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Aprile 3, 2011 21:00 , by Unknown - | No one following this article yet.

O Ponto Crítico do Inova Brasil

Marzo 17, 2013 21:00, by Castor Filho - 0no comments yet

 

 

Coluna Econômica - 18/03/2013

 

 

 

Lançado esta semana, o Plano Inova Brasil tentará focar em uma vulnerabilidade central do sistema de inovação brasileiro: a falta de instrumentos para investimentos em empresas inovadoras.


Tem a importância de mapear as diversas operações em andamento nas diversas instituições públicas, juntar os diversos agentes de inovação, nas áreas pública e privada. Mas tem uma perna fraca: os instrumentos de investimento e financiamento.


O novo desenho não assegura que a visão inovadora do sistema de tecnologia e inovação conseguirá se impor sobre hábitos e costumes consolidados, das instituições públicas financeiras.


É fato que criou-se uma porta de entrada única, através da qual as empresas serão trabalhadas com os diversos instrumentos de estímulo do setor.


Mas não ão há nenhuma garantia de que as instituições financeiras - especialmente o BNDES - mudarão sua forma de operar.


Sem a criação de novos instrumentos institucionais, será mais difícil que cada instituições entre no jogo e saia de sua zona de conforto.


***


Tome-se o caso do BNDES.


Historicamente, foi criado para financiar o novo, as novas atividades que surgiam no país. Mas sua atuação se enrijeceu. Não consegue atuar fora das formas tradicionais de concessão de crédito.


Nos últimos anos não faltaram recursos para setores de baixíssima agregação tecnológica, como os frigoríficos e empresas alimentícias. E muito pouco se bancou para empresas inovadoras.


***


A incerteza ou risco é a característica maior da inovação. E exige formas de análise que fogem completamente à tradição  do banco.


Na empresa inovadora, não se vai buscar o ganho certo no financiamento ou na participação acionária: ou se conseguirá um ganho extraordinário ou uma perda. A inovação se dá sempre em produtos não testados, em soluções nunca prospectadas. E a cultura do banco não foi adaptada para esse modelo.


***


Dois exemplos ilustram essa posição do banco.


A Opto Eletrônica é um dos orgulhos do país, em termos de empresa de alta tecnologia. Fundada por um físico, doutor pelo MIT, tornou-se uma empresa brasileira com produtos de relevância mundial. Fabrica lentes do satélite brasileiro e uma extensa gama de produtos de alta tecnologia.


Em 2008, tentou adquirir uma empresa nos Estados Unidos, muito maior do que ela mas que, devido à crise, estava com o mesmo valor. A compra da empresa permitiria a ela desovar no mercado americano uma linha avançada de produtos, já desenvolvidos no Brasil, mas sem canais de comercialização.


Foram cinco anos em vão. Todos os argumentos foram invocados para não conceder o financiamento, nem entrar no seu capital. Por fim, recomendaram à empresa buscar um fundo de investimento.


Atualmente a empresa padece com falta de capital de giro, sem recursos até para adquirir máquinas para atender às demandas de seus clientes e manter salários em dia.


***

A BRF Foods precisava se desfazer de parte de seus ativos, para completar a fusão com a Perdigão. O BNDES adquiriu, então, R$ 2,5 bilhões em debêntures da Marfrig, para que ela adquirisse as empresas. Ou seja, não agregou um centavo à capacidade produtiva do país e menos ainda à inovação.


Quando a empresa balançou, o banco converteu as debêntures em ações, registrando um prejuízo de R$ 1,2 bilhão.


***


Aliás, a debênture conversível foi a maneira que o banco encontrou para continuar praticando o velho com cara nova.

A burocratização do risco

Se perguntar ao BNDES se quer dar dinheiro para inovação, ele dirá que sim. Aí terceirizará, aplicando recursos em algum fundo de inovação. Ou recorrerá à emissão de debêntures conversíveis, instrumento que nasceu para o banco lidar com risco sem se arriscar, e dentro do formato da grande empresa. O mesmo problema ocorre na Finep. Ela pode bancar dez projetos inovadores. Se um der errado, terá que prestar contas ao CGU.

