FHC nasceu para Commodus, e nunca será Maximus
Do Blog Os Amigos do Presidente Lula,
Às vésperas do julgamento do chamado “mensalão”, o ex-presidente demotucano FHC, sugeriu ao STF ouvir a “opinião pública” para condenar os réus.
Se for assim, por que FHC nunca sugeriu, pelo menos, expulsar Eduardo Azeredo do PSDB e negar legenda para ele não se eleger deputado federal em 2010?
Além disso, se fosse para ouvir a “opinião pública”, o justo seria um júri popular, onde os jurados tem obrigação de assistir com atenção a todo o julgamento (e não só o Jornal Nacional), ouvindo a acusação e a defesa para, então, decidir.
Triste fim de FHC. A esta altura da vida, ele poderia contribuir para o aprimoramento da Nação revelando as mazelas do poder, que bem conheceu, para saná-las. Poderia ajudar a combater o financiamento privado de campanhas, por exemplo, a principal raiz sistêmica da corrupção em uma democracia como a brasileira. Mas parece que FHC gosta da coisa. Já foi financiado pela Fundação Ford em plena ditadura, e recentemente ganhou um prêmio de US$ 1 milhão do Congresso estadunidense pelos serviços prestados aos EUA, aderindo ao consenso de Washington, durante seu governo da privataria tucana.
Em vez de lutar contra o financiamento privado de campanhas, FHC comporta-se como se fosse o imperador romano Commodus (um dos piores daquele império), ao sugerir condenar ou absolver gladiadores com o dedo indicador, conforme a platéia do Coliseu.
E se, somente por uma hipótese alegórica, o presidente do STF, Aires Brito, resolvesse seguir o conselho, e convocasse a população para comparecer em frente ao STF, e pedisse ao público para levantar a mão quem quisesse condenar e, depois, quem quisesse absolver, um a um. Se o julgamento for apenas político, quem consegue colocar o povo na rua? Será que são os demotucanos?
Em tempo: Commodus foi retratado, em uma adaptação ficcional para o cinema, no filme “Gladiador”, como vilão corrupto. O herói era o ex-general Maximus, perseguido por Commodus, que acabou traçando e executando um plano rebelde de fazer justiça, se tornando gladiador popular, desafiando o imperador.
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