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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

500 años pra quê?

22 de Setembro de 2015, 13:02, por Fr3d vázquez - 0sem comentários ainda

Governo Dilma, em segredo e covardemente, retrocede mais um montão

Hoje fiquei sabendo que o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - MPOG deu uma facada na política de Software Livre do Brasil. Sem licitação contratou o Outlook, aquele mesmo da espionagem à Dilma e todos os que devemos usar Micro$oft em nossas repartições públicas.

Foi outro MPOG, junto ao Ministério da Cultura e Cobra tecnologia, que em 2011 apoiou a realização da #arenaCode, no âmbito da 2a Conferência do Desenvolvmiento, do IPEA, onde juntamos o debate da Economia Criativa e dos Conteúdos Digitais, e sendo todo o espaço e atividades realizadas com experiências públicas de software livre e conteúdos digitais interoperáveis e abertos. Trasnmissão ao vivo via SERPRO/EBC, estações digitais 100% SL do Serpro, concectividade pública, economia craitiva e da cultura, Metarrecilagem, TV Digital, formatos digitais abertos, GESAC, etc. E agora acovardou-se, rendeu-se, vendeu-se?

Se por um lado, o governo, anuncia na rádio BandNews o Portal do Software Público Brasileiro, na prática elimina tudo aquilo que signifique avanços reais para o desenvolvimento de um país soberano com as dimensões, possibilidade e representatividade na geopolítica mundial.

Infelizmente este governo aderiu a mediocridade neoliberal, de submissão de nossa soberania, intelectual, econômica e territorial ao projeto do Capital transnacional. De entrega ao projeto da Privataria Tucana.

Este governo - de tão medíocre o escreverei com minúscula mesmo, que por um lado promove o slogan marqueteiro Pátria Educadora e por outro corta 35% do orçamento da educação, matando os projetos educaionais e cancelando o Ciências sem Fronteiras, é o mesmo governo que vem matando a política de Pontos de Cultura, Políticas de Mais Cultura nas Escolas, Políticas de tencologia soberana alicerçcadas em Software Livre e Inovação Colaborativa, eliminando do horizonte as possibilidades e imaginários de um futuro promissor às nossas crianças.

Esta política está Matando o Futuro do nosso Presente. 500 anos para quê?  QUINHENTOS ANOS DE QUÊ? - Belchior - em português

Afinal, este governo que sufoca e mata o Participa.br, plataforma de rede social, de consultas públicas e de diálogo, 100% brasileiro, premiado no Japão, com engajamento de desenvolvedores na política de um Estado/Governo participativo pelas plataformas digitais, prefere se promover no facebook e trazer o internet.org, submisso aos interesses do Departamento de Defesa Norte-americano. Sim, aquele do Snowden e da Quarta (IV) Frota.

Este mesmo governo que enche os bolsos dos grupos de comunicação que são contra os avanços sociais conquistados nos últimos anos, não fortalece e nem expande a televisão, rádio e internet pública brasileira. A TV Brasil é uma ilha de excelência no mar de mediocridade e baixo nível.

Afinal, para que investir em Cultura, Educação, Comunicação e Tecnologia Livre, e emancipar nosso povo? Tá achando que poderá beber um Blue Label com a Côrte e a Elite? Esta turma que está com medo de perder seus serviçais, que devem ser doutrinados e amansados nas escolas, e impedidos de tomar ônibus para não irem à praia não abre mão de nada. Defesa da igualdade, só se for para receber dinheiro via ONG.

Tá difícil...

 

Leia, a seguir, a nota do jornalista Luiz Queiroz do site Convergência Digital

 

Planejamento cancela Expresso do Serpro e adota e-mail da Microsoft

A política de uso da plataforma aberta de software no governo federal sofreu mais um revés e, em paralelo, a recém-criada política que trata da Segurança da Informação. O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que possui no seu organograma a Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI), responsável pela padronização de bens e serviços de TI e de implementação de uma política de segurança na administração federal, acaba de ceder aos interesses comerciais do mercado de Informática, apesar de decretos e portarias ditarem o contrário.