Mudando a lógica

Para que o plano dê certo, o Plano pretende juntar todos os instrumentos de apoio às empresas inovadoras. Hoje em dia elas conseguem recursos carimbados do CNPq e das Fundações de Amparo à Pesquisa para pontos específicos: contratação de pesquisadores a fundo perdido, por exemplo. Se quiser romper com o modelo atual, os editais terão que deixar claro que as empresas apoiadas terão que trazer grandes ideias e as apostas estão sujeitas a grandes ganhos ou a perdas totais.

Zona do conforto

A aposta tem que ser firme, amparando com bolsas, investimento de risco, depois, apoio ao capital de giro, quando for necessário. Se o critério de apoio não for o do alto potencial de risco, não se sairá do lugar e o BNDES e Finep continuarão usando instrumentos tradicionais travestidos de alguma sigla nova. Tem que se ter um conceito claro que tire as instituições da zona de conforto.

Prominp - 1

A parte mais sólida do movimento de inovação está se dando no pré-sal, no âmbito do Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural), capitaneado pela Petrobras, e incluído no Plano Inova Brasil. Há o mesmo modelo de atuação, com a criação de câmaras e conselhos compostos por órgãos do governo e do setor privado, fornecedores da Petrobras.

O Prominp – 2

O grande diferencial do Prominp é a possibilidade da Petrobras garantir a demanda. A cada ano, a Organização Nacional da Indústria do Petróleo – que reúne as principais associações do setor, Petrobras e Ministérios – define os desafios tecnológicos do ano. Identificam-se as empresas candidatas. Engenheiros da empresa, da Petrobras e de institutos de pesquisa desenvolvem o piloto. Aprovado, é incorporado nas plataformas e refinarias.

O Prominp – 3

Quando não existe tecnologia nacional, fazem-se rodadas de negócios em outros países, atraindo fornecedores com interesse em montar parceria no Brasil. A cenoura são os enormes projetos demandados pelo pré-sal. O BNDES não tem dificuldade em financiar a cadeia produtiva, porque a garantia são os contratos da Petrobras. Para outras áreas, terão que ser buscados novos instrumentos.


Emailluisnassif@ig.com.br

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Sindicalistas holandeses participarão de intercâmbio em Ponta Grossa e Curitiba

Marzo 14, 2013 21:00, by Bertoni - 0no comments yet

Na semana de 17 a 23 de março de 2013, uma delegação de sindicalistas holandeses representantes da FNV - a maior Central Sindical Holandesa e seu maior sindicato filiado, o Bondgenoten (Aliados), visitará as cidades de Ponta Grossa e Curitiba, no Paraná, onde terá a oportunidade de conhecer o trabalho sindical organizado nestas localidades e trocar informações com seus colegas metalúrgicos brasileiros.

O intercâmbio faz parte de um projeto internacional de troca de experiências e informações desenvolvido por TIE-Brasil em parceria com TIE-Holanda, FNV-Bondgenoten e sindicatos brasileiros.

Além de visita à fábrica, a delegação terá a oportunidade de debater com os companheiros brasileiros temas como Organização no Local de Trabalho, Desafios da inclusão de jovens e mulheres ao trabalho sindical, Solidariedade Internacional, Cooperação Sindical Internacional e conhecer os métodos de produção coletiva de conhecimento desenvolvidos pelo movimento sindical Brasileiro.

Participarão das atividades representantes do Sindicato dos Metalúrgicos de Ponta Grossa, CUT-PR, CNM-CUT, Departamento dos Metalúrgicos do Paraná e Santa Catarina, TIE-Brasil, TIE-Holanda e FNV-Bondgenoten.

A visita prevê ainda uma partida de futebol entre os trabalhadores e sindicalistas holandeses e brasileiros.

Fonte: TIE-Brasil



A Suspeita Doença de Chávez

Marzo 14, 2013 21:00, by Castor Filho - 0no comments yet

 

 

Publicado em 12/03/2013 por Mário Augusto Jakobskind*

 

A direita, em todos os quadrantes, está tentando convencer a opinião pública de que o movimento chavista está dividido. Procuram lançar dúvidas sobre o futuro da Revolução Bolivariana, que é irreversível.

 

A mais recente queimação foi relacionada com a dúvida lançada sobre a doença que tirou a vida de Chávez no último dia 5 de março. A única forma de desmentir ou confirmar a acusação lançada pelo Presidente interino Nicolás Maduro é investigá-la com rigor.

