se trocarmos de lugar com Truman talvez começaríamos a nos perguntar:
Quem somos nós? Perdemos nossa identidade. Quem são as pessoas ao nosso redor? Perdemos nossos referenciais, temos de criar algo do zero. Como saber quem é a pessoa para confiar? Não é tão fácil saber quem é a Sylvia de nossas vidas. Todos ao nosso redor podem ser atores, ou até sermos atores, mesmo sem saber. O pior é saber e não reagir. Deus existe? O Deus de Truman, não importa sua crença, era o diretor do programa. No momento em que os dois conversam e Truman olha para o céu, é quase o sonho cristão de falar com Deus. O diretor podia inclusive brincar de Deus com isso. Onde nós vivemos? Talvez nossas cidades, países ou continentes sejam cúpulas projetadas para nos prender. Até onde nos limitamos? A maior barreira de Truman não era a cúpula em si, mas suas crenças. Como ultima e mais importante pergunta: estamos prontos para nos libertar totalmente de nossa vida e adentrar em um novo mundo desconhecido? Disse o diretor na entrevista para a televisão: “Nós aceitamos a realidade do mundo com o qual nos defrontamos”. Também afirma com as seguintes palavras aquele ser um mundo perfeito enquanto conversa com Sylvia no telefone: “Eu dei ao Truman a oportunidade de levar uma vida normal. O mundo, o lugar em que você mora é um lugar doentio. Seaheaven é como o mundo deveria ser” e define os critérios para Truman conseguir sair dali na conversa com Sylvia: “Ele pode largar a qualquer hora. Se isso não fosse apenas uma vaga ambição. Se ele estivesse absolutamente determinado a descobrir a verdade não poderíamos evitar. Eu acho que, o que incomoda você, de verdade, é que no final das contas Truman prefere a cela dele.” Apesar de sair, ele entrou em uma nova grande prisão, mesmo tendo como única diferença ser o “mundo real”.
Na verdade os dois mundos são reais, mas o de Truman é real só para ele. Como diria o diretor do Show na fala inicial do filme “Nós estamos cansados de ver atores nos darem falsas emoções. Estamos cansados das pirotecnias e dos efeitos especiais. Embora o mundo em que ele habita em certos aspectos seja falso, não há nada de falso no próprio Truman. Sem roteiros, sem deixas, nem sempre é Shakespeare mais é genuíno, é a vida dele.” De alguma forma, a vida de Truman e sua cidade reflete o ideal capitalista onde o comércio gira sem problemas e todos são felizes, é o “American way of life” e por essa questão Truman estava em um mundo totalmente seguro. O diretor mesmo afirma com as seguintes palavras sobre esse ponto: “Eu sou o criador do programa de televisão que deu esperança, alegria, inspiração a milhões.” e “Não existem mais verdades lá fora do que no mundo que eu criei pra você. Você já viu mentiras, já viu trapaças, mas no meu mundo, você não tem nada a temer.” O diretor diz o seguinte em uma entrevista na qual é perguntada a razão da qual Truman não saiu de seu mundo “Nós aceitamos a realidade do mundo com o qual nos defrontamos.”
Enfrentamos a mesma dificuldade para se livrar de outra prisão, a do “mundo real” onde fabricamos nossa própria prisão. Talvez seja essa a coragem necessária para nos livrar do capitalismo e que não exista ninguém que realmente faça uma experiência dessa na “vida real”.
É frustrante quando essas perguntas afetam profundamente a pessoa e não se tem a resposta. Seríamos capazes de nos libertar como o personagem principal? Por fim, como dizia Truman ao sair pela porta da libertação “Ah, e se não nos virmos mais, bom dia, boa tarde e boa noite.”