Sem sequer esperar pela realização e conclusão de um pregão a ser feito pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), órgão vinculado ao Ministério dos Tranportes, a Diretoria de Tecnologia da Informação do ministério do Planejamento adotou para os 5.078 servidores da pasta o serviço de e-mail Outlook, da Microsoft, na modalidade de "contrato select".

É a primeira vez que o portal Convergência Digital assiste a uma contratação de serviços de software no governo sem nenhum amparo legal, à luz do que determina a Lei de Licitações. Não há sequer informação de um contrato emergencial que tenha sido assinado pelo Ministério do Planejamento. Esse acordo comercial prévio, se baseia apenas na possibilidade de sucesso de um suposto pregão de nº 401/2015, do Denit, que somente será realizado no próximo dia 30 de setembro. Dele será extraído uma Ata de Registro de Preços, da qual o Ministério do Planejamento espera aderir como "carona", para referendar o suposto acordo de gaveta com a Microsoft. O ministério alega que entrará como partícipe neste edital e que haverá uma "errata" a ser publicada antes da licitação.

Ministério esconde preço


O preço do serviço é uma incógnita. O portal Convergência Digital procurou o diretor de Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Eduardo Cesar Soares Gomes, mas este não informou o montante do contrato com a Microsoft. Alegou que o preço cobrado pelo Serpro para manter o Expresso era muito caro, sem revelar também quanto. O pregão a ser realizado pelo Dnit, com Registro de Preços, tem o valor estimado de R$ 74,5 milhões.

Só que os três órgãos que irão participar farão uma compra conjunta de diversos sistemas da Microsoft e não apenas do serviço de e-mail. São eles: O DNIT (estima gastar R$ 37,4 milhões), o Ministério Público (estima gastar R$ 35 milhões) e a Controladoria-Geral da União (estima gastar R$ 1 milhão). O ministério do Planejamento apenas irá pegar uma "carona" depois neste edital, ao contrário do que afirmou sua assessoria, de que ele seria "parte integrante da compra conjunta".

Ao ser questionado sobre o valor e ainda sobre a política de software livre e de Segurança da Informação, que estariam sendo quebrados pelo ministério que, em tese, dita padrões para todo o governo, o diretor de Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Eduardo Cesar Soares Gomes, foi econômico nas respostas.

"A substituição do serviço de e-mail Expresso pelo Exchange observa o estabelecido pelo Decreto 8.135, que dispõe sobre as comunicações de dados da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. A implantação foi realizada no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) e o uso da ferramenta traz maior produtividade e eficiência aos usuários", respondeu ele, por meio da Assessoria de Imprensa do Ministério do Planejamento.

O Decreto nº 8.135 foi assinado pela presidenta Dilma em novembro de 2013, no auge do escândalo de espionagem - da qual foi vítima - denunciado pelo funcionário da NSA norte-americana, Edward Snowden.

O portal Convergência Digital estranha a argumentação, já que não há no referido decreto nenhum artigo ou parágrafo, que desobrigue um órgão da Administração Direta de seguí-lo. Ao contrário, no tocante ao Parágrafo 2º do Artigo Primeiro fica claro que, "os órgãos e entidades da União (...) deverão adotar os serviços de correio eletrônico e suas funcionalidades complementares oferecidos por órgãos e entidades da administração pública federal".  (grifo do CD)

A assessoria do Ministério do Planejamento ainda tentou argumentar que uma Portaria (nº 141 de 02/05/2014) daria as condições necessárias para essa compra. Mas ela apenas repete o estabelecido no decreto e lista os tipos de serviços que serão abrangidos por ele. E não isenta serviço de e-mail das regras, para ser adquirido no mercado privado de software.

Informalmente, fontes do ministério alegam que o Expresso vinha causando problemas técnicos para os usuários, como a perda de mensagens e serviços que não funcionavam como o da agenda, que impedia correção após a informação ser armazenada nele. Além disso, reclamam que o Serpro, responsável pela implantação, vinha cobranda muito caro pelo serviço.

