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Desfile de 7 de Setembro realça as conquistas do país na área da Saúde
7 de Setembro de 2024, 15:48A retomada das campanhas de vacinação infantil e a ampliação dos serviços de atendimento em saúde, como a retomada do Mais Médicos, foram alguns dos eixos temáticos da celebração
Presidente Lula abre o desfile na Esplanada dos Ministérios
Sob o lema “Democracia e Independência – É o Brasil no rumo certo”, o desfile de 7 de setembro deste ano, na Esplanada dos Ministérios, une vários simbolismos. A celebração do Dia da Independência, organizado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom PR), aborda três eixos temáticos, um deles a retomada das campanhas de vacinação infantil em todo o país e a ampliação dos serviços de atendimento em saúde, com a retomada do Mais Médicos.
Paloma Carvalho, brasiliense de 41 anos e médica da família, saudou esse marco na saúde pública do país: “sou uma defensora da vacinação”. Ela acompanhou o desfile na companhia do marido, Luiz Eduardo Correia, e do filho de três anos, Rafael. “Entendo a importância disso para a saúde e para o futuro dos nossos filhos — e para o nosso”, acrescentou.
A médica ressaltou o valor dessa temática em ocasiões como essa, para que a população entenda “a importância disso para a coletividade, e para o fortalecimento do SUS (Sistema Único de Saúde) e do nosso direito de acesso à saúde pública, de acesso ao serviço público”. Pioneiro em campanhas de vacinação e exemplo para o mundo, o Brasil amargou em anos anteriores índices de vacinação abaixo do esperado.
Paloma Carvalho, brasiliense de 41 anos e médica da família, acompanhou o desfile na companhia do marido, Luiz Eduardo Correia, e do filho de três anos, Rafael - Foto: Vinícius Neves / Secom PRContudo, o cenário está sendo revertido de acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) – que retirou o país da lista dos 20 países com mais crianças não imunizadas. Em 2021, o Brasil ocupava o 7º lugar nesse ranking e, em 2023, deixou de fazer parte da lista.
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PRIORIDADE — “Acho que a gente tem uma coisa linda no nosso país, chamada SUS. Além de uma instituição, ele é formado por pessoas, por profissionais, por técnicos, pessoas que dedicam o seu trabalho para ter essa instituição fortalecida, em um país como o Brasil: enorme, com uma população gigante”, descreveu Tatyanna Falcão, bióloga brasiliense de 48 anos, que acompanhou o desfile este ano.
Para ela, o SUS é uma instituição que precisa ser potencializada e valorizada, porque só ela tem “condições de entender a realidade do país, entender as propostas que precisa fazer para ter um atendimento que é validado no mundo inteiro”. Este ano, o Zé Gotinha, símbolo da vacinação no Brasil, desfilou na Esplanada em cima do caminhão do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), para evidenciar a importância da temática para o governo brasileiro.
Tatyanna Falcão, bióloga brasiliense de 48 anos, acompanhou o desfile este ano na Esplanada dos Ministérios - Foto: Vinícius Neves / Secom PREm pronunciamento transmitido nesta sexta-feira, 6 de setembro, em cadeia nacional de rádio e televisão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinalou que a vitória da democracia “permitiu que a saúde e a educação voltassem a ser prioridade”.
O Governo Federal retomou o Mais Médicos em 2023 para garantir atendimento médico principalmente em regiões de vazios assistenciais, além de trazer aos profissionais a oportunidade de qualificação e aperfeiçoamento em saúde da família e comunidade, com incentivos e benefícios para atuação em áreas mais vulneráveis.
O número de profissionais do Mais Médicos em atividade aumentou 93,83% nos últimos 18 meses. Atualmente, 24.894 médicos e médicas atendem em todo o Brasil. São 12.051 a mais que o efetivo em atividade no final de dezembro de 2022.
Zé Gotinha, símbolo da vacinação no Brasil, desfilou no caminhão do CBMDF - Foto: Ricardo Stuckert / PRAUTORIDADES PRESENTES — Além do presidente Lula, acompanham a celebração do Dia da Independência o vice-presidente, Geraldo Alckmin, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, além dos ministros Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Edson Fachin.
