O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou nesta terça-feira (13) que aprovou financiamento de R$ 100 milhões para o Banco do Nordeste realizar operações de microcrédito produtivo orientado a pessoas físicas e jurídicas empreendedoras de atividades produtivas de pequeno porte.
Os recursos destinam-se à realização de 1,5 milhão de operações de crédito até o fim deste ano. Foto: divulgação BNDES e BNB
Os recursos, da linha BNDES Microcrédito, destinam-se à realização de 1,5 milhão de operações de crédito até o fim deste ano, com valor médio de R$ 1,2 mil. O Banco do Nordeste aportará, como contrapartida, o valor de R$ 42,8 milhões e estima que a operação tem o potencial de gerar 12 mil postos de trabalho e manter outros 65 mil.
Em 2014, até setembro, as instituições apoiadas pelo BNDES realizaram cerca de 105 mil operações com recursos do banco, emprestando aproximadamente R$ 436 milhões. Desde 2005, a instituição já liberou cerca de R$ 571 milhões, em 926 mil operações. Na ponta, essas instituições realizaram aproximadamente R$ 2,7 bilhões de operações de microcrédito
O custo financeiro total é composto pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), atualmente em 5,5%, acrescida de 1% ao ano de Remuneração Básica do BNDES e 0,1% ao ano de Taxa de Risco de Crédito. O prazo de amortização e de carência é de 36 meses.
BNDES Microcrédito agora é permanente
Em julho de 2014, a diretoria do BNDES aprovou a transformação do programa BNDES Microcrédito em produto, o que significa que essa linha de crédito passou a estar ligado permanentemente às políticas operacionais do banco, sem prazo de expiração e sem contingenciamento orçamentário.
Uma das novidades dessa nova fase foi o aumento no valor máximo de financiamento por beneficiário final, de R$ 15 mil para R$ 20 mil. O produto tem como objetivo promover a economia popular, incentivar a geração de trabalho e renda, promover a inclusão social e complementar políticas sociais e de promoção do desenvolvimento local.
O apoio é feito de forma indireta, por meio do financiamento aos agentes operadores (Instituições de Microcrédito Produtivo Orientado – IMPO), que repassam os recursos diretamente ao microempreendedor (caso do BNB na presente operação).
Fonte: BNDES