Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.
JB está preso à AP 470
29 de Maio de 2014, 20:36 - sem comentários ainda
Sanear é uma palavra forte, mas ela define com perfeição a conduta que o STF tem a obrigação, doravante, de implementar.
É necessário sanear o STF (clique aqui - http://www.megacidadania.com.br/stf-baniu-julgamento-a-la-bbb/ ).
Barbosa e suas barbaridades afrontaram o estado democrático de direito.
Qualquer pessoa fica impressionada quando lê alguns dos documentos ocultados por ele, no ainda sigiloso inquérito 2474 (clique aqui e leia: http://www.megacidadania.com.br/quem-tem-medo-do-2474/ ).
JB quer distancia do assunto AP 470 - ele afirmou isso de forma enfática (clique aqui - http://www.conexaojornalismo.com.br/colunas/politica/brasilia/mensalao-sai-da-minha-vida,-afirma-barbosa-apos-anunciar-saida-do-stf-76-28529 ) - pois sabe que induziu e manipulou os demais ministros, ao impedir que documentos, laudos e perícias fossem analisados e por isso os ocultou, flertando, s.m.j., com a fraude processual. Lembrando que assim também impediu a ampla defesa.
É fundamental que se realizem manifestações democráticas de repúdio à conduta de JB. Na porta do STF, na porta da casa dele e em qualquer lugar que ele vá. E pelas redes sociais, divulgar sempre e sempre as ilegalidades (clique aqui - http://ruifalcao.com.br/nota-do-pt-sobre-a-acao-penal-470-ap470/ ) para que mais pessoas tenham acesso a estas importantes informações.
Ele foi determinante para que ocorressem ilegalidades e injustiças, portanto ele está definitivamente preso à AP 470.
do MEGACIDADANIA
Para FHC democracia não avança sem a democratização da comunicação
29 de Maio de 2014, 19:11 - sem comentários ainda
“Nós temos toda a arquitetura democrática, menos a alma”, disse em seminário o ex-presidente
A regulação dos meios de comunicação voltou à pauta nos últimos dias em função da divulgação da proposta de programa de governo do PT para 2014 e também das declarações recentes do ex-presidente Lula a respeito do tema. No entanto, o assunto não é novo e, como muitos querem fazer crer, não é exclusividade da esquerda ou de qualquer grupo que tenha como intenção “censurar” (sic) conteúdo.
Em seminário realizado no dia 15 de maio de 2012, no Instituto FHC (iFHC), cujo tema era “Meios de comunicação e democracia na América Latina”, líderes políticos trataram do tema e quem surpreendeu foi o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), se mostrando defensor da regulação do setor.
Além de FHC, participaram Carlos Mesa, ex-presidente da Bolívia; Rubén Aguilar, ex-porta voz de Vicent Fox (presidente do México entre 2000-2006); Osvaldo Hurtado, ex-presidente do Equador, entre outros.
Em sua fala, Fernando Henrique Cardoso disse que na comunicação brasileira não há pluralidade. “Os meios de comunicação no Brasil não trazem o outro lado. Isso não se dá por pressão de governo, mas por uma complexidade de nossa cultura institucional. Nós temos toda a arquitetura democrática, menos a alma”, criticou.
O ex-presidente ainda declarou que a diversidade nos meios de comunicação é essencial para o avanço da democracia. “Não há como regular adequadamente a democracia sem regular adequadamente os meios de comunicação”, disse.
O tema da regulamentação dos meios de comunicação deve ser pauta presente nas eleições presidenciais deste ano. A presidenta Dilma Rousseff estaria comprometida com a pauta da regulação econômica da área, item incluído entre as diretrizes de programa de governo do Partido dos Trabalhadores para 2014.
“Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio”, diz o texto da legenda.
do Revista Fórum
Joaquim Barbosa e os ventos da mudança
29 de Maio de 2014, 16:59 - sem comentários ainda
Adeus, Barbosa! As lições aprendidas de um julgamento midiático e partidário - por Ligia Deslandes
“O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coêlho, criticou a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, de cassar autorizações judiciais que tinham garantido o direito ao trabalho externo a condenados no processo do mensalão. Para Coêlho, teria ocorrido uma interpretação “vingativa”.