Auditoria

Há ainda um outro argumento, que o portal Convergência Digital considera como argumento frágil, para explicar a troca pelo Expresso do Serpro pelo Outlook da Microsoft. O Ministério do Planejamento alega que a empresa se compromete a, quando assinar um contrato, aceitar a necessidade do órgão de realizar auditorias, em caso de novos vazamentos de informações.

O argumento é frágil porque a Microsoft não deixou claro se irá ceder o código-fonte do software, conforme recomendou em agosto a Secretaria de Logistica e Tecnologia da Informação para toda a Administração Federal. A auditoria seria possivelmente analisada pelo INMETRO - entidade escolhida para garantir a confiabilidade dos sistemas que atendem aos serviços do goverrno federal.

Além disso, a Microsoft não estará obrigada a realizar a tarefa, pois o edital do pregão que prevê a compra dos serviços da empresa, da qual o Ministério do Planejamento é apenas um "carona", não prevê a realização de auditorias nos softwares dos fornecedores ao governo. Como o ministério irá assinar um contrato, apenas com a garantia dada "de boca" pela empresa, somente o diretor de TI do ministério, Eduardo Gomes, poderá explicar.

Como argumento para sustentar a tese de que também investe em software livre, a Diretoria de Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento lembra que já "gastou" com o lançamento do novo Portal do Software Público Brasileiro, R$ 3,5 milhões. "Outro exemplo está no projeto do Cacic, uma ferramenta de inventário de hardware e software que recebeu o aporte de R$ 1,5 milhão do MP. Para encerrar, há mais de um ano o ministério utiliza o software público em sua central de serviços de Tecnologia da Informação, um caso de sucesso já apresentado em diversos órgãos", explica.

 Luiz Queiroz no site Convergência Digital

http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=40688&sid=10


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Governo da Bahia irá contratar a Microsoft e não usará Software Livre na Administração Estadual..
 



PELA SALVAÇÃO DOS PONTOS DE CULTURA - PRESTAÇÃO DE CONTAS

20 de Agosto de 2015, 16:55, por Fr3d vázquez

Acabo de receber da minha rede de contatos, parceiros, amigos, conhecidos, cidadãos, artistas, produtores, militantes, etc... uma carta do fotógrafo e integrante da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura - CNdPC, Davy Alexandrisky, direcionada ao Ministro da Cultura Sr. Juca Ferreira e às Ponteiras e Ponteiros.

A carta trata do embate entre o entendimento da sociedade civil (ponteiras e ponteiros de cultura, artistas e mestres da cultura popular) e a compreensão dos servidores sobre a regulamentação da Lei Cultura Viva (Lei 13.018).

Reproduzo, pois reconheço no autor a fala de tantos mestres e mestras que ainda sofrem para terem seus Direitos garantidos.

Segue a rima!

================================================

Olá Ministro Juca e Ponteirada


Depois de 4 encontros de trabalho e 19 versões de propostas de minutas para a IN que irá regulamentar a Lei 13.018 – Lei Cultura Viva, chegamos a um impasse irreversível: a forma de prestação de contas.

Nunca é demais destacar que a grande novidade que a Lei 13.018 apresenta é a criação de 2 novos instrumentos que dão uma nova dinâmica ao desenho do Programa que se transformou em Política Nacional de Cultura: o Cadastro Nacional dos Pontos de Cultura e o TCC – Termo de Compromisso Cultural.

Há, ainda, muitas incertezas em relação ao Cadastro, que está a merecer muita conversa para a sua operação e, sobretudo, finalidade concreta. Até agora, da forma em que o debate está posto, ele se presta tão somente a um processo de adesão para demonstrar o peso da demanda pela Cultura Viva, na intenção de influenciar uma proposta orçamentária mais robusta para esta Política Nacional de Cultura. O que é pouco, muito pouco para um instrumento central da política.

A redação apressada para que Cadastro Nacional estivesse contemplado já nesta primeira IN (a gestão anterior da SCDC tinha deixado esta discussão para uma segunda IN) apresenta muitas lacunas, contradições e incertezas. Nada grave, que não possa ser prontamente corrigida com mais 3 ou 4 horas de conversas.