O presidente Lula chegou às 8h45 e desfilou em carro aberto até o palanque de autoridades. Passam pelo desfile alunos de escolas públicas do Distrito Federal, atletas que representaram o Brasil nos Jogos Olímpicos e batalhões das Forças Armadas. O público presente ainda acompanhou a apresentação da Pirâmide Humana do Batalhão de Polícia do Exército e a performance da Esquadrilha da Fumaça.
Os ministros Rui Costa (Casa Civil), Camilo Santana (Educação), Ricardo Lewandovsky (Justiça e Segurança Pública), José Múcio (Defesa), Renan Filho (Transportes), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), Luiz Marinho (Trabalho e Emprego), Carlos Lupi (Previdência Social), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Márcio França (Empreendedorismo, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte), Juscelino Filho (Comunicações), André Fufuca (Esporte), Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), Jáder Filho (Cidades), André de Paula (Pesca e Aquicultura), Márcio Macêdo (Secretaria Geral da Presidência), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), Laércio Portela (Secom PR), Paulo Pimenta (Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul), Jorge Messias (AGU), Vinicius Carvalho (CGU) e Marcos Amaro (GSI) também estiveram presentes.
Os comandantes do Exército, general Tomás Miguel Paiva, da Aeronáutica, Marcelo Damasceno, e da Marinha, Claudio Mello de Almeida, acompanharam o desfile cívico-militar. No palanque ainda estiveram os governadores do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.
O ímpeto da China e África se unirem para promover a modernização é ilimitado: editorial do Global Times
6 de Setembro de 2024, 12:54A Cúpula de 2024 do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC) foi realizada na quinta-feira. O presidente chinês Xi Jinping compareceu à cerimônia de abertura e fez um discurso intitulado "Juntando as mãos para promover a modernização e construir uma comunidade com um futuro compartilhado". O presidente Xi propôs que as relações bilaterais entre a China e todos os países africanos que têm laços diplomáticos com a China sejam elevadas ao nível de relações estratégicas, e que a caracterização geral das relações China-África seja elevada a uma comunidade China-África para todas as condições climáticas com um futuro compartilhado para a nova era. A Cúpula adotou a Declaração de Pequim sobre a construção conjunta de uma comunidade China-África para todas as condições climáticas com um futuro compartilhado para a nova era e o Plano de Ação de Pequim (2025-2027) do FOCAC. A cooperação China-África abriu um novo capítulo na história do avanço conjunto da modernização.
O presidente Xi enfatizou que a China e a África representam um terço da população mundial. Sem nossa modernização, não haverá modernização global. Nos próximos três anos, a China trabalhará com a África para tomar as seguintes 10 ações de parceria para modernização para aprofundar a cooperação China-África e liderar a modernização do Sul Global. Ao conectar estreitamente o futuro da China e da África por meio do tema da modernização, o impulso de desenvolvimento será gerado. A visão global incorporada neste projeto, e a vasta criatividade e potencial que ele contém servem como um modelo e fonte de inspiração para o Sul Global, bem como para o mundo inteiro. O impulso é ilimitado.
Nas 10 ações de parceria, Xi anunciou que a China decidiu dar a todos os países menos desenvolvidos (PMDs) que têm relações diplomáticas com a China, incluindo 33 países na África, tratamento de tarifa zero para linhas tarifárias de 100 por cento. Este é um movimento proativo e unilateral da China para expandir seu acesso ao mercado. A China é o primeiro país em desenvolvimento e grande economia global a implementar tal iniciativa, demonstrando que, ao promover o desenvolvimento com o mundo, a China está criando oportunidades e alcançando resultados ganha-ganha sem nenhuma agenda oculta, nenhum interesse próprio geopolítico ou quaisquer condições anexadas. Se a cooperação China-África é como um espelho, o que as pessoas veem nele não são apenas enormes oportunidades de desenvolvimento, mas também a genuína boa vontade e visão global da China.
