Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.
TV Brasil e Canal Gov se destacam como instituições federais com maior engajamento nas redes
24 de Novembro de 2024, 18:36Ranking é liderado pela TV Brasil, em primeiro lugar geral em engajamento. Perfis do Canal Gov aparecem em 1° lugar na plataforma Tik Tok, em 2° lugar no X, e em 4° lugar no YouTube
A TV Brasil é a instituição federal com mais engajamento no Facebook e no Instagram. De acordo com levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), outros três perfis da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) estão entre os 15 mais engajados entre instituições federais nas redes sociais. Os perfis do Canal Gov, institucionais do governo, aparecem em 1° lugar na plataforma Tik Tok, em 2° lugar no X, antigo Twitter, e em 4° lugar no YouTube.
“Em 2024, a TV Brasil despontou como o principal vetor da comunicação pública digital para alcançar uma audiência significativa e abrangente nas redes sociais”, afirma trecho do relatório. “Por meio de uma retroalimentação bem executada entre o universo digital e a programação da TV Brasil, a página se consolidou no cenário nacional”.
A pesquisa destaca ainda o perfil do Canal Gov como a página do Governo Federal que mais engaja no Tik Tok. “Liderando na rede, a estratégia de engajamento orgânico da página conseguiu superar perfis conhecidos pelo uso de campanhas publicitárias, incluindo campanhas pagas, como as do Banco do Brasil e do Ministério da Saúde”.
“O sucesso do CanalGov se deve ao aproveitamento da receptividade da rede a vídeos com declarações do presidente Lula e a conteúdos explicativos sobre políticas públicas. Esses vídeos, muitas vezes em resposta a perguntas dos próprios usuários, geram interação ao esclarecer dúvidas e promover discussões, o que aumenta o alcance por meio de marcações e compartilhamentos”, explica o levantamento.
O presidente da EBC, Jean Lima, destacou o acerto da estratégia digital da empresa e o esforço do corpo de funcionários que permitiu alcançar os números inéditos. “A estratégia da atual diretoria de investir recursos humanos, estrutura e equipamentos na comunicação digital provém do desafio de integrar os diversos veículos da EBC numa linguagem efetiva, direta e conectada à realidade social e política do país”, afirma Lima.
“É cada vez maior o número de pessoas que se informam pelas redes sociais e a comunicação pública precisa se adequar a este novo contexto. Esses resultados só são possíveis porque existem profissionais competentes, dedicados e focados exclusivamente nessa pauta no organograma interno da empresa".
O relatório foi feito pela FGV Comunicação Rio analisou dados de 136 perfis de instituições federais entre os períodos de 1º de janeiro e 30 de setembro de 2024. O relatório considera dados das mídias sociais Instagram, Youtube, Tiktok, Facebook e X.
Edição: Agência Gov com informações da Agência Brasil
Do Peru ao Brasil, a cooperação do Cinturão e Rota agora atinge novos marcos
23 de Novembro de 2024, 9:27Seja por causa da barreira linguística ou da cobertura limitada de notícias locais, as pessoas em Lima, capital do Peru, e no Rio de Janeiro, no Brasil, parecem não estar familiarizadas com a Iniciativa Cinturão e Rota (BRI), ao contrário de muitos lugares na Ásia e na África, onde a menção à BRI frequentemente faz os moradores locais levantarem os polegares.
Em Lima, quando perguntados se já tinham ouvido falar da BRI, alguns simplesmente balançaram a cabeça. No Rio de Janeiro, quando perguntado sobre a mesma questão, um trabalhador local disse que já tinha ouvido falar, mas não tinha certeza dos detalhes, embora tenha notado que o Brasil e muitos países da América Latina reconhecem cada vez mais a importância de impulsionar a cooperação econômica com a China.
No entanto, isso não significa que haja falta de interesse em realizar a cooperação da BRI. Pelo contrário, em entrevistas com o Global Times, moradores locais, jornalistas e autoridades expressaram interesse em expandir a cooperação com a China - de infraestrutura e investimento ao comércio. E muitos foram rápidos em compartilhar seu entusiasmo sobre grandes projetos de cooperação com a China, sem fazer referência direta à BRI.
Em uma movimentada manhã de quarta-feira no Mercado Lobaton, um dos maiores mercados de Lima, onde os moradores vêm para comprar suas compras diárias, muitos vendedores reconheceram a importância dos consumidores chineses do outro lado do Oceano Pacífico.
"Isto é para exportação para a China", disse Percy Pena Angeles, um vendedor do mercado, ao Global Times enquanto apontava para um saco de mirtilos. Ele também mostrou pimentas e bulbos de alho que serão exportados para a China.