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Escrito por: Rafael Pisani
Editado por: Matheus Marra
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Referencias bibliográficas:
Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/desenvolvimento-e-aprendizagem/busca-identidade-adolescencia-jovem-puberdade-538868.shtml?page=1 . Ana Rita Martins / http://revistaescola.abril.com.br . Data de acesso: 08 de setembro de 2013
Disponível em: http://www.filmesonlinegratis.net/assistir-o-show-de-truman-dublado-online.html . www.filmesonlinegratis.net . Data de acesso: 07 de setembro de 2013
A fase oral Freudiana
26 de Março de 2014, 16:21 - sem comentários ainda
Freud definiu 5 fases as quais passamos na infância: oral, anal, fálica, estágio de latência e fase genital. Todas são de suma importância e possuem conseqüências diferentes, apesar de um mesmo objetivo. O foco agora será a fase oral.
Ela vai de[1] de 0 a 12 meses, onde o indivíduo sente prazer pela boca ao mamar ou colocar vários outros objetos. O comportamento impulsivo é de absorver e o agressivo de morder e cuspir, sendo dividida em duas fases principais: sucção e sádico oral, canibalística ou sádico canibal. A segundo ocorre após os 6 meses e tem como característica a mastigação e devoramento, podendo durar até os 2 anos. Na primeira o prazer se encontra na sucção, por isso tamanha a importância de mamar no peito e freqüência de colocação de objetos na boca em crianças de até 2 anos.[2]A criança nessa fase passa a introjetar em si mesma as características da mãe através da sucção, portanto a forma como a mãe resolve e age quanto a criança pode influenciar toda sua vida pela frente e ter grande influencia no processo de identificação, podendo determinar inclusive as futuras ligações afetivas do filho. Ela passa também por uma fase narcisista, onde a realidade externa só é captada de forma parcial e fragmentária.A realidade se mistura ao mundo interno de fantasias, fazendo com que o externo seja parte de si mesma, passando a considerar inclusive o seio materno como parte de si[3]. Caso a criança se fixe ou volte a esta etapa de forma patológica pode ficar dentro de um quadro clinico chamado de esquizofrenia. Já a fase canibalística se caracteriza pela destruição na mastigação e devoramento, aparecendo então à primeira ambigüidade: incorporar ou destruir.
Em um desenvolvimento afetivo normal o “amor” será o sentimento básico, se perdurar uma relação de angústia e agressividade restará ao ódio à predominância fazendo com que tudo o que é amado e incorporado seja destruído, podendo constituir no futuro um quadro de melancolia (psicose maníaco-depressiva). Por fim, o termo angustia parte justamente dessa fase e significa “dificuldade para respirar”, o que ocorre quando a criança nasce e, nesse momento é preciso introjetar para viver. [4] Um desenvolvimento anormal nessa fase pode levar à padrões de comportamentos orais na fase adulta[5], como obesidade[6], alimentação compulsiva, fumar, falar de mais ou gosto por bebidas, todos prazeres orais.[7]
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Escrito por: Rafael Pisani
Observação: No servidor anterior foi postado no dia 02/09/2013 as 13:07.
Referencias bibliográficas:
Rappaport, Clara Regina. R169p Psicologia do desenvolvimento/Clara Regina Rappaport, Wagner da Rocha Fiori, Claúdia Davis, -São Paulo: EPU, 1981Disponível em: http://gen2011urc.files.wordpress.com/2012/03/rappaport-_modelo-psicanalitico.pdf Data de acesso: 30 de agosto de 2013
Disponível em: http://jus.com.br/artigos/18760/a-importancia-das-fases-psicossexuais-do-desenvolvimento-infantil-segundo-freud-para-melhor-proteger-o-psiquismo-da-crianca-e-do-adolescente Emerson Odilon Sandim/ http://jus.com.br . Data de acesso: 30 de agosto de 2013
Disponível em: http://mulher.uol.com.br/gravidez-e-filhos/noticias/redacao/2013/04/08/vivida-no-tempo-ideal-fase-oral-impulsiona-desenvolvimento.htm Ludmila Ortiz Paiva/ http://mulher.uol.com.br . Data de acesso: 30 de agosto de 2013