E isso é apenas um epítome da cooperação China-África. As 10 ações de parceria cobrem uma ampla gama de áreas, desde aprendizado mútuo, prosperidade comercial e desenvolvimento de infraestrutura até assistência médica, colaboração agrícola, intercâmbios entre pessoas, desenvolvimento verde e segurança comum. Por exemplo, destaca que a China fornecerá 60.000 oportunidades de treinamento para a África, principalmente para mulheres e jovens, que visam abordar as preocupações de desenvolvimento de carreira dos jovens africanos e cultivar uma nova geração de talentos para a África.
A China também enviará 500 especialistas agrícolas e estabelecerá uma aliança de inovação científica e tecnológica agrícola China-África, abordando questões de segurança alimentar e autossuficiência na África no contexto das mudanças climáticas globais. As 10 ações de parceria são concretas, visando fornecer soluções viáveis para problemas específicos.
A China é séria e responsável no cumprimento de seu compromisso com a África. Não é difícil ver nas 10 ações de parceria que a China está comprometida em ajudar os países africanos a alcançar estabilidade política e social. Com base na estabilidade, a China ajuda os países africanos a buscarem desenvolvimento sustentável de longo prazo, focando não apenas na solução de problemas de longa data que impedem o desenvolvimento da África, mas também em novos caminhos que promovam o progresso futuro da África. Isso indica que a comunidade China-África com um futuro compartilhado não é de forma alguma um plano temporário; em vez disso, transcende momentos e eventos específicos, focando genuinamente no desenvolvimento geral da África. É por isso que possui uma força motriz vigorosa e inesgotável e demonstra forte resiliência.
A exploração da construção de uma comunidade China-África de alto nível com um futuro compartilhado tem importância global e contemporânea significativa. Os países em desenvolvimento enfrentam uma variedade de desafios reais e são facilmente afetados pela complexa e mutável situação internacional, que pode interromper ou até mesmo dificultar a realização de metas estabelecidas. Se a cooperação China-África puder abrir um novo caminho para a cooperação Sul-Sul, seria um tremendo incentivo para os países do Sul Global. Isso forneceria uma nova perspectiva sobre como abordar questões de desenvolvimento global e tem implicações positivas para demonstração e promoção.
A China tem uma população de mais de 1,4 bilhão, e a África também tem uma população de mais de 1,4 bilhão. Um processo de modernização tão grande não tem precedentes na história da civilização humana. A China tem uma firme determinação de que "no caminho para a modernização, ninguém, e nenhum país, deve ser deixado para trás". Essa visão como um país importante escreverá um novo capítulo na história do desenvolvimento humano, tornando o futuro da modernização no Sul Global promissor, e também promoverá uma perspectiva brilhante para o mundo em direção à paz, segurança, prosperidade e progresso.
Combustível do Futuro passa no Senado: 'Vitória para o Brasil', comemora ministro
5 de Setembro de 2024, 9:13Proposta, apresentada pelo Ministério de Minas e Energia já aprovada pela Câmara dos Deputados, representa um avanço nas políticas de incentivo ao uso de combustíveis renováveis
O Senado Federal aprovou, em votação nesta quarta-feira (4/9), o texto-base do Combustível do Futuro (PL 528/2020), que estabelece programas nacionais de diesel verde, combustível sustentável para aviação (SAF, na sigla em inglês) e biometano. A proposta, apresentada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e já aprovada pela Câmara dos Deputados, representa um avanço significativo nas políticas de incentivo ao uso de combustíveis renováveis e busca promover uma matriz energética mais sustentável no Brasil.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, comemorou a aprovação do projeto, fruto do trabalho do MME. "Hoje, celebramos um passo decisivo rumo ao futuro ainda mais sustentável da matriz energética brasileira. A aprovação do Combustível do Futuro é uma demonstração clara do nosso compromisso com a inovação e a descarbonização do setor de transporte. É uma vitória para o Brasil, que se posiciona na vanguarda das soluções energéticas sustentáveis, promovendo desenvolvimento econômico e responsabilidade socioambiental para as futuras gerações", pontuou.