Porém, no que diz respeito ao TCC a situação é insustentável: não há acordo possível, na discussão tecnocrata. O Impasse é irreversível.

Na dialética a síntese não é uma média aritmética entre a tese e a antítese. Mas algo que deriva do confronto das ideias.

Se nós não reconhecermos isso vamos continuar discutindo firulas burocráticas, para tentar contemplar um lado aqui e o outro acolá, desprezando o fato concreto de que a Lei Cultura Viva se funda na necessidade de “... ampliar o acesso da população brasileira às condições de exercício dos direitos culturais...” (art 1º da 13.018), priorizando o benefício da Lei “...a sociedade e prioritariamente os povos, grupos, comunidades e populações em situação de vulnerabilidade social e com reduzido acesso aos meios de produção, registro, fruição e difusão cultural, que requeiram maior reconhecimento de seus direitos...” (art 3º da 13.018).

A 19ª versão de minuta, mais uma vez, insiste na vinculação da planilha financeira ao Plano de Trabalho, em franca contradição ao próprio texto de apresentação desta versão, que reforça o espírito da Lei, falando em vários momentos de “simplificação” e da “prioridade para a comprovação da realização do objeto pactuado”.

Sr. Ministro e Ponteirada, aqui vale um parênteses: NINGUÉM É LOUCO DE DEFENDER A ESTUPIDEZ DE USAR DINHEIRO PÚBLICO SEM PRESTAR CONTAS DO SEU BOM USO!

Sabemos ser indispensável a prestação de contas e FAZEMOS QUESTÃO DE MOSTRAR QUE GASTAMOS CORRETAMENTE OS RECURSOS PÚBLICO QUE NOS FOR CONFIADO!!!

Na tentativa de ser o mais didático possível me socorro à pedagogia de choque: diante da morte súbita de um dos cônjuges de um casal, o viúvo ou a viúva tem que reaprender uma função natural: deitar na cama para dormir à noite.

Quem já passou por esta experiência relata que a cama parece aumentar de tamanho, e que por um bom tempo é muito difícil encontrar um jeito de dormir.

A metáfora dramática e exagerada, como disse anteriormente, tem sua razão pedagógica.

Porque é o mesmo que parece acontecer aos técnicos, Servidores Públicos, dos Órgãos de Controle, diante da perda da referência da planilha financeira para o exercício de fiscalização da utilização dos recursos repassados aos Pontos de Cultura. É um outro tipo de viuvez, pelo visto não menos traumática.

Eles não sabem identificar exatamente aonde está o problema, a não ser repetir mecanicamente que “o dinheiro é público portanto tem que se prestar conta”.

Mesmo que morramos afirmando que não estamos nos furtando a prestar contas. Queremos provar FISICAMENTE que usamos corretamente o dinheiro. Sem truques para superarmos a burocracia da planilha financeira.

Não há como fazê-los entender que o controle financeiro é anterior à execução do Projeto.

Porque todos sabem que o governo não joga as chancelas de Ponto de Cultura de avião, para quem for mais alto ou mais rápido pegá-la no ar para fazer jus ao repasse de R$ 5.000,00 por mês (em TRÊS ANOS R$180.000,00). Obviamente não!

Para ser um Ponto de Cultura é necessário apresentar uma proposta com as informações do que se pretende fazer, para que público, em quantas etapas, detalhando os custos e seu cronograma de desembolso, quais as metas a serem atingidas, com que objetivo, devidamente justificado.

Todas essas informações são pontuadas por pareceristas que avaliam a qualidade do Projeto e a capacidade da Instituição proponente de alcançar as metas no prazo indicado e a coerência na proposta de execução da planilha financeira.

Somente depois desta draconiana prestação de contas antecipadas é que são liberados os recursos para o Ponto de Cultura. Ou seja, somente após restar provado que o julgado bom Projeto é factível com R$ 180.000,00 em três anos, é que a instituição vai começar a receber os repasses financeiro (na maior parte dos casos vai receber atrasado e irregularmente – mas esta não é a discussão).

