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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Capitalismo Anti-Socialismo

23 de Setembro de 2013, 10:54, por Emerson Fernando Bernardi - 0sem comentários ainda

 

"Partindo da experiência burocrática e neoliberal do Estado brasileiro, do chamado Estado Herdado, escreva sobre um aspecto fundamental que você considera que impossibilite ou restrinja a implantação de um governo de esquerda no Brasil."

Capitalismo Anti-Socialismo

Partindo da experiência burocrática neoliberal do Estado brasileiro, do chamado “Estado Herdado”, muito aquém do “Estado Necessário”, com políticas públicas que atendam as demandas da população, podemos definir que, o governo de esquerda no Brasil (Lula/Dilma), com a implantação de programas de combates as desigualdades sociais e políticas públicas de inversão de prioridades, somente sobreviverá se aliado as grandes empresas capitalistas com programas que dialoguem com o grande capital (redução do IPI, Minha Casa Minha Vida) e também no combate a miséria e a fome.

O Minha Casa Minha Vida por exemplo é um programa socialista de combate as desigualdades falta de moradia a famílias sem teto e é um programa capitalista de incentivo as grandes empreiteiras do país grandes construtoras.

Vivemos em mundo capitalista em que é muito difícil implantar políticas socialistas, em um país em que as empresas somente fazem alguma ação social em prol de ter um abatimento de impostos ou algo do gênero, poderíamos definir que vivemos em um país capitalista governado pela esquerda que implantou e esta implantando nos governos Lula e Dilma, políticas socialistas.

Poderíamos dizer então, que vivemos em um país “capito-socialista”, com políticas capitalistas e também políticas sociais e humanistas de combate as desigualdades.

Resumido a um termo: “Capito-socialista” (Termo produzido por Emerson Fernando Bernardi).



GESTÃO PARTICIPATIVA

23 de Setembro de 2013, 10:52, por Emerson Fernando Bernardi - 0sem comentários ainda

 

 

Partindo da sua experiência de governo, é possível criar condições para implementar medidas necessárias dentro do Estado Capitalista? Como o Estado brasileiro nos limita e como podemos encontrar mecanismos de participação popular que superem esta limitação?


GESTÃO PARTICIPATIVA

 É possível criar mecanismos de discussão e envolvimento da sociedade para incentivar a participação da população na tomada de decisões dentro do Estado Capitalista. Obviamente que não são fáceis, no entanto, não são impossíveis basta usar a criatividade e convencer as pessoas a participar deste processo, caracterizando que as decisões para o desenvolvimento devem ser tomadas e que os cidadãos devem participar deste processo de decisão não tão somente no período eleitoral, mas sim no decorrer de todo o processo.

Relato especificamente o chamado “Programa de Gestão Participativa”, implantado no Município de Santo Cristo – RS, pois entendíamos que deveríamos fazer algo mais do que só o orçamento participativo, daí então, surgiu o nome “Gestão Participativa”, onde são realizadas anualmente 38 audiências públicas em todas as comunidades urbanas e rurais do Município, com a prestação de contas do ano, em todas as áreas, escolha das três prioridades da comunidade para o orçamento do próximo ano, além da escolha das prioridades para o Município, além do debate da comunidade, com o Prefeito, Vice e Secretários Municipais, relacionados as demandas da comunidade especificamente, a reunião ocorre no turno da noite, quando que durante o dia a equipe de governo está na comunidade, conversando, ouvindo as famílias, equipe de serviços de saúde atendem a comunidade o dia todo, serviços de máquinas e obras públicas, são realizadas na comunidade e a população é convidada para participar a noite da audiência pública para debater sobre os investimentos de recursos públicos e demandas da comunidade, bem como avaliar os serviços prestados para a comunidade.

O Município tem aproximadamente 12.000 eleitores e todas as eleições a votação é meio a meio, ou seja, é definido em 50 ou 100 votos, no entanto, com a implantação do sistema de Gestão Participativa no ano de 2009, na última eleição municipal em 2012, pela primeira vez na história não houve oposição ao atual governo. Um dos motivos leva a crer a implantação da Gestão Participativa, além de ser um governo do diálogo, participação efetiva nos eventos da comunidade e governo da parceria.