“Não deve haver vitória do discurso da intolerância e do direito penal do inimigo. Se ele é meu inimigo não devo cumprir a lei”, disse Coêlho. “Essa interpretação vingativa de um caso concreto não pode suscitar prejuízo a 77 mil brasileiros (que estão presos no regime semiaberto)”, declarou, sem citar nomes, durante evento no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, já havia criticado a decisão de Barbosa no mesmo evento.”
Câmara aprova Plano Nacional da Educação
28 de Maio de 2014, 19:45 - sem comentários aindaA Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (28), por unanimidade o Projeto de Lei 8035/10, que cria o novo Plano Nacional da Educação (PNE) e apresenta as 20 metas para Educação nos próximos 10 anos. Agora, resta apenas os deputados analisarem os destaques do texto na próxima semana, para que a proposição seja encaminhada para a sanção da presidenta Dilma Rousseff.
A deputada Fátima Bezerra, coordenadora do Núcleo de Educação e Cultura da Bancada do PT, que juntamente com os movimentos sociais, como a UNE, UNDIME, CNTE, Campanha Nacional pelo Direito à Educação, entre outras, lutaram fortemente pela aprovação da matéria pelos deputados, declarou que “aquilo que era um sonho, se tornou realidade. Hoje é um dia histórico para a educação brasileira”.
De acordo com a deputada, esse é um dos maiores legados que o Governo do PT e da presidenta Dilma Rousseff poderia oferecer ao país. “Aprovar o PNE é fazer valer o sonho e luta de Paulo Freire, Anísio Teixeira, Florestan Fernandes e tantos outros que lutaram incansavelmente por um Brasil alfabetizado, por um Brasil inclusivo e por um Brasil generoso. Parabenizo os movimentos sociais ligados à educação que incansavelmente não desistiram de lutar por um PNE, que está sintonizado com as aspirações dos movimentos sociais, dos professores, dos estudantes e dos gestores de todo país. E o relator, deputado Angelo Vanhoni, pelo brilhante parecer”, congratulou.
“Estamos oferecendo ao Brasil um Plano Nacional de Educação que o país merece, seja na universalização e ampliação da creche à pós-graduação, passando pela educação em tempo integral, como na valorização do magistério brasileiro e do financiamento de 10 % do PIB para educação pública”, completou.
Fátima declarou ainda que, agora, é importante acelera a aprovação dos planos estaduais e municipais, para que no regime de colaboração e cooperação técnica e financeira entre os entes federados, possa se concretizada as metas definidas pelo PNE.
Saiba mais
O PNE tem 20 metas que visam, entre outros objetivos, erradicar o analfabetismo e universalizar o atendimento escolar, com o aumento de vagas em creches, ensino médio, profissionalizante e universidades públicas.
O plano recebeu mais emendas do que a Constituição, cerca de 2916 emendas, sendo 515 somente da deputada Fátima Bezerra. Durante sua gestão como presidenta da Comissão de Educação e Cultura em 2011, a deputada percorreu vários Estados, sempre ouvindo a população e encaminhando as demandas ao relator do projeto, deputado Angelo Vanhoni.
Na sua participação como membro da Comissão Especial na Câmara dos Deputados, Fátima sempre defendeu as metas 17 e 20 - valorização dos professores e mais recursos para educação, respectivamente.
Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados
do Portal Fátima Bezerra
Democratização da Comunicação: as ideias que norteiam as propostas de Dilma
28 de Maio de 2014, 18:24 - sem comentários aindaÉ destaque no portal da Folha de S. Paulo desta quarta (28) que a presidente Dilma Rousseff "cede" e promete ao PT que vai incluir, no seu programa de governo para um possível segundo mandato, a proposta de regulamentar os meios de comunicação em todo o território nacional. Ressalva importante: nada de tentar interferir no conteúdo produzido pelos grupos midiáticos. A regulamentação será apenas econômica, afirma.
Quem norteia as diretrizes dessa regulamentação proposta é o ex-ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social) Franklin Martins, escalado para atuar na campanha digital de Dilma este ano. Franklin empunha essa bandeira há anos, mas principalmente desde que passou a integrar o primeiro escalão do governo Lula (2003-2010).
Segundo apurou a Folha, Dilma apoia um projeto que regulamenta os artigos 220 e 221 da Constituição Federal, "que determinam que os meios de comunicação não podem ser objeto de monopólio ou oligopólio e que a produção e a programação de rádios e TVs devem atender a princípios de produção regional e independente. Trata ainda da definição de como deve ser a publicidade."
