Por Altamiro Borges
Em seu artigo na Folha desta segunda-feira (6), o senador Aécio Neves (PSDB-MG) apresentou “uma lista resumida de cinco motivos para que o ministro [Guido Mantega] possa entender por que os brasileiros estão ‘nervosinhos’ com a situação da economia”. Ele só não explicou porque os brasileiros continuam nervosos com a sua cambaleante candidatura, que não sobe nas pesquisas e ainda corre o sério risco de entrar em coma antes do pleito de outubro próximo. Ele também evitou apresentar uma “listinha” dos graves problemas enfrentados pelo Brasil durante o triste reinado de FHC, seu “guru intelectual”, que deixou a presidência da República em 2003 totalmente desacreditado e odiado pelo povo.
A lista do cambaleante tucano inclui: “fragilidade no superávit primário”, “queda na balança comercial”, “desvalorização da Petrobras”, “recorde na carga tributária” e “PIB em baixa”. Teleguiado pela mídia corporativa, ele parece ter recolhido às pressas as últimas manchetes terroristas dos jornalões e ouvido alguns “especialistas de mercado” – nome fictício dos porta-vozes dos agiotas financeiros – que lotam as TVs nativas. Ele não se deu ao trabalho, sequer, de comparar os dados econômicos dos governos Lula/Dilma com os desastres promovidos na gestão de FHC. Em seu excelente blog Tijolaço, o jornalista Fernando Brito já desmontou todas as bravatas e falácias do presidenciável do PSDB (confira aqui).
“Aécio, nervosinho está o senhor. Não dê uma de ‘santinho do pau oco”, ironiza o blogueiro. De fato, ele deve estar nervoso e até desesperado. Não faltam motivos. Até o PPS, do serviçal Roberto Freire, já abandonou o ninho e decidiu apostar na candidatura dissidente de Eduardo Campos (PSB). Há boatos de que o DEM também discute romper a antiga aliança com o PSDB. Os demos temem ir direto para o inferno se ficarem abraçados com o cambaleante tucano. Recentemente, o próprio senador mineiro criticou o pouco empenho do governador paulista Geraldo Alckmin na sua pré-campanha. E o jagunço Sérgio Guerra, ex-presidente nacional do PSDB, já aderiu ao governo de Pernambuco.
A situação de Aécio Neves é dramática. Ao final do seu artigo, ele fala que “as crianças costumam ter amigos imaginários e os petistas cultivam os inimigos imaginários”. Ele deveria ficar mais atento com os seus amigos e inimigos verdadeiros para não ter uma baita ressaca ainda antes de outubro!
Em seu artigo na Folha desta segunda-feira (6), o senador Aécio Neves (PSDB-MG) apresentou “uma lista resumida de cinco motivos para que o ministro [Guido Mantega] possa entender por que os brasileiros estão ‘nervosinhos’ com a situação da economia”. Ele só não explicou porque os brasileiros continuam nervosos com a sua cambaleante candidatura, que não sobe nas pesquisas e ainda corre o sério risco de entrar em coma antes do pleito de outubro próximo. Ele também evitou apresentar uma “listinha” dos graves problemas enfrentados pelo Brasil durante o triste reinado de FHC, seu “guru intelectual”, que deixou a presidência da República em 2003 totalmente desacreditado e odiado pelo povo.
A lista do cambaleante tucano inclui: “fragilidade no superávit primário”, “queda na balança comercial”, “desvalorização da Petrobras”, “recorde na carga tributária” e “PIB em baixa”. Teleguiado pela mídia corporativa, ele parece ter recolhido às pressas as últimas manchetes terroristas dos jornalões e ouvido alguns “especialistas de mercado” – nome fictício dos porta-vozes dos agiotas financeiros – que lotam as TVs nativas. Ele não se deu ao trabalho, sequer, de comparar os dados econômicos dos governos Lula/Dilma com os desastres promovidos na gestão de FHC. Em seu excelente blog Tijolaço, o jornalista Fernando Brito já desmontou todas as bravatas e falácias do presidenciável do PSDB (confira aqui).
“Aécio, nervosinho está o senhor. Não dê uma de ‘santinho do pau oco”, ironiza o blogueiro. De fato, ele deve estar nervoso e até desesperado. Não faltam motivos. Até o PPS, do serviçal Roberto Freire, já abandonou o ninho e decidiu apostar na candidatura dissidente de Eduardo Campos (PSB). Há boatos de que o DEM também discute romper a antiga aliança com o PSDB. Os demos temem ir direto para o inferno se ficarem abraçados com o cambaleante tucano. Recentemente, o próprio senador mineiro criticou o pouco empenho do governador paulista Geraldo Alckmin na sua pré-campanha. E o jagunço Sérgio Guerra, ex-presidente nacional do PSDB, já aderiu ao governo de Pernambuco.
A situação de Aécio Neves é dramática. Ao final do seu artigo, ele fala que “as crianças costumam ter amigos imaginários e os petistas cultivam os inimigos imaginários”. Ele deveria ficar mais atento com os seus amigos e inimigos verdadeiros para não ter uma baita ressaca ainda antes de outubro!
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