Disponível em: http://psico-desenvolvimento.webnode.com.pt/piaget%20e%20a%20cognição/freud-e-a-sexualidade-infantil/ . /http://psico-desenvolvimento.webnode.com.pt . Data de acesso: 30 de agosto de 2013
Disponível em: http://ronaldopsicanalista.blogspot.com.br/2011/07/fase-oral.html Ronaldo José de Sales Pereira/ http://ronaldopsicanalista.blogspot.com.br . Data de acesso: 30 de agosto de 2013
[1] Fonte da data da fase: http://psico-desenvolvimento.webnode.com.pt/piaget%20e%20a%20cognição/freud-e-a-sexualidade-infantil/
[2] Fonte até esse momento exceto a nomeação sádico canibal: http://ronaldopsicanalista.blogspot.com.br/2011/07/fase-oral.html
[3] Fonte do trecho “também não distinguindo o mundo externo de si mesma, passando a considerar inclusive o seio materno como parte de si”: http://ronaldopsicanalista.blogspot.com.br/2011/07/fase-oral.html
[4] Fonte até esse trecho e nomeação sádico canibal: http://gen2011urc.files.wordpress.com/2012/03/rappaport-_modelo-psicanalitico.pdf
[5] Fonte até esse trecho: http://ronaldopsicanalista.blogspot.com.br/2011/07/fase-oral.html
[6] Fonte da obesidade: http://mulher.uol.com.br/gravidez-e-filhos/noticias/redacao/2013/04/08/vivida-no-tempo-ideal-fase-oral-impulsiona-desenvolvimento.htm
[7] Fonte a partir de alimentação compulsiva: http://jus.com.br/artigos/18760/a-importancia-das-fases-psicossexuais-do-desenvolvimento-infantil-segundo-freud-para-melhor-proteger-o-psiquismo-da-crianca-e-do-adolescente
OH, a bela democracia Americana
26 de Março de 2014, 16:16 - sem comentários ainda
Nas últimas quatro semanas escrevi sobre Skinner, por essa razão decidi variar um pouco o tema. Estava assistindo a um filme, e como em muitos outros algo além do comum ocorre, e o FBI com toda sua autoridade aparece invadindo casas e mostrando seu poderio. Após o 11 de setembro isso está aparecendo em um contexto de ataque terrorista, o que é muito sugestivo. Mas, de onde vem toda essa autoridade para invadir casas a vontade? Lembrei do suposto ataque terrorista do 11 de setembro e do projeto aprovado um mês depois, o ato patriota.[1] Sem entrar na polêmica do suposto atentado, o que é o ato patriota? Independente se foi ou não um atentado, fato é o ato em debate, resultado do ocorrido em 11 de setembro de 2001. Vejamos as cláusulas:
Cláusula 1: permite a criação de uma força eletrônica nacional e dá ao presidente americano poder para confiscar propriedades de estrangeiros suspeitos de participar de uma guerra ou ataque contra os Estados Unidos, tudo secretamente.
Cláusula 2: dá poder ao estado de vigiar agentes de poderes externos com a intercepção das comunicações via telefone ou internet, onde um provedor de internet é intimidado a dar os dados de horário de conexão, endereços de IP e sites visitados. Além de vigilância móvel por vários meios, locais e momentos e notificação atrasada de mandatos de busca, ou seja, sua casa pode ser invadida e vistoriada e você só irá ficar sabendo depois disso. Antes só era permitido com ordem judicial uma escuta telefônica de uma única linha em um único local. Também incluía que as disposições do ato iriam expirar em 2005, mas foi alterado. Tudo isso era permitido com a simples suposição e suspeita de terrorismo.
Cláusula 3: estabelece sobre as medidas para acabar com o suporte financeiro do terrorismo, permitindo aos bancos tomar medidas para acabar com a lavagem de dinheiro e agencias de cumprimento da lei coletar as informações do banco e criar penas mais longas por lavagem de dinheiro e contrabando.
Cláusula 4: trata sobre os reforços na fronteira, alfândega e imigração, impedindo suspeitos de ligação com organizações terroristas de entrar no país e aumentando a vigília sobre estudantes estrangeiros.
Cláusula 5: piora um pouco as coisas. Permite o uso das CSN (cartas de segurança nacional) de forma indiscriminada e com uma ordem que proíbe sua publicação, impedindo o sujeito acusado de saber sobre ela ou conta-la a outros. Essa é uma carta que exige entrega de informações e documentos referentes a essa pessoa.