Quando perguntado se vender produtos agrícolas para consumidores locais no mercado ou exportar para a China lhes traz mais dinheiro, Angeles gesticulou contando dinheiro e respondeu confiantemente: "Exportar!"
No Centro Internacional de Mídia do G20 no Rio de Janeiro, que estava lotado de jornalistas de todo o mundo, Márcio Macêdo, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência do Brasil, enfatizou a importância das relações amistosas China-Brasil, quando questionado sobre as conversas entre os líderes chineses e brasileiros.
"Ter essas conversas, tanto geopolítica quanto economicamente, é fundamental para a evolução das exportações do Brasil e também nos ajuda a desenvolver a economia do nosso país para criar empregos e renda", disse Macêdo.
Raízes mais profundas
Durante as visitas do líder chinês ao Peru e ao Brasil, dois marcos marcaram o progresso na cooperação da BRI com o Peru, o Brasil e a região mais ampla da América Latina.
Em 15 de novembro, a China e o Peru inauguraram o Porto de Chancay, um projeto emblemático sob a estrutura de cooperação da BRI que aprimora ainda mais as conexões profundas e de longa data entre os dois países. A conexão representa mais do que o estabelecimento da BRI no Peru, mas o nascimento de um novo corredor terrestre-marítimo Ásia-América Latina.
A China trabalhará com o Peru para construir um corredor terra-mar entre a China e a América Latina com o Porto de Chancay como ponto de partida.
Localizado a cerca de 80 quilômetros ao norte de Lima, Chancay é um importante porto de águas profundas e o primeiro porto inteligente e verde da América do Sul. Ele está pronto para se tornar uma importante porta de entrada do Pacífico para a América Latina. Seus benefícios são reconhecidos por muitas pequenas empresas em Lima, como a empresa de Angeles.
Angeles disse que as exportações peruanas atualmente transitam pelo Panamá antes de chegarem à China e outros mercados, mas o Porto de Chancay permitirá que produtos peruanos frescos cheguem a Xangai muito mais rápido e a um custo muito menor.
Outro marco para a cooperação China-América Latina BRI também foi alcançado na quarta-feira, já que a China e o Brasil decidiram estabelecer sinergias entre a BRI e as próprias estratégias de desenvolvimento do Brasil.
O Brasil é uma das poucas nações sul-americanas que ainda não participou da BRI, então isso demonstra novamente a crescente atratividade da BRI na América Latina e seu poder de expandir a cooperação. Isso também significa que a BRI está ganhando raízes mais profundas na América Latina.
Muitos países latino-americanos já aderiram à iniciativa, com 22 dos 26 países da região que têm relações diplomáticas com a China tendo assinado memorandos de entendimento com a China sobre cooperação BRI. Essa cooperação BRI entre a China e a região está pronta para se expandir ainda mais. Atratividade crescente
Durante as negociações de alto nível entre a China e vários países latino-americanos à margem da recém-concluída Cúpula do G20 realizada no Rio de Janeiro, os líderes enfatizaram os esforços para expandir ainda mais a cooperação da BRI.
Em conversas com o presidente argentino Javier Milei, o líder chinês disse que a China está disposta a trabalhar com a Argentina para promover uma cooperação de alta qualidade da BRI. Em conversas com o presidente boliviano Luis Arce, o líder chinês prometeu promover uma cooperação de alta qualidade da BRI e destacou os benefícios tangíveis da cooperação do Cinturão e Rota com a Bolívia, alinhando-a com o plano de desenvolvimento da Bolívia para 2025.
Na Reunião de Líderes Econômicos da APEC em Lima e na Cúpula do G20 no Rio de Janeiro, onde países e regiões se esforçaram para cooperação e desenvolvimento, a BRI da China e outras iniciativas, incluindo a Iniciativa de Desenvolvimento Global, tornaram-se ainda mais atraentes para muitas economias no mundo.
Em entrevistas com autoridades, repórteres e moradores comuns, era palpável que a China oferece uma sensação de estabilidade e representa grandes oportunidades, enquanto a transição política nos EUA criou profundas incertezas para o mundo.
Em um cenário tão global e com os esforços concentrados de ambos os lados, a cooperação China-América Latina BRI está prestes a entrar na via rápida. Após seu sucesso em muitas partes da Ásia e da África, a BRI está pronta para romper a barreira da língua na América Latina e se tornar um slogan que significa cooperação ganha-ganha.
