O Ponto Crítico do Inova Brasil
March 17, 2013 21:00 - no comments yet
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Sindicalistas holandeses participarão de intercâmbio em Ponta Grossa e Curitiba
March 14, 2013 21:00 - no comments yetNa semana de 17 a 23 de março de 2013, uma delegação de sindicalistas holandeses representantes da FNV - a maior Central Sindical Holandesa e seu maior sindicato filiado, o Bondgenoten (Aliados), visitará as cidades de Ponta Grossa e Curitiba, no Paraná, onde terá a oportunidade de conhecer o trabalho sindical organizado nestas localidades e trocar informações com seus colegas metalúrgicos brasileiros.
O intercâmbio faz parte de um projeto internacional de troca de experiências e informações desenvolvido por TIE-Brasil em parceria com TIE-Holanda, FNV-Bondgenoten e sindicatos brasileiros.
Além de visita à fábrica, a delegação terá a oportunidade de debater com os companheiros brasileiros temas como Organização no Local de Trabalho, Desafios da inclusão de jovens e mulheres ao trabalho sindical, Solidariedade Internacional, Cooperação Sindical Internacional e conhecer os métodos de produção coletiva de conhecimento desenvolvidos pelo movimento sindical Brasileiro.
Participarão das atividades representantes do Sindicato dos Metalúrgicos de Ponta Grossa, CUT-PR, CNM-CUT, Departamento dos Metalúrgicos do Paraná e Santa Catarina, TIE-Brasil, TIE-Holanda e FNV-Bondgenoten.
A visita prevê ainda uma partida de futebol entre os trabalhadores e sindicalistas holandeses e brasileiros.
Fonte: TIE-Brasil
A Suspeita Doença de Chávez
March 14, 2013 21:00 - no comments yet
Publicado em 12/03/2013 por Mário Augusto Jakobskind*
A direita, em todos os quadrantes, está tentando convencer a opinião pública de que o movimento chavista está dividido. Procuram lançar dúvidas sobre o futuro da Revolução Bolivariana, que é irreversível.
A mais recente queimação foi relacionada com a dúvida lançada sobre a doença que tirou a vida de Chávez no último dia 5 de março. A única forma de desmentir ou confirmar a acusação lançada pelo Presidente interino Nicolás Maduro é investigá-la com rigor.
Nesse sentido, grupos de direitos civis nos Estados Unidos apresentaram solicitação, direito assegurado pela Lei de Liberdade de Informação, sobre dados vinculados aos supostos planos de envenenamento de Chávez.
Os responsáveis pela petição pedem à Agência Central de Inteligência (CIA), ao Departamento de Estado e à Agência de Inteligência e Defesa informações sobre a atuação das instituições no caso. São entidades respeitáveis e que se movimentam em defesa dos direitos humanos, como a organização de direitos civis Partnership for Civil Justice Fund(Fundo da Sociedade para a Justiça Civil), a organização estadunidense antibelicista ANSWER, (Coalición ANSWER) e o diário “Liberation Newspaper”.
No pedido são solicitados todos os registros e documentos, incluindo correios eletrônicos, cartas, memorandos, notas, fotografias, gravações de áudio, vídeos, avaliações de inteligência, registros ou outros dados que “se relacionam ou façam referência a qualquer informação vinculada com os planos de envenenamento ou outras formas de assassinar o Presidente Hugo Chávez”.
Os responsáveis pela petição lembram também que o governo dos Estados Unidos conhecia e contava com informações sobre as tentativas de assassinato de líderes estrangeiros, entre os quais o comandante da Revolução cubana, Fidel Castro, o ditador dominicano Rafael Leónidas Trujillo e o que tinha sido chefe do Exército chileno, General René Schneider Chereau. A carta não só menciona o conhecimento, como a possível participação de Washington nas ocorrências.
Para os signatários da petição, o público tem necessidade urgente e imperiosa de receber informação que sustente qualquer tentativa de assassinar o presidente da Venezuela, inclusive qualquer conhecimento que tenha ou haja tido o Governo dos Estados Unidos sobre tais atividades, e, em particular, o papel que o governo estadunidense tenha podido ter nesse planos.
Reforçando essa tese, vale lembrar que em 17 de novembro de 2010 o congressista estadunidense, Connie Mack, considerado então porta-voz da extrema direita republicana, discursava no Capitólio em um encontro de fascistas dizendo que o Presidente Chávez deveria ser assassinado como um cachorro. Não à-tôa, que Mack era vinculado à máfia cubano- americana de Miami, que tentou mais de 400 vezes matar Fidel Castro.
