Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.
Suécia assina protocolo com Brasil: C-390 da Embraer é nova escolha de aeronave tática do país
10 de Novembro de 2024, 16:50
"A aeronave está sendo reconhecida, gradualmente, pelas forças aéreas mais avançadas do mundo, como a Força Aérea Sueca. Essa seleção nos incentiva a oferecer a nossos clientes o transporte tático de que necessitam para realizar suas missões mais desafiadoras com versatilidade, confiabilidade e desempenho inigualáveis", informou Bosco da Costa Junior, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.
🇸🇪🇧🇷 Good news from Natal in Brazil: Sweden is prepared to start the process of buying C390 Millennium tactical transport aircrafts. Brazil plans to increase its order of 36 Gripen E/F fighter aircraft by 25% (1/4) pic.twitter.com/4Orm3MMv7x
— Pål Jonson (@PlJonson) November 9, 2024
Ontem (9), os ministros da Defesa dos dois países, Pal Jonson e José Múcio Monteiro, assinaram uma declaração de intenções em Natal, segundo a qual Brasília aumentará a encomenda de caças suecos JAS 39 Gripen, e Estocolmo comprará aeronaves brasileiras de transporte militar Embraer C-390.
O C-390 também foi adquirido pelo Brasil e pela Coreia do Sul. Desde sua entrada em serviço na Força Aérea Brasileira, em 2019, e na Força Aérea Portuguesa, em 2023, a frota em operação acumulou mais de 15.000 horas de voo, disponibilidade operacional em 93% e taxas de conclusão de missão acima de 99%, demonstrando produtividade excepcional na categoria, segundo dados da empresa.
G20 no Rio de Janeiro: prefeitos de cidades do mundo buscam financiamentos para combate climático
9 de Novembro de 2024, 8:45O Brasil está prestes a receber a cúpula de chefes de Estado do G20, no Rio de Janeiro. Em meio à atenção internacional, a cidade se prepara para sediar também a cúpula de prefeitos da Urban 20 (U20), evento paralelo destinado à discussão das grandes cidades do grupo.
Esta é a primeira vez que o encontro dos prefeitos ocorre na véspera da reunião dos chefes de Estado. Para receber o grupo, o município do Rio de Janeiro contará com um esquema especial de segurança, realizada conjuntamente pelas forças policiais federais e estaduais, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e o Comando Militar do Leste do Exército, acionado através da Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
Em entrevista coletiva a jornalistas, o presidente do Comitê Rio G20, Lucas Padilha, detalhou que o encontro dos chefes de Estado acontecerá em um reformado Museu de Arte Moderna do Rio (MAM).
O evento poderia ter ocorrido em um centro de convenções ou um resort. A escolha pelo MAM se deu pelo que o Rio de Janeiro quer apresentar aos líderes mundiais, destacou Padilha. “Um lado que não é o folclórico, não é o autoexótico”, disse.
“Muitos países do Sul pegam o que é mais particular, o mais diferente, para mostrar. Não é nossa ideia. Queremos mostrar o que é brasileiro”, disse.
Nesse sentido, o MAM, um museu de arte moderna de arquitetura brutalista com vista para a baía de Guanabara, o Pão de Açúcar, e envolto nos jardins de Burle Marx, que possuem flora de todos os biomas do Brasil, foi a escolha ideal.
Além de reformado, o espaço contará com novas câmera de alta resolução, 360 graus e reconhecimento facial. Ao todo, todos os espaços do evento, desde a região dos hotéis à região portuária onde haverá o U20, serão monitorados por 5 mil câmeras da Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEOP).
Cidades buscam financiamento internacional
Um dos pontos-chave do encontro será a discussão sobre a criação de um fundo de garantia financeira para que as cidades captem empréstimos junto a instituições internacionais de fomento, como o Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o banco do BRICS.
Cidades são muitas vezes consideradas pontos de consumo de energia e emissão de poluentes, afirmou Padilha. No entanto, o oposto também pode ser verdade, com municípios trabalhando na geração de energia e criando áreas verdes.
Para isso, as cidades precisam de meios de financiamento para ações de combate climático.
Segundo Padilha, a Comissão Global de Financiamento de Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis Urbanos diagnosticou que um dos principais impeditivos dos municípios em investir nessas infraestruturas é a dificuldade em captar dívida para investimentos públicos. Nesse ponto, inclusive, o Brasil serve de exemplo para outras nações com bancos como a Caixa Econômica e o Banco do Brasil, que fornecem linhas de crédito a municípios.
Outro exemplo de mecanismo financeiro que será discutido no U20 é a criação de créditos de biodiversidade nas cidades, isto é, o lançamento de créditos que estimulem a manutenção de florestas e viveiros importantes para o perímetro urbano.
“A ideia é que maus pagadores da dívida pública possam comprar créditos para pagar uma parte de sua dívida e criar um mercado a partir disso. Não só ajuda a melhorar o rating da cidade, mas é um mercado no qual a prefeitura não coloca dinheiro; ela recebe. E os pegadores recebem um crédito de biodiversidade que pode ser vendido.”
“A natureza é um ativo e precisa ser valorizada”, concluiu Padilha.