Portanto, a pergunta que não quer calar é: se a realização do objeto estiver devidamente comprovada com fotos, vídeos, declarações, depoimentos gravados, listas de presença, relatórios, acompanhamentos de visitas técnicas, não é óbvio supor que os recursos previstos no Edital não foram executados corretamente?

Se os recursos não forem executados corretamente, as ações pactuadas não teriam como ser materialmente comprovadas. Há algo mais claro do que isto?

Não há nenhuma forma mais irrefutável de provar que o dinheiro público foi usado corretamente do que esta que comprova materialmente a realização do objeto pactuado. Para o conforto dos Órgãos de Controle, pela impossibilidade de serem enganados por impecáveis prestações de contas financeiras.

Ministro Juca, a esta altura é absolutamente previsível a pergunta que estará na ponta da língua dos opositores à desvinculação da planilha financeira do Plano de Trabalho para a prestação de contas: se as Instituições precisam manter em sua contabilidade todos os documentos fiscais relativos as suas movimentações financeiras, por que esta resistência em apresentar documentos fiscais na hora da prestação de contas do Ponto de Cultura?

Uma pergunta típica de quem, por força do seu ofício, tem pouco conhecimento da realidade, não só das atividades dos Pontos de Cultura, mas, também, das condições de vida fora dos grandes centros urbanos.

As questões relacionadas às dificuldades de mobilidade, por exemplo: não raro, muitos Pontos de Cultura estão localizados em regiões aonde o único meio de transporte é uma pequena embarcação de um barqueiro do local, ou uma carroça, ou um caminhão – “pau de arara”, ou mesmo um único automóvel que faz esporadicamente esse tipo de serviço em troca de uma pequena ajuda para a manutenção do carro.

Nenhum desses terá nota fiscal para fornecer. Como a Instituição não pode tirar dinheiro do seu caixa sem um documento, resta a alternativa do escambo. Ela pode comprar uma peça para o motor do transporte, no mesmo valor do serviço prestado, em uma empresa formal, para trocá-la pelo serviço prestado.

Do ponto de vista contábil e tributário não há nenhuma irregularidade. A Instituição está totalmente legal. Mas se houvesse a exigência da prestação de contas financeira para o Ponto, esta operação alternativa (comprar uma peça para o motor do barco, para pagar o custo do transporte), daria prisão perpétua. Imagina misturar despesa de Capital com despesa de Custeio. Uma ofensa imperdoável, não ao dinheiro público, mas às regras criadas para um outro tipo de relação, que acabaram sendo improvisada para a relação do Estado com uma pequena Organização da sociedade civil.

Este tipo de situação se repete com os Pontos de Cultura que trabalham com música e percussão (a grande maioria). Vale para a construção de instrumentos de percussão, ou seu simples “encouramento”; vale para os bonecos gigantes, bois, mamulengos... cujos artesãos do interior também não têm como fornecer documento fiscal, mas demandam produtos que podem ser adquiridos em comércios com CNPJ e documentos fiscais, que comprovem a saída do recurso do Caixa da Instituição, para serem trocados pelo material útil à ação cultural do Ponto.

Certamente, qualquer mercadoria que for comprada para permitir o escambo com esses artesãos não estará prevista na planilha financeira. Na planilha estará o objeto ou serviço que foi efetivamente “comprado” (trocado) para garantir a correta execução do objeto pactuado.

Outra despesa recorrente, com as mesmas dificuldades de comprovação fiscal dentro da prestação de contas financeira é com as costureiras que costuram os trajes típicos e outros figurinos para os espetáculos do Ponto, das cozinheiras que cuidam da alimentação da Ponteirada, dos lanches para garotada, comprados na “tendinha” montada na frente da casa do morador da Comunidade...

Os exemplos são intermináveis e se multiplicam em nossas ações culturais de base comunitária, por este Brasilzão a fora (ou a dentro).