Cláusula 6: autoriza verba para compensação financeira para vitimas de terrorismo e suas famílias.
Cláusula 7: aumenta o compartilhamento de informações entre agências de cumprimento da lei, incluindo jurisdições.
Cláusula 8: data os crimes considerados terrorismo, entre eles: atacar sistema de transporte coletivo, usar armas biológicas, apoiar terrorismo e hackear computadores, aumentando também as penas para terrorismo.
Cláusula 9: cria um método para compartilhar informações de inteligência nacional e agencias do governo.
Cláusula 10: possui algumas cláusulas diversas e não tanto importantes.
Adiante o próprio ato patriota, um memorando liberado pelo departamento de justiça em 2010 permite durante 48 horas que um indivíduo fique sem possibilidade de usar o aviso de Miranda, isto é, o direito de ficar calado em um interrogatório e chamar um advogado em situações de suspeita de suposto terrorismo e segurança nacional.[2] Na prática isso se transforma em casas invadidas sem aviso ou justificativa, assim como capturas e interrogatórios simplesmente pela suspeita de terrorismo. Todos esses mecanismos permitiram uma quebra da constituição americana no sentido de direitos civis, privacidade, liberdade de buscas e apreensões, obter cartas de segurança nacional, detenção de testemunha e suspeita de terrorismo sem consulta de advogados quebrando a quinta e sexta emenda, que dão direito a devido processo e julgamento pelo júri. Levou a caça de traficantes, desabrigados de estações de trem e coleta de dados financeiros de visitantes aleatórios de Las vegas. Uma auditoria apurou que desde 2002 mais de 1000 vezes as cartas de segurança nacional foram usadas sem razão justa. Esse mesmo ato aumentou de 24 horas para 7 dias o tempo para divulgar os motivos de detenção administrativa. Durante esse período o sujeito ou é acusado de um delito ou é mandado para um processo de expulsão do país. O INS (System National of information ou Sistema nacional de informação) prorrogou o prazo para 90 dias, os sujeitos podem ser detidos durante 6 meses, e se exigido pela segurança nacional pode ser prorrogado várias vezes. Caso haja ordem de expulsão a Homeland Security deve se encarregar de retirar o sujeito do país em 90 dias, mas em vários casos por falta de comunicação com o país correspondente vários ficaram por tempo indeterminado, sendo que 800 estrangeiros foram detidos no país por leis de imigração na operação penttbom do FBI, podendo ter ficado anos a espera de uma decisão.[3] Ainda assim, houveram algumas mudanças.
Originalmente o ato expiraria em 2005 muitas de suas disposições por uma cláusula específica. Os democratas conseguiram para que fosse reautorizado em 2006 com uma série de “proteções aos direitos civis”, ainda que muitas das cláusulas se tornaram permanentes, muitas foram modificadas e três não ficaram dessa forma. Bibliotecas já não poderiam ser mais sujeitas à cartas de segurança nacional e cláusulas sobre escutas telefônicas móveis e apreensão de registros foram marcadas para expirar em quatro anos. A ordem de proibição de publicação das cartas de segurança foi prolongada 1 ano, mas após esse tempo o sujeito poderia contesta-la, além de tais sujeitos não serem mais obrigados a dizer o nome de seu advogado. Outra mudança foi limitar o tempo de o FBI manter as informações e obrigar os oficiais responsáveis a dar explicações meticulosas sobre as razões do que fizeram. Alguns casos de oposição ao ato patriota foram até ao tribunal ou até viraram lei. Um desconhecido com ajuda da American Civil Liberties Union (União Americana pelas Liberdades Civis, UALC) entrou na justiça contra uma carta de segurança nacional e o juiz decidiu que o sujeito tinha o direito de contestá-la, e essa regra passou a se aplicar sobre todas elas porque era uma restrição inconstitucional à liberdade de expressão. Em outro um juiz analisou como inconstitucional a cláusula que definia como crime auxílio a um grupo terrorista na forma de conselho especialista por acreditar restringir a expressão de maneira desnecessária e ser ilegal por não definir claramente o que é um “conselho especialista”. Em 2004 quase 300 municípios aprovaram legislação local insistindo para que o ato fosse revogado ou modificado. Uma cidade chamada Arcata aprovou lei que considerava ofensa criminosa obedecer seções do ato patriota que a cidade considerava inconstitucional. Houve outro ato interno com nome Domestic Security Enhancement Act (Ato de Intensificação da Segurança Interna), muitas vezes chamado de Ato patriota II, que continha ampliações aos poderes do governo e limitação dos direitos civis, apesar de nunca ter sido mandado ao congresso e feito pelo departamento de justiça. Ainda assim, deu resultado?