As diretrizes de Franklin Martins seguem por este caminho, mas o ex-ministro avança e propõe uma agência reguladora para as concessões feitas no setor de rádiodifusão. O cientista político explicou, para um público de jovens no interior de São Paulo, o que significa democratizar a mídia atacando os oligopólios. O GGN reproduz abaixo parte da explanação feita em 14 de abril deste ano, em uma aula pública promovida pelo Opera Mundi.
Por que a mídia deve ser regulamentada?
"Não sou a favor da regulamentação da mídia de forma geral. Não acho que a imprensa escrita precisa ser regulamentada. Ela só precisa obedecer a algumas leis. É necessário uma lei de direito de resposta, que não existe no Brasil hoje em dia, e é necessário uma resposta que seja rápida e proporcional ao agravo. Que tenha leis que punam quando o jornal comete excessos contra alguém. Isso tem que estar na legislação, mas não precisa de regulação. Regulação é necessária para aquilo que é concessão pública, que é a radiodifusão, ou seja, rádio e televisão.
Rádio e televisão não é empresário ou um grupo que diz que vai botar uma rádio ou televisão e ponto final. Não. Ele tem que chegar ao Estado e dizer que quer um espaço no espectro magnético para transmitir por televisão ou rádio a produção. É necessário que o governo dê a ele isso. E por que o governo deu para você e não deu para outro? Em que o governo se baseia? E o fulano que recebeu tem obrigações a cumprir ou faz o que dá na cabeça dele? Essas são as questões.
Toda concessão de serviço público é objeto de regulação. Transporte aéreo, transporte urbano, água e esgoto, energia, tudo é objeto de regulação. O Estado precisa dizer ao grupo privado o seguinte: você vai exercer a função, vai ganhar dinheiro, mas precisa cumprir obrigações. No mundo inteiro é assim. Ou seja, há regras claras para que a sociedade possa acompanhar e fiscalizar. E ao mesmo tempo, a concessão tem que ser feita por prazo determinado.
Há uma preocupação generalizada no mundo, nas sociedades democráticas, de botar freios que impeçam a monopolização e oligopolização da mídia. Por que? Porque se trata de algo essencial à sociedade.
Mas se são poucos grupos e eles se acertam entre si, eles controlam a informação e você acaba sendo manipulado.
Nos EUA, ela é feita por regulação de caráter econômico. Lá, é proibido a chamada propriedade cruzada. Isso significa que um mesmo grupo de comunicação não pode ter rádio, televisão e jornal na mesma região. Isso tem que ser dividido. No Brasil, isso não existe. E ninguém considera que nos EUA isso é um atentado à liberdade de imprensa.
Mas a maioria dos países, além de proibir a propriedade cruzada, vai além: colocam determinadas obrigações que, recebida a concessão, o concessionário tem de honrá-las. Por exemplo: equilíbrio, isenção, não estímulo ao racismo ou preconceito, ênfase a atividades culturais, fim das alianças com grupos determinados grupos econômicos para esconder coisas da sociedade. Isso tem que ser discutido e acompanhado pelas agências reguladores e organizações que fiscalizam isso.
O Brasil precisa desesperadamente da regulação dos meios de comunicação, de rádio e televisão. Por vários motivos.
Primeiro porque não temos legislação sobre o assunto. O Código Brasileiro de Telecomunicações, que finge reger a rádiodifusão, é de 1962. Quando foi votado, não havia tevê a cores, internet, uma série de coisas. Ou seja: o setor passou por uma mudança extraordinária em 50 anos, mudou inteiramente, e a legislação não responde aos problemas atuais. Temos um festival de desregulação do Brasil, uma absoluta gambiarra no setor. Cada um faz o que quer, sem regulação nenhuma, com dois objetivos: ganhar dinheiro e ter força política sobre a sociedade - o que lhe permite, por sua vez, ganhar mais dinheiro.
A partir da Ditadura, se produziu uma concentração enorme da radiodifusão, principalmente das televisões, que por sua vez possuem grandes jornais. Elas se acham no direito de puxar o nariz da sociedade para lá e para cá, para dizer para onde ela deve ir. Fazem as coisas que tem peso x passar a ter peso 10x.
Sempre que se fala no brasil que é preciso regular, os grupos de comunicação dizem: querem censurar. Isso é uma tentativa de interditar essa discussão vital para o país. (...) Eles querem satanizar todo mundo que defende a democratização da mídia."
do FNDC