Mas, independente de qualquer argumentação para justificar a falta da necessidade de se comprovar financeiramente o que já foi previamente comprovado na hora do Edital, basta ver a quantidade de Organizações encalacradas, tendo que devolver um dinheiro que já foi gasto honestamente, porque a Nota Fiscal tem a data anterior à assinatura do termo pactuado com o Governo, ou porque faltou um carimbo disso ou daquilo. Enfim, de um detalhe que em nenhum momento comprometeu o cumprimento do objeto pactuado, mas que penaliza quem fez bom uso do dinheiro público.

Uma condenação perpétua, porque, de um modo geral, esses valores exigidos para devolução (de ações que foram devidamente realizadas), porque apresentam algum mínimo detalhe cartorial fora do padrão da burocracia do Estado, são impagáveis, ainda que os responsáveis pela Instituição proponente trabalhassem a vida toda só para isso.

AONDE ESTÁ A SIMPLIFICAÇÃO PROPOSTA PELA LEI????

AONDE ESTÁ A PRIORIDADE DA EXECUÇÃO DO OBJETO PACTUADO????

Afinal se o TCC é um instrumento novo, sem precedentes nas cartilhas do Órgãos de Controle, o que impede que ao invés de se inspirar no instrumento jurídico que se mostrou absolutamente incompatível com as ações de Cultura Viva, o Convênio, ele venha a se inspirar em outros instrumentos jurídicos de transferência de dinheiro público, como os Prêmios, Bolsas, Contratos, que não exigem prestação de contas financeira?

Não se trata de transformar o TCC em nenhum desses instrumentos jurídicos citados a cima, mas usá-los como fonte de inspiração para a regulamentação do TCC, ao invés de praticamente copiar o modelo do Convênio, como vimos nas 19 versões de minutas da IN que vai regulamentar a Lei 13.018.

Com mais um detalhe a favor de uma decisão que respeite o espírito da Lei Cultura Viva: até a redação desta última versão, a 19ª, havia o fantasma do MIROSC (Lei 13.019) gerando um certo pânico e algumas dúvidas da prevalência de uma Lei sobre a outra. Este problema não existe mais, com a derrubada da Lei 13.019 no Congresso.

Ou seja, mais um ponto a nosso favor.

Não resta nenhuma dúvida de que para dar conta da “viuvez” dos Órgãos de Controle, com a perda das planilha financeiras, de carimbos, de documentos fiscais, para a análise de prestação de contas, que lhes deixam um “grande vazio na cama”, tirando-lhes seu Norte magnético, a discussão tem que deixar o campo técnico para ganhar uma dimensão política.

POR FAVOR MINISTRO JUCA FERREIRA INTERFIRA POLITICAMENTE NESTE PROCESSO, PORQUE TECNICAMENTE SEGUIREMOS CORRENDO ATRÁS DO PRÒPRIO RABO, SEM SAIRMOS DO LUGAR.

Só o Sr. tem poder para acabar com este cabo de guerra que se iniciou na gestão anterior e para a nossa decepção se estende na sua gestão, quando nos foi apresentada a 19ª versão, com os mesmos vícios.

Esta é uma decisão que foge da alçada da gestão da SCDC. É uma decisão para o peso da tinta da caneta do Ministro.

Beijos

Davy

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Para entender mais um pouco: Ponto de Cultura @ Revista GLOBAL

 



ComplexoDeViralatas@google&facebook.com

2 de Julho de 2015, 10:12, por Fr3d vázquez

Enquanto os Ministérios jogam migalhas para a Cultura Digital brasileira, o Fórum Internacional de Software Livre é realizado a duras penas, o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) é tratado, junto ao Marco Civíl, como questão de regulamentar e garantir modelos de negócio e direitos de consumo, o Ministério de Ciência e Tecnologia e Inovação articula para o facebook.com iniciar experiências para o internet.org na maior favela do páis, o participa.br; todo realizado em Software Livre 100% brasileiro Noosfero* e premiado até no japão, não recebe incentivos, e ainda, projetos como o Portal do Software Público resiste à burocracia e as brigas internas medíocres do Estado brasileiro e ao ataque dos governistas entreguistas de plantão. Nossa presidenta e o governo decidem flertar, se assim podemos chamar estas aproximações e ações, com a interface da inteligência norte-americana.