Governo estende a todas as cidades as verbas para o SUS prover ações de nutrição
22 de Novembro de 2024, 17:57Repasse anual do Ministério da Saúde vai de R$ 54 milhões para R$ 140 milhões, já em 2024. Até o ano passado, cidades abaixo de 150 mil habitantes estavam de fora do Financiamento das Ações de Alimentação e Nutrição
Prover comida é uma das ações; outras são feitas para estimular mudanças no padrão nutricional das pessoasEm portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU), Ministério da Saúde formalizou o aumento em 159,25% do incentivo financeiro voltado para promoção da equidade na organização dos cuidados em alimentação e nutrição, na rede do SUS. Com a medida, o repasse anual pago a estados e municípios vai de R$ 54 milhões para R$ 140 milhões. O novo aporte, que abrange serviços da Atenção Primária à Saúde , foi anunciado na última reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) e começa a ser pago ainda em 2024.
Até o ano passado, apenas municípios com mais de 150 mil habitantes recebiam o auxílio. Ou seja, 79,5% dos municípios não recebiam o incentivo para alimentação e nutrição, mas, com a ampliação, 100% dos municípios brasileiros estão contemplados. O novo aporte é voltado para enfrentamento a desigualdades, com base nas diretrizes da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (Pnam) , garantindo fontes de recursos federais para programas e ações de alimentação e nutrição na rede de saúde dos estados e municípios a ser aplicados na rede do Sistema Único de Saúde.
“Desafiar o problema da fome tem que ser uma prioridade em todas as ações, sejam as ações da Saúde sejam as ações intersetoriais”, pontuou Felipe Proenço, secretário de Atenção Primária à Saúde . “Assim como a gente tem que olhar para a desnutrição, a gente também tem que olhar para a obesidade, sobrepeso, as diversas condições que envolvem alimentação e nutrição. Para isso, é fundamental que estados e municípios desenvolvam suas ações nessa área. Esse incentivo cobria em torno de 1.400 municípios e, com a nova portaria, passa envolver todos os municípios do Brasil”.
Gilmara Lúcia dos Santos, diretora do Departamento de Prevenção e Promoção da Saúde , destaca que os novos repasses vão universalizar os recursos de alimentação e nutrição, contribuindo para a missão do governo federal de ter uma população mais saudável já no fim desta década. “Tenho de ressaltar o compromisso do Ministério da Saúde em garantir, nos instrumentos de planejamento, processos para a qualificação da alimentação e nutrição no País. Me emociono ao ver os dizeres ‘para um futuro mais saudável e mais sustentável para todos’. Essa é uma agenda que é cara para esse governo”, destaca.
Sobre o Financiamento das Ações de Alimentação e Nutrição
O Financiamento das Ações de Alimentação e Nutrição (FAN) foi instituído em 2006 para estados e capitais, e cresceu ao longo dos anos, englobando municípios. Na atual gestão do presidente Lula, que tem como um dos principais programas o Brasil Sem Fome, que prevê retirada do país do mapa da fome até 2030, o FAN tem sido ampliado para incluir mais regiões e impactar mais pessoas.
Com informações do Ministério da Saúde
PF conclui investigação que apurou golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito
21 de Novembro de 2024, 17:18Relatório final foi encaminhado ao STF com o indiciamento de 37 integrantes da organização criminosa
Brasília/DF. A Polícia Federal encerrou nesta quinta-feira (21/11) investigação que apurou a existência de uma organização criminosa que atuou de forma coordenada, em 2022, na tentativa de manutenção do então presidente da República no poder.
O relatório final foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal com o indiciamento de 37 pessoas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
As provas foram obtidas por meio de diversas diligências policiais realizadas ao longo de quase dois anos, com base em quebra de sigilos telemático, telefônico, bancário, fiscal, colaboração premiada, buscas e apreensões, entre outras medidas devidamente autorizadas pelo poder Judiciário.
As investigações apontaram que os investigados se estruturaram por meio de divisão de tarefas, o que permitiu a individualização das condutas e a constatação da existência dos seguintes grupos:
a) Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral;
b) Núcleo Responsável por Incitar Militares à Aderirem ao Golpe de Estado;
c) Núcleo Jurídico;
d) Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas;
e) Núcleo de Inteligência Paralela;
f) Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas
Com a entrega do relatório, a Polícia Federal encerra as investigações referentes às tentativas de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Lula recebe Xi Jinping no Palácio da Alvorada (VÍDEO)
20 de Novembro de 2024, 11:51
🇨🇳🤝🇧🇷 Presidente @LulaOficial se encontra com o presidente da China, Xi Jinping
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) November 20, 2024
Siga @sputnik_brasil pic.twitter.com/JverxuB8we