O Governo venezuelano também pediu uma investigação sobre as circunstâncias da doença de Chávez, especificamente se foi envenenado ou deliberadamente exposto aos elementos que provocaram o câncer. Essa informação foi divulgada pelo canal NBC News.
O governo norte-americano negou qualquer envolvimento, mas agora não basta apenas a negativa sem aprofundar as investigações.
Diante de fatos até hoje não esclarecidos, que vão desde as mais de 400 tentativas de assassinatos de Fidel Castro, inclusive com uma técnica de espalhar radiação, que não deu certo porque a tecnologia nos anos 60 não estava tão desenvolvida como hoje, a morte do líder palestino Yasser Arafat, que já não há quase dúvidas e está sendo investigada na França, os desastres aéreos que mataram o panamenho General Omar Torrijos e o equatoriano Jaime Roldós, dois dirigentes que adotavam políticas nacionalistas, a desconfiança sobre as circunstâncias da morte de Chávez precisam ser investigadas com bastante rigor.
Mesmo o Brasil não está isento de dúvidas em relação às circunstâncias da morte do Presidente João Goulart, em 1976, em sua fazenda em Las Mercedes, na Argentina. Até hoje não foi esclarecido se houve mesmo troca de remédios que levaram Jango a morrer ou não. É preciso também rigor para se esclarecer de uma vez por todas as dúvidas.
De um modo geral a cobertura dos acontecimentos na Venezuela tem sido francamente manipulada. O objetivo principal é o de convencer a opinião pública que a Revolução Bolivariana está com os dias contados. Isso não é jornalismo. É distorcer a história.
Mas de alguma forma mesmo que se confirme que a morte de Chávez foi provocada, o tiro saiu pela culatra, porque o povo nas ruas reafirma que a Venezuela nunca mais voltará a ser uma colônia estadunidense, como era antes de dezembro de 1998 quando da primeira eleição do líder bolivariano.
Mário Augusto Jakobskind* é correspondente no Brasil do semanário uruguaio Brecha. Foi colaborador do Pasquim, repórter da Folha de São Paulo e editor internacional da Tribuna da Imprensa. Integra o Conselho Editorial do seminário Brasil de Fato. É autor, entre outros livros, de América que não está na mídia, Dossiê Tim Lopes - Fantástico/IBOPE.
Enviado por Direto da Redação
Mas Que Papa é Este?
March 14, 2013 21:00 - no comments yet
Publicado em 14/03/2013 por Urariano Motta*
Recife (PE) - Quis a ironia que se unissem hoje as manchetes de todos os jornais para a eleição do novo Papa e o Dia Nacional da Poesia. Pois 14 de março é o dia do nascimento do imenso poeta Castro Alves, e, neste mesmo dia, à margem se insinua a cumplicidade do Papa com a ditadura argentina. Dizia o poeta:
“Deus! ó Deus! onde estás que não respondes?
Em que mundo, em qu’estrela tu t’escondes
Embuçado nos céus?
Há dois mil anos te mandei meu grito,
Que embalde desde então corre o infinito…
Onde estás, Senhor Deus?”
Sagrada eloquência. Até parece que o poeta nos versos se refere aos jornais de hoje, que em notícias marginalizadas pela saudação ao novo Papa, de passagem dizem:
Nos anos da ditadura argentina, o novo Papa Francisco, que então atendia pelo nome de Jorge Mario Bergoglio, teria dado o sinal verde para a prisão e torturas em companheiros de sua congregação, a Companhia de Jesus. (Creiam, não há qualquer zombaria em assim reunir os nomes de Francisco, que vem do humanista São Francisco de Assis, mais a irmandade chamada Companhia de Jesus e o novo Papa. A ironia está nas notícias que correm rápido sobre a absurda trindade: São Francisco, Jesus e o velho Jorge Mario Bergoglio).
E continuam, como sussurros à margem: na última década, sinais mais claros das possíveis participações do novo Papa na ditadura começaram a aparecer na imprensa argentina. Mas foi em 2005, quando o jornalista Horacio Verbitsky acusou o então arcebispo de ter contribuído para a detenção, em 1976, de dois sacerdotes que trabalhavam sob seu comando na Companhia de Jesus, que as suspeitas ganharam força.
As denúncias iniciais da participação do Papa na ditadura foram feitas por Emilio Mignone, em seu livro “Igreja e ditadura”, de 1986, quando Bergoglio não era conhecido fora do mundo eclesiástico. Mignone exemplificou a “sinistra cumplicidade” com os militares numa operação militar em que desapareceram quatro catequistas e dois de seus maridos. Segundo o livro do fundador do Centro de Estudos Legais e Sociais, sua filha, Mónica Candelaria Mignone, e a presidente das Mães da Praça de Maio, Martha Ocampo de Vázquez, nunca mais foram encontradas.