 

Nesse sentido, grupos de direitos civis nos Estados Unidos apresentaram solicitação, direito assegurado pela Lei de Liberdade de Informação, sobre dados vinculados aos supostos planos de envenenamento de Chávez.

 

Os responsáveis pela petição pedem à Agência Central de Inteligência (CIA), ao Departamento de Estado e à Agência de Inteligência e Defesa informações sobre a atuação das instituições no caso. São entidades respeitáveis e que se movimentam em defesa dos direitos humanos, como a organização de direitos civis Partnership for Civil Justice Fund(Fundo da Sociedade para a Justiça Civil), a organização estadunidense antibelicista ANSWER, (Coalición ANSWER) e o diário “Liberation Newspaper”.

 

No pedido são solicitados todos os registros e documentos, incluindo correios eletrônicos, cartas, memorandos, notas, fotografias, gravações de áudio, vídeos, avaliações de inteligência, registros ou outros dados que “se relacionam ou façam referência a qualquer informação vinculada com os planos de envenenamento ou outras formas de assassinar o Presidente Hugo Chávez”.

 

Os responsáveis pela petição lembram também que o governo dos Estados Unidos conhecia e contava com informações sobre as tentativas de assassinato de líderes estrangeiros, entre os quais o comandante da Revolução cubana, Fidel Castro, o ditador dominicano Rafael Leónidas Trujillo e o que tinha sido chefe do Exército chileno, General René Schneider Chereau. A carta não só menciona o conhecimento, como a possível participação de Washington nas ocorrências.

 

Para os signatários da petição, o público tem necessidade urgente e imperiosa de receber informação que sustente qualquer tentativa de assassinar o presidente da Venezuela, inclusive qualquer conhecimento que tenha ou haja tido o Governo dos Estados Unidos sobre tais atividades, e, em particular, o papel que o governo estadunidense tenha podido ter nesse planos.

 

Reforçando essa tese, vale lembrar que em 17 de novembro de 2010 o congressista estadunidense, Connie Mack, considerado então porta-voz da extrema direita republicana, discursava no Capitólio em um encontro de fascistas dizendo que o Presidente Chávez deveria ser assassinado como um cachorro. Não à-tôa, que Mack era vinculado à máfia cubano- americana de Miami, que tentou mais de 400 vezes matar Fidel Castro.

 

O Governo venezuelano também pediu uma investigação sobre as circunstâncias da doença de Chávez, especificamente se foi envenenado ou deliberadamente exposto aos elementos que provocaram o câncer. Essa informação foi divulgada pelo canal NBC News.

 

O governo norte-americano negou qualquer envolvimento, mas agora não basta apenas a negativa sem aprofundar as investigações.

 

Diante de fatos até hoje não esclarecidos, que vão desde as mais de 400 tentativas de assassinatos de Fidel Castro, inclusive com uma técnica de espalhar radiação, que não deu certo porque a tecnologia nos anos 60 não estava tão desenvolvida como hoje, a morte do líder palestino Yasser Arafat, que já não há quase dúvidas e está sendo investigada na França, os desastres aéreos que mataram o panamenho General Omar Torrijos e o equatoriano Jaime Roldós, dois dirigentes que adotavam políticas nacionalistas, a desconfiança sobre as circunstâncias da morte de Chávez precisam ser investigadas com bastante rigor.

 

Mesmo o Brasil não está isento de dúvidas em relação às circunstâncias da morte do Presidente João Goulart, em 1976, em sua fazenda em Las Mercedes, na Argentina. Até hoje não foi esclarecido se houve mesmo troca de remédios que levaram Jango a morrer ou não. É preciso também rigor para se esclarecer de uma vez por todas as dúvidas.

 

De um modo geral a cobertura dos acontecimentos na Venezuela tem sido francamente manipulada. O objetivo principal é o de convencer a opinião pública que a Revolução Bolivariana está com os dias contados. Isso não é jornalismo. É distorcer a história.

 

Mas de alguma forma mesmo que se confirme que a morte de Chávez foi provocada, o tiro saiu pela culatra, porque o povo nas ruas reafirma que a Venezuela nunca mais voltará a ser uma colônia estadunidense, como era antes de dezembro de 1998 quando da primeira eleição do líder bolivariano.