O relator do projeto no Senado Federal, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), aprovou a proposta com a inclusão total de sete emendas, além da inclusão parcial de outras oito sugestões. Por conta disso, o texto agora retorna à Câmara dos Deputados.
A proposta cria uma série de iniciativas de fomento à descarbonização, mobilidade sustentável e transição energética no Brasil. Dentre elas estão a implementação do Programa Nacional do Diesel Verde (PNDV), do Programa Nacional do Bioquerosene de Aviação (ProBioQAV) e outros incentivos para estimular o desenvolvimento de combustíveis sintéticos, etanol e biodiesel.
Além disso, a medida estabelece novos percentuais mínimos e máximos para a mistura do etanol à gasolina C e do biodiesel ao diesel, vendidos aos consumidores em postos do país. Caberá ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) avaliar a viabilidade das metas de aumento da mistura, podendo reduzir ou aumentar o percentual entre os limites de 13% e 25%, no caso do Biodiesel, e 22% e 35%, para a mistura de etanol à gasolina.
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Resultado do PIB do Brasil é o 3º melhor dos países do G20, destaca Alckmin
4 de Setembro de 2024, 11:07Indústria foi o principal motor para o crescimento do PIB, com aumento de 1,8%. Investimentos cresceram 2,1%.
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1,4% no 2º trimestre de 2024, na comparação com o trimestre anterior, superando as expectativas do mercado. O resultado foi puxado pela indústria, que subiu 1,8%, e pelo setor de serviços (1%), segundo números divulgados nesta terça-feira (3) pelo IBGE.
“São três boas notícias”, celebrou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. “A primeira, o crescimento do PIB, crescimento da economia. O mercado esperava 0,9% e ele cresceu 1,4% no segundo trimestre. Segunda boa notícia: nós fomos o terceiro maior crescimento entre todos os países do G20. E, finalmente, a qualidade desse crescimento. O que cresceu forte foi a indústria, cresceu 1,8%, e os investimentos cresceram 2,1%. Boa notícia para o Brasil e para os brasileiros”, afirmou.
Este é o 12º resultado positivo consecutivo do indicador em bases trimestrais e o melhor resultado para um trimestre desde 2020. Em valores correntes, o PIB totalizou R$ 2,9 trilhões.
Confira resultados do PIB dos países do G-20 no segundo trimestre de 2024:
- Indonésia: 3,8%;
- Índia: 1,9%;
- Brasil: 1,4%;
- Arábia Saudita: 1,4%;
- Japão: 0,8%;
- Estados Unidos: 0,7%:
- China: 0,7%;
- Reino Unido: 0,6%;
- Canadá: 0,5%;
- África do Sul: 0,4%;
- União Europeia: 0,3%;
- Itália: 0,2%;
- França: 0,2%;
- México: 0,2%;
- Turquia: 0,1%;
- Alemanha: -0,1%;
- Coreia do Sul: -0,2%
China e países africanos fortalecem laços com Sul Global
3 de Setembro de 2024, 8:22
Foto: Tumisu/ Pixabay
O Fórum de Cooperação China-África de 2024, que acontece entre os dias 4 a 6 de setembro em Pequim, intensificará a parceria entre a China, os países africanos e o Sul Global, disse Dennis Munene Mwaniki, diretor-executivo do Centro China-África do Africa Policy Institute.
Os países planejam fortalecer a colaboração em tecnologia agrícola e o uso de recursos de energia verde para combater as mudanças climáticas, de acordo com o Brasil 247, parceiro da rede TV BRICS.
Segundo Mwaniki, a “rota da seda” também será promovida para aprimorar a assistência médica e o acesso ao mercado global por meio da tecnologia digital. A China e a África buscam construir um mundo justo e multipolar, apoiar a globalização econômica e modernizar o sistema financeiro internacional.
Além da cooperação para o desenvolvimento socioeconômico, no evento, a China e os países africanos trabalharão juntos de outras Estados do Sul Global para discutir das principais questões e desafios globais.
De acordo com Mwaniki, os países do fórum compartilham história comum e cooperação profunda de longa data.