De forma a considerar o terrorismo como algo real, o ato patriota foi um sucesso e o pânico do antraz- uma arma biológica, nem foi considerado um ataque terrorista. Excetuando-se o suposto atentado em Boston, que entrou na mesma polêmica do 11 de setembro, isto é, se foi um real atentado ou uma encenação no governo americano, teve como resultado a aplicação prática do ato patriota. Toda a região de Watertown onde ocorreu o suposto atentado ficou cheia de policiais, exército, FBI, especialistas em desarmar bombas e helicópteros de guerra. Ninguém entrava ou saia da cidade de 2 horas e 17 minutos de 15 de abril a 21 horas do dia 19 de abril, ou seja, 103 horas ou quase quatro dias completos de pura lei marcial.[4] Nisso as pessoas assistem essa caçada humana como se representasse a salvação da humanidade, permitindo e aceitando assim a retirada de sua liberdade. Claro, a mídia teve bastante força nisso.
Todo o mundo teve essa noticia divulgada e os dois supostos suspeitos do atentado, nascentes da Chechênia[5] tem seu cartaz divulgado pelo mundo inteiro como procurados e no fim da caçada, tudo volta ao normal. Os americanos tem a cara de pau de criticar Cuba por supostamente limitar a liberdade de seus cidadãos, e considerando ao menos como verdadeira essa versão alterada dos fatos, tal ato coloca os EUA como pior ainda, até porque Yonia Sanches disse o que disse de Cuba e pôde voltar. Já Edward Snowden, que supostamente vivia na terra da liberdade, não pôde voltar depois de denunciá-la, teve de ficar na Rússia por um ano.[6] Nem mesmo é duvidoso o fato de o Brasil ter sido um dos espionados nas denúncias de Snownden.[7] Em 2011 Obama prorrogou a lei para valer até 2015.[8] Será mesmo uma democracia livre aquele país?
Lembrem-se de referenciar a fonte caso utilizem algo deste blog. Dúvidas, comentários, complementações? Deixe nos comentários.
Escrito por: Rafael Pisani
Observação: No servidor anterior foi postado no dia 26/08/2013 as 13:26. Nesse servidor foram feitas as seguintes alterações:
- A palavra “financia” foi alterada para “financeira” do seguinte trecho “Cláusula 6: autoriza verba para compensação financia para vitimas de terrorismo e suas famílias.”
- Alteração da palavra “coletar” para “coleta de” no seguinte trecho “Levou a caça de traficantes, desabrigados de estações de trem e coletar dados financeiros de visitantes aleatórios de Las vegas.”
- Alteração da palavra “claúsula” para “cláusula” e “especifica” para “específica” no seguinte trecho “Originalmente o ato expiraria em 2005 muitas de suas disposições por uma claúsula especifica.”
- Alteração da palavra “contesta-la” para “contestá-la” no seguinte trecho “Um desconhecido com ajuda da American Civil Liberties Union (União Americana pelas Liberdades Civis, UALC) entrou na justiça contra uma carta de segurança nacional e o juiz decidiu que o sujeito tinha o direito de contesta-la, e essa regra passou a se aplicar sobre todas elas porque era uma restrição inconstitucional à liberdade de expressão.”
- Alteração da palavra “denuncia-la” para “denunciá-la” no seguinte texto “Já Edward Snowden, que supostamente vivia na terra da liberdade, não pôde voltar depois de denuncia-la, teve de ficar na Rússia por um ano.”