Governo descarta desvincular benefícios de salário mínimo
8 de Novembro de 2024, 9:41Alteração dos pisos de saúde e educação ainda está em debate, mas podem não acontecer
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adiou, mais uma vez, a decisão sobre pacote de medidas para corte de gastos. Uma nova reunião deve ser realizada na sexta-feira (8) à tarde, com ministros das áreas econômica e social, informa a Folha de S.Paulo.
Um integrante da equipe econômica que participou da reunião com Lula na quinta disse, reservadamente, que algumas medidas ainda precisam ser explicadas.
A desvinculação de benefícios sociais, como o abono e o BPC (Benefício de Prestação Continuada), em relação ao salário mínimo, defendida por economistas e pelo mercado pelo impacto potente que produziria nas contas, está descartado.
Segundo pessoas a par das discussões, o abono salarial (espécie de 13º salário pago a trabalhadores com carteira que ganham até dois salários mínimos) deve ser alvo de um redesenho e há mais de um formato em análise.
O diagnóstico é de que o benefício, que custará R$ 30,7 bilhões em 2025, pode ser mais concentrado nos mais pobres. Sob as regras atuais, a própria política de valorização do salário mínimo tem contribuído para que um número cada vez maior de pessoas tenha direito ao repasse.
Alterar os pisos de saúde e educação ainda é uma opção na mesa, mas, segundo um dos interlocutores, é um "candidato fraco" a figurar no cardápio final das mudanças.
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G20 Social é a contribuição popular para políticas públicas no mundo todo, afirma Márcio Macêdo
7 de Novembro de 2024, 10:41Ministro da Secretaria-Geral dá detalhes do evento inédito que ocorre na próxima semana, no Rio. Objetivo é entregar documento com propostas para chefes de Estado na Cúpula do G20
Márcio Macêdo: 'Os chefes de estado vão definir políticas públicas que vão atingir todas as populações do mundo. E a população não participa desse processo? O povo vem contribuir com esse processo'O G20 Social significa a participação da população na definição de políticas públicas para o mundo. Foi o que afirmou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, durante o programa Bom Dia, Ministro desta quinta-feira (7/11), transmitido pelo Canal Gov, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
O evento inédito ocorre entre os dias 14 e 16 de novembro, antes da cúpula dos chefes de estado do G20, nos dias 18 e 19, ambos no Rio de Janeiro. Desde dezembro do ano passado, o Brasil está na presidência temporária do grupo, que reúne os 19 países dos cinco continentes com as maiores economias do mundo, além da União Europeia e da União Africana. O grupo agrega dois terços da população mundial, cerca de 85% da economia global e 75% do comércio internacional.
O G20 desempenha um papel importante na definição e no reforço da arquitetura e da governança mundiais em todas as grandes questões econômicas internacionais. A ideia, segundo Márcio Macêdo, é que com o G20 Social a população dos países integrem as discussões.
"O G20 em duas trilhas, que é a geopolítica, que discute só temas políticos para serem abordados na cúpula dos chefes de estado, e a trilha econômica, que discute a parte da economia. O que o presidente Lula faz? Ele na prática cria uma terceira trilha, que é o G20 Social. É algo inédito".
"O G20 Social chamou a população a participar do processo do G20, porque o povo no G20 tradicionalmente fica a 10, 30 quilômetros fazendo protesto. O presidente Lula convidou as populações para poder participar do G20. Os chefes de estado vão definir políticas públicas que vão atingir todas as populações do mundo. E a população não participa desse processo? O povo vem contribuir com esse processo", explicou o ministro
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Como vai funcionar
Na presidência do G20, o Brasil definiu três assuntos prioritários a serem discutidos: o combate à fome, à pobreza e à desigualdade; a mudança climática e o enfrentamento da questão ambiental com transição justa para um desenvolvimento sustentável; e a reforma da governança global.
Desde o ano passado, uma série de debates e reuniões de negociação ocorreram entre 13 grupos de engajamento e movimentos sociais com as autoridades do G20 para discutir e alinhar pautas e propostas, com temas como mulheres, mundo do trabalho, startups e juventude.
Leia também: Divulgados horários das principais atividades da Cúpula Social do G20
Durante a Cúpula Social, que antecede o encontro de chefes de Estado, haverá uma série de plenárias para cada eixo temático, além de feiras, atividades autogestionadas (ações propostas pela sociedade civil), e a divulgação do documento de consenso que será entregue ao presidente Lula para ser encaminhado aos líderes mundiais.
“Nós vamos ter as atividades autogestionadas e a discussão sobre esses três temas. Ao final, no dia 16, terá um documento síntese, que vai ser entregue ao presidente da República e que será endereçado aos chefes de Estado. Um documento da visão do povo e dos movimentos sociais organizados sobre os temas que estão sendo propostos no G20”, afirmou o ministro
*Texto em atualização
Assista à íntegra do Programa Bom Dia, Ministro
Ei, idiota, não foi só a economia. Foi a inflação
6 de Novembro de 2024, 10:27Um homem compra carne no Eastern Market em Washington, EUA, 14 de agosto de 2024. REUTERS/Kaylee Greenlee Beal/Arquivo FotoDê uma olhada no dia que se avizinha nos mercados dos EUA e globais com o boletim informativo Morning Bid US. Inscreva-se aqui.