 

 

Mário Augusto Jakobskind* é correspondente no Brasil do semanário uruguaio Brecha. Foi colaborador do Pasquim, repórter da Folha de São Paulo e editor internacional da Tribuna da Imprensa. Integra o Conselho Editorial do seminário Brasil de Fato. É autor, entre outros livros, de América que não está na mídia, Dossiê Tim Lopes - Fantástico/IBOPE.

 

Enviado por Direto da Redação

 



Mas Que Papa é Este?

Marzo 14, 2013 21:00, by Castor Filho - 0no comments yet

 

Publicado em 14/03/2013 por Urariano Motta*

 

Recife (PE) - Quis a ironia que se unissem hoje as manchetes de todos os jornais para a eleição do novo Papa e o Dia Nacional da Poesia. Pois 14 de março é o dia do nascimento do imenso poeta Castro Alves, e, neste mesmo dia, à margem se insinua a cumplicidade do Papa com a ditadura argentina. Dizia o poeta:

 

“Deus! ó Deus! onde estás que não respondes?
Em que mundo, em qu’estrela tu t’escondes
Embuçado nos céus?
Há dois mil anos te mandei meu grito,
Que embalde desde então corre o infinito…
Onde estás, Senhor Deus?”

 

Sagrada eloquência. Até parece que o poeta nos versos se refere aos jornais de hoje, que  em notícias marginalizadas pela saudação ao novo Papa, de passagem dizem: 

 

Nos anos da ditadura argentina, o novo Papa Francisco, que então atendia pelo nome de Jorge Mario Bergoglio, teria dado o sinal verde para a prisão e torturas em companheiros de sua congregação, a Companhia de Jesus. (Creiam, não há qualquer zombaria em assim reunir os nomes de Francisco, que vem do humanista São Francisco de Assis, mais a irmandade chamada Companhia de Jesus e o novo Papa. A ironia está nas notícias que correm rápido sobre a absurda trindade: São Francisco, Jesus e o velho Jorge Mario  Bergoglio).

 

E continuam, como sussurros à margem: na última década, sinais mais claros das possíveis participações do novo Papa na ditadura começaram a aparecer na imprensa argentina. Mas foi em 2005, quando o jornalista Horacio Verbitsky acusou o então arcebispo de ter contribuído para a detenção, em 1976, de dois sacerdotes que trabalhavam sob seu comando na Companhia de Jesus, que as suspeitas ganharam força.

 

As denúncias iniciais da participação do Papa na ditadura foram feitas por Emilio Mignone, em seu livro “Igreja e ditadura”, de 1986, quando Bergoglio não era conhecido fora do mundo eclesiástico. Mignone exemplificou a “sinistra cumplicidade” com os militares numa operação militar em que desapareceram quatro catequistas e dois de seus maridos. Segundo o livro do fundador do Centro de Estudos Legais e Sociais, sua filha, Mónica Candelaria Mignone, e a presidente das Mães da Praça de Maio, Martha Ocampo de Vázquez, nunca mais foram encontradas.

 

Há outras acusações, tão ou mais graves.

 

Outro episódio, em que o novo Papa foi obrigado a prestar esclarecimento para a Justiça, diz respeito ao desaparecimento da bebê Ana de la Cuadra nas mãos dos militares. Bergoglio foi chamado a testemunhar quando era arcebispo de Buenos Aires, a pedido da Promotoria do país e da organização Avós da Praça de Maio - formada pelas avós de crianças sequestradas pela ditadura - mas ele pediu para dar sua declaração por escrito.

 

A promotoria apresentou à Justiça cartas enviadas a Bergoglio pelo avô de Ana, nas quais ele pedia ajuda para encontrar a neta e a filha, Elena - que desapareceu quando estava grávida de 5 meses. Com base nessas cartas, Estela, irmã de Elena, acusa o novo Papa de mentir ao dizer que apenas nos últimos 10 anos começou a tomar conhecimento sobre o sequestro de bebês por militares argentinos e de não fazer tudo o que estava a seu alcance para colaborar com os julgamentos sobre os abusos da ditadura.