Referencias bibliográficas:
A legislação antiterrorista nos Estados unidos: um direito penal do inimigo?; Prof. John A.E Vervaele; Disponível em:http://www.ufrgs.br/direito/wp-content/uploads/2010/08/1_2.pdf . Local de publicação: REVISTA ELETRÔNICA DE DIREITOS HUMANOS E POLÍTICA CRIMINAL-REDHPC; novembro de 2007, numero 1. Porto Alegre/RS-Brasil; Data de acesso: 24 de agosto de 2013
Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-08-22/peritos-que-viajaram-aos-estados-unidos-advertiram-para-ameacas-da-ciberespionagem-diz-patriota Renata Giraldi Repórter da Agência Brasil/ http://agenciabrasil.ebc.com.br . Data de acesso: 24 de agosto de 2013
Disponível em: http://memeliamoreira.com/blog1/2013/04/21/cacada-humana-espetaculo-em-cinco-atos-ou-cinco-dias/ Memelia Moreira/ http://memeliamoreira.com . Data de acesso: 24 de agosto de 2013
Disponível em: http://oglobo.globo.com/mundo/dois-estrangeiros-sao-presos-em-cidade-onde-viveu-um-dos-suspeitos-do-ataque-8172586 O Globo, com agências internacionais/ http://oglobo.globo.com . Data de acesso: 24 de agosto de 2013
Disponível em: http://testemunhocular.blogspot.com.br/2011_07_01_archive.html Cássio/ http://testemunhocular.blogspot.com.brr . Data de acesso: 24 de agosto de 2013
Disponível em:http://www.portalregional.net.br/noticias/?id=19587 R7/ http://www.portalregional.net.br . Data de acesso: 24 de agosto de 2013
Disponível em: http://www.tecmundo.com.br/seguranca/42699-edward-snowden-delator-do-prism-ganha-asilo-de-um-ano-na-russia.htm?utm_source=artigo_bottom_saibamais&utm_medium=tecmundo . Leonardo Muller/ http://www.tecmundo.com.br . Data de acesso: 24 de agosto de 2013
Ed Grabianowski. "HowStuffWorks - Como funciona o Ato Patriota". Publicado em 06 de julho de 2007 (atualizado em 15 de julho de 2008) http://pessoas.hsw.uol.com.br/patriot-act1.htm (23 de agosto de 2013) Data de acesso: 24 de agosto de 2013
[1] Fonte de quase todo o texto, exceto outras partes marcadas com outras fontes e o questionamento final: http://pessoas.hsw.uol.com.br/patriot-act1.htm
[2] Fonte do memorando de 2010: http://oglobo.globo.com/mundo/dois-estrangeiros-sao-presos-em-cidade-onde-viveu-um-dos-suspeitos-do-ataque-8172586
[3] Fonte desde “Esse mesmo ato aumentou de...” até esse ponto: http://www.ufrgs.br/direito/wp-content/uploads/2010/08/1_2.pdf
[4] Fonte desde “Toda a região de Watertown”: Domestic Security Enhancement Act (Ato de Intensificação da Segurança Interna): http://memeliamoreira.com/blog1/2013/04/21/cacada-humana-espetaculo-em-cinco-atos-ou-cinco-dias/
[5] Fonte da origem dos suspeitos: http://memeliamoreira.com/blog1/2013/04/21/cacada-humana-espetaculo-em-cinco-atos-ou-cinco-dias/
[6] Fonte de Edward Snowden não poder voltar: http://www.tecmundo.com.br/seguranca/42699-edward-snowden-delator-do-prism-ganha-asilo-de-um-ano-na-russia.htm?utm_source=artigo_bottom_saibamais&utm_medium=tecmundo
[7] Fonte de o Brasil ter sido vítima: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-08-22/peritos-que-viajaram-aos-estados-unidos-advertiram-para-ameacas-da-ciberespionagem-diz-patriota
[8] Fontes da prorrogação: http://testemunhocular.blogspot.com.br/2011_07_01_archive.html e http://www.portalregional.net.br/noticias/?id=19587