Ao invés de estimular a pesquisa e inovação daqui, e que os conselhos de pesquisa continuam à mingua, nossa presidenta prefere andar no carro da Google e garantir acordos aos prepostos da inteligência norte-americana. FB e GGL.

http://www.conversaafiada.com.br/economia/2015/07/02/dilma-abraca-o-presente-e-o-futuro-no-vale-do-silicio/

 

Raul Seixas - Aluga-se 1981(ao vivo)

https://www.youtube.com/watch?v=QLT8n5qKqqY

Nâo sei se é do tempo da Dilma, mas em 1998 houve um grande processo da Microsoft de vir ao Brasil, mais precisamente ao Porto Digital em Pernambuco, e contratar os engenheiros de Software brasileiros. Levou centenas deles, depois de formados nas universidades públicas, para lá.

Agora eles vêm pra cá, se instalam e estabelecem acordos de cooperação, com as universidades federais - UFMG é uma delas, e codificamos para eles.

O que eles procuram? Processar e armazenar #BigData. Quem tem Bigdata? Bancos, transnacionais e... SIIMMM!!! Governos. Seu CPF e tudo o mais.

E atentos, a Amazon conseguiu inlcuir o Kindlle - fabricado na China, na lei do livro digital para não ter que pagar impostos aqui no Brasil.

Projeto, propisições e tramitações - o então Deputado Onofre Santo Agostini inclui os equipamentos.

Parecer pela inconstitucionalidade da Dep. fátima Bezerra - http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1296519&filename=Tramitacao-PL+4534/2012

Enquanto isso, ABIN, FFAA, Sistema Nacional de Informação e Inteligência na mingua. E queremos ter Inteligência sem apoio do Governo...

E querem me fazer acreditar que os de lá, pararam de nos espionar. Kua Kua Kua.

Continuamos Colônia????

* Noosfero - a plataforma Noosfero foi desenvolvida a pedido do Fórum Brasileiro de Economia Solidária em 2005/2006 e lançada no FISL de 2007. Desenvolvida por uma cooperativa de trabalho da Bahia, e que ironicamente, diante dos fatos, foi a rede usada para implementar o #DilmaNaRede e contribuir na eleição dela. (veja o link Noosfero)



Mais de 60% da população brasileira ainda tem TVs de Tubo. #InteratividadeSim

30 de Abril de 2015, 18:28, por Cosette Castro

Há um ano do começo do apagão do sistema de TV analógico ( que vai ser feito em etapas, durante 3 anos) mais da metade das famílias brasileiras ainda têm TV de tubo (54,5% no Sudeste e 67,7% no Nordeste). E nem todas têm condições de comprar uma  nova TV  digital. Mais uma mostra da importância das caixas de conversão com interatividade pra TV digital, que muda a relação entre audiências entre as empresas de TV abertas através do controle remoto. +interatividade+canaispúblicos+programação+diversidade+participação+empregos

 

http://primeiraedicao.com.br/noticia/2015/04/29/mais-da-metade-das-familias-tem-aparelhos-de-tubo



O que está em jogo na decisão das caixas de conversão, segundo a Revista Convergência Digital

30 de Abril de 2015, 11:09, por Cosette Castro

InteratividadeSim

Começa a contagem regressiva até o dia 15 de maio

Pra entender melhor o que está em jogo na EAD, empresa criada pelas teles que ganharam o leilão dos 700mhz e que é responsável pelo apagão analógico; nas empresas de radiodifusão e também a disputa das empresas que fabricam as caixas de conversão vale a pena ler o artigo publicado na Revista Convergência Digital : TV Digital: Sem consenso, escolha do conversor do Bolsa Família é adiada

Disponível no link:

http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=39481&sid=14#.VUGZd0qZ0sE.facebook