 

Nas sedes das Mães e Avós da Praça de Maio, entre outras ONGs locais, seus representantes receberam com surpresa e estupor o nome do novo Papa. Para este setor da sociedade argentina, acompanhado nas redes sociais por dirigentes de esquerda, a escolha de Bergoglio foi difícil de digerir.

 

- Até hoje, a Igreja continua sem colaborar com as investigações da Justiça. Bergoglio nunca quis abrir os arquivos da Conferência Episcopal.

 

Como se fosse para tal notícia, o poeta ergueu a sua voz:

 

Senhor Deus dos desgraçados! 
Dizei-me vós, Senhor Deus, 
Se eu deliro... ou se é verdade 
Tanto horror perante os céus?!... 
“Ó mar, por que não apagas 
Co`a esponja de tuas vagas 
Do teu manto este borrão? 
Astros! noites! tempestades! 
Rolai das imensidades! 
Varrei os mares, tufão! ...

Existe um povo que a bandeira empresta 
Pr`a cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
 
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?!

 

Enfim, talvez aqui  valha o ditado popular que reza “Deus escreve certo por linhas tortas”. O que neste caso significa: foi preciso a eleição de um Papa, silencioso com a ditadura argentina, para nos fazer atualizar a eloquência de Castro Alves.  Meu Deus! meu Deus! mas que bom  Papa é este, que impudente no trono tripudia?

 

Urariano Motta* é natural de Água Fria, subúrbio da zona norte do Recife. Escritor e jornalista, publicou contos em Movimento, Opinião, Escrita, Ficção e outros periódicos de oposição à ditadura. Atualmente, é colunista do Direto da Redação e colaborador do Observatório da Imprensa. As revistas Carta Capital, Fórum e Continente também já veicularam seus textos. Autor de Soledad no Recife (Boitempo, 2009) sobre a passagem da militante paraguaia Soledad Barret pelo Recife, em 1973, e Os corações futuristas (Recife, Bagaço, 1997).  

 

Enviado por Direto da Redação

 



Lei garante estacionamewnto grátis nos shoppings e hipermercados. Você sabia?

Marzo 12, 2013 21:00, by Bertoni - 0no comments yet

LEI Nº 15133 - 26/05/2006
Publicado no Diário Oficial Nº 7241 de 06/06/2006

Súmula: Dispõe sobre a cobrança da taxa de estacionamento cobrada por Shopping Centers e Hipermercados.

A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná aprovou e eu promulgo, nos termos do § 7º do Artigo 71 da Constituição Estadual, a seguinte Lei:

Art. 1º Ficam dispensados de pagamento das taxas referentes ao uso de estacionamento cobradas por Shoppings Centers e Hipermercados instalados no Estado do Paraná, os clientes que comprovarem despesa correspondente a pelo menos dez vezes o valor da referida taxa.

§ 1º A gratuidade a que se refere o caput só será efetivada mediante a apresentação de notas fiscais que comprovem a despesa efetuada no estabelecimento.

§ 2º As notas fiscais deverão necessariamente datar do dia no qual o cliente faz o pleito à gratuidade.

Art 2º O período do veículo no estacionamento dos estabelecimentos citados do Artigo 1º, por até vinte minutos, deve ser gratuito.

Art. 3º O benefício previsto nesta lei só poderá ser percebido pelo cliente que permanecer por, no máximo, 2 (duas) horas no interior do Shopping Center ou Hipermercado.

§ 1º O tempo de permanência do cliente no interior do estabelecimento deverá ser comprovado através da emissão de documento quando de sua entrada no estacionamento daquele estabelecimento.

§ 2º Caso o cliente ultrapasse o tempo previsto para a concessão da gratuidade, passa a vigorar a tabela de preços para o estacionamento utilizada normalmente pelo estabelecimento.

Art. 4º Ficam os Shoppings Centers e Hipermercados obrigados a divulgar o conteúdo desta lei através da colocação de cartazes em suas dependências.

Art. 5º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Palácio Dezenove de Dezembro, em 25 de maio de 2006.

HERMAS BRANDÃO
Presidente

 Fonte: http://celepar7cta.pr.gov.br/SEEG/sumulas.nsf/319b106715f69a4b03256efc00601826/7818951c61ffdc7c832571920042029b?OpenDocument