Há outras acusações, tão ou mais graves.
Outro episódio, em que o novo Papa foi obrigado a prestar esclarecimento para a Justiça, diz respeito ao desaparecimento da bebê Ana de la Cuadra nas mãos dos militares. Bergoglio foi chamado a testemunhar quando era arcebispo de Buenos Aires, a pedido da Promotoria do país e da organização Avós da Praça de Maio - formada pelas avós de crianças sequestradas pela ditadura - mas ele pediu para dar sua declaração por escrito.
A promotoria apresentou à Justiça cartas enviadas a Bergoglio pelo avô de Ana, nas quais ele pedia ajuda para encontrar a neta e a filha, Elena - que desapareceu quando estava grávida de 5 meses. Com base nessas cartas, Estela, irmã de Elena, acusa o novo Papa de mentir ao dizer que apenas nos últimos 10 anos começou a tomar conhecimento sobre o sequestro de bebês por militares argentinos e de não fazer tudo o que estava a seu alcance para colaborar com os julgamentos sobre os abusos da ditadura.
Nas sedes das Mães e Avós da Praça de Maio, entre outras ONGs locais, seus representantes receberam com surpresa e estupor o nome do novo Papa. Para este setor da sociedade argentina, acompanhado nas redes sociais por dirigentes de esquerda, a escolha de Bergoglio foi difícil de digerir.
- Até hoje, a Igreja continua sem colaborar com as investigações da Justiça. Bergoglio nunca quis abrir os arquivos da Conferência Episcopal.
Como se fosse para tal notícia, o poeta ergueu a sua voz:
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?!...
“Ó mar, por que não apagas
Co`a esponja de tuas vagas
Do teu manto este borrão?
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão! ...
Existe um povo que a bandeira empresta
Pr`a cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?!
Enfim, talvez aqui valha o ditado popular que reza “Deus escreve certo por linhas tortas”. O que neste caso significa: foi preciso a eleição de um Papa, silencioso com a ditadura argentina, para nos fazer atualizar a eloquência de Castro Alves. Meu Deus! meu Deus! mas que bom Papa é este, que impudente no trono tripudia?
Urariano Motta* é natural de Água Fria, subúrbio da zona norte do Recife. Escritor e jornalista, publicou contos em Movimento, Opinião, Escrita, Ficção e outros periódicos de oposição à ditadura. Atualmente, é colunista do Direto da Redação e colaborador do Observatório da Imprensa. As revistas Carta Capital, Fórum e Continente também já veicularam seus textos. Autor de Soledad no Recife (Boitempo, 2009) sobre a passagem da militante paraguaia Soledad Barret pelo Recife, em 1973, e Os corações futuristas (Recife, Bagaço, 1997).
Enviado por Direto da Redação
Lei garante estacionamewnto grátis nos shoppings e hipermercados. Você sabia?
March 12, 2013 21:00 - no comments yet
Súmula: Dispõe sobre a cobrança da taxa de estacionamento cobrada por Shopping Centers e Hipermercados.
A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná aprovou e eu promulgo, nos termos do § 7º do Artigo 71 da Constituição Estadual, a seguinte Lei:
Art. 1º Ficam dispensados de pagamento das taxas referentes ao uso de estacionamento cobradas por Shoppings Centers e Hipermercados instalados no Estado do Paraná, os clientes que comprovarem despesa correspondente a pelo menos dez vezes o valor da referida taxa.
§ 1º A gratuidade a que se refere o caput só será efetivada mediante a apresentação de notas fiscais que comprovem a despesa efetuada no estabelecimento.
§ 2º As notas fiscais deverão necessariamente datar do dia no qual o cliente faz o pleito à gratuidade.
Art 2º O período do veículo no estacionamento dos estabelecimentos citados do Artigo 1º, por até vinte minutos, deve ser gratuito.
Art. 3º O benefício previsto nesta lei só poderá ser percebido pelo cliente que permanecer por, no máximo, 2 (duas) horas no interior do Shopping Center ou Hipermercado.
§ 1º O tempo de permanência do cliente no interior do estabelecimento deverá ser comprovado através da emissão de documento quando de sua entrada no estacionamento daquele estabelecimento.
§ 2º Caso o cliente ultrapasse o tempo previsto para a concessão da gratuidade, passa a vigorar a tabela de preços para o estacionamento utilizada normalmente pelo estabelecimento.
Art. 4º Ficam os Shoppings Centers e Hipermercados obrigados a divulgar o conteúdo desta lei através da colocação de cartazes em suas dependências.
Art. 5º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
HERMAS BRANDÃO
Presidente